Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 30 de junho de 2012

Nos tempos de escola - Por Antonio Morais

Anacleto Bezerra de Morais, o meu quarto irmão sempre foi meu largado para  os lados de escola. Levava  mais na brincadeira e tomava mais a pagode do que a sério. Isso não impediu de, nos dias atuais, ser um vitorioso nos negocios, "o destino conduz aquele que consente e arrasta o que lhe resiste", graças a Deus está bem sucedido e tem um coração do tamanho do mundo no que se refere a solidariedade e fraternidade humana.

Mas eu vou contar uma historia dos tempos de escola.  A professora Dolores de Carvalho Pimpim  passou uma prova mensal e, uma das perguntas solicitava a citação de quatro herois da Inconfidência Mineira.

Eis a resposta dada pelo Anacleto:

01 - Raimundo Silvino

02 - José Teixeira

03 - Raimundo Sabino

04 - João Pimpim.


Tirou um ZERO, mesmo  com o quarto heroi sendo o marido da professora.


 

Convenções e homologações de candidaturas.

Aconteceu ontem, no fim da tarde, no CREVA - Clube Recreativo de Várzea Alegre, a convenção política que  confirmou as candidaturas a prefeito e vice-prefeito da cidade do advogado Homero Fiúza e da auxiliar de enfermagem Celma Araújo, respectivamente. Homero Fiúza foi indicado candidato  para a sucessão do prefeito da cidade, Zé Helder, pelo ex-prefeito João Eufrásio Nogueira.

O empresário Vanderlei Freire e o engenheiro Pablo Rolim, deverão ter seus nomes confirmados para disputar as vagas de prefeito e vice-prefeito da cidade, respectivamente, hoje, dia 30 de junho, em convenção que será realizada a partir das 15h00, na Churrascaria Gregório.

O PTC, confirmará as candidaturas de  Caubi Bezerra,  candidato a prefeito, e Antônio Neto, candidato a vice-prefeito, em convenção que acontecerá no Parque Antônio Siebra, também hoje dia 30 de junho, a partir das 14h00.


 

sexta-feira, 29 de junho de 2012

AS FERAS DO IMPROVISO 064 - Por Mundim do Vale.

Josué Romano ( Romaninho )

Eu me chamo Josué,
Filho do Grande Romano,
O cantador mais temível,
Que houve no gênero humano;
Tinha a ciência da abelha
E a força do oceano!

Dívida das famílias brasileiras bate recorde - O Globo

O brasileiro nunca esteve tão endividado. De acordo com o Banco Central (BC), o valor das dívidas corresponde a 43,3% da renda das famílias no ano. É recorde histórico desde quando a autarquia começou a registrar os dados em 2005. Nessa época, o endividamento era de apenas 18,4% dos ganhos anuais. O dado mais recente, de abril, mostra uma alta em relação ao mês anterior quando o indicador estava em 42,9%.

De acordo com o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, a escalada do endividamento das pessoas reflete uma alta do crédito imobiliário e isso é um bom sinal já que o financiamento de imóveis é considerado mais seguro porque tem uma garantia real. Além disso, no Brasil, esse tipo de operação financeira ainda é muito pequeno em relação ao tamanho do país.


Lado emocional.


Ministro Joaquim Barbosa, honra o Supremo.


No habeas corpus que enviou ao STF – e caiu nas mãos de Joaquim Barbosa – a defesa de Carlinhos Cachoeira apela até para os filhos do bicheiro na tentativa de sensibilizar os ministros. Num dos trechos do documento, diz o seguinte:

- O paciente está há quase 120 dias privado do convívio de seus três filhos pequenos – um de doze, outro de nove e a mais nova de apenas seis anos de idade.

Com a proximidade do recesso, os advogados temem que o caso só se resolva em agosto, deixando o pobre Cachoeira longe dos filhos por mais um mês.

Feio é perder - Por Antonio Morais.


Entre as frases conhecidas do Maluf  -  "feio numa eleição é perder". Partindo-se deste principio sem principio, verificamos que ele tem razão.  

A Erondina com toda suposta honestidade tirou  menos de 200 mil votos em São Paulo.  Já o Maluf com toda sua delinquência tirou mais de 600 mil. Quem tem chances de transferir  mais votos?  Como o Lula não tem princípios aplica a regra malufista: feio é perder.

O Maluf está pagando uma divida com o Lula: estava na cadeia e por conta do apoio do seu partido ao governo do Cara foi solto e não foi mais importunado pela justiça. Quer favor maior que este?

2012 ano de eleições - Por Antonio Morais


Entre hoje e amanha Varzea-Alegre conhecerá  as duas opções  para os futuros gestores da administração publica. Mais uma vez caimos na mesmice. Os a favor e os contra. Aquela lenga lenga que conhecemos desde a formação politica do municipio. 

A tão badalada terceira via, anunciada com pompa como grupo independente, como dizia Zé de Ana do Sanharol "cagou na rabichola"  se entregou por uma vice que nem é a dos seus sonhos. 

Assim, como nos velhos tempos de Correia e Primo, Diniz e Correia, Satiro e Costa, vamos continuar a fazer as vontades de João Eufrazio Nogueira ou José Helder Maximo. 

Nas mãos do Homero Fiuza e Celma ou do Vanderley e Pablo será entregue os destinos de nossa terra.

Deus seja louvado.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

AS FERAS DO IMPROVISO 063 - Por Mundim do Vale.

José Alves Sobrinho:

Brasil que, em Porto Seguro,
Viu, pela primeira vez,
Um capitão português
Anunciar-lhe o futuro,
Habitava um povo escuro,
Na tropical região,
De arco e flecha na mão,
Quase nu e semi-louco;
Era um Brasil de caboco,
Sem mãe Preta e Pai João!

SEXTA DE TEXTOS - Sávio Pinheiro


ALVORECER

Admiremos o crepúsculo matutino,
Forte aura que encanta o firmamento,
Bela sombra que destaca o monumento
Da grandeza do alvorar, grato destino.

A beleza que procede, eu aglutino,
Dividindo com o planeta este argumento,
Já que o mundo se renova a cada intento
Promovendo o amanhecer sempre divino.

Foi-se o tempo do autêntico romantismo,
Que acordar pra ver o sol sobre o abismo
Era a moda que provinha, desde outrora.

