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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 6 de novembro de 2023

253 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais


Em pé da esquerda para direita – Ana Leandro Bitu, Maria Leandro Batista e Clara Leandro Ferreira. Sentados Antônio Leandro Bezerra e José Leandro Bezerra da Costa, netos do Manuel Leandro Bezerra e Clara Alves de Morais Feitosa.
Como já falei e escrevi, foram quatro os filhos de José Raimundo do Sanharol que se casaram com filhos de Manuel Alves de Morais Feitosa, da Fazenda Pita, em Arneiros nos Inhamuís.
Clara, a filha mais nova, veio a passeio à Várzea-Alegre, visitar as irmãs Zefinha e Sinhana, e, logo nos primeiros instantes da visita Vitorino, esposo de Zefinha, disse para ela: Clara você devia se casar com Manuel Leandro, ele foi muito bom com a primeira esposa e é um homem correto e justo. Clara respondeu: Se Manuel Leandro vier com dois "Santo Antônio de ouro" eu ainda não quero.

Aborrecido com a resposta desaforada de Clara, Vitorino resolveu ir deixá-la em Arneiros no mesmo dia.
Prepararam os animais e depois de quatro longos dias de viagem estavam no Pita. Então o pai de Clara perguntou: o que houve? Clara foi passar um mês na casa das irmãs e já voltou? Vitorino contou a historia da proposta do casamento e da resposta desbocada de Clara.
Manuel Alves de Morais Feitosa, então fez o seu manifesto: Ela vai ganhar muito com isto. Nunca mais põe os pés no Machado.
No outro dia, quando Vitorino se preparava para retornar a Várzea-Alegre, Clara falou para o arrieiro que cuidava dos animais e mandou o presente recado para Manuel Leandro: Diga a Manuel que se ele quiser se casar comigo eu aceito, eu quero mostrar para o meu pai se eu vou ou não vou a Várzea-Alegre.

Depois de receber o recado Manuel Leandro partiu em busca de Clara, e, já voltou casado.


6 comentários:

  1. Manuel Leandro Bezerra e Clara eram os pais de Maria Alves Bezerra casada com Pedro Alves de Morais, Pedrinho do Sanharol, que era o meu besavô.

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  2. Comtam, mas não sei se é verdade que quando Manuel Leandro chegou com a esposa, desapiou do cavalo, desapiou a esposa, amarrou os animais num frondoso pé de pereiro que havia em frente da casa e foi tomar a benção a sua mãe. Foi colocado de joelhos e levou uma chicotadas da mae por ter invertido as ações: primeiro a benção e depois os outros afazeres.

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  3. Clara, minha bisavó, teria vindo aqui na época da festa d eSaõ Raimundo, por isso que ela gostou tanto do machado, como eles chamavam a Várzea Alegre, mas demonstrou também um gênio muito forte, opiniosa.

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  4. Marcelo

    Seja bemvindo ao Blog. Voce tem razão.
    Clarinha de Manuel do Pita era geniosa. Mostrou para o pai que voltaria para Varzea-Alegre, e assim o fez, casando-se com Manuel Leandro Bezerra e deixando uma grande descendencia.

    Outro dia estava na casa do Dr.Meneses Filho e conheci uma gorotinha chamada Maria Clara, bisneta de Clara Ferreira que era neta de Clara de Manuel leandro. Quantas gereções já são passadas.

    Obrigado pela visita.
    Um Abraço.
    A. Morais

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  5. Maria Leandro Batista, foi a primeira esposa do Sr. Luíz Batista, da localidade Cristo Rei , de Granjeiro, antigo Junco. Eram os pais de Glorinha, que mora em Mato Grosso, José Batista, Rita Batista e Antônio Batista, (todos im memoriam), moravam no sítio Varzinha. Viúvo, Luiz Batista casou-se com Francisca Caldas.

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  6. Chico André contava que meu bisavô foi buscar a noiva e só foi esta vez no Pita.

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