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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

493 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antonio Morais


Manuel Gonçalves da Costa, o conhecido Manuel das Mangas, residia no Sitio Atoleiro, numa casinha de taipa, isolada bem nos fundos da propriedade. Era um rapaz velho, tinha um dinheirinho e gostava de investi,  emprestar a juros. Era parente próximo do meu pai e muito amigo. Sempre que vinha para feira semanal, nos dias de sábado, almoçava em nossa casa.

Um dia, um proponente lhe procurou e solicitou um empréstimo. Foi informado que naquele dia não dispunha da importância pleiteada, porém estava para receber uma quantia e a partir de tal data estaria a disposição.

Dez dias após a data marcada, o proponente procurou Manuel para apanhar o numerário e, ouviu do mesmo o presente argumento: Eu não vou puder lhe atender, veja bem, para vi buscar o dinheiro você atrasou dez dias do nosso trato, imagine quando for para pagar?

Dedicado ao professor Antonio Dantas, especialista em operações de valores nas bolsas - Estados Unidos da America.


3 comentários:

  1. O Velho Manuel era bastante experiente. O coração era de banqueiro, uma pedra. Agora você queria vê-lo zangado igual a Lampião chamasse de Mané das Manga.

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  2. Morais, conterrâneo estar correto, pois seguro morreu de velho e desconfiado ainda é vivo.

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