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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

COMBATER MARIA MOURA - Por Mundim do Vale

Num certo feriado do mês de setembro, eu, Mundim de Chico Luís, Célio César, Felizardo e Luís Sérgio Piau, preparamos uma tenda no alpendre da casa de João Piau, no distrito do Pecém. Já tinha um litro de aguardente e um prato vazio a espera de uns cajus que Cascudo tinha ido colher.
Eu estava sentado numa mureta, quando de repente veio trazida pelo vento uma galha de cajueiro, com um único caju. Eu fiz um rápido malabarismo e colhi aquele fruto, que coloquei no prato e falei:
- O tira-gosto chegou!
Mundim pediu para que eu arranjasse uma faca, eu fui até cozinha e eu só arranjei uma faquinha de pão. Chegando com a faquinha perguntei: Mundim. Essa daqui serve?
- Pra cortar esse maturí, serve. Agora se fosse para combater Maria Moura, não servia não.
Mundim do Vale.

4 comentários:

  1. Mundim do Vale.

    Há um bom tempo não me encontro com o Mundim de Chico Luis, remeto o meu sincero abraço e o desejo de um feliz natal e um venturoso ano novo.

    A. Morais

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  2. Mundim.

    Conhecendo Cascudo como conheço, era provavel que se potassem qualquer defeito nos cajus ele jagasse todos fora e mandasse os deodatos irem praquele lugar.hahaha

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  3. Meu caro Mundim do Vale
    Poeta do Cairi
    Me diga logo, me fale,
    Por onde anda Dalmir ?

    Já peguntei ao Morais,
    Que me deu um telefone,
    Mas o danado do home,
    Nessa linha não tá mais.

    Quero falar com Dalmir,
    Um amigão do caralho.
    Nem que precise eu ir
    Botar o velho baralho.

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