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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 13 de abril de 2009

Cochilo.

O meu primo, Raimundinho Piau, pensa que eu não sei as Dele. Ah, sei sim. Boa parte dos causos aqui postados foi enviado por ele. Mas esse causo talvez o surpreenda. No final da década de 60, Numa festa no Creva Antigo, quando a barra quebrava e o Pedro Sousa estava para encerrar a festa, Ze de Zuza começava a baixar as portas do Bar, chegaram e se abancaram Raimundinho Piau, Zé Bezerra e Zé Gatinha. Pediram uma gelada e marcaram o tempo no relógio da parede e passaram a jogar sinuca. A despesa da sinuca era paga conforme o tempo jogado. Zé de Zuza, o dono do Bar, deu um cochilo e o Zé Gatinha foi ao relógio e voltou o ponteiro em meia hora. Lá para o terceiro cochilo o Zé de Zuza acordou com o Zé Gatinha com a mão na massa, ou seja no ponteiro do relógio, então perguntou: meninos, se eu der mais o cochilo desses quanto eu vou ter que pagar pra vocês no fim desse jogo? Raimundinho uma musica para refrescar a memoria e fazer você lembrar as proezas e matar a saudade dos velhos tempos.

Um comentário:

  1. Bons tempos aqueles. Vida descuidada, muitos amigos, semanalmente festas no Creva, dinheiro ninguem tinha, mas a vida era cheia de alegria e paz. Quer mais?

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