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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 24 de julho de 2011

CONFRONTO RIMADO - Parte 05/07 - Por Vicente Almeida

CONTINUAÇÃO
Quinta Parte
E vamos continuar
Nosso confronto rimado
Que se deu no Sanharol
Em abril do ano passado
Se não viu, que veja agora
A continuação da história
Neste Blog registrado.

Sávio Pinheiro - Comentando com Claude Bloc – 08:19

Agora tomei ciência
Da história da patinha
Pois a paciente tinha
Um desmaio com demência.
Ela deu impaciência
No motorista em ação.
Ele, com forte emoção
Gritou alto, endiabrado:
A marchar fui obrigado
Distante do batalhão.

Mundim do Vale - Retornando ao confronto - 08:39

O meu cavalo parou
Por falta de ferradura
Mas me montei na cultura
E de volta aqui estou.
Teve um vate que falou
Que não serei o primeiro.
Mas ele tá é com medo,
Do confronto com o dedo
Do Dr. Sávio Pinheiro.

Mundim do Vale –Defendendo Claude - 08:44

Claude chegou atrasada
Mas trouxe muita bagagem,
Já teve até a coragem
De cutucar a cambada.
Mas tem certo camarada
Na área da medicina,
Que usa a rima assassina
Sem pensar na conseqüência.
Mas eu tomo a providência
Se ele agredir a menina.

Mundim do Vale Admirado da quantidade de poetas - 08:49

O confronto virtual
Já cresce mais que fuchico
Tem comentário do Chico
E até de Portugal.
Claude manda de Sobral
E assim ninguém abusa.
já veio também da lusa
Lusa de brincadeirinha,
Porque nasceu na terrinha
A prima Klébia Fiuza.

Mundim do Vale – Se vangloriando - 8:52

tem um poeta aflito
Pensando em quem vai ganhar,
Eu tou calmo em meu lugar
Porque sou o favorito.
Logo após o veredito
Eu vou mostrar aos doutores,
Poetisas e escritores
O troféu que vou ganhar.
Depois eu vou dedicar
Para todos perdedores.

Sávio Pinheiro – Replicando Morais - 08:58

Vocês só falam no dedo
Desse humilde doutor,
Porém, sem ser sedutor
Não necessitam ter medo.
O nosso grande segredo
Eu não posso revelar.
Contudo, devo educar
A população tristonha,
Que se mata de vergonha,
Se na prevenção falar.

Sávio Pinheiro – Felicitando a todos - 09:13

O cavalo não parou
E o Mundim apareceu
Um arrebite lhe deu
E ele, aqui, retornou.
A população gostou
E o blog engrandeceu.
Eu confesso que me deu
Um pensamento esquisito,
Pois Vicente estava aflito
Porém, não menos que eu.

Sávio Pinheiro – Enaltecendo a Klébia Fiúza - 9;27

A Klébia com muita ação
Detonou de Portugal
Uma poesia legal
Promovendo a reação.
A tanta superação
Devemos valorizar.
Ela veio pra ficar
Demonstrando o seu direito
Fazendo muito bem feito
Um poema popular.

Sávio Pinheiro – Justificando sua conversa com a Claude sobre a pata - 10:03

Mundim eu uso a poética
Sem dar cabo do humor,
Porém detenho o valor
De utilizar bem a ética.
Pra não perder a estética
Não vou aqui me explicar.
Todavia, ao escutar
Que a garota padeceu
Porque a pata morreu
Fui logo a Claude contar.

Mundim do Vale – Mangando do Sávio - 10:59

Meu caro Sávio Pinheiro
Não tire o seu da reta,
O confronto é pra poeta
E não para cozinheiro.
Não estamos em galinheiro
Nem pata é muita sadía.
Dentro da gastronomia
Em pata não boto fé.
Mas me diga quando é
A missa de sétimo dia?

Francisco Gonçalves de Oliveira – Entrando no confronto - 11:15

Por que será que me atrevo
Nessa peleja entrar
Às vezes eu penso se devo
Nessa plêiade continuar
Leio sempre o que escrevo
Combino pra não errar
Quando encontro algum entravo
Eu procuro me apoiar
No pouco que sei e gravo
E que possa me auxiliar.

Licença poética o correto é auxiliar-me.
Mas o bom português do povo diz: Me de um cigarro ai.

O Israel não vai participar
E o que devemos fazer
É a ele respeitar
Mas, vamos o convencer
Que melhor pode ficar
Se com seus versos dizer
E seu estilo próprio de rimar
Que é preciso perceber
O valor da cultura popular
Agora é orar e esperar pra ver.

Sávio Pinheiro – Replicando o Mundim do Vale – 11:41

Relembrando o galinheiro
Este é lugar de galinha
E eu não vivo na cozinha,
Pois sou galo de terreiro.
Não quero ser pioneiro
Em tirar a sua goma
Só pretendo ver a soma
Daí, ter de anunciar
Que o Mundim, vou mandar,
Tomar onde a pata toma.

Mundim do Vale – Criticando a ausencia do Israel – 11:46

Francisco espere deitado
Que Israel não vem não,
Tá com medo da pressão
Nesse confronto rimado.
Quer saber do resultado?
Eu vou agora contar
Israel vai inventar,
Que a C.P.U. tá no prego.
Eu asseguro e não nego
Que é medo de me enfrentar.

Claude Bloc – Estimulando a peleja - 12:02

De rimar não tenho medo
Rimo até de madrugada
Com os olhos se fechando
Com a mente apagada
E quando pego no sono
Penso que tô acordada

Mundim voltou pra peleja
E Sávio vai pelejar
Não importa o resultado
Pois todos vamos ganhar
A rima passou de lado
O verso nasceu quadrado
O jeito é versejar.

Mundim
pegou o cavalo
E se pôs a galopar
Mas o cavalo teimoso
So queria esquipar
E no "xoto" se danava
e o "pobe" se lascava
de tanto sacolejar.

com "os bofe" pra fora
Mundim resolveu parar
Desceu do cavalo e disse:
"Arre égua" tô pebado
Esse cavalo danado
Sacode de todo lado
Num dá mais pra caminhar.

Morais acordou bem cedo
E no "Sanharol" chegou
Olhou pros versos da gente
Olhou pro sol e pensou:
"Não sei o que é mais quente
Se essa "briga" da gente
Ou o sol que Deus criou".

FIM DA QUINTA PARTE

Volte outra hora prezado
Para ver mais um pouquinho
Do cutucão do Mundinho
Neste vespeiro aloprado
De poetas e poetisas
Rimando ao sabor das brisas
Deste blog abençoado.

24/07/2011

2 comentários:

  1. Parabens Vicente por esses confrontos rimados que voce vem apresentando diariamente.
    Muito bom mesmo.

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  2. Eu estou adorando! muito bom! Abraço Vicente. Fatima.

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