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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 31 de março de 2012

Cachoeira e seus cumplices - Claudio Dantas Sequeira.


Deputado Sandi Junior - PP - Goiás.

Nas últimas semanas, a revelação das conexões do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com políticos, empresários e policiais estremeceu a capital federal.

O arsenal de informações contidas no inquérito da Operação Monte Carlo foi tão devastador que conseguiu silenciar uma das principais vozes da oposição, o senador Demóstenes Torres (DEM/GO). O parlamentar, porém, pode não ser o único a cair em desgraça sob a acusação de manter ligações perigosas com o contraventor.

Para tentar entender por que Cachoeira atemoriza tanta gente, mesmo isolado numa pequena cela do presídio federal de Mossoró, Rio Grande do Norte, ISTOÉ ouviu pessoas ligadas a ele.

Os relatos dão conta de um esquema milionário que abasteceu o caixa 2 de diferentes partidos. Os pagamentos eram acertados pelo próprio Cachoeira com os arrecadadores de campanha. E o que mais provoca temor em seus interlocutores e comparsas: a maioria dessas negociatas foi devidamente registrada pelo empresário da jogatina.

Em pouco mais de uma década, o bicheiro acumulou um vasto e explosivo acervo de áudio e vídeo capaz de comprometer muita gente graúda. Na operação de busca e apreensão na casa de Cachoeira no início do mês, a PF encontrou dentro de um cofre cinco CDs avulsos.

No entanto, outra parte do material – ainda mais explosivo – estava escondida em outro lugar, uma chácara em Anápolis (GO). O local sempre serviu como espécie de quartel-general para reuniões do clã Cachoeira, além de esconderijo perfeito para seu acervo de gravações.

Conforme apurou ISTOÉ, nos vídeos que ainda estão em poder de Cachoeira não constam apenas reuniões políticas ou pagamentos de propina. Lá há registros de festinhas patrocinadas por ele com a presença de empresários e políticos. Uma artilharia capaz de constranger o mais desinibido dos parlamentares.

Stepan Nercesisian - Banhou-se na Cachoeira.



Deputado Stepan Nercessian recebeu R$ 175 mil de Cachoeira - Folha de São Paulo O deputado federal e ator Stepan Nercessian (PPS-RJ) recebeu R$ 175 mil no ano passado do empresário Carlinhos Cachoeira, acusado de chefiar uma quadrilha que explorava o jogo ilegal.

Stepan admitiu à Folha que recebeu o dinheiro, após ser informado de que as transações aparecem em grampos da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que levou à prisão de Cachoeira.

Ele confirmou que recebeu do empresário um depósito no valor de R$ 160 mil em 17 de junho no passado. Segundo Stepan, o montante era para ser usado na compra de um apartamento no Rio, avaliado em mais de R$ 500 mil. No dia 20 de junho, o deputado devolveu o dinheiro para a mesma conta de uma empresa do grupo de Cachoeira, segundo extrato que ele enviou à Folha. 

Assinante do jornal leia mais em Deputado recebeu R$ 175 mil de Cachoeira

Importação de gasolina aumenta 33% e bate recorde - Ramona Ordonez



O brasileiro está literalmente com o pé no acelerador. O aumento da frota de automóveis e os altos preços do álcool hidratado — que ainda não compensam seu uso — estão provocando um forte aumento no consumo de gasolina desde o ano passado.

O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse nesta sexta-feira que em 2012 as importações de gasolina deverão chegar a 80 mil barris diários, o que representará um aumento de 33% em comparação em relação ao ano passado e um volume recorde de importação do combustível.

Segundo o diretor, a demanda de gasolina registrou um aumento da ordem de 34% nos dois primeiros meses do ano, em comparação ao mesmo período do ano passado.

Já em 2011, as importações haviam ficado em cerca de 60 mil barris diários, volume que já representava um salto em comparação a média de nove mil barris diários que importados em 2010, ano em que o país voltou a ser dependente de importações desse combustível, após várias décadas de autossuficiência.

As refinarias da Petrobras já estão trabalhando a plena capacidade, sem condições de aumentar significativamente a produção de gasolina. 

Capela de Várzea Alegre é centro de peregrinação

(Matéria publicada no Diário do Nordeste, edição de 31-03-2012)

A pequena capela na localidade de Sanharol, zona rural de Várzea Alegre, marca o local em que Maria de Bil foi morta. A história mistura realidade e lendas, mas na memória da população, traz mistérios e obra milagres
FOTO: HONÓRIO BARBOSA
Várzea Alegre. Neste período da Quaresma, em que os cristãos são convocados ao jejum, penitência, fraternidade e orações, foi realizada, nesta cidade, a VIII Caminhada da Fé à capela de Maria de Bil, na localidade de Sanharol, zona rural. A caminhada reuniu centenas de fiéis que mais uma vez refizeram o caminho do martírio de Maria Romeiro, que foi barbaramente assassinada por seu marido, Bil, em 11 de março de 1926.

A concentração dos devotos é feita na casa do produtor rural, Paulo Santiago. De lá, os peregrinos percorreram cerca de três quilômetros e passam por sete cruzes às margens da estrada de terra, em meio às pedras, grotas e lama por causa da chuva caída durante a madrugada até chegar à capela.
Em cada cruz, há uma parada para preces e a reza de um mistério do terço. Entre os caminhantes dessa jornada de fé, estão adultos, jovens e crianças, que se apegaram a Maria em momentos de dificuldades. Eva Mendes, uma das participantes da peregrinação, disse que pediu a intercessão de Maria de Bil quando teve que enfrentar uma cirurgia na mama. "Tive fé e fui bem sucedida. Ela é uma mártir".
De acordo com pesquisa realizada pela Secretaria de Cultura do Município, Maria veio de Alagoas, na companhia da irmã, Madalena e de seus pais, Clementino Antonia Romeiro, em 1920. Ela conheceu Bil, que era da região de Iguatu, no Centro-Sul do Ceará, com quem se casou em março de 1922.

O crime foi motivado passionalmente pelo envolvimento de Bil com a sua cunhada, Madalena, que estaria grávida dele. Ao descobrir a traição, Maria deixou Bil e passou a morar com os seus pais. O marido insistia em reatar o casamento, mas a mulher não aprovava a ideia, sob os conselhos do seu pai.

A recusa de Maria deixou Bil enfurecido que passou a planejar a sua morte. Maria estava grávida do terceiro filho, quando foi morta cruelmente por Bil, às 10h do dia 11 de março de 1926, quando seguia para o roçado ao lado de outras companheiras, onde deixaria o almoço para o seu pai e trabalhadores. Bil fugiu da cena do crime e nunca mais foi visto.
Em meio às crendices populares alguns acreditam que Bil teria sido capturado e morto por Clementino Romeiro, pai de Maria. O certo é que, após o bárbaro crime, ninguém soube decerto do paradeiro do criminoso.

O sofrimento de Maria comoveu a população local que passou a frequentar o local do crime em romaria e pedir a sua intercessão ao santos em momentos de aflição. As supostas graças alcançadas fazem da pequena capela, erguida no alto da Serra do Inharé por seu Zé Pretinho, em 1957, um proprietário de terras naquela região, um ponto certo de visitação dos fiéis.
A romaria recebeu apoio da administração municipal e o prefeito de Várzea Alegre, Zé Helder, disse que o evento vem crescendo a cada ano.

Mais informações:Secretaria de Cultura e Turismo de Várzea Alegre
Rua Deputado Luiz Otacílio Correia, 237, Centro, (88) 3541.1548
cultura@varzeaalegre.ce.gov.br
HONÓRIO BARBOSA
REPÓRTER

Limeira reencarnou III - Por Mundim do Vale.

Disse que lá em Campina
Numa noitada de sol
Mataram Leopoldina
Num jogo de futebol.
Atiraram na goela
Mas pegou aqui lá nela
Foi quando ela morreu.
Aí chegou Néo Pinéu
Fez a reza do chapéu
Ela gritou e correu.

Que trabalhou de pedreiro
Na muralha de Berlim
Que açoitou um violeiro
Com um cipó de alecrim.
Que bebeu muita tequila
Com Zapata e Pancho Vila
Do México pro Canadá
Que Zapata só morreu
No dia que se meteu
Na greve do Ceará.

Que o velho Papai Noel
Passou na serra gaúcha
Que Caim matou Abel
Foi com ciúme da Xuxa.
Que tostão era torneiro,
Que Vavá foi violeiro,
E Didi tocou forró.
Que jogaram numa copa
Com um time da Europa.
Mas perderam em Mossoró.

