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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

TECO, TECO. TECO... - Por Mundim do Vale

No lançamento da Belina II da Ford, o meu conterrâneo Zé do Norte, comprou uma delas, zero kilômetro. Rodou pouco tempo apareceu uma pancada intermitente na traseira. Qualquer pessoa que entrasse no carro notava e fazia o comentário.
Um dia ele foi resolver uns negócios no Crato e enquanto fazia umas compras deixou o carro numa concessionária Ford, para verificar o problema. No final da tarde quando foi apanhar o carro teve uma surpresa. Os técnicos disseram que de fato existia o defeito mas que não foi encontrado.
Em outra ocasião ele foi a cidade de Iguatu e deixou o carro para que fosse corrigido o problema. Foi outra decepção quando lhe disseram a mesma coisa:
- O defeito existe mas nós não conseguimos localizá-lo. O sr. Mande uma carta para a Ford para que eles tomem uma providência.
Zé do Norte voltou para Várzea Alegre muito mais desgostoso do que Adalgísia, quando a bodega incendiou.
Certo dia ele foi trocar um cabo de acelerador com o mecânico Geraldinho de Adélia e contou a ele toda a história da pancada. O mecânico perguntou se ele não queria que ele desse uma olhada.
Zé do Norte deu uma risada e disse:
- Ora! Se em duas autorizadas não conseguiram, como é que tu vai conseguir descobrir esse defeito.
Depois dessa conversa chegou um cliente de Geraldinho com um pedaço de carne de carneiro de presente para ele. O mecânico pediu o carro emprestado para ir até em casa deixar o presente e Zé do Norte prontamente emprestou.
Na viagem o mecânico escutou a pancada e resolveu abrir o porta malas para olhar. Pois foi nessa olhada que ele descobriu o que estava causando a pancada.
Quando foi devolver o carro ao dono Disse:
- Seu Zé do Norte, enquanto o Sr. não tirar aquele balde de alumínio do porta malas, aquela pancada não se acaba.

Dedico esse causo ao Dr. Flávio Costa Cavalcante, sobrinho do personagem principal.

Fonte: o saudoso amigo Antônio Ulisses.
Mundim do Vale.

5 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Só faço rir.... Falar o quê???
    Palavras pra quê??? Rir.. Rir e rir muito.... kkkkkkkkkkkk
    Esse nosso povo num tem em lugar nenhum do mundo....kkkk
    Valeu Raimundim..... Aproveito e mando um grande abraço a todos da sua família, por quem tenho muito carinho.

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  2. Mundim do Vale.

    Raimundo Silvino, pai do Ze do Norte, seguia na sua D.20 na direção do Sanharol. Um pouco antes da casa de João do Sapo desceu o aterro retinho, torou a cerca de arame e foi para no meio do baixio. Ze André saiu correndo pra socorrer o compadre e se deu o presente dialogo entre os dois: Ze André perguntou: o que foi que houve compadre? Raimundo Silvino respondeu: Compadre, Eu fui pisar no cabresto e pisei foi na espora, e quando me dei conta estava no meio do Baixio.

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  3. Excelente história, Mundin...
    Adorei. Típica mesmo do querido tio Zé do Norte e monstrando a perpiscácia e inteligência do nosso grnade mecânico Graldin de Adélia...

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  4. Ah Mundin...
    Muito obrigado pela dedicatória.
    Forte abraço.

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  5. Flavinho. Para escrever as histórias do povo bom da nossa terra,a boa lembrança é quem conduz meus dedos para o teclado.
    Você tem a minha autorização, para postar qualquer coisa que achar interessante no seu blog.
    Abraço lá de nós.
    Mundim do Vale

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