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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 22 de março de 2013

Alta velocidade - Por Antonio Morais

Estarei resgatando nos próximos dias, algumas historias do nosso conterrâneo Juarez Batista de Souza que de uma simples bodega no Mocotó, em Várzea-Alegre, mudando-se para o Crato se tornou o maior comerciante do ramo de estivas e cereais do interior do nordeste.

Como todo bom varzealegrense Juarez era espirituoso, bem humorado e folclórico. Decidir escrever algumas proezas que presenciei depois de liberado pelo Dr.Wilson Caetano de Lima filho do Juarez.

Um dia Juarez estava em seu armazém na Monsenhor Esmeraldo em Crato e foi chamado para resolver um problema urgente em um dos armazéns do Juazeiro. Apanhou o seu Doge Dart a acunhou igual a uma bala. Passou pela Gurita da Policia Rodoviária Estadual localizada no sitio São Jose que parecia um raio.

Uma patrulha o seguiu e, dez minutos depois de Juarez estacionar o carro, os policiais encostaram dizendo: O senhor ultrapassou a velocidade permitida. Não senhor, respondeu Juarez. Meu carro corre 220 km e eu vinha puxando só 180.

O senhor ultrapassou o limite de velocidade permitido para Rodovia. Cadê a sua carta? E eu fiquei de escrever pra vocês? Respondeu Juarez!

Nós estamos falando serio com você e você está é com lera? Eu vou tirar sua carteira! Disse o policial já bastante aborrecido. “Apois tire mermo homi, eu já tentei tirar dez vez e nunca consegui”! Disse Juarez.

3 comentários:

  1. Juarez tinha uns 15 armazens espalhados pelo nordeste. Não utilizava os Bancos para transferir os recursos oriundos das vendas. O caminhão que ia levar mercadoria, trazia o pacote de dinheiro. Como gerente de um Banco onde ele era cliente eu tinha uma trabalheira danada, em compensação ouvir muitas proezas que postarei uma após outra.

    Sempre no sentido de resgatar um cidadão que apesar de não ser letrado tinha um tino comercial invejavel e conseguiu formar, em sua epoca, o maior grupo na distribuição de estivas e cereais, no nordeste do Brasil.
    A.Morais

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  2. Zaqueu um di ai apassando d emoto em frente 'a delegacia eo delegado gritou: Zaqueu, cadê o capacete? aí ele olhou para trás e gritou também: E cadê os presos que fugir am ontem da cadeia?

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  3. Morais, dei muitas risadas! Se avexe e conte-nos mais! rsrsrs

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