Que viu o Chico Pedrosa
Recitar verso em Milão
Mas uma velha dengosa
Fez a maior confusão.
Que o Pinto do Monteiro
Fugiu do seu galinheiro
E foi cantar lá em Granja.
Pegou um cabra inspirado
Voltou de lá apressado
Pra não virar uma canja.

Que Dom Pedro deu o grito
Na  eguinha  Pocotó
Que a rainha do Egito
Derrubou boi em Icó.
Que viu Bin Laden entocado
Com o cabelo cortado
Na gruta do Boqueirão.
Depois ele se zangou
E por vingança cortou
Os cabelos de Sansão.

Que comprou uma baladeira
E foi pra guerra em Olinda
Que levou uma carreira
Até a casa da Dinda.
Que Cabral veio ao Brasil
Mas quando viu Clodovil
Voltou na mesma pisada.
Disse ao rei de Portugal
Que a viagem foi mal
Que aqui não tinha mais nada.

Disse que Sávio Pinheiro
Poeta lá do Machado
Comeu um pai de chiqueiro
E ficou adoentado.
Quando no hospital chegou
Ana Néri lhe curou
Com um chá de quixabeira
Assim que teve melhora
Se  zangou e foi embora
Carregando a enfermeira.

Amanha a parte final.


sexta-feira, 30 de março de 2012

Bar do Buzuga - Por Luiz Lisboa.

Senhor padre por favor
Perdoe o meu pecado
Se eu ando embriagado
É porque carrego dor
Sei que isso não traz valor
E esse papo nada produz
Mas ainda vejo uma luz
Uma parcela pra minha soma
É que só no Sanharol você toma
Num bar que é de Jesus

Isto não tem fundamento
Fazer apologia à cachaça
É sempre a maior desgraça
Acaba com casamento
Causa o maior sofrimento
O homem ao pó reduz
Mas uma coisa seduz
Quen tem boca vai à Roma
É que só no Sanharol voce toma
Num bar que é de Jesus.

A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR

A paz reina na sua casa?

AS FERAS DO IMPROVISO 017 - Por Mundim do Vale.

José Feitosa x Catôta.

José Feitosa:
Sou um negrinho querido!

Catôta:
Esse negro é parecido
Com um boi ruim de Almanjarra;
Se grita, Agarra, ele solta;
Se grita solta, ele agarra;
Se grita, para ele vai;
Se grita, vai, ele esbarra!

Limeira reencarnou II - Por Mundim do Vale

Disse que cantou na rua
Com um casal de guariba
Depois foi cantar na lua
Por cima da Paraíba.
Que viu dois sapos no brejo
Cantar pra Orlando Tejo
Um quadrão a beira mar.
Que quando foi de manhã
O bom poeta Amazam
Resolveu também cantar.

Falava que o Vaticano
Ficava no juazeiro
E que o papa romano
Já tinha sido romeiro.
Disse que brigou na guerra
Que matou oito sem-terra
De Montese pra Campina.
Depois viajou pra França
Comeu que encheu a pança
Na pensão de Josefina.

Em Souza pediu esmola
Na esquina do mercado
Depois quebrou a viola
No lombo dum aleijado.
De lá se apeou num trem
Desapeou em Belém
Pra ver se via Romário.
Romário não lhe atendeu
E ele com raiva deu
Um tabefe no vigário.

Falava que a ciência
Era de filosomia
Que tinha a experiência
Dentro da pilogomia.
Vendia rimas por quilos
Com os tólfulos dos pugilos
Da mentira verdadeira.
Disse que Napoleão
Mandou amarrar Sansão
Quando fugiu da fronteira.

Disse que comprou fiado
Ao papa do vaticano
Quando ele vendia gado
No sertão paraibano.
Que o doutor Osvaldo Cruz
Engasgou-se com um cuscuz
Num cabaré de Campina.
Que morreu e escapou
Porque ligeiro tomou
Um chá de penicilina.

Disse que lutou na guerra
Ao lado da Argentina
Que expulsou a Inglaterra
Tomou a Ilha Malvina.
Que viajou de manhã
Até o Vietinã
Na garupa dum jumento.
Tá escrito na história
Para ficar na memória
Diz o novo testamento.

Do velho Tomé de Souza
Ele falou pra lascar
Aquilo não era coisa
Para um poeta falar.
Disse que viu Chororó
No sertão do Siridó
Cantando com Tiririca.
Disse que lá no Salgado
Viu P.C. acocorado
Na sombra duma oiticica.

Até a proxima.


Enviado por Rogeanny Santana.

A Águia aproveita bem os ventos contrários para alcançar os céus e escapar das tempestades, quanto mais forte forem os ventos mais rápido ela chega ao alto.

O lançador de pipas, quando percebe que se aproximam ventos contrários, lança no ar a sua pipa e logo atinge o alto dos céus.

Grandes homens dos mares aproveitam os ventos contrários para abrir as velas e deslizar sobre as águas com seus veleiros.

Muitos homens aproveitam as adversidades da vida, para servir como trampolim para alcançar o seu objetivo e não se detém nos "ventos contrários".

Jesus ordenou que seus discípulos entrassem no barco e fossem para o outro lado. O Senhor sabia o que aconteceria nessa travessia.

Da mesma forma Deus sabe os caminhos que iremos percorrer ou que estamos percorrendo, Ele sabe todas as coisas, todos nós teremos lições conforme Ele mesmo diz:

Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. João 16.33

Ele realça, Tende bom ânimo, assim como falou aos seus discípulos na travessia do mar, Ele fala aos nossos corações hoje.

Jesus está sempre presente em nossas vidas, o que vai determinar a vitória de cada um é a fé e a total confiança depositada Nele.

Nós estamos remando o nosso "barco" e quando Jesus está presente, mesmo nos "ventos contrários", podemos ficar em Paz, por que Ele está conosco todos os dias.

Isto é andar por fé e crer que com Ele na "proa" dirigindo as nossas vidas, seremos muito mais do que vencedores.

Queres ser vencedor mesmo nos ventos contrários?

Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará. Salmos 37.5

quinta-feira, 29 de março de 2012

SOMBRAS - Por Vicente Almeida

Gente! Vale a pena dar uma piscadela nestes vídeos. Quanta criatividade!




Em areia


APENAS 24 HORAS - Por Vicente Almeida

 APENAS 24 HORAS

AVISO:

Este conto conduz o leitor a tomar uma
decisão, e poderá provocar alguma ansiedade.
Dependendo do seu estado emocional, não leia agora.
Se não gosta de mistério, abandone a leitura.

******************************************************

Certa manhã na casa dos Lorêtos, a campainha tocou por alguns segundos, três vezes seguidas, depois emudeceu.

Ao ouvir o toque insistente, a Senhora Lorêto apressou-se em abrir a porta e percebeu um senhor aparentemente se afastando da sua casa. Olhou para os lados e estavam desertos olhou para baixo, e surpresa se deparou com um pequeno pacote ao pé da sua porta.

Ela o recolheu e verificou que não havia remetente nem destinatário, levou para dentro entregando-o ao marido e lhe contou o acontecido. Ele achou muito estranho e ficou desconfiado do pacote agora em suas mãos.

Mas o fascínio da curiosidade fez com que eles abrissem o pacote, e encontrassem uma caixa em formato de cofrinho e sobre ele havia um botão na cor verde que aparentemente acionava alguma coisa, mas estava protegido por uma cúpula de vidro.

A porta de acesso ao cofrinho estava trancada, e eles procuraram a chave. Verificaram novamente a embalagem do pacote, e lá encontraram um envelope com um cartão e uma pequena chave.

Dona Lorêto se apressou em abrir o pequeno cofre para ver o que acontecia, e como estavam em véspera de natal julgaram ser brincadeira de algum amigo. Mas seu esposo disse:

- Primeiro vamos ver o conteúdo deste cartão para podermos conhecer o autor da brincadeira.

Ao abrir o envelope retirou o cartão e leu em voz alta uma assustadora mensagem:

- "Este cofrinho contém um grande segredo. O botão verde protegido pelo vidro é um acionador e somente poderá ser tocado após abrir o cofre, e pelo lado de dentro liberar a trave".

- Ao pressionar este botão verde, duas coisas acontecerão simultaneamente: Vocês receberão um milhão de dólares, mas em algum lugar do planeta, alguém inexplicavelmente será assassinado.

- Retornarei em 24 horas. Terão esse tempo para decidir. Se desistirem, levarei o cofrinho de volta. Mas se o botão for pressionado receberão seu milhão de dólares livres de impostos.

Ao ouvir a leitura do cartão a mulher perdeu a pressa e abriu lentamente a portinha do pequeno cofre vendo lá dentro a trave que liberava a proteção de vidro. Apertou a trave e ela se abriu deixando a mostra o pequeno botão.

