A aventura de Ladislau Camilo.

Ladislau Camilo residente no sitio Vacaria, em Varzea-Alegre, agricultor de pequeno porte, recebeu a visita de um fiscal do Banco do Brasil, agencia Crato. Depois das avaliações cadastrais ficou acertado um limite de credito para o cliente bastando para tanto procurar a agencia.

Certa vez, o Ladislau deu a veneta e procurou a agencia, mais para saber se era divera do que por necessidade. Com a bufufa no bolso procurou com que gastar. No Crato a época existia a famosa “Boite da Glorinha”, conhecida e afamada na região. Ladislau foi parar por lá. Se abancou numa mesa, pediu uma gelada e ficou guaribando as moças, cada qual a mais cheia de formosura e apresentamento. Em pouco tempo estava a trocar picares de olhos com uma danada. Depois de algumas cervejas foram parar no quarto. Ladislau cometeu um erro que os de Várzea-Alegre não costumam cometer: não acertou antes o preço da bangalafomenga. Quando terminou é que foi perguntar o valor da conta e fazer os acertos. A mulher, muito prestativa e dengosa disse-lhe: pra outros eu cobro 300,00, mas pra você basta me dar 200,00! Ladislau deu o maior pinote: Valha, e, porque é tão caro? Porque a gasolina subiu! Respondeu sem demora a mundana.

Ladislau se arrumou, penteou o cabelo, pagou a despesa, se despediu, e, na hora do adeus a mulher falou: quando é que meu filho vem por aqui de novo? Ladislau respondeu em cima da bucha – Só quando você trocar seu “bichim” por um a óleo.