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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

RECORDES VARZEALEGRENSES

Recorde da moradia:

Antônio Alves de Morais, Antônio Alves, merecia ter o nome no Guines Book, porque certa vez resolveu se mudar para a Formiga. Arrumou as coisas, e 7:00 h da manhã estava na Formiga, na nova morada. Mas, ás 8:00 h resolveu voltar para o Sanharol. Botou uma trouxa na cabeça com os teréns e fez finca pé na estrada. Quando encontrava uma pessoa pelo caminho, ele mesmo dizia: já vai voltando ou não vai perguntar?

Recorde da prevenção:

Joaquim Vieira do Chico foi passear em São Paulo, na véspera da viajem ele chegou para Maria, sua filha  e pediu: Maria, minha filha, faça uma carta dizendo que eu fiz uma boa viajem, que é pra quando eu chegar lá em São Paulo eu botar no Correio avisando a vocês aqui em Várzea-Alegre.

7 comentários:

  1. Antonio Alves, primo do meu pai, vindo de Várzea-Alegre, no período da festa do nosso padroeiro, passando de frete a casa velha do meu avô, José Alves Feitosa Bitu, meu pai, Raimundo Bitu estava na porta e, Antonio Alves, perguntou: Raimundo!!!, o que é???, o que é???, Uma coisa com a boca para cima, cantando assim, “guriantan de coqueiro fugiu de sua gaiola, não por qual motivo ele não foi embora. A resposta era o carrossel Lima que já tinha chegado para animar a festa de são Raimundo Nonato.

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  2. No ano de 1932 um grande veranico e naquele período existia uma lenda que roubar santo de uma comunidade e levar para outra fazia chover. Ai veio à idéia de roubar um santo de nossa Localidade Sanharol e fazer uma procissão até a Formiga. O plano foi feito e saíram em procissão o povo do Sanharol e Comunidades circunvizinhas, cantando vários benditos e rezando. Antonio Alves, acompanhando a procissão de uma maneira fatigante e indiscreta, cantava o seu bendito dizendo: “ è trabalho perdido”

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  3. Eita João Bitu.

    São muitas as historias do Antonio Alves. Joaquim Mandu chegou no terreiro da casa de Antonio Alves e ficou conversando com ele. Raimunda botou a cebeça na porta e perguntou: Pai, pai viu a vassoura? Antonio Alves respondeu tá ali minha filha, apontando com o dedo na direção de Joaquim Mandu.

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  4. Morais, a fonte desta era meu querido e inesquecivel avÔ, Benedito André; com certreza você deve ter também muita saudade!

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  5. Giovani.

    Seu avô Benedito André era primo legitimo de Antonio Alves. Ana mãe do Benedito era irmã de Raimundo Alves pai do notavel Antonio Alves.

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  6. Por mais que se conheça historias e estorias desses varzealegrenses não se esgota o estoque.Conheço umas trinta historias do Antonio Alves e não sabia esta.

    Quanto ao ilustre Joaquim Vieira contam que o pai dele mandou ir medir uma cerca para efetuar a troca da madeira por arame. Ao voltar devolveu a braça ao pai dizendo: Pronto meu pai, já medir. O velho perguntou: quantas braças deram: ele em cima da bucha: e era para contar.

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