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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

323 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.

Certa feita, houve uma festa na Escola do Sanharol, tocada por Neguin de Cícero Luís das Panelas. A festa corria em paz, muito animada, até que chegou um camarada estranho, mal encarado, parecendo cowboy, chapéu panamá, costeletas exageradas, etc.

Chegou, acompanhado de Manuel Bitu, todo mundo queria saber quem era. A conversa foi passando de ouvido em ouvido, e, por fim João de Olavo estar na festa.

Quando o sanfoneiro soube, não terminou de tocar "chililique". Foi um corre-corre dos diabos, um verdadeiro cu de boi. A porta ficou estreita. O zabumbeiro jogou o zabumba por uma janela, o trianguista pulou por outra.

No sururu, até hoje ninguém sabe como Francisca de João Gomes e Raimunda Sabino conseguiram pular uma janela e fazerem bunda de ema na direção de casa..

Pois é, a festa acabou sem haver nem um tapa, imagine se alguém tivesse dado pelo menos um tiro de 38, ainda hoje tinha gente perdida na Serra do Graviel.

Mas, o grande prejuízo coube Francisca de João Gomes, que na confusão, derrubou um caçoar de manzape e derramou um panelão com 60 litros de sopa,  que estavam prontos para ser vendidos no fim da festa.

A sopa escorreu por uma grota e encheu um poço que três dias depois ainda se podia ver uma porca e uma ninhada de "bacurin" se servindo.


3 comentários:

  1. Prezado Giovani.

    Certa vez eu ia para Varzea-Alegre e na passagem pelo Baixio de Manuel Dantas ofereci carona a Chico Caixa D'agua. Ele aceitou e depois que sair perguntei voce está me conhecendo? Ele respondeu não senhor. Como é que voce entra num carro sem conhecer o Dono? Eu sou João de Olavo. O Velho teve um medo tão condenado que quase morre. Me arrependir da bricadeira. Ele ficou verde, branco, vermelho e, só voltou a ficar preto quando eu disse: é brincadeira seu Chico eu sou filho de Ze de Pedro André do Sanharol. De sua historia fez pena o prejuizo de Francisca de João Gomes, uma lutadora.

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    1. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkllkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


      Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkllkkkkkkk estas merecem, duas belas gargalhadas...

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  2. Meu irmão Chico Antônio estava um dia na Batateira, já mais de sete horas da noite, tentando uma carona para Várzea alegre. Veio um carro preto, de vidros escuros e parou bem a frente. Era Otoniel Fiuza que disse: Chico Antônio, ainda bem que você apareceu para nós irmos conversando, mas você já pensou que se aqui viessem 3 bandidos perigosos? Aí Chico Antônio respondeu: pois é, veja o risco que nós corremos!

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