No presente, o belo mundo se desfez,
Pois baniram da memória com altivez
Toda a infância que jorrava na aurora.

.

Viva São Raimundo - Por Antonio Morais.


Depois do TCU - Tribunal de Contas da União, ontem foi a vez do TCM - Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará, fazer chegar ao conhecimento do Ministério Público Estadual e Federal, a relação de nomes de ex-prefeitos, prefeitos, secretários, ex-secretários e deputados que apresentaram algum tipo de problema em suas gestões de contas no exercício de cargo público. Essa relação será avaliada pelo Ministério Público Estadual e também pelo Ministério Público Federal que analisará quem dessa lista se enquadra ou não no que rege a Lei da Ficha Limpa.

A lista é extensa. São 3.654 gestores cearenses em situação delicada, incluindo 144 prefeitos e ex-prefeitos. Segundo o site do TCM - a relação  consta de nomes de prefeitos e gestores municipais com contas rejeitadas pelo TCM/CE e pelas Câmaras Municipais, por decisão definitiva, no período de 05/07/2004 a 22/06/2012, encaminhada à Justiça Eleitoral, em cumprimento à disposição contida no parágrafo 5º, do Art. 11 da Lei Federal nº 9.504/1997.

A divulgação foi dividida em três listas, sendo: Relação de Processos Prestação de Contas de Governo; Relação de Processos Com Nota de Improbidade; Relação de Processos Sem Nota de Improbidade.

Primeira lista e sua discriminação, segundo o TCM:

Relação de Processos Prestação de Contas de Governo:

Prefeitos Municipais responsáveis por Prestações de Contas de Governo que foram DESAPROVADAS pelas Câmaras Municipais, em decorrência de Pareceres Prévios Desfavoráveis ou Favoráveis do TCM/CE, ou que os resultados de julgamento da Câmara Municipal não tenham sido informados ao TCM/CE, no caso dos Pareceres Prévios Desfavoráveis.

Situação de Várzea Alegre

NÃO CONSTAM PREFEITOS MUNICIPAIS RESPONSÁVEIS POR CONTAS DESAPROVADAS PELA CÂMARA MUNICIPAL, NO PERÍODO DE 05/07/2004 A 18/06/2012,PARA ESSE MUNICÍPIO.

Segunda lista e sua discriminação, segundo o TCM:

Relação de Processos Com Nota de Improbidade:

Prefeitos/Gestores Municipais responsáveis por Prestações/Tomadas de Contas de Gestão rejeitadas pelo TCM, por decisão definitiva, como também por Tomadas de Contas Especiais ou Processos de natureza semelhante, instaurados para exame de ATOS DE GESTÃO praticados em decorrência da aplicação de recursos públicos, e que tenham sido julgados, por decisão definitiva, pela procedência ou pela procedência parcial, COM INDICAÇÃO DE NOTA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

Situação de Várzea Alegre - cinco nomes na lista:

FRANCISCO EVANILDO DE SOUSA SILVA

FRANCISCO HERMI CESAR BATISTA DE OLIVEIRA SATIRO

JOAO EUFRASIO NOGUEIRA

JOAQUIM FRUTUOSO DE OLIVEIRA NETO

LUZIA IEDA LUIS MAXIMO MENEZES

Terceira lista e sua discriminação, segundo o TCM:

Relação de Processos Sem Nota de Improbidade

Prefeitos/Gestores Municipais responsáveis por Prestações/Tomadas de Contas de Gestão rejeitadas pelo TCM, por decisão definitiva, como também por Tomadas de Contas Especiais ou Processos de natureza semelhante, instaurados para exame de ATOS DE GESTÃO praticados em decorrência da aplicação de recursos públicos, e que tenham sido julgados, por decisão definitiva, pela procedência ou pela procedência parcial, SEM INDICAÇÃO DE NOTA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

Situação de Várzea Alegre - vinte nomes na lista:

ANTONIO JEFFERSON FIUZA DE SOUSA

CESARIO NEY DE ALMEIDA

DAGOBERTO DINIZ SOUSA

FRANCISCO EVANILDO DE SOUSA SILVA

FRANCISCO HERMI CESAR BATISTA DE OLIVEIRA SATIRO

ILAESSIANA MAXIMO DE FREITAS

JAILSON RODRIGUES DE OLIVEIRA

JOAO ALVES DE LIMA

JOAO EUFRASIO NOGUEIRA

JOAQUIM FRUTUOSO DE OLIVEIRA NETO

JOSE BATISTA ROLIM

JOSE BEZERRA FIUSA

JOSE HELDER MAXIMO DE CARVALHO

JOSE WILSON SAMPAIO

MARIA DO SOCORRO BASTOS GOMES

MARIA GILVANY DE SOUSA BEZERRA

MARIA LUCIA DE SOUSA

PEDRO SATIRO

RAIMUNDO EMANOEL BASTOS DE CALDAS

RAIMUNDO HELIO BATISTA

É importante destacar, que até a análise do Ministério Público, nenhum dos nomes que constam da relação do TCM pode ser considerado inelegível. Outro detalhe é que são variáveis as razões da desaprovação de contas. Há casos de simples atecnias, ou seja, quando na prestação de contas falta um simples documento, e casos de possíveis desvio de dinheiro público.Muitos dos nomes constantes na relação, após os processos serem analisados pelo Ministério Público, podem sair da lista.

Cuidado com a Interpol - Por Antonio Morais


Datafolha: 62% dos eleitores de SP rejeitam aliança PT-Maluf - O Globo

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira pelo jornal “Folha de S. Paulo” aponta que 62% dos eleitores da cidade de São Paulo não concordam com a aliança do deputado federal Paulo Maluf com o candidato petista à prefeitura, Fernando Haddad. Entre os entrevistados que declaram preferência pelo PT, a reprovação da aliança chega a 64%.


AMIGOS DE DEUS - POR DANIEL SOUSA.


Quando você se alegrar, contigo me alegrarei

Quando você chorar, contigo chorarei

Por que em cristo nós somos um

Um só corpo

Um só reino,

Uma só família

Quando você se ferir, tua dor eu sentirei

E se você cair, eu te ajudarei

Por que em Cristo...

