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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 17 de abril de 2012

Governo Dilma definido por Stedile.

Governo Dilma foi tomado por tecnocracia de segundo escalão”, diz Stédile.
O Movimento dos Sem-Terra (MST) realizou nesta segunda-feira, 16, manifestações de protesto em diversas partes do País. Por meio de invasões de propriedades rurais, ocupações de edifícios públicos e interdição de rodovias, os militantes protestam contra a lentidão da reforma agrária. Na opinião do líder mais conhecido e influente do movimento, o economista João Pedro Stédile, o governo da presidente Dilma Rousseff “foi tomado por uma burocracia de segundo escalão que não entende nada de povo”.


Em entrevista ao blog, Stédile também classificou como “burrice política” o contingenciamento de 70% das verbas de custeio do Incra , em vigor deste o início deste mês. Ele ainda criticou o PT, aliado histórico do MST, afirmando que se transformou num partido “chapa branca”, preocupado  com cargos. “O PT deveria ter um projeto para o País”, afirmou.

De acordo com números oficiais, 2011 foi o pior dos últimos 16 anos em termos de reforma agrária. A que atribui isso?

A um conjunto de razões conjugadas. Em primeiro lugar, está em curso uma ofensiva do agronegócio. Com a crise internacional, bilhões de dólares vieram para o Brasil para a compra de terras, usinas, commodities. Com isso o preço da terra subiu. Isso significa que, para se proteger da crise, eles estão disputando terras que poderiam ser destinadas para a reforma. Em segundo lugar, o governo Dilma não compreendeu ainda a importância e a necessidade da reforma agraria como um programa social, de produção de alimentos sadios, para resolver o problema da pobreza no meio rural.

Um comentário:

  1. Um conselho para o Stedile.

    Façam como fizeram com o FHC. Procurem saber se Dilma tem um pequeno sitio e invadam, destruam como fizeram com o do Fernando Henrique, em Minas Gerais.

    Se não houver da Dilma, vão ao Pará onde o Lulinha tem uma fazenda com 500 mil bois e invadam. Sejam democráticos, dêm o mesmo tratamento que foi dado aos governos anteriores.

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