Olhou por instantes e depois de alguns minutos baixou o protetor de vidro e o travou, em seguida trancou o cofrinho e o guardou em um armário. Ambos verificaram que de fato, o botão era um acionador e poderia inclusive ser uma bomba. Quedaram-se meditativos, assustados e se perguntando:

- Por que alguém faria isso? Só pode ser brincadeira de mau gosto! E interrogações não faltavam. Durante as horas seguintes, mil pensamentos cruzavam seus neurônios em milésimos de segundos.

De qualquer forma teriam 24 horas para decidir, e da sua decisão resultaria grande benefício pessoal, tendo como contratempo o assassinato de alguém em algum lugar. Contudo eles ficariam definitivamente ricos. Mas poderiam recusar a oferta e devolver o cofrinho intacto, mesmo por que o dinheiro não era tudo e já possuíam o necessário.

Mas a partir daquele instante, o tempo se escoava lentamente, enquanto o nervosismo aumentava a ansiedade do casal.

Antes que se completasse às 24 horas, a ansiedade exerceu seu domínio e dezenas de vezes retiraram o cofrinho do armário e colocaram no centro de uma pequena mesa, de forma que cada um ficava de frente para o outro com ele aberto e a cúpula de vidro agora levantada. Assim ficavam olhando aquele botãozinho convidativo.

Dizia um:

- Se acionarmos esse botão, e recebermos mesmo este milhão de dólares, poderemos fazer muita coisa boa, inclusive mudar toda a nossa vida e gozá-la sem preocupações com mais nada.

O outro rebatia:

- É verdade! Mas teremos matado alguém que talvez não conheçamos e que não poderá ser culpado pelo nosso ato. E eles voltavam a fixar o olhar naquele tentador dispositivo que ficava a distância de um braço.

Até que faltando apenas vinte minutos para se esgotar o tempo determinado, não resistindo mais a tentação... 

 ******************************************************

O que você acha:

I - Eles se afastaram do cofrinho até se escoar o tempo e o devolveram intacto?

II - Pressionaram o botão e receberam seu merecido milhão?

******************************************************

Qual a sua opinião?

Você acha difícil opinar?

momentos em nossas vidas, em que somos chamados a decidir em uma fração de segundos, e não em 24 horas!
******************************************************
Antes que vire esta página retornaremos com o final, de acordo com a decisão da maioria. Temos dois finais prontos.

Isto é ficção, qualquer semelhança com
fatos ou pessoas, terá sido mera coincidência.
A ilustração do cofrinho, foi projetada para esta postagem.

Escrito por Vicente Almeida
29/03/2012

AS FERAS DO IMPROVISO 016 - Por Mundim do Vale.

Pinto do Monteiro x Catôta

Pinto:

Eu não vim ganhar dinheiro;
Vim só beber aguardente,
Dar expansão as ideias,
Satisfazer esta gente,
Esperar pelo futuro,
Distrair-me com o presente.

Catôta:

Venho, andando firmemente,
Em qualquer noite de escuro;
Mas, escuto uma voz rouca,
Sempre que contorno um muro:
É a boca do presente,
Chamando pelo futuro!

Minha gratidão e reconhecimento - Por Blog do Sanharol.

Se vivo fosse, Luiz Otacílio Correia  estaria  completando 95 anos de idade, nesta data, 29 de Março de 2012. 

Luiz Otacílio Correia

Otacílio se caraterizou pela capacidade de fazer amizades e conservá-las. Simples de nascimento, índole humilde, grandeza humana. Era comum ver  o Otacílio, o maior empresario do ramo de transportes do Brasil, andando nas calçadas de Várzea-Alegre de chinelos, camisa solta, abraçado com as personagens prestimosas de nossa terra, brincando, rindo e muito feliz.

Eu não tenho do que reclamar, quando os varzealegrenses  compravam  agua transportadas em jumentos, carroças de porta em porta, eu já morava no Crato, o lugar da melhor agua do mundo. Aqui temos mais de mil nascentes naturais. Otacílio construiu o açude  que hoje leva o seu nome, e, por meio dele, a cidade é abastecida com agua  tratada. 

Os varzealegrenses são eternos devedores do trabalho do Otacílio. Não  citarei  o rosário de obras importantes oriundas de sua ação politico,  o abastecimento de agua da cidade por si basta.

O povo nem sempre  reconhece  e, até esquece com grande facilidade. Deixo aqui o nosso reconhecimento e gratidão.

Obrigado Otacílio.

De Varsóvia a Havana -- por Demétrio Magnoli (*)

(excertos do artigo publicado n’O Estado de S.Paulo)
O papa não é o mesmo, a cidade é outra e os tempos mudaram, mas o paralelo é incontornável. Quando, em 1979, João Paulo II falou numa Varsóvia submersa no som dos sinos que repicavam, começou a acabar a história do comunismo europeu. Ontem, em Havana, Bento XVI falou aos cubanos, retomando os antigos temas da verdade, da liberdade de consciência, de fé e de expressão. Será esta a centelha do colapso de um comunismo caribenho que copiou os traços essenciais do sistema inventado na URSS de Stalin?
Não é a primeira visita papal a Cuba. João Paulo II falou em Havana em 1998, iniciando uma ambígua aproximação entre a Igreja e o regime. De lá para cá, como explica a blogueira Yoani Sánchez, "podemos rezar em voz alta, mas criticar o governo continua a ser pecado, blasfêmia". Há 14 anos a sentença final do papa foi sobre a liberdade do espírito. Será viável retalhar o princípio da liberdade em fatias, tolerando uma delas para conservar o veto às demais?

Cuba é irrelevante sob os pontos de vista da economia e da geopolítica globais. É, contudo, um teatro fundamental para o debate sobre o tema da liberdade. Os Castros reconheceram, literalmente, o fracasso do sistema cubano. Mas os muros da ilha caribenha continuam cobertos pela palavra de ordem apocalíptica que condensa a doutrina do poder: "Socialismo ou morte". (...)Terá futuro um regime que admite fatias diversas de liberdade, mas rejeita de modo absoluto o exercício das liberdades políticas?

O destino de Cuba tem implicações decisivas para a esquerda latino-americana. Na Europa, as esquerdas aprenderam a lição da URSS e abraçaram o princípio da liberdade política. Na América Latina, onde o pensamento de esquerda se tingiu de nacionalismo e antiamericanismo, um Muro de Berlim mental continua em pé. O teorema da "ditadura virtuosa", que serve como álibi para a fidelidade ao regime castrista, reflete a alma dessa esquerda. "Por que insistir nas liberdades, se há saúde e educação?", indagam quase todos os nossos "intelectuais progressistas".Bento XVI pisou em solo cubano mencionando os "presos e seus familiares", palavras simples que não foram pronunciadas nenhuma vez por Lula ou Dilma Rousseff. Cuba não é a Polônia de 1979.

A ilha caribenha marcha, numa aventura difícil e incerta, rumo a um capitalismo sem liberdades políticas. Seria esse o novo horizonte utópico da esquerda latino-americana?

(*) Demétrio Magnoli é sociólogo, doutor em geografia humana pela USP.
E-MAIL: demetrio.magnoli@uol.com.br

Limeira reencarnou I - Por Mundim do Vale

Nunca gostei de falar
Dos mistérios do além
Mas vale a pena contar
A semelhança de alguém.
Eu vi um preto cantando
Que me fez ficar lembrando
O cantador de Teixeira.
Tão parecida a imagem
Que pensei ser a clonagem
Do poeta Zé Limeira.

Eu passava pelo Crato
Numa certa ocasião
Deparei com um retrato
De um poeta do sertão.
Eu vi o cabra na feira
Cantar igual a Limeira
Não foi ninguém que contou.
Porém se não for engano
É coisa do outro plano
LIMEIRA REENCARNOU.

Rimou Cabral com um trombone,
Um pote com a rodia
Cobra azul no microfone,
Malhor e cumiduria.
Filosomia e toutiço,
Preá, mocó e chouriço,
Prodologicadamente.
Com aquela ingenuidade
Fazia verso a vontade
Com rima até indecente.

Disse que em Fortaleza
O velho Antônio Silvino
Morreu de dor e tristeza
No tempo que era menino.
Disse que Frei Damião
Aberturou Lampião
Por causa duma frasqueira.
Botou ele pra correr
Que era pra ninguém ver
Cangaceiro no Teixeira.

Disse que avistou Noé
Com a arca em Borburema
Carregada de café
Levando a índia Iracema.
Que viu em Caruaru
Pelé pegar um bigu
No carro da macaxeira.
Foi lá que ele viu também
O cabra Sadan Hussen
Roubando coco na feira.

