(Ao amigo Paulo Viana)
Querendo antever que sou sindrômico
No meu entardecer hipercinético
Eu busco encontrar no clã genético
Um modo de acalmar meu jeito atômico.
Tentando disfarçar que sou um cômico,
Palhaço de humor jamais patético,
Encontro um patamar, nada poético,
Compondo o meu biótipo anatômico.
Mostrando o meu querer no estilo cênico
E expondo o meu caráter androgênico
Eu lanço um superego muito enfático.
Daí, sem me mostrar oligofrênico
E sem transparecer esquizofrênico
Eu passo a ser feliz, sem ser lunático!
Savio Pinheiro
"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".Dom Helder Câmara
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Salve o Bilac da terra do arroz.
ResponderExcluirUm soneto que pode, muito bem, figurar entre os imortais!
ResponderExcluirÉ...
ResponderExcluirMeu carissimo Sávio Pinheiro
Isto está me cheirando a um Augusto dos Anjos varzealegrensiado.
Abraços do
Vicente Almeida
Dr. Sávio. Por aí eu não vou não.
ResponderExcluirRaimundinho fugiu de vez. rsrsrsrsrs
ResponderExcluirÊita que nós temos muito que aprender! Sempre há tempo, não é Dr. Sávio?
faço como os antigos vôte! nesse aí eu não faço, não mas lanço esse desafio pra você fazer rimado
ResponderExcluirSINCERAMENTE SINTo
Saulo saiu sábado
sem saber se Simone saia
sentou-se sozinho
só solidão sentia
sinceramente sinto
sem Simone sofrerei
sentirei saudades sua
só sozinho saberei
sem saber se seguirei
sem sua simpatia
suspiro somente saudades
seguirei sua sintonia
sofro sem Simone
sentindo solidão
sentado sobre sofá
sofrendo separação.
Israel Batista
*Abraços mas como vc é talentoso sei que vai tirar de letra
Amigo a coisa agora é alta filosofia. Tive que recorrer ao Aurélio com vista a entender um pouco da escrita, parabéns e vou ficar somente na observância para aprender filosofar.
ResponderExcluirCaro amigo Sávio Pinheiro
ResponderExcluirLendo teus versos de estética augustiniana, onde dizes, em soneto acrobático, que não és excêntrico, fico estático, como um cético, pois, apesar de construído com termos técnicos, psiquiátricos, conseguiste produzir um poema artístico,uma obra de arte pictórica, com palavras em movimentos lógicos, em frases rítmicas, em música lúdica, mostrando como és artífice das letras, típico poeta clássico, portanto é lícito pensar que inspira-se no místico, que passeias no onírico, que viajas nos símbolos, feito um cronista cênico. Deixo aqui meu agradecimento explícito, por ter-me dedicado o fruto do teu mérito.
Paulo Viana
É...
ResponderExcluirMorais
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boa noite.
Prezados amigos.
ResponderExcluirNoto um certo desanimo dos poetas depois desse majestoso poema do Dr. Savio. Porem num comentario anterior eu afirmei que o Mundim e o Savio tinhanm a humildade de poetisar com aprendizes e brincalhoes do tipo Morais etc.
Aí está a prova desta humildade franciscana poetica. Como diz o João Bitu temos que recorer ao Aurelio e reconhecer a qualidade literaria do Dr. Savio, afinal o homem é membro da Academia Brasileira de Cordeis. Não é pouca coisa não.
mas espero ele responder o meu desafio
ResponderExcluirParabens Israel.
ResponderExcluirRimar já é uma arte, e fazer rimas com palavras iniciadas com a mesma letra se torna impossivel. Muito interessante seu poema.
Amigo Israel, em hospital só se fala em doença e hoje o plantão está péssimo.
ResponderExcluirSÁVIO SURTOU
Sávio sacou sua sentença
Sabendo ser sanguinário.
Sofreu sentindo saber
Sobre surto secundário.
Saberá saber sentir
Se sozinho sucumbir
Seu soletrar solitário.
parabéns zé você provou que é o melhor sou seu fã
ResponderExcluirMorais, Francisco, Vicente, Raimundinho, Glória, Israel e João Bitu,
ResponderExcluirAgradeço, de coração, os elogiosos comentários, e ao Paulinho, pela posição crítica emitida.
Amigo Paulo Viana
Quero, aqui, agradecer
E também enaltecer
O que de você emana.
Com verve tão soberana
Uma gafe, eu não cometo.
No teu pensar não me meto
Nem no teu imaginário,
Porém o teu comentário
Foi melhor que o meu soneto.