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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Votação - Jornal o Povo

Caro amigo, o Jornal o Povo está fazendo uma enquete para as associações que se destacaram em 2009. Nós da casa mãe, ASSOCIACÃO BENEFICENTE LUIZ OTACÍLIO CORREIA estamos concorrendo e por isso precisamos de sua ajuda. Entre no site www.opovo.uol.com.br/campeoesdasolidariedade clique em votação, região cariri e vote na associação beneficente Luiz Otácilio Correia.
Para isso voce só precisa ter um e-mail e depois confirmar seu voto no e-mail. A votaçao será ate amanha, desde já agradecemos a sua participação. QUE DEUS ilumine seu caminho. CASA MAE. Associação Beneficente Luiz Otacílio Correia.

2 comentários:

  1. A instituição beneficente Casa Mãe realiza, há seis anos, atividades pedagógicas e de segurança alimentar com crianças carentes. Entre o público atendido está aquele com mães que trabalham e não têm com quem deixar os filhos, mas também algumas vítimas de maus-tratos, exploração sexual ou subnutridas.

    A unidade funciona com o trabalho de voluntários. Sobram amor e dedicação, mas os recursos recebidos de doações são insuficientes para atender à demanda.

    A Casa Mãe nasceu a partir do trabalho voluntário de Renata Alencar, que desde 1992 atuava nas comunidades e chegou a exercer a coordenação da Pastoral da Criança no Município. “No início, estávamos preocupadas com a desnutrição que atingia muitas crianças”, contou Renata Alencar. “Tivemos a idéia de promover ações culturais como o canto coral, dança regional, e acompanhamento às famílias”.

    Com o passar do tempo, os serviços foram ampliados. Renata Alencar lembra que começaram a aparecer casos mais graves de crianças desnutridas, que corriam risco de morte. “Nós voltamos nossa atenção para essas crianças. Era preciso hidratação e alimentação, cuidados especiais”, disse. “Antes morriam muitas por desnutrição e desidratação”. A taxa de mortalidade infantil era de 57 para mil crianças nascidas vivas.

    Além da mortalidade infantil, os dirigentes da Casa Mãe se depararam com novos problemas. Surgiram os casos de maus-tratos e de exploração sexual. “Infelizmente a desagregação do lar e problemas de alcoolismo refletem em espancamento de crianças”, observa Renata Alencar. “Alguns meninos e meninas são abandonados pela própria família”. Na instituição, eles recebem proteção, carinho, alimentação, reforço escolar e participam de projetos sociais e culturais.

    Nos últimos três anos, surgiram casos de exploração sexual de crianças e adolescentes, que despertaram a atenção do Conselho Tutelar. Há na Delegacia Municipal de Polícia Civil e no fórum local de Justiça, inquéritos que apuram denúncias de exploração sexual, envolvendo três adolescentes e quase 30 adultos. “Aqui em Várzea Alegre esse problema está demais”, observa Renata Alencar.

    A Casa Mãe oferece cinco alimentações por dia, café, merenda, almoço, lanche e jantar. Atualmente está com 20 crianças, mas tem capacidade de atender a até 25 crianças por dia, na faixa de zero a 6 anos. A unidade também recebe crianças, cujos pais trabalham e não há com quem deixar os filhos em casa. Além do combate à desnutrição, a instituição oferece atividades sociais e culturais como reforço escolar, canto coral e dança folclórica. Dispõe de quatro voluntários, dois que trabalham na cozinha e dois que cuidam das crianças.

    Alguns moradores e empresários locais contribuem com a Casa Mãe, que tem 30 associados. Os maiores colaboradores são Maria Candice Diniz Sátiro e Carlos Kléber Correia, da Mudanças Confiança. Uma vez por semana, vendedores do Mercado Central fazem doação de frutas e verduras, que não são comercializadas. A expectativa é de assinatura de um convênio com a Prefeitura para pagamento de funcionários, dos professores e repasse regular de material escolar e de limpeza geral. “As contribuições mantém a nossa instituição, mas sempre precisamos de apoio porque a demanda de atendimento é crescente”, observa Renata Alencar.

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