Falou que a loira do “ tchan “
Nasceu foi lá na ribeira
Que viu  ela e Amazam
Numa queima de caieira.
Disse: - Há eu tou maluco!
No sertão do Pernambuco
A guerra civil chegou.
Agora vou matar gente
Não fica um pra semente
Taqui quem foi que falou.

Dividia a Europa
No sertão da Caatingueira
Napoleão e a tropa
Trazia para o Teixeira.
Rimava bode e jumento
Com o novo testamento
Na baixa da silencia.
Falava em rico tesouro
Rimava o baú de ouro
Dos quelé da juvenia.

Amanha teremos a segunda parte.

Pagamento de aluguel - Por Blog do Sanharol.

No meu governo não tem toma lá dá cá.- Dilma Roussef.



Governo vai liberar R$ 2,5 milhões por parlamentar aliado - Ana Flor.

O Palácio do Planalto acertou com lideranças de partidos aliados a liberação de R$ 2,5 milhões em emendas por parlamentar da base em abril, atendendo a uma das principais fontes de insatisfação do Congresso com o Planalto, confirmaram à Reuters nesta quarta-feira (28) dois deputados que participaram das negociações.

Segundo uma das fontes, o líder de um partido da base que pediu para não ter o nome revelado, o valor se refere a empenhos de 2012 para os meses de março e abril.

Uma segunda liberação, em quantia semelhante, deve ser feita até junho, para responder a pedido de parlamentares que desejam atender suas bases eleitorais ainda antes das eleições municipais de outubro.

Um dos motivos para a recente rebelião de parlamentares aliados ao Planalto foi a falta de liberação de recursos neste ano. Com as eleições municipais, as liberações só podem ocorrer até o recesso parlamentar do meio do ano ou a partir de novembro.

Por determinação da presidente Dilma Rousseff, o Planalto também deve liberar emendas de parlamentares da oposição, mas o valor ainda não está confirmado, segundo as mesmas fontes.

"O importante é termos empenhos em tempo de fazer as obras ainda neste ano", afirmou o líder do PMDB na Câmara, Henrique Alves (RN).

Histórias do Sanharol 075 - Por Blog do Sanharol



Gustavo Correia, Cotinha Bitu e José André.

João Bitu diz que não, Corina também nega, dizem que é lorota minha, mas na minha singela avaliação Cotinha fazia mais os dengos de Isabel do que dos  demais. Certa feita Isabel ligou  pedindo  um pouco de nata, queria degustar uma tapioca com mudubim lambuzada de nata. Cotinha vendia o leite a Joana Goteira e, quem vende o leite não tem nata. Viu-se obrigada a adquirir com terceiros. 

Não podia ser uma nata qualquer, exigia uma nata pura e de boa qualidade.  Raimundo Leandro tinha, mas o leite era de muitas procedências, muito misturado e, a nata podia não ser pura e boa.

Cotinha se valeu da amiga Delmir, esposa do Geraldo Leandro. Delmir se prontificou em arranjar. Galego de Fiuza desceu feito uma bala na bicicleta para apanhar. Quando chegou na casa de Delmir ela falou: eu  disse que tinha essa nata porque não posso faltar a Cotinha, mas eu não tenho. Vai Galego na casa de Raimundo Leandro e trás esse caldeirão de nata. 

O galego foi e voltou com o produto. Delmir separou a parte de Cotinha e guardou  a sobra. Quando Galego chegou no Sanharol Cotinha  tirou a tampa  da lata, cheirou a nata e disse: aqui pode-se dizer que é uma nata boa, diferente das que Raimundo Leandro vende.

A velhinha e os sacos de lixo - Dominio publico.

Uma velhinha caminhava pela calçada arrastando 2 sacos plásticos de lixo. Um dos sacos está cheio e de vez em quando caía uma nota de 20 dolares pelo buraco.

Um policial que passava a parou e disse: Senhora, tem notas de 20 caindo desse saco plástico. É mesmo? Que droga “ respondeu a velhinha. Melhor eu voltar e ver se pego as que caíram.. Obrigado seu guarda por me avisar.

Peraí senhora, onde conseguiu todo esse dinheiro? A senhora não andou roubando, não? Não, não... sabe seu guarda, o meu quintal dá para um campo de golfe e um monte de golfistas vem aqui e urinam por um buraco que tem na  minha cerca, direto no meu canteiro de flores. Isso realmente me incomodava; sabe... matava minhas flores.. então eu pensei..porque não se aproveitar dessa situação? Agora eu fico bem quieta, atrás do buraco na cerca , com a minha tesoura de jardim.

Toda vez que algum golfista enfia o “instrumento” através da minha cerca, eu pego ele de surpresa, agarro o instrumento e digo”: OK amigão, ou me paga 20 dólares ou eu corto essa coisa.

Parece justo, diz o policial rindo da história. OK e boa sorte ! Mas, a propósito, o que tem no outro saco?

Bem, você sabe... diz a velhinha: ...nem todos pagam!

Ore com fé - Enviado por Rogeanny Santana.

Tamerlane costumava contar aos amigos uma estória de sua mocidade: Certa vez, para escapar de inimigos, fui forçado a me esconder nas ruínas de um edifício, e passei ali sentado muitas horas.

Desejando distrair a mente da triste situação em que me achava, fique olhando uma formiga que subia por uma parede, carregando um grão de trigo maior do que ela; Contei todas as suas tentativas para alcançar o objetivo.

O grãozinho caiu sessenta e nove vezes, mas o inseto perseverou, e, ao completar setenta vezes, alcançou o topo. Aquela cena me deu coragem no momento, e nunca esqueci a lição.

A oração que toma como razão para desânimo o fato de orações passadas não ter sido respondida, já deixou de ser a oração da fé. Para a oração da fé, a ausência de resposta é apenas evidência de que o momento da resposta está muito mais perto.

De princípio o fim, as lições e os exemplos do Senhor nos ensinam: A oração que não persevera, não insiste no pedido e não se renova mais e mais, tomando forças de cada petição anterior, não é a oração que prevalece

William Arthur.

quarta-feira, 28 de março de 2012

AS FERAS DO IMPROSIVO 015 - Por Mundim do Vale,

Mote:

QUERO VER TEUS SEIOS PUROS
NAS CONCHAS DAS MINHAS MÃOS!

Jó Patriota:

Estes teus seios pulados,
Que estão me desafiando,
São dois carvões faiscando
No fogão dos meus pecados;
São dois punhais afiados,
Que ferem todos os cristãos;
Para os meus lábios pagãos,
São dois sapotis maduros!
QUERO VER TEUS SEIOS PUROS
NAS CONCHAS DAS MINHAS MÃOS!

terça-feira, 27 de março de 2012

Literatura de cordel - Por Blog do Sanharol.

Este mês, o Blog do Sanharol postou três cordéis. Foram varias postagens com a historia do Zé Luando, de Marcos Mairton, João Grilo, de Mundim do Vale, e a historia do Beato José Lourenço e o Boi Mansinho, de José Normando Rodrigues. Foram aproximadamente 300 estrofes no total.

Para encerrar nossa contribuição postaremos a partir de amanha o cordel  "Zé Limeira reencarnou" da autoria de Mundim do Vale. Serão quatro postagem de sete estrofes cada.

Você que gosta do cordel bem humorado acompanhe.


Igreja ou negócio - Por Blog do Sanharol

A cada dia que passa maior a decepção com as igrejas existentes por aí a fora. Não vou falar do Valdomiro, do Edir porque  nunca tive o menor interesse por elas e sempre achei que não passam de um negocio, um meio de vida.

Vou falar da Igreja Católica Apostólica Romana, igreja a qual  vi os meus ascendentes e descendentes seguir. A igreja Católica tem se transformado naquele velho ditado: faz o que eu digo e, não o que faço. Tem chegado sempre muito atrasada.  Na época da escravidão, o padre almoçava na mesa farta com o fazendeiro, enquanto o escravo era amarrado feito um animal num tronco chicoteado. Veio pedir desculpas pelos escravos 100 anos depois. Aos Judeus mortos na segunda guerra a mesma coisa.

Na região,  a Diocese do Crato excomungou,  expulsou, processou, proibiu o Padre Cicero de celebrar os sacramentos, em vida, hoje vive as custas  dos romeiros otários e trouxas que ao invés de merendarem um refrigerante com um pedaço de bolo, colocam o dinheiro no cofre da igreja e ficam com fome. 

Na historia do Caldeirão, consta que para atender ao interesse dos Padres Salesiano na desocupação  da propriedade foram mortos mais de mil pessoas. Em breve os padres estarão fazendo romarias ao local e pedirão perdão também pelo Beato José Lourenço. 

