Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 10 de junho de 2010

Eleição malograda - Por Giovani Costa

Benedito Leandro, meu irmão, depois de trinta anos morando em Carlópolis - Pr, achou que era hora de se arriscar na política e medir o prestígio adquirido naquela cidade ao longo do tempo. Em 1996, concorreu a uma vaga de vereador, achando que seria fácil, pois o eleitorado da cidade era pequeno e a legenda baixa, cento e cinquenta votos daria para se eleger.

Dito assim o conheciam e o chamavam. Era seu Dito pra lá e seu Dito pra cá. Finalmente conhecido o resultado do pleito, Dito conheceu de perto as mazelas da política. Tirou 86 votos e ficou muito aborrecido, pois tinha trabalhado muito e ouvido muitas promessas.

Depois do resultado, por sugestão da esposa Marilene, de saudosa memória, eles foram passar oito dias num sítio distante da cidade, para esfriar a cabeça.

De volta, vários eleitores o cumprimentavam e alguns diziam: seu Dito, desta vez não votamos não, mas da próxima a gente vota!
Para o terceiro que disse isto, ele respondeu: Da próxima, vocês votem na puta que pariu!

Por Giovani Costa.

6 comentários:

  1. Giovani.

    A historia de Benedito contada por voce é muito boa. Mas eu vou lhe remeter depois a historia de Manuel Leandro, o seu Bisavô, que tambem concorreu a uma eleição e não foi bem sucedido. Os fracassos eleitorais vem de longe. Manuel Leandro, o Velho, foi derrotado pelo proprio irmão.
    Abraços.

    ResponderExcluir
  2. Benedito tem que deixar a política de lado e cuidar de administrar o açude do Simão. Ele e Manoel Leandro sobre a orientação de Nonato com o apoio da pesquisa na área de piscicultura há possibilidade de abastecer o mercado circunvizinho e ainda sobrar para o consumo interno. Seria uma forma mais precisa para esquecer o estresse da política, pois me parece que pelo visto não nasceram para serem representantes do povo na administração pública.

    ResponderExcluir
  3. Prezado João Bitu.,

    Não há quem possa com a sagacidade do eleitor. Quando Mininim Bitu reclamaou de Laura da Formiga a quebra de promessa de voto para Dr. Dario ela disse: Mininim, isso é conversa de Frazo do Garrote, acredite não primo eu votei foi nos dois! Pode?

    ResponderExcluir
  4. O número de votos de um candidato depende mais do dinheiro que ele tem .........

    ResponderExcluir
  5. Frazo do Garrote tinha duas grandes profissões na sua concepção de cidadania. Uma era de mentir demais e a outra de Ser fuxiqueiro. Na profissão de comprador de leite teve um fato interessante entre ele e um Cliente. Vou deixar para Morais, pois ele sabe de mais detalhes sobre o episódio.

    ResponderExcluir
  6. Prezado João Bitu.

    Dizia o proprio Frazo do Garrote que a maior decepção que teve na vida foi saber de um fuxico, passar a noite todo sem dormir esperando o outro dia para contar a João do Sapo e quando contou este já sabia: Ze de Ana se antecipara!

    ResponderExcluir