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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 11 de abril de 2012

Historias do Sanharol 80 - Antonio Morais

Dedicada a Dona Graziela Menezes.

Quem conhece a genealogia da família varzealegrense sabe que muitos dos nossos  conterrâneos se casaram  mais de uma vez, alguns até três vezes. Raimundo Fiuza Lima, o conhecido Doca de Sousa casou-se três vezes. As duas primeiras com  duas filhas de Raimundo Inácio do sitio São Cosme: Elsina Alves de Lima e Enedina Alves de Lima e, a terceira vez com uma filha de Fábio de Carvalho Pimpim: Inesila Alves de Carvalho.

Para o bom entendimento desta historia carecíamos deste preâmbulo inicial, deste arrodeio ou seja, conhecer que o Doca de Sousa se casou três vezes.

Vamos a historia: 

Cheguei com José André num Boteco de feira na cidade do Assaré para tomar um lanche. A Dona do Boteco, uma mulher assanhada, conversadeira, dos olhos ligeiros, não parava de falar. José André, apesar de não conhecê-la, prestava uma atenção danada no que ela dizia. A mulher cagava goma e contava vantagem. Vangloriava-se que já tinha se casado duas vezes, que já tinha enterrado dois maridos. 

Lá prás tantas, José André  perdeu a paciência e disse: Cumadre, "rumbora" pra Rajalegre que Doca de Souza apruma o teu rabo!

6 comentários:

  1. Estas historinhas curtas, engraçadas, originadas na criatividade do bom humor do varzealegrense, aos pouco, estão sendo resgatadas para não cairem de vez na profunda vala do esquecimento.

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  2. Morais,Doca de Souza era meu parente.

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  3. Era sim Danúbio.

    Doca de Sousa era parente muito próximo de seu pai. Era de familias do sitio Varas: Bezerra, Fiuza, Lima, Morais e Sousa.

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  4. Cidadão do bem que morava bem próximo a nossa residência, situada a Rua José Alves Ribeiro, conhecida como o beco da liberdade. Gostava muito de jardinagem e no seu quintal produtivo cultivava vários tipos de frutas. Sempre procurava conversar com ele, pois se tratava de um homem instruído dentro dos padrões técnicos da agricultura.

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  5. Essa semana o trabalho aqui na SEPLAG tá puxado! eu doida pra ler e comentar os assuntos recentes do Blog, mas infelizmente sem tempo.Assim que der voltarei pra falar alguma coisa do meu avô Doca de Sousa. Lembro que ele gostava de ficar sentado numa cadeira na calçada da padaria de Oscarina, por ali, e quando eu me aproximava pra pedir a benção,ele me dava uns trocados e eu corria morta de feliz até a bodega de Nenê de Zé Victor pra comprar picolé de côco. Será que alguém lembra daquele picolé? Gosto muito de lembrar deste momento.

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  6. Bela postagem Morais, parece que meu avô era muito namorador, ficava viúvo mas logo arranjava outra. Quando mamãe retornar à Fortaleza, mostrarei a ela as histórias do Blog, principalmente as que falam dos nossos familiares. Obrigada pela dedicatória.Grande abraço!

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