Na comissão de ética da Presidência da Republica tem um padre, um tal de Ernane, pois esse sujeito votou contra o pedido para o Fernando Pimentel dar explicações sobre as denuncias de corrupção que sofre. Denuncias iguais as que derrubaram o todo poderoso Antônio Palocci.

Uma perguntinha para terminar: A igreja católica fala muito em liberdade e direitos humanos. O que tem a ganhar sua autoridade máxima em se curvar e beijar as mãos  de um tirano, um ditador que só fez mal ao seu povo?

segunda-feira, 26 de março de 2012

A Mulher que lê - De domínio publico.

Um casal sai de férias para um hotel-fazenda.O homem gosta de pescar e a mulher gosta de ler. Numa manhã, o marido volta de horas pescando e resolve tirar uma soneca.
Apesar de não conhecer bem a lagoa, a mulher decide pegar o barco do marido e ler no lago. Ela navega um pouco, ancora e continua lendo seu livro.
Chega um sargento da guarda ambiental do parque em seu barco, para ao lado da mulher e fala:
Bom dia madame. O que está fazendo?
Lendo um livro, responde. (Pensando: será que não é óbvio?)
A senhora está em uma área restrita em que a pesca é proibida, informa.
Sinto muito sargento, mas não estou pescando, estou lendo.
Sim, mas, a senhora tem todo o equipamento de pesca. Pelo que sei a senhora pode começar a qualquer momento. Se não sair daí imediatamente terei de multá-la e processá-la.
Se o senhor fizer isso terei que acusá-lo de assédio sexual.
Mas eu nem sequer a toquei ! Diz o sargento da guarda ambiental.
É verdade, mas o senhor tem todo o equipamento. Pelo que sei, pode começar a qualquer momento!

Tenha um bom dia madame - diz ele e vai embora.

Moral da história:
Nunca discuta com uma mulher que lê, pois certamente, ela pensa!

CONVITE ENTERRO.

A família de Pedro Alves de Morais, Pedro Piau, cumpri o doloroso dever de comunicar  aos amigos e parentes que o seu sepultamento se dará amanhã dia 27 de Março de 2012,  as 10 horas da manha em sua cidade natal Várzea-Alegre.

Desde já agradece ao ato de caridade e fraternidade cristã.

A família.

Clara de Assis - Por Leonardo Boff.



Há 800 anos, na noite de 19 de março de 1212, dia seguinte à festa de Domingos de Ramos, Clara de Assis, toda adornada, fugiu de casa para unir-se ao grupo de Francisco de Assis na capelinha da Porciúncula que ainda hoje existe. As clarissas do mundo inteiro e toda a família franciscana celebram esta data que significa a fundação da Ordem de Santa Clara espalhada pelo mundo inteiro.

Clara junto com Francisco - nunca devemos separá-los, pois se haviam prometido, em seu puro amor, que “nunca mais se separariam” segundo a bela legenda época - representa uma das figuras mais luminosas da Cristandade.

É bom lembrá-la neste mês de março, dedicado às mulheres. Por causa dela, há milhões de Claras e Maria Claras no mundo inteiro. Ela, de família nobre de Assis, dos Favarone, e ele, filho de um rico e afluente mercador de tecidos, dos Bernardone.

Com 16 anos de idade quis conhecer o então já famoso Francisco com cerca de 30 anos. Bona, sua amiga íntima conta, sob juramento nas atas de canonização, que entre 1210 e 1212 Clara “foi muitas vezes conversar com Francisco, secretamente, para não ser vista pelos parentes e para evitar maledicências”.

Destes dois anos de encontro nasceu grande fascínio um pelo outro. Como comenta um de seus melhores pesquisadores, o suíço Anton Rotzetter em seu livro Clara de Assis: a primeira mulher franciscana (Vozes 1994): “neles irrompeu o Eros no seu sentido mais próprio e profundo pois sem o Eros nada existe que tenha valor, nem ciência, nem arte, nem religião, Eros que é a fascinação que impele o ser humano para o outro e que o liberta da prisão de si mesmo”(p. 63).

Esse Eros fez com que ambos se amassem e se cuidassem mutuamente mas numa transfiguração espiritual que impediu que se fechassem sobre si mesmos. Francisco afetuosamente a chamava de a “minha Plantinha”.

Três paixões cultivaram juntos ao longo de toda vida: a paixão pelo Jesus pobre, a paixão pelos pobres e a paixão um pelo outro. Mas nesta ordem. Combinaram então a fuga de Clara para unir-se ao seu grupo que queria viver o evangelho puro e simples.

domingo, 25 de março de 2012

Morre João Mineiro aos 76 anos.

Morreu na noite desse sábado aos 76 anos o cantor sertanejo João Mineiro após complicações decorrentes do diabetes. O artista estava internado na UTI do Hospital Paulo Sacramento, em Jundiaí, interior de São Paulo e lutava contra a doença há pelo menos 1 ano e meio.

O cantor está sendo velado desde às 7h deste domingo no velório municipal Adamastor Fernandes, no centro de Jundiaí. Às 16h30, o corpo seguirá para a cidade natal do cantor, Andradas, no Sul de Minas Gerais, próximo de Poços de Caldas, onde será sepultado na tarde de segunda-feira.


O Beato José Lourenço e o boi mansinho VI - Por José Normando Rodrigues

Chegou um trem de samango
Com armamento pesado
Três aviões de guerra
Até com bombas armados
Foi grande a carnificina
Morreu mulher e menino
Até quem era aleijado

Quem escapou da explosão
Foi por terra perseguido
Furado de baioneta
Só se ouvia o gemido
Mais de mil é chacinado
Com gasolina queimado
Para não deixar vestígio.

Severino e seu comando
Furou o cerco de dia
Pro sitio Pau de Colher
No interior da Bahia
Juntou-se ao Beato Quinzeiro
Lutou defendendo os romeiros
Morreu com todos que havia

O Beato Zé Lourenço
Rezou uma oração
Que iludiu o inimigo
Fugiu pro sitio União
Levando quem escapou
Em Pernambuco fundou
Outra bendita missão.


E quem não pode escapar
Foi passado na espada
Muita gente teve o couro
da cara a faca esfolado
Só num monte de esqueleto
Dezenove bebês de peito
foram depois contados

Morria com crueldade
Quem de luto era encontrado
Pois os romeiros vestiam
De preto em luto fechado
Desde a morte do padim
E quem fosse visto assim
O pescoço era cortado

Amanha a parte final.

A razão do sucesso - Por Blog do Sanharol

Muitas vezes, nos questionamos porque as canções do Roberto e Erasmo Carlos fazem tanto sucesso e se eternizam. Diferentemente dos bagulhos que  a mídia joga goela a baixo e desaparecem  num curto espaço de tempo.

A razão está  no respeito  ao publico. Roberto e Erasmo passavam um ano inteiro para comporem uma musica. Colocavam as palavras uma por uma,  retiravam aqui, substituíam ali, sempre com a doçura que caraterizava  suas canções. Com a melodia a mesma coisa, as notas musicais se escalavam na partitura de acordo  com o sabor exigente de seu publico. No final uma obra de arte. Em 1974,  no seu disco anual, uma musica merece nossa atenção pela melodia, bem com pela letra. "Despedida". Tudo muito bonito.

Ouça: 


O diabo entra na briga entre Edir Macedo e Valdemiro

(Fonte: Veja on line)

Pastores recorrem até ao inferno para vencer guerra por fiéis no mercado da fé. Igreja Universal, de Macedo, perde fiéis e receita para a Mundial, de Valdemiro

Edir Macedo para fiel supostamente possuída pelo demônio: “É você que tem tirado os pastores da Universal?”Fiel: “Eu me sinto bem no meu trono (na Igreja Mundial). Eu curo todo mundo.” Edir Macedo: “Quer dizer, demônio, que você faz a festa lá no Valdemiro?”

Os hoje arqui-inimigos Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, e Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, convocaram o demônio para ajudá-los na batalha que travam pela alma e generosidade dos fiéis. Recentemente, em seu programa de TV, Macedo “interrogou” o diabo, que, supostamente encarnado em uma devota, “confessou” ter se instalado na igreja rival e ser o responsável pelas propaladas curas operadas por Valdemiro. As entrevistas com o demônio para difamar a concorrência passaram a ser recorrentes na programação da Rede Record. O chefe da Mundial, por sua vez, rebateu as acusações com outras de igual fineza: em seu programa no Canal 21, ele afirmou que o “câncer” de Macedo é obra do demônio. Na tréplica, Macedo levou sua médica à TV para atestar que não sofre da doença e ainda exibiu no programa Domingo Espetacular, da Rede Record, uma reportagem sobre a compra, por Valdemiro, de três fazendas avaliadas em 50 milhões de reais.

