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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 3 de fevereiro de 2013

Historias do Sanharol - Por Antonio Morais


Uma postagem dedicada a José Morais - Zé do Galo.

Mesmo sabendo que corro um grande risco de perder a amizade do primo e afilhado Elmano, vou contar um pouco das historias do Sanharol que o envolve. Quem sabe o Tom resolva quebrar o mistério e se identifique, já que falei de sua família toda, mas, não disse seu nome.

Elmano é um rapaz muito bom, ordeiro, amigo e trabalhador. Caçula da minha tia Maria e meu afilhado. Orfa de pai, criado muito mimoso e nas condições possíveis para época.

Depois de adulto se dedicou a criação de caprinos. Preparou o campo, fez um curral e adquiriu umas cabras parideiras e boas de leite. Muito hospitaleiro e bom com os amigos. Cedia sempre sua casa e o armazém para os amigos curtirem a ressaca dos dias de festa. Tinha sempre as mais alvas redes e os mais perfumado lençois.

Um belo dia chegaram por lá Junior de Oriel, Junior de André, Lucianinho e mais outros, não sei dizer se o TOM estava junto. Elmano acomodou todos e de madrugada bateu uma dor de barriga condenada em Lucianinho e ele correu para o chqueiro dos bodes.

Depois de uma bela cagada não viu, ao seu redor, papel higiênico, folhas quaisquer, sabugo, nada. Se agarrou com um bode que passava por perto e fez o asseio com o rabo do bicho. No outro dia estava denunciado: um boloto de merda seca no rabo do bode servia de prova da desmoralização do chiqueiro. Desse dia em diante Elmano acabou com o coito dos amigos alegando falta de compostura.

8 comentários:

  1. No Sanharol não tem jeito. Toda casa tem um, dois, as vezes, treis Boto Meu. Helmano ao que tudo indica não vai casar. De tanta escolher namorada bonita e de tão feinho que é não deu certo, pelo menos até agora.

    Boto o Meu é aquele ou aquela que não casa e fica na dependencia da mãe. Rodeia o fogão e quando perde a paciencia fala: mãe, boto o meu!

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  2. Morais, quem não tem cão caça com gato.

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  3. Morais,


    Seria bom o amigo Helmano contar umas boas situações que aconteceram no "BLACK SHOW BAR", o mais nobre bar já aberto no Sanharol, administrado, se não estou enganado, por Jerry Andri do Gibão.

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  4. Quando vi a foto das cabras pensei que você relatar a história que TI JOSÉ contava...

    Contava TI JOSÉ que Helmano era um criador de cabras muito cuidadoso, pq mesmo nos invernos mais chuvosos, com o RIACHO DO MACHADO "de enchente" ele (helmano) botava "BITINHA" (a cabra) no colo, atravassava o "baxie" do machado todinho cum água na cintura e a cabra no colo, e IA DÁ ÁGUA A BITINHA NA CACIMBA DA BOÁGUA...rs.

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  5. Helmano, grande amigo e pessoa de bom coração. As minhas filhas são loucas por ele e a amizade é recíproca. Conheço a criação dos bodes e conheço também o zelo e as exigências que o mesmo tem para com seus objetos. Ele gostava muito de São Benedito em função da amizade, mas com a criação dos podes houve realmente uma transformação na vida de Helmano. Grande amigo que o tenho como um verdadeiro irmão.

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  6. Ei moraes...

    mas eu já havia me "identificado"...

    quando te dei a dica de que meu pai era compadre de ISIDRO e de CHICO PICOROTO fiquei melhor identificado do que se tivesse enviado o CPF...

    Bem, o TOM é o mesmo ZÉ MAGUIM que passo a "assinar" agora...

    Trata-se de um FILHO de xandoca e tetê, NETO de Chico André do Sanharol e de Raimunda Teté do Serrote...rs

    Primo e amigo do Antônio Moraes e de toda a sua família, asssim como do Luis Lisboa, quinco das piabas, dentre muitos outros.

    Admirador e sobretudo 'RESPEITADOR" da coragem carregada no peito de todos aqueles que uma dia partiram da "BARREIRA DA SAUDADE" ou de um outro porto qualquer, em busca de melhores dias.

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  7. Ei neto,

    O Black show bar ou simplesmente "black show" foi um dos bares mais famosos já abertos no SANHAROL. O detalhe é que no black show não havia venda de bebida...(mais um contraste para o cláudio colecionar).

    A sua abertura se deu quando JUNIOR DE ORIEL ou Oriel Junior (como chamava dona cotinha) ROUBOU uma galinha da vó e não tinha onde limpá-la...

    Na época JERRY ANDRI filho de "MANÉ DOS PÃO" e de SINHÁ morava praticamente na casa de ZÉ DO GALO e de HELMANO e, tomando ciência do roubo, rapidamente disponibilizou as dependência da casa de SINHÁ para dar proseguimento ao plano...

    Eu e vicente de TI LUIZ limpamos a galinha...os outros compraram a Ipioca (2 litros). Vicente de ti luiz foi quem fritou e distribui o TIRA GOSTO.

    O nome Black Show foi dado pelo próprio Jerry Andri, mas cmo ele não sabia escrever, coube a PEDIM DE TI LUIZ botar o nome na parede do Bar.

    Estavam presentes "na abertura":
    eu, alexandre meu irmão, helmano, junir de oriel, alisson de pinga, joão e raimundo, pedo de ti luiz, vicente, os meninos de picoroto dentre outros...

    Tempos depois pude ver sentado em uma CADEIRA DE COURO CRU, na ponta da calçada do black show o DR. ALUIZIO, filho de SEU RAIMUNDO MENEZES...´Só esse fato demonstra o STATUS alcançado pelo black show...

    A medida que o BLACK SHOW almentava sua fama, o REBANHO DE GALINHA do Sanharol e do Gibão diminuia, em especial o rebanho de Dona Cotinha que não sabia dar um NÃO A ORIEL JUNIOR ou a ORIEL NETO

    Meses depois o BLACK SHOW teve o seu "ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO" CAÇADO pelo código de posturas do sanharol...rs.

    motivo: "tava vindo muita gente estranha da rua pro blac show". recomendação da fiscalização: "parem com esta fulia".
    Fiscais que fizeram a utuação: "ti josé e terêta"...kkk...(quem ia desobedecer).

    mas as histórias do black show não acabam por aí...

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