Em Jesus nós somos um

Somos um no Seu amor

Uma esperança, um só sentimento

Um só corpo,

Um só reino,

Uma só família


quarta-feira, 27 de junho de 2012

MOTE PARA ELEITOR - Por Mundim do Vale.


Depois que o eleitor votar
Foi rompida a lealdade,
Ele sai pela cidade
Sem saber onde ficar.
O caminhão pra voltar
Tá com um pneu furado
E o fusca tá inguiçado
Com um defeito no motor.
O ELEITOR PERDE O VALOR
QUANDO O VOTO É DIGITADO.

Na casa onde almoçou
Um baião de dois com queijo,
Não tem mais, nem o sobejo
Nem o pegado ficou.
Do almoço o que sobrou
Não dar nem para um guisado
E na barriga um roncado
Que mais parece um trator.
O ELEITOR PERDE O VALOR
QUANDO O VOTE É DIGITADO.

O assunto vira fofoca
De gozação e piada,
No boteco de Chapada
Perguna toda a maloca:
- Porque não votou no Toca
Matuto desnaturado?
- Quem já viu um abestado
Se misturar com doutor?
O ELEITOR PERDE O VALOR
QUANDO O VOTE É DIGITADO. 

Ele perdeu-se no traço
Porque não votou direito,
Esse povo é dese jeito
Só age com embaraço.
Quando eles dão um abraço
É com o dedo levantado,
Olhando para outro lado
Pra não sentir o odor.
O ELEITOR PERDE O VALOR
QUANDO O VOTO É DIGITADO.

A falta da condução
Foi somente pra voltar,
Mas quando foi pra chegar
Teve fusca e caminhão.
O eleitor foi à seção
Muito bem alimentado,
Mas depois de ter votado
Cadê o vereador?
O ELEITO PERDE O VALOR
QUANDO O VOTO É DIGITADO.

No momento da chegada
Tem grande recepção,
Vai conduzido à seção
Pelos braços da moçada.
Recbe um abraço de cada
E vau cumprir o tratado,
Quando volta é rejeitado
Por ser somente eleitor.
O ELEITOR PERDE O VALOR
QUANDO O VOTO É DIGITADO.

Não me levem ao tribunal
Porque na justiça, eu nego,
Mas acho que aquele prego
Foi mesmo intencional.
Esses Fulano de Tal
Trata seu eleitorado,
Como um jumento acoado
Na serra do Mirador.
O ELEITOR PERDE O VALOR
QUANDO O VOTE É DIGITADO.

Mundim do Vale.

Dedicado aos poetas: Sávio Pinheiro, Cláudio Sousa e Joaquim Bezerra.

O estilo de Miguel Costa Barros:



 A rapadura do Cariri

(Excertos do capítulo “Itaiçaba e Crato” – páginas 38 a 41 do livro “Itaiçaba”
--  publicado em 1995 --  de autoria  do professor Miguel Costa Barros).
 


Dizem: “Quem bebe a água de Crato vem aqui de novo”. Longe de mim afirmar o contrário. Experimentei, na própria pele, a força desta sentença. De modo diferente. Sem vir a Crato, ainda menino, já saboreava a doçura cratense, a inolvidável rapadura do Cariri (...)

No caminhão Chevrolet, seu Joaquim Romão vinha comercializando sal, os produtos de sua padaria e outros negociáveis, de aceitação por aqui (...)
Quando estirava a trajetória até Crato, daqui saía com carrada completa de rapadura. Ia negociando-a pelo Médio e Baixo-Jaguaribe. Porém ficava reservada uma partida para Passagem de Pedras. Nós a conhecíamos por rapadura do Cariri. Impunha-se pelo seu peso e dimensões. Grande, larga, alta. Chamava atenção a sua altura de quatro dedos. Não era preta nem loira. Digamos mulata. Sabor e doce ímpares. Ainda hoje os mais velhos perguntam pela rapadura boa do Cariri. Com tristeza, tenho que responder que a Usina Manuel Costa Filho e alguns engenhos usam a cana para açúcar e cachaça. Talvez uns seis engenhos produzam rapadura, misturada com açúcar de má qualidade, prática que descaracterizou a renomada rapadura do Cariri. Que espetáculo de sabor e cheiro que tinha (...).
Faz tempo, por conseguinte, que conheço a rapadura do Cariri. Desde cinco a seis anos de idade”.

terça-feira, 26 de junho de 2012

AS FERAS DO IMPROVISO 062 - Por Mundim do Vale.

Repentista se despedindo da viola:

Adeus, violinha,
Até não sei quando;
Porém estou pensando,
Que até, nunca, mais;
Levo, por lembrança
Da nossa amizade,
Tristeza e saudade,
Soluços e ais!

Por motivo justo,
Que não te declaro,
De tí, te separo,
Violinha querida!
Porém não esqueço,
Que, em dias maiores
Me deste os melhores
Momentos de vida.

MEDICOS REPROVADOS - A SOCIEDADE PRECISA SABER.

Os resultados do projeto-piloto criado pelos Ministérios da Saúde e da Educação para validar diplomas de médicos formados no exterior confirmaram os temores das associações médicas brasileiras.

Dos 628 profissionais que se inscreveram para os exames de proficiência e habilitação, 626 foram reprovados e apenas 2 conseguiram autorização para clinicar. A maioria dos candidatos se formou em faculdades  bolivianas, do interior da Argentina e, principalmente, cubanas.

As escolas bolivianas e argentinas de medicina são particulares e os brasileiros que as procuram geralmente não conseguiram ser aprovados nos disputados vestibulares das universidades federais do País. As faculdades cubanas, a mais conhecida é a - Escola Latino-Americana de Medicina (Elam) de Havana -são estatais e seus alunos são escolhidos não por mérito, mas por afinidade ideológica.

Os brasileiros que nelas estudam não se submeteram a um processo seletivo, tendo sido indicados por movimentos sociais, organizações não governamentais e partidos políticos.

Dos 160 brasileiros que obtiveram diploma numa faculdade cubana de medicina, entre 1999 e 2007, 26 foram indicados pelo Movimento dos Sem-Terra (MST).

Desde que o PT, o PC do B e o MST passaram a pressionar o governo Lula para facilitar o reconhecimento de diplomas cubanos, o Conselho Federal de Medicina e a Associação Médica Brasileira têm denunciado a má qualidade da maioria das faculdades de medicina da América Latina, alertando que os médicos por elas diplomados não teriam condições de exercer a medicina no País.