Com os cofres recheados, Valdemiro passou a assediar os membros da Universal. Oferecendo salários e comissões mais altos que os pagos por Edir Macedo, ele atraiu prepostos do rival na Argentina, Inglaterra e em países africanos. Para profissionalizar seus negócios, canibalizou executivos da Record e do Banco Renner, controlado pela Igreja Universal. A riqueza que Valdemiro Santiago ostenta Macedo contabiliza como prejuízo. O estrangulamento de suas contas pela concorrência chegou a afetar as operações da Record e a atrasar salários na TV, como ocorreu no ano passado. O quadro de deterioração das finanças de Macedo se tornou ainda mais calamitoso com a penhora pela Justiça da sede da emissora no Rio de Janeiro para garantia do pagamento de dívidas da Universal do Reino de Deus.

A crise desencadeada pela Mundial do Poder de Deus obrigou Macedo a redesenhar a administração de seu negócio. Uma das providências foi baixar as exigências para a abertura de novos templos. Antes, para abrir uma franquia, o pastor tinha de comprovar um potencial de arrecadação mínimo de 150 000 reais mensais, a ser atingido em seis meses. Agora, esse piso caiu para 50 000 reais. A comissão a que cada pastor tinha direito sobre o total arrecadado além da meta era originalmente de 10%. Macedo agora a dobrou.

O Sanharol e os Piaus - Por Antonio Morais.

Pedro Piau, as filhas Geraldina e Rita Morais,  a esposa Socorro, os sobrinhos Morais e Aquino e amigos - Foto da Claude Bloc por ocasião da entrega da "Medalha Papai Raimundo". 

Cronica - Por Antônio Morais.

Sempre existiu uma ligação muito forte entre os do Sanharol e os Piaus da Vazante. Ligação sanguínea e de amizade  reciproca e verdadeira.

Quantas vezes sair do Sanharol com madrinha Zefa para a casa de Pedro e Iraci  para fazer cartas para seus amigos ou parentes distantes? Quantas vezes vi os dois primos cantando benditos religiosos em duas vozes. Queremos Deus, a Vós descei, etc. Eu admirava aquela benquerencia. 

Há pouco tempo repetir, para minha alegria, no hospital São Vicente, em Barbalha, desta vez cantando com Pedro Piau: Sindô lelê. Quanta alegria sentir  quando o velho Pedro me deu um beliscão no bucho que no outro dia saiu a casca. Procuro transferir para os filhos do casal e demais descendentes a amizade e estima  que  tiveram os de Joaquim Piau e Pedro André do Sanharol.  

Pedro convalesce de um tratamento em Fortaleza. Que as nossas orações se juntem a sua vontade guerreira de  ficar curado e possa voltar logo para sua terra Várzea-Alegre.

JESUS ESTÁ NO AR - Por Vicente Almeida

Diante de tantas maldades, tantas angústias por que passamos, frequentemente precisamos nos reciclar no cadinho da vida.

Dia após dia, neste conturbado mundo surgem mensageiros com seus sucintos relatos, cheios de estímulos e demonstrações de amor - FRATERNIDADE. A esses relatos chamamos de mensagens.

Essas ligeiras mensagens, se observadas atentamente iremos perceber que ali está a palavra do Senhor nos chamando a atenção e orientando para melhor vivermos cada dia.

Ele quer que sejamos felizes. Deseja muito abrir nossos corações. Mas como o coração só abre por dentro, Ele pacientemente espera que lhe autorizemos o acesso.

A música e a mensagem desde vídeo são muito fortes. Não basta achar bonitas. É preciso tentar compreender o seu valor, meditar seu conteúdo, vivenciar, e quando possível, no momento oportuno, dividir com alguém. Uma palavra amiga arrefece o furor e aplaca o coração. OUÇA!


Tenham um ótimo domingo, você e sua família.

Vicente Almeida
25/03/2012

O Beato José Lourenço e o boi mansinho V - Por José Normando Rodrigues

Disfarçando de viajante
Foi ali bem recebido
Não viu bandidos nem armas
Nem comunista temido
Mas ao ver o algodão
E a safra de feijão
Foi de ambição possuído

Setembro de trinta e seis
Com a tropa de meganha
Invadiu o Caldeirão
Com crueldade tamanha
Destruiu todas as casas
Da igreja só ficou brasas
Roubaram o resto na "manha"

O povo foi ajuntado
Num curral de criação
Roubaram tudo que havia
Botaram o resto em leilão
Ao cavalo Trancelim
Zé Bezerra deu um fim
De tanta judiação

Quando viu a bagaceira
O Beato se escondeu
Contratou um advogado
E a um juiz recorreu
Que o governo pagasse
Devolvesse ou indenizasse
Tudo que o povo perdeu


Como a justiça é cega
Pros ricos e pros ladrões
José Figueiredo foi preso
Por defender o caldeirão
E o governo entregou
Pros padres o que sobrou
Depois da devastação

sabedor dessa tragedia
Severino disse: eu morro
Mas isso não fica assim
Vou ao Crato dar socorro
Juntou sua gente na serra
Agora só mesmo a guerra
derrotaria seu povo

No meio da mata densa
Da serra do Araripe
Fizeram casas de palha
Paredes de pau a pique
Com espingarda e facão
Revolta no coração
Pras balas ia ter repique

Novamente Zé Bezerra
Em expedição foi mandado
Guiando dezoito praças
Não tomou nenhum cuidado
Pensou que ia ser moleza
Já conhecia a fraqueza
Daquela gente açoitada

Só teve tempo de ver
Quando a roçadeira subiu
Não se valeu da pistola
Pois a cabeça caiu
Foi bala pra todo lado
Seu filho foi degolado
Só escapou quem fugiu

Enquanto o Beato rezava
Severino comandava
Pra mais de trezentos homens
Para uma morte honrada
Pois melhor morrer de pé
defendendo a sua fé
Do que viver humilhado.

Até a próxima.

Tem gente que acha que existe por existir - Por Valeria Pontes

Lembrando que  “a vida é tão curta e a tarefa de vive-la é tão difícil que quando começamos a aprende-la, já é hora de partir... “

Sigamos  na certeza de que... TUDO PASSA... Que consigamos docemente viver...  Sentir... Amar... Ser Transparentes!...…certo de que esse momento que você vive, seja ele de muita alegria ou de dor…

Que consigamos docemente viver...  Sentir... Amar... Ser Transparentes!... certo de que esse momento que você vive, seja ele de muita alegria ou de dor… Vai passar! E você deverá seguir em frente, sem olhar para trás, rumo à eternidade, sempre transparente, porque tudo passa, mas você é eterno...

Em minha casa tem um pé de carambola, e as folhas desta arvore quando estão ficando secas parece de longe um fruto maduro, mas quando você aproxima nada mais é do que folhas. A natureza maquia a árvore. “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio, Contra estas coisas não há lei. Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros.” Gálatas 5-22, 23, 26.
“E, de manhã, voltando para a cidade, teve fome; e, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela, e não achou nela senão folhas. e disse-lhe: nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente.” Mateus 21-18,19

Tem gente que acha que existe por existir. Porém não basta brotar debaixo do sol, o Pai precisa encontrar frutos da nossa existência. Nossa vida só terá sentido se dermos frutos, só terá significado se ela estiver inclinada para o Deus Criador, por isso deixe o Criador saborear de sua existência.

Se o criador aparecer em sua frente, o que você fará?  O que você oferecerá a Ele? Frutos? Folhas? Você tem que interiorizar a natureza de Deus em sua vida, o Senhorio de Cristo, filiação divina. Você tem que discernir a sua natureza, não aceite outra, a sua é do alto do Pai das luzes...

Você tem que se esvaziar de tudo que impede o florir da vida, do amor, da graça... Deixe o amor latente de o Eterno emanar. Você tem parecer com o Senhor no ato de se doar, porque primeiro o Senhor se doou.Você tem que acreditar que é capaz, que pode ir além.

O que o diferencia dos outros? “Vendo à figueira no caminho aproximou-se dela” e vendo frutos disse: Nasçam mais frutos de ti, frutifique-se..E todos que passarem por ti verá os teus frutos, as tuas obras, e poderão dar glorias a Deus pela grande colheita que fará de ti.

Enviado por Rogeanny Santana.

sábado, 24 de março de 2012

Thor Batista - Com a palavra, a Arquidiocese do Rio - Blog do Ricardo Noblat



A ex-modelo Luma de Oliveira, mãe de Thor Batista, filho do empresário Eike Batista, mandou, ontem, celebrar uma missa em memória de Wanderson Pereira, o ciclista atropelado e morto por Thor na BR-040. Ou que atropelou com sua bicicleta a possante McLaren de Thor e por isso morreu.

