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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 31 de janeiro de 2009

A pequenina imagem de São Raimundo.

Quem passou a informação que a imagem de São Raimundo Nonato que se encontra na Casa de Saúde do Dr. Pedro Sátiro foi um presente do Padre Jose Otávio de Andrade para minha avó Josefa Alves de Morais, está enganado, certamente não teve a oportunidade de conversar com Francisco Alves de Morais, tio Chico André, para saber que essa imagem de São Raimundo pertenceu a Maria Teresa de Jesus, esposa de Raimundo Duarte Bezerra, papai Raimundo, passando pelas mãos abençoadas e zelosas de seu filho José Raimundo Duarte, de sua neta Isabel de Morais Rego, de sua bisneta Josefa Alves de Morais. Quando o Dr. Pedro Satiro iniciou construção da Casa de Saúde São Raimundo recebeu a visita de sua avó Josefa Alves de Morais, madrinha Zefa, que ao se aproximar disse: Pedro, eu não posso oferecer coisas materiais, mas aqui está São Raimundo para te iluminar e abençoar tua obra e teu trabalho.

4 comentários:

  1. A residencia de Raiumndo Duarte Bezerra, papai Raimundo, ficava exatamente onde hoje está edificada a igreja matriz de Varzea-Alegre. Um quarto da casa foi adapitado para as cerimonias religiosas e num altar ficava a imagem de São Raimundo Nonato, esta que, atualmente, se encontra na Casa de Saude São Raimundo, venerado por ser o protetor da gestante, visto que naquela epoca era comum as mulhres irem a obito na hora do parto. Os padres procedentes de Icó visitavam a localidade de seis em seis meses. Geralmente durava tres dias a visita. No primeiro dia faziam-se os batizados, no segundo dia os casamentos e a visita era encerrada no terceiro dia com a celebração de uma missa.

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  2. Prezado Morais!!

    Seu blog deve ser sugestão de leitura para alkunos do ensino fundamental e médio da querida Várzea Alegre. Trata-se de um grande resgate da cultura e da história desse povo tãobom, amigo e acolhedor.

    Realmente demorei um pouco a voltar no "Sanharol", mas por absoluta falta de tempo. Como sabes produzo e apresento o JORNAL PROGRESSO, atuo como assessor de comunicação do Vice-prefeito de Juazeiro e estou assumindo a comunicação da Prefeitura de Santana do Cariri.

    Como não bebo nem fumo tenho o trabalho como vício (rsrsrsrsrs) além da minha amada ANGELINA e os filhos. Taís e Laís (gêmeas) estão moransdo comigo e cuesando respectivamente Serviço Social e Psicologia.Tenhgo desdobrado atenção paravelas nessa fase inicial da vida acadêmica.

    O nosso Sanharol está devida e merecidamente linkado na REVISTA DO BETO e no BLOG DO JUAZEIRO.

    Hasta lá vista esuerte ou "inté mais vê" como nos despedimos aqui pelas terras caririenses.

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  3. Cbrigado amigo Beto pelo incentivo. Um grande abraço.

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  4. Outra informação há que precisa de registros para esclarecê-la. Acostumei-me a ver o hino de São Raimundo Nonato como uma obra de autores desconhecidos. De tempos para cá, surgiram Padre Benedito de Souza Rego como autor da letra e Josefa Alves de Morais como autora da musica. A cronologia do tempo mostra que o Padre Benedito de Souza Rego chegou a Várzea-Alegre em Dezembro de l863. Em l873 nasceu Isabel de Morais Rego que foi batizada e afilhada do Padre Benedito. Em l875 Padre Benedito foi embora de Várzea-Alegre para Salvador na Bahia, não retornando mais ao município. Em l895, 20 anos depois nasceu Josefa Alves de Morais, filha de Isabel de Morais Rego. Portanto Padre Benedito de Souza Rego e Josefa Alves de Morais não chegaram a se encontrar ou se conhecer porque viveram em épocas e lugares diferentes. Precisamos de registros oficiais a este respeito porque uma duvida repetida varias vezes se transforma em verdade. especialmente vindo da igreja.

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