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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

497 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antonio Morais


Hoje eu vou contar uma historinha do meu parente, amigo e camarada Francisco das Chagas Bezerra, o conhecido Chico Piau, falecido há poucos meses em Várzea-Alegre.

Chico era um homem desprendido de valores materiais, era caridoso e de muita benevolência com os amigos. Dentre suas posses e bens, o Chico possuía varias imóveis para alugar. Um belo dia chegou, em Várzea-Alegre, um casal, procedente da cidade de Juazeiro do Norte e alugou uma de suas casas.

O tempo foi passando e nada de pagamento do aluguel. Depois de quatro meses, o Chico fez uma visita ao casal e houve o presente dialogo entre locador e locatário da residência: A mulher com as mãos na cabeça justificou o atraso alegando as dificuldades enfrentadas.

Olhe seu Chico eu não sei mais o que fazer. Meu Padim Ciço só dorme no claro e cortaram a energia da casa hoje, estou ficando louca.

O Chico com a calma que lhe era peculiar e conselheiro como sempre disse: Bem, eu sugiro que a senhora vá acostumando o Padre Cícero a dormir durante o dia e quanto ao aluguel vou dar mais um prazo de um mês.

Se nesse período não houver pagamento mandarei descobrir a casa. O marido da mulher, deitado numa  tipóia armada num canto da sala perguntou: Seu Chico quanto é que o senhor vai pagar para descobrir? Chico deixou a casa as gargalhadas.

3 comentários:

  1. Quando foi criada a Radio Cultura de Varzea-Alegre, houve uma verdadeira febre de audiencia. Um filho de Zuza Benicio, residente no sitio Capão, comprou um radio velho, daqueles do tamnho de uma mesa ao Chico Piau. Quando chegou em casa o bicho não pegava a Radio Cultura. O rapaz resolveu devolcer. Quando encontrou com o Chico disse: Olhe seu Chico, eu comprei este radio para ouvir a Radio Cultura e não pega, por esta razão estou devolvendo. Chico deu uma cubada no radio e detonou: voce devia ter me falado entes, o negocio é que quando esse radio foi feito ainda não existia a Radio Cultura. Como é que voce quer que ele pegue!

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  2. Amigo Morais, lí seus últimos cometários nos nossos blogs e mais uma vez te agradeço pelas visitas. A Ponta da Serra hoje está em festa, pois, foi inaugurada , há pouco, a Avenida José Valdevino de Brito.
    Quanto a questão da decisão do STF , obolindo a obrigatoriedade do diploma de jornalista, achei muito bom,pois, há cinco anos matemos o nosso pequeno jornal sem sermos jornalistas, sem contar, os nossos blogs, completando agora em julho, um ano de existência. A paróquia também matem, há muitos anos, o seu informativo, que por sinal, está circulando sua edição de n 93. Já imaginou se fôssemos obrigados a termos diplomas de jornalista?
    Vejamos o caso do nosso blog do Sanharol, quantas informações importantes já estão disponibiladas em suas páginas!
    Falando disso, recebí um e-mail de Sávio Morais que se diz ter suas raizes no Sanharol, pois, é descendente dos Pinhos, Morais, Feitosa, Leandro e Correia Lima.
    Ele nasceu em Fortaleza e há sete anos mora no Canadá, onde concluiu um Mestrado e trabalha para o Governo de Québec. Ele acessou o blog do CLÃ FAMILIAR DE PONTA DA SERRA. Falei da nossa amizade e do seu conhecimento sobre a maioria das famílias de Varzea Alegre e lhe passei o endereço do Blog do Sanharol.

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  3. Antonio.

    Saudades de Jose Valdevino. Parabens a voce pelo trabalho infortivo que presta a comunidade. O corporativismo nunca deu prova de boa qualidade, dar sim prejuiso porque geralmente é usado em defesa propria, haja visto na atividade politica. Obrigado por ter passado a informação para o Savio, apesar de não conhecer. Com esses nomes deve ter raizes no Sanharol e ser meu parente.
    Abraços

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