Celebrada na Igreja da Ressurreição, em Copacabana, a missa atraiu cerca de 50 amigos de Luma e de Thor, e nenhum parente de Wanderson.

Luma, o filho e a namorada dele chegaram à igreja em cinco "picapes importadas, a maioria com seguranças".

O que me chamou a atenção no relato feito por Gustavo Goulart, repórter de O Globo, foi o trecho onde está dito: O acesso à igreja ficou restrito para a celebração da missa.

Isso quer dizer que enquanto durou a missa (50 minutos) só foram admitidos na igreja convidados de Luma e do seu filho?

E o fiel comum que passou por lá, viu a igreja de porta aberta e tentou entrar? Foi barrado? Por quem? Ou a porta da igreja ficou fechada?

A Arquidiocese do Rio de Janeiro permite ou ignora a privatização temporária de igrejas? Quanto custa a celebração particular de uma missa?

O aposentado José Griner, de 88 anos, que no ano passado pilotava uma bicicleta e acabou atropelado por um Audi conduzido por Thor, distribuiu nota oficial para dizer o seguinte:

O acidente [que sofreu] não deve ser atribuído a qualquer uma das partes. Foi obra do destino, certamente. Segundo a nota, não houve um atropelamento e sim uma "colização" da lateral do carro com a roda dianteira da bicicleta.

(Qual a diferença? Isso é conversa de advogado de defesa.)  Os Batista socorreram Griner da melhor e mais generosa maneira possível.   A família do primeiro ciclista atropelado por Thor - ou que o atropelou - sequer registrou o fato em alguma delegacia.
 

Meninos do Sanharol - Por Blog do Sanharol



Entre as mestres da culinária do Sanharol citavam-se: Mundinha de Bebé para fazer sequilhos e Menina do Garrote para fazer tijolo de Leite. Esta historia é de 20 anos após a morte das duas.

Minha mãe fez uns sequilhos e com todo  carinho do mundo trouxe uns para o meu pai. Ele comeu e falou: Estão ótimos, mas quem fazia sequilhos bom era Mundinha de Bebé. Minha mãe ficou bastante decepcionada, mas não reagiu. Dias depois, fez um tijolo de leite bem caprichado e,  levou para papai um pedaço em um pires. O velho  provou e  falou novamente: muito bom, mas quem fazia tijolo de leite bom era Menina do Garrote.

Minha mãe botou as mãos na cintura e disse: José, de hoje em diante, se tu quiser comer sequilhos ou tijolo de leite vai ter que ir buscar Mundinha de Bebé e Menina do Garrote pra fazer.  Fechou o tempo. Nem uma coisa nem outra se viu mais lá em casa.

Um dia meu pai chegou da roça meio apoquentado, afregelado e, deu uns gritos pra banda da cozinha. Raimundo, o filho caçula, o mais mimoso e único com coragem para  aconselhar o velho disse: Pai, pai, tenha cuidado, o senhor já perdeu os sequilhos, já perdeu o tijolo de leite, vai terminar perdendo o "NEGOCIM".

ADVOGADOS NÃO MENTEM JAMAIS - Por Vicente Almeida


UM ADVOGADO tinha 12 filhos. Precisava sair da casa onde morava e alugar outra, mas não conseguia por causa do monte de crianças.

Quando ele dizia que tinha 12 filhos, ninguém queria alugar porque sabiam que a criançada iria destruir a casa.

Ele, o pobre advogado não podia dizer que não tinha filhos, não podia mentir, pois amava a todos. Afinal os ADVOGADOS não podem mentir.

estava desesperado por que o prazo para se mudar se esgotava.

Daí teve uma brilhante ideia: mandou a mulher ir ao cemitério colocar flores no túmulo da sua mãe levando 11 filhos.

Pegou o filho que sobrou e foi ver casas junto com o agente da imobiliária.

Gostou de uma e o agente logo lhe perguntou quantos filhos ele tinha.

Ele respondeu: 12.

Daí o agente perguntou: onde estão os outros que não vejo aqui?!

Ah Sr. agente, respondeu ele com um ar muito triste:
- “Estão no cemitério, junto com a mãe deles”.

O agente nada mais perguntou nem exigiu.

E foi assim que ele conseguiu alugar uma casa sem mentir.

Não é necessário mentir, basta escolher as palavras certas pensava o advogado.

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Recebemos de Magnólia Fiuza, por e-mail. Muita criatividade do autor, e aqui postamos em homenagem aos advogados colaboradores do Blog do Sanharol.

Vicente Almeida
24/03/2012

O Beato José Lourenço e o boi mansinho I V - Por José Normando Rodrigues

Seus vizinhos o respeitavam
E o tinham na condição
De homem bom, prestativo
Que vivia da oração
E se ajuda lhe pediam
A força de mil homens vinha
Ajudar na plantação

Porem como tudo brilha
Aos outros chama atenção
Sempre que um pobre sobe
Um rico cresce a ambição
Assim foi com aquela gente
Que o bote duma serpente
Destruiu sem compaixão.

Em trinta e quatro morria
Padre Cicero Romão
O protetor dos romeiros
Vestiu de luto o sertão
Pro Beato e sua gente
Iniciou-se cruelmente
Terrível perseguição

As terras do Caldeirão
Tocaram por testamento
Pros Padres Salesianos
Que já possuíam um convento
Das terras não precisavam
Mas os romeiros expulsavam
Com base em documento

Criou-se tal rebuliço
Pregou-se a revolução
Expulsos por duas vezes
Já era perseguição
Como os padres não queriam
Pagar o que lhes deviam
Disseram: saímos não

Os padres então começaram
A grande difamação
Pra derrotar os posseiros
Se apossar do Caldeirão
Convenceram autoridades
Que viviam de maldades
Tudo fanático e ladrão

Que o Beato era devasso
Vivia na perdição
Tinha mais de dez mulheres
E vendeu a alma ao cão
O povo se preparasse
Depois da missa se armasse
Que vinha revolução

Severino é preso
Levado pra Fortaleza
Depois de ser torturado
Pra completar a safadeza
De comunista é acusado
Com eles encarcerados
Seu crime, ajudar a pobreza.

O advogado dos padres
Fez uma reunião
Com o interventor do Estado
E todo alto escalão
Presente o Bispo do Crato
Ali ficou decretado
A morte pro Caldeirão

O sargento Zé Bezerra
Foi mandado em missão
De espionar a cidade
fazer uma avaliação
De quantos homens armados
Viviam entrincheirados
Pra iniciar a invasão.

Até a próxima.

A vida sem amor não faz sentido - Enviado por Rogeanny Santana.

Ás vezes, fico me perguntando por que é tão difícil ser transparente...Costumamos acreditar que Ser Transparente é simplesmente ser sincero, não enganar os outros. Mas “Ser Transparente” é muito mais do que isso... É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar do que a gente sente... Ser transparente é desnudar a alma, é deixar cair as “máscaras”, baixar as armas, Destruir os imensos e grossos muros que insistimos tanto em nos empenhar para levantar...Ser transparente é permitir que toda a nossa doçura aflore, desabroche, transborde...Mas, infelizmente, quase sempre, a maioria de nós decide não correr esse risco.  Preferimos a dureza da  razão à leveza que exporia toda  a fragilidade humana....Preferimos o “nó na garganta” às lágrimas que brotam do mais profundo de nosso ser...Preferimos nos perder numa busca insana por respostas imediatas a simplesmente nos entregar diante de Deus e admitir que não sabemos, que temos medo!

Por mais doloroso que seja ter de construir uma ‘máscara’ que nos distancia cada vez mais de quem realmente somos e até do nosso Deus... preferimos assim: manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção...E assim vamos nos afogando mais e mais em falsas palavras, em falsas atitudes, em falsos sentimentos...Não porque sejamos pessoas mentirosas!...Mas porque, como folhas secas,  nos perdemos de nós mesmos e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso amor  mais intenso e não-contaminado...

Com o passar dos anos, um vazio frio e escuro nos faz perceber que já não sabemos dar e nem pedir o que de mais precioso temos a compartilhar com os irmãos... doçura, compaixão... compreensão...de que todos nós sofremos e às vezes nos sentimos sós, imensamente tristes e choramos baixinho antes de dormir...Num silêncio que nos remete à saudade de “nós mesmos” daquilo que pulsa e grita dentro de nós, mas que não temos coragem de mostrar àqueles que mais amamos! Porque, infelizmente, aprendemos que é melhor revidar, descontar, agredir, acusar, criticar e julgar do que simplesmente dizer: “você está me machucando... Pode parar, por favor!”