As entidades médicas brasileiras também lembram que, dos 298 brasileiros que se formaram na Elam, entre 2005 e 2009, só 25 conseguiram reconhecer o diploma no Brasil e regularizar sua situação profissional.

Por isso, o PT, o PC do B e o MST optaram por defender o reconhecimento automático do diploma, sem precisar passar por exames de habilitação profissional - o que foi vetado pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Médica Brasileira.

Para as duas entidades, as faculdades de medicina de Cuba, da Bolívia e do interior da Argentina teriam currículos ultrapassados, estariam tecnologicamente defasadas e não contariam com professores qualificados.

Em resposta, o PT, o PC do B e o MST recorreram a argumentos ideológicos, alegando que o modelo cubano de ensino médico valorizaria a medicina preventiva, voltada mais para a prevenção de doenças entre a população de baixa renda do que para a medicina curativa.

No marketing político cubano, os médicos "curativos"teriam interesse apenas em atender a população dos grandes centros urbanos, não se preocupando com a saúde das chamadas "classes populares".

Entre 2006 e 2007, a Comissão de Relações Exteriores da Câmara chegou a aprovar um projeto preparado pelas chancelarias do Brasil e de Cuba, permitindo a equivalência automática dos diplomas de medicina expedidos nos dois países, mas os líderes governistas não o levaram a plenário, temendo uma derrota.

No ano seguinte, depois de uma viagem a Havana, o ex-presidente Lula pediu uma "solução" para o caso para os Ministérios da Educação e da Saúde.

E, em 2009, governo e entidades médicas negociaram o projeto-piloto que foi testado em 2010. Ele prevê uma prova de validação uniforme, preparada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do MEC, e aplicada por todas as universidades.

Por causa do desempenho desastroso dos médicos formados no exterior, o governo - mais uma vez cedendo a pressões políticas e partidárias – pretende modificar a prova de validação, sob o pretexto de"promover ajustes". As entidades médicas já perceberam a manobra e afirmam que não faz sentido reduzir o rigor dos exames de proficiência e habilitação.

Custa crer que setores do MEC continuem insistindo em pôr a ideologia na frente da competência profissional, quando estão em jogo a saúde e a vida de pessoas.

Adicione a sua foto, clicando no botão "Curtir" da Rede Chapada do Araripe de Comunicação


Participe da nossa comunidade também, clicando no botão "curtir". Agradecemos.


Resgate da historia - continuação - Por Antonio Morais



Postagem dedicada ao Luiz Lisboa.

De 2000 a 2002 residi na cidade de Porto Velho estado de Rondônia. A padroeira da Diocese local é Nossa Senhora Auxiliadora. Eu fiz amizade com um frade Italiano de nome Osmar, vigário geral da Diocese.

Nas nossas conversas eu contei a historia  de minha bisavó Isabel de Morais Rego  e cantei o hino de Nossa Senhora composto por ela. Frei Osmar se interessou e quando foi impresso  o livro com os cânticos   anuais da igreja matriz lá estava o hino com as indefectiveis palavras : autoria - Isabel de Morais Rego.

Toda aquela  multidão de devotos cantava o hino, sabia quem era a autora mas não  sabia nem tinha informações da autora.. Minha bisavó consta como autora da letra e da musica  de um dos hinos de Nossa Senhora  Auxiliadora em Porto Velho.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

AS FERAS DO IMPROVISO 061 - Por Mundim do Vale.

DEIXA:

Sobre os dois aniversários.
Vão ser os nossos assuntos.

Zé Alves Sobrinho:

Dois aniversários juntos,
Com idades diferentes;
O pai, entre os homens velhos,
O filho, entre os inocentes;
O pai, mudando os cabelos,
O filho, mudando os dentes. 

Resgate da historia - Por Antonio Morais


Este resgate histórico sobre Isabel de Morais Rego  é dedicado aos seus 63 bisnetos espalhados mundo a fora. Farei em duas postagens para não cansar o leitor.

Isabel de Morais Rego foi a filha caçula de José Raimundo do Sanharol, nasceu  no dia em que seu pai faleceu em 1872. O velório acontecia quando Antônia de Morais Rego pediu que retirassem o corpo do marido para casa do Major Joaquim Alves que ela ia ter menino.

Isabel foi batizada pelo primeiro vigário de Várzea-Alegre Benedito de Sousa Rego de quem também era afilhada e sobrinha. Casou-se aos 13 anos de idade com o seu sobrinho Francisco Alves de Morais, 23 anos mais velho do que ela. Do casal nasceram 4 filhos: Joaquim, Antônio, Josefa e Raimunda.

Isabel era muito religiosa, devota de Nossa Senhora Auxiliadora, ganhou  de uma freira  da irmandade Santa Tereza de Crato uma imagem e passou a rezar novenas em louvor da santa. Era analfabeta, não sabia escrever, mas compôs um hino que era cantado  nas celebrações.

Eis a letra do hino:

Maria Auxiliadora
Nossa mãe tão venerada
Nas aflições desta vida
Sede nossa advogada.

Sede nossa advogada
Sede nossa protetora
Rogai por nós a Jesus
Maria Auxiliadora

As lindas flores dos campos
São um jardim de alegria
Mas, não dá para igualar
Com o retrato de Maria.

Para que com alegria
Gozemos do sumo bem
Maria Auxiliadora
No céu, para sempre amém.

Na próxima postagem. Uma historia  sobre a hino.

domingo, 24 de junho de 2012

São João Batista -- por Mons. Vitaliano Mattioli (*)


CRATO, 24 de junho de 2012 (ZENIT.org) - Como no céu  estão muitas  estrelas  de varios tamanhos e luminosidades,  assim entre  os santos estão  alguns que brilham de uma luz mais intensa.  Um destes é São João Batista.  Jesus disse  falando dele: “Em verdade eu vos digo: entre todos os nascidos das mulheres, não surgiu quem fosse maior que  João Batista” (Mt., 11, 11). 
Ele constitui  o fim de uma época e o início duma outra, o ponto de encontro na historia do mundo:  é o ultimo  profeta do Antigo Testamento e o que iniciou o Novo apresentando o Cristo como o Messias esperado.  O mesmo Jesus o chama de limite quando diz: “A lei e os profetas até João Batista” (Lc, 16,16).

