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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 9 de fevereiro de 2014

La Fontaine - colaboração de Glória Pinheiro

Jean de La Fontaine (1621-1695) nasceu na França, numa família que não chegava a ser rica, mas tinha posses. O pai queria que ele fosse advogado. Mas alguns mecenas (homens ricos e nobres que patrocinavam os artistas) se interessaram por ele. Assim, La Fontaine pode se dedicar a carreira literária. Os livros de literatura adulta não sobreviveram. Suas fábulas, entretanto, escritas em versos elegantes deram-lhe enorme popularidade. "Sirvo-me dos animais para instruir os homens", dizia. Os animais simbolizavam os homens, suas manias e seus defeitos.

La Fontaine reeditou muitas das fábulas clássicas de Esopo, o pai do gênero. Da vida de Esopo, pouco se sabe. Provavelmente viveu na Grécia no Século VI a.C. Ele seria escravo, corcunda e gago. Teria sido executado por haver cometido blasfêmia. Suas fábulas são curtas, bem humoradas e trazem sempre uma moral no final.

As mais famosas são: "A gansa dos ovos de ouro" (e não a galinha) e "A lebre e a tartaruga".

A reunião geral dos ratos

Uma vez os ratos que viviam com medo de um gato, resolveram fazer uma reunião para acabar com aquele transtorno. Muitos planos foram discutidos e abandonados. No fim, um rato jovem levantou-se e deu a idéia de pendurar uma sineta no pescoço do gato, assim, sempre que o gato chegasse perto eles ouviriam a sineta e poderiam fugir correndo. Todo mundo bateu palmas: o problema estava resolvido. Vendo aquilo, um rato velho que tinha ficado o tempo todo calado levantou-se de seu canto. O rato falou que o plano era muito inteligente, que com toda certeza as preocupações deles tinham chegado ao fim. Só faltava uma coisa: quem iria pendurar a sineta no pescoço do gato?
Moral da história: Inventar é uma coisa, fazer é outra.

Fonte: www.potaldascuriosidades.com

Colaboração de Glória Pinheiro

4 comentários:

  1. Maria da Gloria.

    Boa mensagem. Bom para refletir.

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  2. Voltou não foi Glorita, eu senti a sua falta no Sanharol.
    Passei alguns dias no seu Crato, depois eu mando dizer como foi a acolhida.
    Abraço do Cariri.
    Mundim do Vale.

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  3. Mundim, você é quem anda fazendo falta no Sanharol. Ainda bem, meu irmão, que você só estava passeando pelo querido Cariri.
    Gostei do Glorita é assim que meu pai e alguns familiares me chamam, a amiga Klébia e agora o ilustre poeta.
    Abraço de Sampa
    Glória

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  4. Errata: Quem me chamava Glorita era a também simpática e alegre varzealegrense Maria de Fátima Cordeiro que mora no Rio de Janeiro.
    Um abraço fraterno para você.
    Glória

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