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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O Grande sanfoneiro.

Pingue-pongue: com Sergio Roizenblit.
Pergunta - Você fez um filme sobre sanfona sem ter grandes relações com o instrumento. Por que?

Resposta: O filme é sobre o Brasil - um Brasil revelado pelos sanfoneiros. É quase um guia, fala sobre as nossas belezas e a nossa cultura. Na tela, mostramos a diversidade de paisagem e a cultura que se manifesta por meio da sanfona em todos os cantos do pais.
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Pergunta - Que diferenças a safona revela?
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Resposta: Vou dar um exemplo. O sertanejo, desde sempre, precisou economizar energia para os momentos de seca e escassez. Ele mostra isso na maneira económica de tocar o instrumento, quase sem abrir o fole. Já os gaúchos, com uma cultura muito influenciada por países como o Uruguai e Argentina, tem uma atitude mais farta, abrindo o fole ao máximo, as vezes, até expandindo o fole para poder abri-lo ainda mais.

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Pergunta: Como funciona no filme essa viagem pelo Brasil da sanfona?
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Resposta: O guia da viagem é o Dominguinhos. É com ele que partimos em busca do instrumento. Mas o filme não é sobre ele. Percorremos o pais de norte a sul, passando pelo Pantanal e por São Paulo, para encontrar os sanfoneiros mais importantes e ouvir suas historias e ver suas performances.
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Pergunta: E porque o filme tem este nome? O Milagre de Santa Luzia!
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Resposta; Luiz Gonzaga, o grande sanfoneiro nasceu no dia de Santa Luzia.
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Fonte - Na Poltrona.

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