A sua existência pode ser dividida em três etapas,  que exprimem a sua semelhança com o Cristo. Por primeiro  o encontro com Jesus antes de nascer.  Duas mulheres se encontram; duas parentes:  Maria, jovem,  grávida de Jesus;  Isabel, sua prima,  idosa mas também ela grávida de João.  Dois meninos ainda não nascidos  que misteriosamente se encontram e  se reconhecem.  João ainda não fala, mas  a sua mãe experimenta no seu corpo o relacionamento dos dois meninos: “Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou em  seu ventre e Isabel ficou repleta do Espírito Santo” (Lc., I,41).  A vocação de João pode-se comparar com a vocação dum outro grande profeta: Jeremias. Ele diz:  “Veio a mim a palavra do Senhor: antes de formar-te no seio de tua mãe, eu já te conhecia; antes de saíres do ventre, eu te consagrei e te fiz profeta para as nações”  (Jer., I, 4-5). Nesta visita a presença do menino Jesus  santifica o menino João e o elege consagrando-o para monstrar ao mundo o Messias.

A segunda etapa é um outro encontro. Todos dois agora têm 30 anos.  Jesus inicia a sua missão e para João chegou o momento de apresentar o Messias esperado:  “Eis o Cordeiro de Deus,  aquele que tira o pecado do mundo” (Jo., 1, 29).   É o ponto mais alto  da missão de João, mas tambem o momento  da sua  eclipse, da sua  descida.  A sua missão está para terminar. Admiramos a grande humildade junta à verdade.  Não ha sedução de poder ou de interesse que tenha força de obscurecer a luz de sua consciência.  Quando  as pessoas perguntaram : “Quem es tu?”,  ele com muita honestidade respondeu: “Eu não sou o Cristo.  Eu sou a voz de quem grita no deserto” (Jo. 1, 19-23).  Não era ele a luz;  ele devia somente testemunhar a luz verdadeira. Diz o evangelista João: “Veio um homem, enviado por Deus, seu nome era João. Ele veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz” (João, 1, 6-7).     

Ele era  uma pessoa muita querida;  muitos  discipulos escutavam com  devoção as suas palavras. Mas agora que Jesus inicia a sua missão ele convida  o povo  para escutar  a palavra de Jesus.  Ele era somente uma voz;  Jesus  ao contrario era a Palavra de Deus.  Ele deve ir embora.  A sua missão está terminada. Por isso diz: “É necessario que Ele cresça e eu diminua” (Jo. , 3,30).

A voz se faz muda.  Em redor dele se faz o silêncio, que se conclue com o silêncio do cárcere.

A terceira etapa.  A identificação com Cristo  no testemunho e na morte.  Jesus em frente a Pilatos disse: “Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade” (Jo., 18,37).  Por isso foi condenado a morte.   Tambem  João chegou no mundo para  testemunhar a verdade, que o único Messias é o Cristo.  Mas tambem para testemunhar a verdade moral.  Ao rei Herodes disse claramente:  o teu comportamento não é conforme à moral natural.  Por isso  foi conduzido na prisão e matado, martire da verdade.   Com a sua morte João preanuciou  a morte  de Jesus,  que ofereceu a sua vida  para testemunhar a verdade da sua divindade.

A voz de João ressoa  até hoje.  A sua mensagem  tem uma grande atualidade.

O fim da sua vida foi de apresentar o Jesus como o Cristo,  o Messias.  Tambem hoje o povo deseja conhecer o Cristo.  Mas precisa que alguem mostre o Cristo.  Como cristãos  comprometidos,  São João nos convida  a ser testemunhos de Cristo;  mostrar o Cristo  na sua  totalidade, sem vergonha.  Hoje o mundo precisa de Cristo,  da sua pessoa, da sua doutrina,  do seu carinho, do seu perdão.  Esta é a nossa missão  como batizados  e como crismados: testemunhar Cristo  e a sua doutrina na sua totalidade, sem medo.

Como João  na realização desta sua missão  encontrou a alegria e a felicidade,  assim nós  podemos chegar à verdadeira paz do coração somente  vivendo integralmente a nossa realidade cristã.
João evitou qualquer compromisso com a verdade,  com as exigências morais.  Até a morte.  Hoje se diz que a mensagem de  Cristo, apresentada pela Igreja,  é dura, que não  é possivel  escutá-la  e pratica-la.  Não devemos cair nesta tentação.   Como João, tambem nós devemos ser coerentes e apresentar com a nossa vida  a beleza da moral cristã,  que não é uma moral de opressão mas de libertação.  É a palavra de Cristo que nos liberta.  A pertença ao Senhor requer o sentido profundo de referência e reconhecimento.  Precisa coragem de fazer rupturas.  Devemos recuperar   a nossa personalidade e  ter a força de  monstrar a verdadeira  autonomia, isto é viver um cristianismo integral.  Sem medo. São João nos ofereceu o exemplo; nós devemos imitar-lo.

São João parece  perder enfrente à violência do tirano Herodes.  Ele pensava que matando  o profeta  tinha a capacidade de parar a sua voz.  Mas na verdade tambem o tirano faleceu e permanece mudo.  Ao contrario a voz e a mensagem de João ressoa  tambem hoje e continua para sempre.  A violência e a maldade nunca podem vencer. No final a verdade  vence sempre.  Os cristãos hoje são perseguidos; a Igreja parece morrer.  Mas isso não é possivel.  São João nos exorta:  Não tenhais medo.  Cristo é o vencedor. Ficais juntos com Ele e tambem vós como eu,  sereis os vencedores.

***
(*) Monsenhor Vitaliano Mattioli, nasceu em Roma em 1938, realizou estudos clássicos, filosóficos e jurídicos. Foi professor na Universidade Urbaniana e no Pontificio Instituto São Apollinare de Roma e Redator da revista "Palestra del Clero". Depois de sua aposentadoria na Itália, fixou residência na cidade de Crato, Brasil onde é missionário Fidei Donum na Diocese de Crato. 

Obs- A ZENIT, com sede em New York (EUA) é uma agência de notícias internacional  sem fins lucrativos integrada por uma equipe de profissionais e voluntários convencidos da extraordinária riqueza da mensagem da Igreja Católica, em particular de sua Doutrina Social, como luz para compreender a atualidade.
                                                                                   

AS FERAS DO IMPROVISO 060 - Por Mundim do Vale.

