Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 22 de maio de 2009

E você era a mãe.

Esta história aconteceu na Matriz de São Raimundo Nonato na minha terra, Várzea-Alegre. No fim da década de 1980. Fui convidado pelos amigos Chagas e Mercês para juntamente com a minha esposa Nair sermos padrinhos de Luiz, um de seus filhos.
No dia e hora marcados apanhamos os pais e a criança e seguimos para igreja. Entre Crato e Várzea-Alegre temos mais de uma centena de afilhados de batismo, 103 ao certo e nunca tínhamos visto tanta gente reunida num dia só. Parecia até que todas as crianças nascidas naquele ano haviam marcado o batizado para aquele dia e hora. Uns 40 meninos e meninas não menos. Somando-se a estes os pais, padrinhos e convidados dar para se ter uma idéia de como estava à igreja. O calor era intenso. Os meninos pareciam que tinham ensaiado: choravam todos ao mesmo tempo. Trabalho grande mesmo era o dos fotógrafos, empurrando pra lá, puxando pra cá para conseguir uma boa posição para suas fotografias.
O padre Mota que sempre foi muito calmo, naquele dia, estava meio estafado e notava-se um certo desconforto por conta dos fotógrafos que na ância de ganhar uma foto atrapalhavam a cerimônia. De todos, o Leandro de Valdeliz, era o mais afoito e herege, não se preocupava com os atos religiosos, o negocio dele era faturar com as fotos, e, era exatamente pra ele que o padre botava o olho vez por outra.
No meio da cerimônia chegaram alguns repórteres de fora da cidade, com uns equipamentos de filmagens, para fazerem uma entrevista com o Padre, justamente sobre a história da troca do santo que corre o mundo inteiro: São Brás por São Raimundo. O Padre pediu para equipe aguardar o final dos batizados. O Leandro se meteu na conversa e disse para o repórter: “Homi, o negocio é que um santo era o pai do outro”! Nesse momento o Padre Mota olhou para Leandro e falou entre risos: E você Leandro, era a mãe!
A. Morais

5 comentários:

  1. De todos os batizados o mais engraçado foi na cidade de Assaré. Batizavamos o filho de Jose Felismino e Raimunda Felix. Fui com o pai do menino a sacristia para informar os dados da criança para secretaria: Nome do menino? Luiz Filho respondeu o pai. Nome do pai? Jose Felismino, respondeu no ato. Oxente, disse a secretaria, como é que o senhor quer botar o nome de Luiz Filho se o nome do pai e Jose? É porque eu acho Luiz Filho um nome muito bonito!

    ResponderExcluir
  2. Amigo Morais, há dias venho baixando do - http://www.someletras.com.br/senado/
    - Radio Cliping Senado Gravado
    programos de notícias em mp3 e intercalo na programação diária da nossa amplificadora. Hoje decidi postar os textos dessas notícias no Blog do Toinho, onde o visitante poderá também ouvir cada matéria , clicando na manchete. Dê uma olhadinha, pois, neste site tem outras informações que pode lhe interessar.

    ResponderExcluir
  3. Antonio

    Estarei passando pelo Blog do Toinho não tenha duvida.

    ResponderExcluir
  4. Existe uma história que foram fazer um Campeonato de Feiura em Varzea Alegre para saber quem era o mais feio da cidade mas as pessoas desistiram de se inscrever quando souberam que Leandro Fotografo de Valdeliz e Alberto do Bar do Calçadão tinha se inscrito! Eita parêa de cabras feios da peste! Hehehehehehehehe!

    ResponderExcluir