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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Historias de varzealegrenses - Por Antonio Morais


Joaquim Alves de Oliveira - Joaquim de Satiro.

Joaquim Alves de Oliveira, Joaquim de Satiro do sitio Boas Vista foi um dos maiores empreendedores de nossa terra. Homem honrado, trabalhador de descencia e honradez inigualável. Muito serio, não tolerava brincadeiras, respeitado e respeitador.

Possuía varias propriedades, a Boa Vista onde residia com a família, nos Inhamuns e no Piaui onde criava gado. Viajava para os Inhamuns, mais precisamente Arneiroz em lombo de animais, fazendo o percurso de 60 léguas em dois ou três dias de viagem. No caminho existiam os pontos de paradas para se arranchar, fazer alimentação, botar os animais para pastar e descansar. Geralmente residências de pessoas amigas e bastante conhecidas.

Certa vez, chegando num desses locais, por volta das oito horas da noite, soltaram os animais na roça e ficaram aguardando o jantar levando um lero na alpendrada da casa. Joaquim de Satiro e o dono da casa conversavam enquanto um caseiro e Caboclo, que cuidavam dos animais, armaram as redes e ficaram ouvindo a prosa.

O dono da casa disse: Seu Joaquim - eu plantei um pé de banana da casca verde ali de traz do açude e o primeiro cacho que deu causou admiração - tinha pra mais de 600 bananas. A prosa continuou e Joaquim de Satiro disse: Eu tenho uma junta de bois na Boa Vista que também causa muita admiração, um deles, tem os chifres tão grandes que medem aproximadamente oito palmos, de uma ponta a outra!

O caseiro abriu as franjas da rede, olhou para Caboclo e disse: Esse boi de seu Joaquim é para carregar a carroça que vai trazer o cacho de bananas de seu José do açude pra casa.

Mais que nada, Joaquim de Satiro ouviu a lera do sujeito e disse incontinente: Caboclo, vá pegar os animais e vamos embora. Não houve quem desse jeito, seu Joaquim não gostou da pilheria do caseiro e foi embora na mesma hora. Não se tem mais homens como antigamente.

Fonte - Vicente de Morais Feitosa.

4 comentários:

  1. Teste de comentários. Estou postando esse comentário porque o Morais me pediu pra testar, dizendo que o Blog do Sanharol nao estava aberto para postagens. Aparentemente está tudo normal.

    Morais, veja se não é algo aí no seu computador, ou no navegador Internet Explorer ou Mozilla, nao sei qual é o que você usa... Aqui eu uso o Mozilla Firefox como meu navegador de internet e está tudo normal.

    Verifique também se você está logado ( é preciso entrar novamente com o nome e a senha, pode ser que você tenha simplesmente saído, O Google desconecta periodicamente, basta entrar, clicar em login ou algo parecido e colocar seu login e senha ).


    Abraços,

    Dihelson Mendonça

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  2. Prezado Dihelson.

    Voltou ao normal. Muito Obrigado pela atenção. Abraços.

    aam

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  3. Prezados Amigos.

    De volta a "Historias de varzealegrenses" prestamos homenagem hoje ao senhor Joaquim Alves de Oliveira, Joaquim de Satiro, uma personalidade prestimosa de nossa terra. Homem serio, trabalhador, respeitado e admirado por toda comunidade local.

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  4. E bota respeitado nisso!
    Esse meu tio era muito querido com todo esse seu jeito de imperador. Ele era simplesmente maravilhoso. O meu pai o chamava de Timtim.
    Saudades, Tio Joaquim!!!!!!!

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