DEIXA:

Ganhei quinhentos mil réis,
Pra dar uma surra em Sobrinho!

Zé Alves Sobrinho:

Pode cantar, amiguinho,
Que não lhe boto em castigo;
Nos braços da profissão,
Eu não dou no meu amigo,
Pelos quinhentos mil réis
Da bolsa do inimigo!

Vocês sabiam? - Por Antonio Morais

No início do século XX, o Tango era dançado entre homens, como é o Sirtaki, dança tradicional grega. Era vergonhoso para uma mulher ter essa oportunidade. Mais de vinte anos se passaram até que o tango fosse dançado com uma mulher.

Este vídeo é uma obra de arte. O estilo é uma pequena jóia. Observe a mudança de mãos, que decide quem conduz quem.



sábado, 23 de junho de 2012

AS FERAS DO IMPROVISO 059 - Por Mundim do Vale.

MOTE:

ATÉ QUE SABOREEI
O QUE MAIS TINHA VONTADE!

José Alves Sobrinho:

Bebí água quente em cuia,
Pisei em gume de faca,
Dormí em ponta de estaca,
Briguei com índia tapúia;
Para encontar alelúia,
Fui de cidade em cidade;
Chegando a oportunidade,
Com ele, me deparei;
ATÉ QUE SABOREEI
O QUE MAIS TINHA VONTADE!

Meninos do Sanharol - Por Antonio Morais

André Junior, quando estava com os seus 8 anos, foi acometido por uma enfermidade  diagnosticada como  Febre Reumática.  A medicação prescrita era uma  benzetassil de  oito em oito dias. Só quem sabe o quanto uma Benzetassil doe é quem  já tomou. De oito em oito dias era o mesmo fuzuê, quatro caboclos para segurar Junior e uma salve rainha de nomes feios com o aplicador da injeção Raimundo Félix, o conhecido Mute Félix.

0 meu pai já estava encabulado com aquela situação e  fez uma proposta ao neto: Meu filho, se você não falar mais nomes feios com compadre Raimundo Feliz eu te dou uma garrota. Junior prometeu  comportar-se e ganhar a garrota. A oferta valia o sacrifício.

Mais que nada, bastou Raimundo Felix chegar o Junior já o olhava atravessado. A agulha era um pouco mais grossa do que as que aplicam vacina em gado atualmente. Quando a agulha enviou na bunda do Junior ele gritou a todo pulmão: Larga de ser malvado fela da puta filho de rapariga, vai enviar esta agulha na bunda da tua mãe corno  velho veado. Junior perdeu a garrota, mas felizmente  ficou  bom, a doença sarou  e Raimundo Felix era muito amigo e bom,   não se aborrecia com os desaforos e palavrões.

Eu vejo o Deus que me vê - Enviado por Rogeanny Santana.

Uma das cenas mais comoventes do filme "Contador de Histórias" (Forrest Gump), foi quando Jenny, a namorada de Forest, voltou depois de longos anos envolvida no submundo de drogas e os dois passaram pela casa onde ela foi criada... se é que se pode dizer que ela foi criada. Porque ela sofreu todo tipo de violência nas mãos do pai.

Quando ela vê o barraco, agora já adulta, fica totalmente abalada e todas as lembranças da infância horrorosa voltam à mente. Ela abaixa e pega uma pedra e a joga, com todas as forças, na direção da casa. Ela acerta uma janela que se desfaz em mil pedaços. Depois ela pega outra, e depois outra...Ela joga todas as pedras perto dela e depois cai no chão chorando. 

Forrest disse a ela:
 "Às vezes não há pedra suficiente". As vezes o sofrimento é tanto, que nada há que podemos fazer para alivia-lo, nem a vingança, nem toda nossa raiva resolvem a dor. Quando sofremos, estamos magoados, e queremos jogar todas as pedras do mundo contra "aquele barraco" onde sofremos. Pode ser uma pessoa, uma coisa, uma memória, mas como no caso de Jenny, nunca há pedra suficiente para derrubar o 
barraco do sofrimento.

De fato,  o único resultado do esforço de jogar pedras, é que caímos no chão chorando. Desesperados, destruídos por dentro diante da injustiça praticada conosco e a única vontade que nós temos é de encher as nossas mãos de pedras e jogar nos algozes da nossa esperança?  Para que pegar pedras se eu tenho um Deus vivo que me vê? Para que atirar pedras se Deus transforma minhas perdas em ganho? Sim ele transforma as nossas perdas em ganho. As derrotas em triunfo.  As humilhações em honra. Para que atirar pedras se Deus está presente em todos os momentos de nossa vida? 

Deus está dizendo:   "Estou aqui - estou presente." Pode ser que você também se sinta assim, mas pode ter certeza que Deus virá a você e perguntará:  "O que há de errado? Eu estou aqui."  E com esta promessa, quem precisa de qualquer pedra na mão? Para que atirar pedras se Deus tem nos dado uma missão em nossas mãos? As pedras não são solução, são uma fuga. Não podemos abandonar tudo, e esquecer-nos do mundo a nossa volta quando estamos sofrendo.  Deus não nos dá licença para curtirmos nossa dor e esquecer-nos das nossas responsabilidades . Para que atirar pedras se Deus já tem suprido a vitória?

Muitas vezes tudo que precisamos está bem perto de nós, mas não conseguimos ver a bênção, o milagre a solução dos problemas, porque as lágrimas do desespero, o choro do ressentimento não nos deixa ver aquilo que Deus fez por nós.  Não há pedra suficiente, neste mundo, para aliviar sua dor. Mas ele nos disse: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei". Mateus 11.28 Agora, com suas pedras no chão, use-as para construir um altar. Encontre o Deus verdadeiro, receba seu conforto e diga,

"Eu vejo o Deus que me vê!"

sexta-feira, 22 de junho de 2012

AS FERAS DO IMPROVISO 058 - Por Mundim do Vale

MOTE:

CADA DIA QUE PASSA, É MAIS UM DIA;
DE SAUDADE, TRISTEZA E DESENGANO!

