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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 2 de janeiro de 2024

452 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.


Zé Felipe.

Numa das idas e vindas do Zé Felipe pelo mundo a fora, um dia, ele saiu diante de um conterrâneo, pras bandas do Mato Grosso, mais precisamente na cidade de Jaciara. Foi um encontro inesperado, agradável e de uma boa conversa.

Na prosa o nosso conterrâneo lamentava a falta de queijos dos Inhamuís, por aqueles lados. Pelo visto, saudades de parentes e aderentes não as tinha. Lembrou-se apenas dos queijos.

Zé Felipe, ao se despedir disse para o amigo: da próxima vez que por aqui vier vou trazer um queijo dos Inhamuís para você matar a saudade. Mais dias, menos dias, o Zé Felipe, quando menos esperou, estava há poucos quilômetros da casa do conterrâneo outra vez.

Lembrou-se da promessa e, não titubeou, entrou na primeira bodega e comprou um queijo e tomou chegada da casa do amigo.

Chegando la, desceu do carro, entregou o queijo, e, o cearense reuniu a família, tirou um pedaço, comeu e disse para os filhos: meninos venham comer queijo de verdade, diferente dessas porcarias que fazem por aqui. Esse é dos bons, é dos Inhamuís.


2 comentários:

  1. Grande Jose Felipe, o afamado. Este levou o nome Varzea-Alegre mundo a fora, com alegria e humor. Devemos a ele este feito.

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  2. Ei, Moraes, esse homem não andou na casa de Chico de Sátiro! Ele nem sabia o que era um verdadeiro queijo dos Inhamuns!

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