CONTINUAÇÃO – QUARTA PARTE
E vamos continuar
Nosso confronto rimado
Que se deu no Sanharol
Em abril do ano passado
Se não viu, que veja agora
A continuação da história
Neste Blog registrado.
Sávio Pinheiro – Respondendo a Claude Bloc - 18:25
Acalmo o meu coração
Lendo, pausado, os seus versos
Que estavam submersos
Sob o manto da razão.
Sua receita tem tração
E eu já posso até sorrir.
Boa poesia irá fluir
Nas entranhas de meus dentes,
Pois seus versos são sementes
Que um dia irão florir.
Claude Bloc – Respondendo ao Sávio - 18:41
Acalme o seu coração
Tô aqui pra responder
Pois entrei nessa "empeleita"
Pra muitos risos colher
Me desculpe, se a receita
Que eu disse que era minha
era tão somente sua
e rimei com essa que eu tinha
pois sorrir nunca é demais
Pergunte pro A. Morais
e quem mais, vê se adivinha...
Sávio Pinheiro – Retornando a Claude - 19:42
O remédio para rir
Você já possui demais
Ele é o A. Morais
Que já vem antes de ir.
Enquanto outro faz dormir
Ele lhe faz gargalhar.
Tem histórias pra contar
Até mesmo numa igreja
Quero que você já veja
Tudo o que ele vai narrar.
Vicente Almeida – Enaltecendo a poesia da Claude – 20:38
Claude Bloc é o teu nome
Tu vieste pra ficar
A vontade é instigar
Os poetas e a cultura
Saboreando rapadura
Feita aqui no Cariri
É um grande ti ti ti
Em torno dos versos teus
Não vai haver filisteu
Que não se abaixe pra ti.
Vicente Almeida – falando ao Flávio - 20:55
Flavinho o que você fez
Foi mexer em um vespeiro
E um bando de estradeiro
Da cultura popular
Entendeu de aceitar
O seu grande desafio
Nunca se viu coisa igual
Num feito fenomenal
Reunir tantos poetas
Que em suas linhas discretas
Rimam, riem, e coisa e tal.
Sávio Pinheiro – Para Claude – 20:28
Para você se animar
Quero te contar um caso
Que, agora, por acaso
Acabei de clinicar.
Eu só ri pra não chorar
Do episódio que se deu.
A garota padeceu
Sentindo crise nervosa,
Pois uma cobra venenosa
A sua patinha mordeu.
Explicação necessária: Veja só, essa paciente viajou 30 Km até esse hospital com crise de choro devido a morte da sua patinha de estimação. Só no SUS uma dessa!
Sávio Pinheiro – Justificando ao Vicente Almeida a ausência do Mundim - 22:47
Parece que o Mundim,
Grande vate da nação,
Ta comendo é camarão
Num apetite sem fim.
Na praia nem usa o Tim
Pra nos dá informação.
Com bastante aceitação
Deve chegar no domingo
Porém, amanhã me vingo
Dessa sua perdição.
DIA 25/04/2010 – Iniciando o 3º dia - Reiniciando o Confronto Rimado às 00:05
Claude Bloc – A INDORMITÁVEL - Comentando com o Sávio - 00:05
A pata bicou o pato
E o pato enlouqueceu
Disseram que foi você
Pensaram que fosse eu
Mas garanto que a pata
De uma "bicada" morreu.
Deram cachaça à pobre
Pra ela num sentir dor
E o pato em alvoroço
Chamou logo o doutor
Mas a dona da patinha
Em desespero ficou.
Viajou chorando muito
Sem saber o que fazer
Mas o destino ingrato
Fez a pata falecer
E pra pobre da mocinha
Num sei mais o que dizer.
Claude Bloc – Relembrando com Vicente Almeida - 00:13
Eu gosto de rapadura
De doce de buriti
De baião, na noite escura
De arroz branco com pequi
Gosto também de garapa
Nada daí me escapa
Quando vou no Cariri.
Fui criada lá nos "mato"
Andando de caminhão
SInto saudade de tudo
Dá dor no meu coração
Quando me lembro da serra
Do cheiro da minha terra
Do sabor do meu sertão.
Claude Bloc – Falando de poesia - 00:27
Nem todo dia consigo
Rimar direito, aprumado
Mas conversando contigo
O verso saiu quadrado
Saiu um verso pra cima
E rima pra todo lado
Se essa trova tem a rima
Tem seu destino traçado.
Busquei rimar direitinho
Sem muita afobação
Molhei os versos no vinho
Risquei os versos no chão
No meio do meu caminho
Poesia fez plantão.