José Alves Sobrinho:

Desta vida já estou desiludido,
Porque fui, pela sorte, castigado;
Quando erro não sou dissimulado;
Quando acerto, não sou compreendido!
E, assim muito mal tenho vivido,
Para os olhos do mundo desumano;
Cada ano que passa, é mais um ano,
Que a esperança, de mim, se distancia;
CADA DIA QUE PASSA, É MAIS UM DIA;
DE SAUDADE, TRISTEZA E DESENGANO!

Amigos de Deus - Enviado por Rogeanny Santana.


Quando eu tinha 23 anos, tomei a melhor decisão de minha vida. Pedi em casamento uma mulher bonita e engenhosa. E ela aceitou, contrariando os conselhos de suas amigas, de sua família e de uma boa parte dos habitantes do mundo ocidental.  No dia do nosso casamento, as damas de honra usaram roupa preta. Por oito anos, eu fui um exemplo de responsabilidade. Trabalhava muito. Enxugava a louça. Abaixava a tampa do vaso sanitário.

Logo depois, minha esposa engravidou. Passei a freqüentar cursos de gravidez e aprendi a ser solidário. Quando levamos Spencer para casa, eu me levantava a noite com minha esposa para alimenta-lo. E, quando ele regurgitava em mim, eu agia com bom humor. Três meses depois do parto, Joan voltou a trabalhar fora, em seu emprego de meio expediente. Na manha do primeiro dia de trabalho, ela me alertou para ficar de olho em nosso filho.  Senti-me ofendido e disse a ela:

Por favor, querida, será que já não provei que sou um pai confiável? Por isso, penso que foi a desconfiança de minha esposa que me fez esquecer de levar meu filho comigo quando fui a mercearia naquela tarde.  Eu já estava a caminho da mercearia quando olhei ao redor. Ele não se encontrava ali. Corri para casa e o encontrei no berço, olhando-me com ar carrancudo. Eu sabia o que ele diria quando aprendesse a falar. Confessei meu erro a Joan em um jantar a luz de velas, presenteando-a com uma nova pulseira de prato. Por ser cristã, Joan perdoou-me e deu-me mais uma chance. Na manhã seguinte, após ter-me algemado a Spencer, ela disse:

Querido, eu confio em você. Ao refletir sobre esta experiência, aprendi duas lições: A primeira é que ter filhos causa um dano irreparável às áreas do cérebro relacionadas com a memória, e a segunda... Ah... Qual é mesmo a segunda?  Ah sim, às vezes, todos nós nos sentimos esquecidos. Na verdade, aprendi a segunda lição quando era criança. Durante uma viagem de carro, minha família também se esqueceu de mim. Estávamos de férias - cinco crianças, mamãe e papai - e paramos para comer do Stuckey's. Eu estava no banheiro quando eles entraram no carro e partiram. Só depois de rodaram mais de 30 km foi que notaram a falta de um dos filhos. Fizeram uma votação, mas mamãe mudou de idéia no ultimo minuto. As vezes, então, podemos nos sentir esquecidos.

O texto mais triste da bíblia é quando Cristo pergunta a Deus por que Ele o abandonou. Se Cristo sentiu-se desamparado, como é que nós podemos deixar de nos sentir esquecidos e abandonados? Alguns estudiosos da bíblia dizem que não foi isso que Jesus quis dizer, quando clamou na cruz. Eles dizem que Jesus estava citando a primeira frase do Salmo 22, e que repetiu aquelas palavras para confirmar a conclusão vitoriosa daquele salmo. Tenho um grande respeito pelos estúdios da bíblia, mas eles estão redondamente enganados a respeito disso. Penso que Jesus se sentiu esquecido. Contudo, o tumulo vazio nos prova que Ele foi lembrado.  O mesmo acontece conosco. E é isso que vou contar a meu filho assim que me lembrar de onde eu o deixei.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

AS FERAS DO IMPROVISO 057 - Por Mundim do Vale.

Dalvino Xavier

Vou tecer um elogío,
Ao amigo Nicolau;
Porém se ele não pagar-me,
Eu tiro o I, a, u, LAU,
E deixo somente o MICO,
Saltando de pau em pau!

SEXTA DE TEXTOS - Sávio Pinheiro


UM ASININO NA PIA BATISMAL

Durante anos, um jovem profissional trabalhou em dois serviços médicos distintos. Dois hospitais semelhantes pertencentes a grupos políticos adversos. O esculápio utilizava mais as suas habilidades diplomáticas, que médicas para desenvolver em paz a sua labuta diária.  O leva e traz seria bem maior, não fosse a intervenção pacifista daquele pacato profissional.

O amante da medicina conseguia separar as águas, quando a turvação se fazia presente, no barulhento e tortuoso rio da vida, sem que as partes percebessem àquelas mirabolantes manobras. Ouvidos de mercador driblavam farpas trocadas sem direito, sequer, a ruborizar a sua face pálida. Durante anos, ele praticou mais a diplomacia do que a cirurgia.

Certa vez, numa sexta-feira, final de tarde, uma senhora com criança adentram no consultório. O médico exausto, após maratona clínica de quase dez horas, dá início ao atendimento pediátrico. A consulta, muito rápida, e isenta de sorrisos gratuitos termina com a mãe se retirando do recinto sem despedida solene. Coloca a receita em uma pequena bolsa e se retira rapidamente, com a fisionomia de que não valera à pena esperar tanto tempo naquele banco duro de cimento cinza. Em poucos minutos, os vultos desaparecem ao longe.

O profissional se retira com um semblante assustador. Sisudo, fácies triste, contemplativo, sai sem se despedir de seus colegas. Mais um dia havia se passado. A rotina, que já destruíra a sua atenção, virtude máxima da gratidão humana, lhe deixava exausto e deprimido. O riso fácil, sua mais sincera verdade, já não fluía como antes. A relação médico-paciente se esvaía de forma automática e não premeditada. Estava nascendo ali um novo distúrbio psiquiátrico, que os psicanalistas ainda não haviam desbravado.

Em casa, após um bom banho, ele olha as estrelas e as contempla. O Cruzeiro do Sul dá a sua graça. A quinta estrela visível, a pequenininha, leva-o a infância sem energia elétrica no colo dos pais. A lua cheia o reanima e uma estrela cadente o faz esquecer o interminável dia. O sono chega e ele procura o leito de colchão confortável e travesseiro sedoso. O dia amanhece.

