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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 28 de maio de 2011

PALAVRAS & PALAVRÕES -PorMundim do Vale.

A palavra é formada pelo composto de vogais e consoantes.


A poetisa e educadora Flor das Bravas, adotou o nome PALAVRAS, para intitular o seu maravilhoso Blog.

Palavras ditas ou escritas por Artemísia ficam:

VERDADEIRAS, PEDAGÔGAS E OPOTUNAS.

Palavras ditas ou escritas por alguns políticos ficam:

DUVIDOSAS, TENDENCIOSAS e INOPORTUNAS.


Quando falo ou escrevo palavras, não me levem à sério,porque pode sair dalí um verso ou um causo.


Mas falando de PALAVRAS, eu vou contar uma discursão que se deu entre Chico de Munda e Assis de Pacim na terra do arroz.

Assis de Pacim dizia:

- Chico você num tem palavra.

- Pruque qui eu num tem?

- Pruque você deu a sua palavra qui ía levar o cachorro do meu pai prumode vacinar e quando acabar num levou.

- Ôxente ome! Eu inté qui fui. Mais o cacchorro do seu pai deu uma mordida neu e eu num levei mais. Mais você tombém num tem palavra não.

- Pruquê

- Pruquê você ficou de pegar a póica da minha mãe e levar pra cruzar cum o barrão de Vicente Justino e num levou.

- Deixe de bestágem Chico. Eu sou ome de palavra, quando eu cheguei na sua casa, a póica da sua mãe tava cumo bucho chei de bacurim, aí num teve mais pricisão.

A discursão proseguiu e as palavras passaram a serem palavrões, eu não posso dizer aquí quais foram, param não correr o risco das minhas palavras serem censuradas.

9 comentários:

  1. Mundim, você chamou a mulher de porca, um de cachorro e o outro de barrão e ainda tem mais palavrões?!
    De acordo com escritora Ana Maria Machado o palavrão está na cabeça de cada um. Ex. otorrinolaringologista, não é palavrão.
    No entanto:.., é!
    Um grande beijo de agradecimento por colocar em evidência "palavras".
    Fiquei muito feliz!

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  2. O texto do Mundim do Vale fez-me tomar uma decisão de quando postar algum comentário comentar o texto e não a autor. Pois somos pessoas que de uma forma ou de outra conhecemos o poder da palavra escrita. Elas são frias, você não consegue avaliar a postura de determinadas pessoas somente pelo que ele escreve. O fato é que por trás de um computador ou de uma redação de Jornal todos ficam valentes. Um exemplo de valentia midiática é o senhor Arnaldo Jabor. Será que teria coragem de falar, todas as bobagens ditas na Rede Globo, cara a cara, aos seus desafetos? Escrever na net também precisa ter coragem, pois tudo que escrevemos aqui, é editado pelo Google e postado. E muitas vezes fora do contexto em que você escreveu.

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  3. Parabens Mundim.

    Mais um causo digno de nossas risadas.

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  4. Francisco, concordo com tudo que você falou neste comentário, mas às vezes eu pego pesado nas brincadeiras com o Raimundinho Piau, meu primo e graaaaaaaande velho amigo porque o conheço anterior ao Google. Às vezes deixo de comentar alguma coisa justamente por medo de não ser compreendida.
    Vou confessar a você e ao povo do Google um "roubo" que fiz hoje no blog do israel e postei no palavras, foi um poema que se chama Vida na Roça!
    Abraços.

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  5. Artemisia

    Tenho um poema com esse título, mas ele não pode ser roubado não, pois já está editado em livros e se encontra registrado na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Mas, roubo é quando não se dá os créditos. E, acontece de muitas vezes, nem saber quem é o autor. Nesse caso o correto é dizer que o texto não é seu, e não escrever, como já tenho visto, autor desconhecido.

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  6. Raimundim, e palavras ditas ou escritas por você se transformam num belo texto, recheado de muito humor...

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  7. Francisco, falei "roubo" somente pra te perturbar. O poema é o teu!

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  8. Artemisia

    Se o poema é meu então ele é nosso. Como dizia Pablo Neruda: A poesia é para quem precisa. Em, "O Carteiro e o Poeta."

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  9. Francisco, obrigada.
    Gosto muito dos seus comentários, você sempre nos lembra grandes escritores.

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