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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 9 de junho de 2011

053 - Historias de varzealegrenses

Dedicado ao Dr. Flavio Costa Cavalcante - Bisneto do homenageado.

Silvino Josué da Silva - mestre Silvino.

O velho mestre Silvino era compadre, vizinho e muito amigo de Manuel Leandro do Sanharol. Morava onde hoje é a casa de Joaquim Leandro Bitu. Certa vez, mestre Silvino precisou fazer uma viajem ao municipio de Cedro e tomou uma sela velha de Manuel Leandro emprestado a fim de não estragar uma nova que ele tinha adquirido há bem poucos dias.

No outro dia, chegou outro amigo do Manoel Leandro falando emprestado uma sela para ir também ao Cedro. Como Manoel Leandro não sabia dizer não, emprestou a do mestre Silvino, nova em folha. No caminho o rapaz levou uma baita chuva e deixou molhar a sela nova, ocorrência que deveria ser evitada a qualquer custo.

Chegando ao Cedro, os dois se encontraram e o Sr. Silvino reconheceu a cela e ficou irado de raiva.

Quando chegou ao Sanharol foi dar uma bronca em Manoel Leandro e ouviu em resposta: Pois é compadre, se você tivesse ido na sua, tinha tido mais cuidado!

Fonte Geovane Costa.

aam


3 comentários:

  1. EXCELENTE O RESGATE E A RESPOSTA NOSSO POVO VARZEALEGRENSE TEM UMA PECULIAR VIRTUDE DE FAZER E DIVULGAR A NOSSA MEMORIA . FALATA APENAS MAIOR INTERESSE NA PRESERVAÇÃO

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  2. Meu avô era vizinho mesmo emuito amigo d e Mestre silvino, que era da Paraíba manoel leandro era também muito apegado, considerava demais a família, perdeu a vida por isto. Quando o Mestr Silvino foi acordá-lo de madrugada para avisar que tinham passado Com Pedro Costa, primo dele amarrado para prendê-lo, ele foi na cidade tentar contornar a situação, sem sucesso. Já chegou no Sanahrol com o que chamavam naquele tempo d e!ramo!Caiu numa grande depressão, passando 13 dias sem comer e sem beber; Meu pai falava que ele morreu igaul a"a imagem d eNosso Senhor. Faleceu na noite São João de 1925; Pedro Costa foi solto no dia do enterro.

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