Uma ducha quente o revigora e faz voltar o seu autêntico sorriso. O café fresquinho de aroma forte e com pouco açúcar demonstra que um novo dia está começando e que a vida volta ao seu eixo normal. O seu rosto se mostra mais jovem e menos áspero. Enfim, a textura da vida se evidencia sem problemas e inquietações.

O sábado se inicia. No outro hospital, ele recomeça a sua extenuante rotina. O cheiro agradável de seu perfume se mistura com o aroma da sala recém-arrumada dando um ar de leveza e tranquilidade. O SUS não parede mais tão assustador assim. De repente, uma senhora com criança adentram no consultório. O médico sereno, iniciando a sua maratona clínica, dá início ao atendimento pediátrico. A consulta, bem mais lenta, recheada de sorrisos gratuitos termina com a mãe se retirando do recinto, bastante satisfeita. Coloca a receita em uma pequena bolsa e se retira calmamente, com a fisionomia de que valera à pena esperar naquele banco duro de cimento cinza. De repente, ela para bruscamente e exclama:

- Isso é que é uma consulta médica bem feita... Diferente da que eu fiz, ontem à tarde, no ouro hospital, com aquele jumento batizado!

O dia que o Brasil foi consagrado ao Coração de Jesus – por Armando Lopes Rafael



   Pouquíssimas pessoas conhecem este fato, já que na putrefação moral e decadência administrativa a que lançaram o Brasil, ele é propositadamente esquecido. Sequer é eventualmente divulgado. Era o dia 24 de julho de 1955.

Na cidade do Rio de Janeiro, ocorria o encerramento do 36º Congresso Eucarístico Internacional. (foto ao lado) Diferente de hoje, a população brasileira – àquela época -- era quase totalmente católica. E, por iniciativa das nossas autoridades, ocorria na então capital brasileira (só em 1960 a capital seria mudada para Brasília), a solenidade do “Ato de Consagração Cívica Nacional do Brasil ao Sagrado Coração de Jesus”. 


   Para tanto, um documento, com a assinatura de 58 senadores, 250 deputados federais, 55 ministros (do Supremo Tribunal Federal, do Tribunal Superior do Trabalho, do Tribunal de Recursos, do Superior Tribunal Militar e por 60 vereadores que representavam o povo do Distrito Federal) pedia o reconhecimento da realeza divina de Jesus Cristo e a consagração do Brasil ao seu Sagrado Coração.
Eis os termos desta consagração:

“Coração Eucarístico de Jesus, Coração do Homem-Deus, Coração de Cristo Rei, Salvador da humanidade, Senhor dos senhores, Juiz Supremo dos indivíduos e das Nações. Nós, como legítimos representantes do povo brasileiro, aqui vimos entregar-Vos os destinos da nossa Pátria, que vos foi consagrada pelo episcopado Nacional em presença do Chefe do Governo, no alto do Corcovado.

“Neste momento culminante de nossa história, atendendo ao apelo de milhares de vozes, no mais alto plebiscito de Religião e Patriotismo, vimos ratificar esta consagração ao Vosso Divino Coração.

“A Vós consagramos todos os Estados e Territórios do Brasil com suas riquezas naturais, suas empresas e realizações, suas riquezas materiais, seu patrimônio espiritual e moral.

“Reinai em nossos lares, santificando todas as famílias desde a mais abastada até as mais pobres.
“Reinai em todas as atividades dos homens. Sede a luz dos homens de estudo, a defesa da Pátria pelas Forças Armadas, a sapiência dos Legisladores, a justiça dos Magistrados, a orientação do Governo.

“Agradecemos as Vossas dadivosas bênçãos à nossa Pátria, e, reconhecendo nossos erros e ingratidões, pedimos Vosso perdão e misericórdia.

“Por Maria Santíssima, a Virgem Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, suplicamos Vossas bênçãos para felicidade do nosso Povo agora e sempre. Amém.”

terça-feira, 19 de junho de 2012

ÉTICA COMERCIAL - Por Mundim do Vale.


Na semana passada eu ví uma postagem no face Book, onde o autor defendia com muita garra, a manutenção do uso das embalagens de sacos plásticos. Eu não tenho nenhuma opinião formada sobre o assunto, falei aquí apenas para lembrar, que uma história pucha outra.

No ano de 1956, eu presenciei na bodega do Sr. José Augusto, o seguinte acontecimento: naquela época não exestia sacolas plásticas, o feijão, o arroz e o açúcar vinham em sacas de 60 kilos, as bodegas vendiam em porções de kilos, enroladas em papel de embrulho, ou numa vasilha que o fregês trazia.

Um certo dia estavam, Pedro Preto e Zé Peru coversando com o Sr. José Augusto, quando chegou um garoto filho de Zeca Alexrandinho conduzindo um caldeirão de alumínio para comprar açúcar. O menino dirigiu-se ao proprietário falando:

- Seu Zé Ogusto. Mãe mandou comprar um kilo de açúcar. O bom comerciante quando pegou o caldeirão, notou que tinha sujeira e devolveu imediatamente ao garoto dizendo:
- Meu filho. Volte e diga a sua mãe que lave a vasilha, porque do contrário eu não vendo não.
O menino entre surpreso e assustado, pegou o caldeirão e foi embora.
Depois que o garoto saiu, Pedro Preto falou:
- Zé Piru! Eu acho que Zé Ogusto tá caducando. Ora vigí, cum um cumesso rim cuma tá esse, ele deixa de vender só pruque a vazia tá suja. Apois se fosse eu, butava inté dento dum pinico.
Zé Augusto com a calma de que era possuidor respondeu:
- Pedro Preto. O bom comerciante é aquele que zela pela higiene e saúde dos seus fregueses.
Depois daquela lição de ética comercial, o garoto chegou com o caldeirão limpo, levou o açúcar e ainda ganhou do bodegueiro, umas bages de amendoim.

Hoje em dia os comerciantes só faltam laçar as pessoas na calçada e arrastar pra dentro dos seu comércios.
Naquele tempo Nossa pequena Várzea Alegre tinha quatro comerciantes que tratavam com zelo os seus clientes. Eram Eles:
José Augusto, José Bitu, João Teixeira e Raimundo Silvino.

Dedicado: Aos familiares dos saudosos comerciantes que me inspiraram para divulgar esse causo.