Claude Bloc – A INDORMITÁVEL, encerrando seu dia de 26 hs - 01:24
Eu agora vou dormir
Amanhã vou pra Sobral
Mas eu volto por aqui
Pra rimar pois, afinal
Rimar é coisa gostosa
Tem o perfume da rosa
Poesia e coisa e tal.
A Morais já foi dormir
Vicente já foi também
Buscar o sono dos justos
Os anjos dizendo amém
E nós duas na parada
A uma da madrugada
Indo nos deitar também.
A Morais – Comentando o volume de comentários - 06:13
No mes de Fevereiro,
Período do carnaval,
Por uma descriminação
O Blog quebrou o Pau,
Foi a maior confusão,
Veio gente de todo lado,
70 comentários,
Naquela ocasião.
Mas o "Confronto rimado",
Dos 70 já passou,
É por isso que Mundim,
Na poesia é doutor.
Klebia Fiuza - Comentando saudosa - 06:21
Fico aqui na Europa
Só a me encantar
Com os causos e a poesia
Dos poetas do meu lugar
Sei que vocês os conhecem
Mas deles vou lhes falar.
Eles falam de tudo
Do euro a educação
Metem política no meio
E as cinzas do vulcão
São todos cabas da peste
Que vem lá no meu sertão.
Tem um doutor muito bom
Chamado Sávio Pinheiro
Que além de poeta
Trabalha também com o dedo
Metendo no boga do povo
Assim ganha o seu dinheiro.
Tem até um promotor
Metido a destemido
No Amapá tá metido
Mas não esquece seu torrão.
E prá além de meu amigo,
Flavim é flamenguista, é tricolor, é leão.
E o poeta Israel,
Esse nem as caras deu
Só pensa em namorar,
Pois o cupido lhe "mordeu"
Só quer curtir essa paixão
Que a internet lhe deu.
Não podia esquecer
Morais e João de Cotinha
Que também agora entraram
No mundo da poesia.
Ainda tem os do Crato,
Que escrevem seus causos
E nos enche de alegria.
Já falei muita besteira
E vou me retirar
Meti o bedelho de novo
Prá minha palavra expressar
O que pretendo mesmo
É a todos elogiar.
Antes de sair
Uma coisa eu vou falar
Sinto uma saudade que dói
Meu coração chega a chorar
Não troco o meu Brasil
Pelas terras cá de cá.
A Morais –Arrependido de eleger Mundim sem votação - 07:25
Vicente tinha razão,
Quando fez advertência,
Morais, tenha paciência,
Deixe terminar o rojão,
Você se precipita assim,
Já votando no Mundim,
Parece bajulação,
Veja só, daqui pru fim,
Pode haver revelação,
E o verso de Klebia Fiuza
Ser o grande campeão.
A Morais- Gozando com o doutor urologista - 07:53
Consultar-se com o Doutor,
A muita gente dar medo,
Corre-se o grande risco,
De querer usar seu dedo,
E nessa dura brincadeira,
Tornar-se uma bolandeira,
Se viciar e gostar,
E depois de cada exame,
Perguntar para o Doutor,
Quando é que é pra voltar?
FIM DA QUARTA PARTE
Volte outra hora prezado
Para ver mais um pouquinho
Do cutucão do Mundinho
Neste vespeiro aloprado
De poetas e poetisas
Rimando ao sabor das brisas
Deste blog abençoado.
22/07/2011
Esses confrontos rimados são uma festa. Parabens Vicente.
ResponderExcluirÉ...
ResponderExcluirCompadre esta reprise
Não deu ibope nem nada
Só foi bom naquele tempo
Quando toda a macacada
Despertou veias poéticas
Independente das métricas
Iam até de madrugada.
Era um grande sururu
Cada qual com seu recado
Se rimasse ou não rimasse
O recado estava dado
Entendesse ou não o feito
Respondia do seu jeito
Em tal confronto rimado.
Mas já que os tempos mudaram
E foi-se embora a empolgação
Vou guardar as minhas rimas
Para outra ocasião
Vou me embora pro passado
E este confronto rimado
Guardar no meu coração.
Vicente Almeida
A um poeta brilhante,
ResponderExcluirPoeta Vicente Almeida,
Você tão bem nos mostrou
A reprise de bons versos,
Que num passado, encantou.
Para nós, uma vitória,
Enobrecendo a história,
Que este blog eternizou.
Não fique desencantado
Com a falta de ação,
É que a cuca dos poetas
Só obedece ao coração;
Mas todos estão contentes
Em rever tantos repentes
Nesta grata explanação.
Um abraço.
Muito legal Vicente, ou (Vicentinho como diz a prima Mazinha), reprisar o que bom, é sempre bom!!!
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