Dedicado ao Robson Bitu Moreno.
Na década de 1970 do século passado, cheguei á casa do meu tio Santiago e encontrei quatro parceiros jogando biriba. Raimundo Bitu e Pedila, Vicente de Santiago e Compadre. A conversa se desenvolvia com uma diversidade enorme de assuntos. Depois, com a proximidade da hora do almoço, passaram a falar de comidas. Um dizia que bom era um baião de dois com queijo, já outra falava que bom mesmo era um arroz branco com uma filepa de carne de gado assada na brasa, por fim, alguém falou que bom era um macunzá. Diante daquela aula de culinária eu apenas observava o papo dos amigos. Raimundo Bitu foi taxativo: macunzá não é comida de gente. E, a seguir fez uma receita para que um macunzá possa ser considerado mais ou menos: Eu anotei os ingredientes e passo para vocês:
01 – Seis mocotós de porco.
02 – Quatro orelhas de porco.
03 – Dois quilos de carne de sol.
04 – Uma costela de boi.
05 – Um prato de torresmo
06 - Um quilo de linguiça
Na década de 1970 do século passado, cheguei á casa do meu tio Santiago e encontrei quatro parceiros jogando biriba. Raimundo Bitu e Pedila, Vicente de Santiago e Compadre. A conversa se desenvolvia com uma diversidade enorme de assuntos. Depois, com a proximidade da hora do almoço, passaram a falar de comidas. Um dizia que bom era um baião de dois com queijo, já outra falava que bom mesmo era um arroz branco com uma filepa de carne de gado assada na brasa, por fim, alguém falou que bom era um macunzá. Diante daquela aula de culinária eu apenas observava o papo dos amigos. Raimundo Bitu foi taxativo: macunzá não é comida de gente. E, a seguir fez uma receita para que um macunzá possa ser considerado mais ou menos: Eu anotei os ingredientes e passo para vocês:
01 – Seis mocotós de porco.
02 – Quatro orelhas de porco.
03 – Dois quilos de carne de sol.
04 – Uma costela de boi.
05 – Um prato de torresmo
06 - Um quilo de linguiça
07 - Cinco caroços de feijão.
08 - Cinco caroços de milho.
09 – Água e sal a gosto.
08 - Cinco caroços de milho.
09 – Água e sal a gosto.
Raimundo Bitu do Sanharol
E o papo terminou Raimundo Bitu dizendo: Se não ficar bom, dê pra Jacaré de Luiza Felix que ele tira a pança da miséria.
ResponderExcluirJacaré era o cachorro de estimação de Luiza Feliz. Um dia ele rudiava a casa de Antonio Leandro e Benedito tirou um maxixe da panela igual uma brasa e jogou pra cima. Jacaré aparou no ar, o maxixe colou no céu da boca e Jacaré preacou no mundo foi esbarrar na Charneca e nunca mais olhou prus lados da casa dos Leandros..
Esta historia é mais uma bricadeira dos do Sanharol. Vamos levar a excelente ideia do Robsom adiante. Quem tiver Receita me envie para o email que irei arquivar e depois abriremos um arquivo no Blog para oferecer aos interessados. Tenho promessa de pelo menos 100 receitas de um só autor.
Abraços.
Magnolia.
ResponderExcluirEu acho que depois dessa ele deixou de gostar de maxixi.
Morais, rapaz o Robson, já tem o olho torto de comer Munguzá,tu ainda tá dando receita a ele.Cuidado
ResponderExcluirMorais grande conhecedor das histórias de nossa comunidade, realmente é uma pura verdade, meu pai não gostava de nenhuma comida de milho. Outras ocasiões foram elogiar o angu tentando convencê-los como alimento de boa qualidade, mas não o convenceram, pois realmente ela não gostava de comidas derivadas de subprodutos do milho.
ResponderExcluir