Com cerca de dez anos de idade, Antônio Ulísses viajou pela primeira vez à Capital do Estado. Foi passar ferias na casa do seu irmão mais velho, o também saudoso João Costa, conhecido carinhosamente por João Fosquim, em razão do seu corpo esbelto.
Já em Fortaleza, após percorrer os mais de 400km da longa viagem, o menino Antônio Ulísses, depois de descer do caminhão-misto, trazia debaixo do braço a rede onde dormiria naqueles dias de passeio pela capital alencarina.
Desde criança, Antônio Ulísses foi desajeitado, descuidado e, naquela manhã, não percebeu que a rede havia desenrolado e os cordões do punho se arrastavam pelo chão.
Desde criança, Antônio Ulísses foi desajeitado, descuidado e, naquela manhã, não percebeu que a rede havia desenrolado e os cordões do punho se arrastavam pelo chão.
Ele seguia logo atras do seu irmão e, em determinado momento da caminhada, em frente ao famoso Cine São Luiz, João se encontrou com um colega de trabalho. Também muito espirituoso, não quis apresentar quele garoto esquisito como seu irmão e se dirigiu ao pequeno dizendo: Eu já disse "perdoe" a este menino não sei quantas vezes e ele não larga do meu pé.
Imaginar Antonio Ulisses andando com a metade da rede nos braços e a outra metade arrastando, logo em Fortaleza é muito engraçado.
ResponderExcluirMorais, achei muito engraçada a história. Era costume o varzealegrense viajar levando a rede? rsrsrs
ResponderExcluirO irmão mais velho não foi camarada, poderia ter enrolado o punho da rede e também conseguir alguma sacola ou papel para disfarçar ao invés de desconhecer o irmão. rsrs
Fiquei com peninha do menino Antonio Ulisses.
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkl sorte dele, que o irmão, não abriu a boca.....
ExcluirGlória..
ResponderExcluirObrigado pelas suas visitas aos nossos textos.
Na verdade, era o próprio Antônio Ulisses quem contava essas histórias. Certamente, ele, como ótimo criador de histórias, dava uma exagerada nos episódios...
Forte abraço e feliz 2010.
Morais...
ResponderExcluirO blog do Sanharol tem apresentado Pedra de Clarianã ao mundo. Hoje, tive a felicidade de receber a visita e um comentário do meu querido amigo de Infância, Antônio Ênio Meneses, o nosso Enim.
Muito obrigado
Flavin.
ResponderExcluirO Enio passou a comentar Pedra de Clarianã e deixou de comentar o Sanharol.hahahaha
Mais num faz mal não, é tudo a mesma coisa.
A.Morais
É não. Um é um, e o outro é outro. E ambos, espetaculares....
ExcluirMorais todo dia entro no blog, estas histórias são muito boa.!!!!!!!!!!!!!E fiquei feliz em saber que existem outros varzealegrenses com o mesmo pensamento nosso, de não deixar morrer nossa cultura.
ResponderExcluirOntem as Onze horas da noite, tivemos a notícia de uma perda enorme para Várzea Alegre......Faleu aí no Crato Ana Angélica, pessoa sempre muito divertida e irreverente conhecida de todos os Várzealegrenses..
ResponderExcluirFlávio, quem tem que agradecer somos nós em ter acesso aos seus ótimos textos.
ResponderExcluirFicou tudo esclarecido, se era o próprio Antonio Ulisses quem contava um conto e aumentava um ponto... rsrs
A história me fez lembrar minha primeira ida à Fortaleza aos 10 anos de idade. Matuta que só! Muito medo em subir de escada rolante pela primeira vez, mas compensava pelo bom sorvete ao chegar no primeiro andar da LOBRAS.
Feliz Ano Novo para você e familia;