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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 15 de maio de 2012

Blog em prosa - Por Geovane Costa.

Já ouvimos muitas historias de adjuntos no Sanharol, mas não se falou no de José Raimundo do Sanharol. José Alexandre Bezerra de Menezes, neto e genro de Jose Raimundo ficou encarregado de  trazer para o adjunto uma equipe de pelo menos vinte homens. Na qualidade e homem inteligente e lider, pois fora por muito tempo delegado de Varzea-Alegre,

José Alexandre  ao chegar com o seu pessoal no roçado fez uma proposta: Trabalharem em eitos separados para ver quem daria o maior rendimentos nos serviços. Por sorte o eito  inicial era favoravel, oarroz bastante ralo o que favoreceu uma boa dianteira, fato que serviu de deboches para com os do Sanharol que  vinham atras.

Logo a coisa se inverteu, o eito engrossou e o do Sanharol ficou ralo, os do Sanhatol ultrapassam e botaram dianteira  impossivel de ser  acompanhada. Foi quando dois  do Sanharol, descentes dos "Joaquim" pegaran duas latas de querosene secas  e começaram a bater e cantar: Atras, atras, atras!

Jose Alexandre com sua autiridade reclamaou  serio daquela atitude e, Zé Joaquim disse: Até agora temos levado  a coisa pelo limite da brincadeira, mas se quiserem ir no braço vai apanha o Delegado e os seus amigos.  Jose Alexandre reuniu seu pessoal e foi embora sem esperar o almoço, o fim dos trabalhos e o famoso maneiro pau.


4 comentários:

  1. Prezado Geovane.

    Estou no Sanharol, desde sexta-feira sem conseguir acessar o blog. Só hoje a enternet oportunizou estes comentarios e esta postagem com a historia do Jose Alexandre Bezerra de Menezes que era tio do teu pai. Portanto fugindo um pouco do Blog em Prosa, mas resgatando uma historia de muitos anos passados.

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  2. Valeu, Morais! Engraçada esta história!

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  3. José Alexandre morava no Canto (Zé Lixandre do Canto).
    Morreu louco igual ao pai Manoel Leandro.
    Vivia preso num quarto, haja visto naquela época não ter nem um tratamento, remédio, o recurso que tinha era prenser num quarto ou amarrar n a corrente.
    Certa vez chegou em sua casa dois sobrinhos seus que moravam no Serrote.
    Chegaram na grade, tomaram a bênção, o tio abençoou e um deles façou:
    "Tio Lixande" tá tudo bom?
    Aí ele respondeu:
    Ora, mais essa! Depois eu é quem tô doido, onde já se viu o cara numa situação dessa, doido, preso num quarto e ainda vem perguntar se tá tudo bom?

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  4. Antonio André era neto de Jose Alexandre e, Jose de Pedrinho era sobrinho. Ambos sofreram muito com problemas mentais.

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