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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

SETE LÉGUAS - Por Mundim do Vale

Dedico esse causo ao amigo Hudson Batista, que me cobrou de público.
Fonte: Antônio Gonçalves Cassundé. ( Antônio de Leó )

Dona Creuza, mãe de Deral e de Rômulo era herdeira de uma propriedade no sítio Charneca. Resolveram vender mas estava difícil encontrar compradores.
Até que ofereceram ao Sr. Luís Proto. O Sr. Luís manifestou interesse, mas queria saber as medidas. Como era herança de posse eles não sabiam.
A solução encontrada foi que Deral devia ir com o comprador até a Charneca, para mostrar o terreno.
Deral foi até a loja do seu primo Zé do Norte e comprou um par de botas sete léguas, para pagar com o pagamento da venda da propriedade.
Quando foi no domingo de manhã Deral foi com Luís Proto, mas quando chegaram na capela de Maria de Bil, Luís Proto já estava querendo desisti.
Deral convenceu o comprador dizendo:
- Mas nós já estamos tão perto. É só descer a serra.
- É mas depois de descer, nós temos que subir e descer novamente.
Mesmo assim foram até lá. Quando chegaram na propriedade, era um terreno parecido com um corredor medindo dois metros de frente, com trinta de fundos.
Luís Proto decepcionado falou:
- Mas Deral. Tu comprou um par de bota sete léguas, para mostrar um terreno que só tem trinta metros.
O dinheiro da venda do imóvel só deu para pagar as botas de Zé do Norte.
Mundim do Vale.

3 comentários:

  1. Mundim.

    Um terreno com uma area dessas na Charneca não valia nem uma zapragata japonesa. hahaha

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  2. Boa, Deral tem coisa se for contar tudo toma de conta do Blog! Já que papai tá aí por v.a aproveita para tirar mais estórias dele que ele! Abraço.

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  3. Só que ganhou nessa história mesmo foi meu querido tio Zé do Norte...
    rsrsr...
    Abraços

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