Porque aprendemos que dizer isso é ser fraco, é ser bobo, é ser menos do que o outro...Quando, na verdade, se agíssemos deixando que a nossa razão ouvisse também o nosso coração, poderíamos evitar tanta dor... Tanta dor!..."Não devemos ter medo dos confrontos.... Mas sugiro que deixemos explodir toda a nossa doçura! "Que consigamos não prender o choro, não conter a gargalhada, não esconder tanto o nosso medo, não desejar parecer tão invencíveis... Que consigamos tentar não controlar tanto, responder tanto, competir tanto... Mas confiar na Graça do Senhor Jesus Cristo , que nos basta...

“Ame, simplesmente ame!"
A beleza sem amor nos faz fúteis.
A autoridade sem amor nos faz tiranos.
A inteligência sem amor nos faz perversos.
A justiça sem amor nos faz implacáveis...
A diplomacia sem amor nos faz hipócritas.
O êxito sem amor nos faz arrogantes...
A riqueza sem amor nos faz avaro...
A pobreza sem amor nos faz orgulhosos...

“Ame, simplesmente ame!"
O trabalho sem amor nos faz escravos.
A simplicidade sem amor nos deprecia.
A lei sem amor nos oprime.
A política sem amor nos deixa egoístas.
A fé sem amor nos deixa fanáticos.
A cruz sem amor se converte em tortura.

E quando, algumas vezes, NÃO encontramos as palavras adequadas para expressar o que sentimos; seja por timidez ou porque os sentimentos nos avassalam; nesses casos podemos contar com o idioma dos  abraços...

A vida sem amor... não tem qualquer sentido!

sexta-feira, 23 de março de 2012

Pantaleão e Terta.

Chico Anísio - Historias e estorias.

AS FERAS DO IMPROVISO 014 - Por Mundim do vale.

Jó Patriota x Lourival Batista

Lourival :

Casar com Jó Patriota,
A mulher perde o valor!

Jó Patriota:

Não bula com nosso amor,
Embora seja singelo;
Moreno casar com branca,
Quando nasce um filho é belo;
Branco que casa com branca,
Só tem menino amarelo.

Um era cunhado do outro.

Roberto Freire – um político de credibilidade – visita o Cariri (por Armando Lopes Rafael)

   Escutei, nesta 6ª feira, entrevistas feitas ao vivo com o deputado federal Roberto Freire – Presidente Nacional do PPS – através dos microfones das Rádios Padre Cícero FM e Tempo FM, ambas de Juazeiro do Norte. Neste sábado, às 07:00 horas, ele estará no noticiário de Vicelmo, na Rádio Educadora do Cariri.

     Para o exercício da cidadania e para a sobrevivência da democracia no Brasil, as opiniões corajosas e sensatas do deputado Roberto Freire funcionam como um bálsamo. Uma das vozes mais respeitadas na minoritária oposição brasileira, Roberto Freire discorreu – com a desenvoltura que lhe é peculiar – sobre os malefícios que os governos Lula e Dilma Rousseff infligiram ao Brasil. Dentre eles, a desindustrialização que vem tomando conta da nação, uma malfeitoria que trará sérios danos ao Brasil num futuro de curto prazo.

     Segundo a Confederação Nacional da Indústria–CNI, o índice de ingresso de produtos importados no País cresceu 19,8% em 2011. Não dá mais para esconder o estágio da desindustrialização do Brasil. Um em cada cinco produtos industriais aqui vendidos vem do exterior. Alguns desses produtos importados chegam bem mais barato do que os fabricados aqui. A razão dos altos preços dos produtos brasileiros? A alta carga tributária e as taxas de juros cobradas no nosso país, consideradas as mais elevadas do mundo.

     No Nordeste, principalmente, onde ficam os grotões da miséria e do atraso os governos do PT são aplaudidos pela distribuição do Bolsa-Família, instrumento eleitoreiro e fisiológico que dá o peixe de esmola aos miseráveis. Ao invés de ensinar os miseráveis a pescar.

     Bom lembrar que Roberto Freire sempre fez oposição aos governos dos militares. Mas quando a anunciada “esquerda” chegou ao poder em 2002 e se tornou a facção política mais corrupta da história republicana, Roberto Freire não mudou... Não se vergou aos poderosos nem à corrupção de hoje. Continuou a ser sinônimo de ética e seriedade na vida pública.
    Sobre ele não pesa uma só denúncia a respeito de sua atuação pública – e este é o seu maior patrimônio após 32 anos ininterruptos na política, onde contabiliza um mandato como senador, cinco como deputado federal e um como deputado estadual, além de ter sido candidato a Presidente da República. Foi também líder do governo do Presidente Itamar Franco. Roberto Freire é um conhecedor profundo dos problemas nacionais. É um observador crítico e atualizado dos fatos mundiais contemporâneos. É reconhecido por toda a mídia como um político sério e competente.
      Homem de atitudes coerentes onde não falta a coragem para tomar decisões, Roberto Freire nunca se omitiu em condenar os escândalos que viraram manchetes nos últimos anos como o “mensalão”, sanguessugas, e tantos outros protagonizados por políticos fisiológicos e corruptos do Brasil atual.
     Por isso, os homens e as mulheres do Cariri cearense, homens e mulheres que ainda acreditam que o Brasil tem jeito, cidadãos e cidadãs que não compactuam com os descalabros que proliferam neste país continental se alegram com a presença, entre nós, do depútado Roberto Freire.

quinta-feira, 22 de março de 2012

SEXTA DE TEXTOS - Sávio Pinheiro

ALUCINAÇÃO

- Eu a vi muito bem, doutor! E não é invenção minha não! Ela vinha em nossa direção, girando que nem disco voador e fazendo um barulho irritante. O meu filhinho sempre se assusta com a cena. - Fala chorando, a mãe, em pânico. - Calma, minha senhora! Não precisa chorar tanto assim. Eu acredito no que você me diz.

Maria do Socorro era uma jovem mulher, recém-casada, moradora num pequeno sítio nas redondezas de uma pequena cidade do interior cearense. Era dócil, trabalhadeira, e amava muito o seu esposo Miguel, que gostava de tomar umas e outras nas bodegas da vizinhança, nas tardes de domingo.

Certa vez, sente grande crise nervosa, tendo de ser socorrida na emergência de um pequeno hospital. O médico, após exame minucioso do quadro clínico e da história pessoal e familiar da paciente, informa aos seus familiares que esta necessita de uma consulta psiquiátrica urgente, pois em sua avaliação preliminar desconfia que ela esteja tendo alucinações visuais e auditivas, o que caracteriza um quadro psicótico, ou seja, sintomas de loucura.

Os familiares, em pânico, decidem abraçar a causa, já que o descompromissado Miguel não tem a menor intenção de tratar da sua esposa. Só pensa nele e em seus amigos de farra. Acha que marido tem, apenas, que cuidar do trabalho braçal e colocar alimentos dentro de casa. É um machista genético e fenotipicamente atualizado.

Auxiliadora, irmã mais velha da enferma, separada e sem filhos, resolve utilizar as suas parcas economias para ajudar a caçula do lar dos Oliveira. Aluga um carro de praça e embarca rumo a um especialista das faculdades mentais.

- A sorte está lançada. Tia Zefa tinha problemas mentais, enfatiza Dorinha. - Vovó não batia bem da bola. Os primos que estão no Mato Grosso veem lobisomem dia de Sexta-feira e eu não durmo nem tomando calmante. Resta-nos, apenas, aguardar a avaliação do psiquiatra.

Finalmente, a hora é chegada. Éramos o terceiro da fila. Os outros dois pareciam estar no mundo da lua. Ao entrar naquela pequena sala senti uma frieza correr na espinhela. O que o médico nos tinha a dizer eu já imaginava saber, daí a minha ansiedade.

- Conte-me como tudo vem acontecendo... - indaga o doutor. Maria do Socorro inicia o seu relato. – É que eu estou sofrendo muito. Cozinho, lavo, passo e cuido de uma criança de colo. E todo domingo, por volta das cinco horas da tarde, que é a hora de dar banho no meu filhinho, eu vejo a mesma cena se repetir, e ninguém acredita em mim, como o senhor já sabe. O médico retruca: - O que eu não entendo, é a senhora ter estas crises de alucinações sempre no mesmo dia da semana e no mesmo horário...

Finalmente, Maria do Socorro se sente mais confiante e diz: - É que esta é a hora, que o Miguel chega bêbado em casa. E quando eu o enfrento com palavras duras ele reage, costumeiramente, da mesma forma comigo. – Como assim? - Pergunta o esculápio, interessado.

- Ele parte para me agredir. E ao tentar fugir com o meu filho, o safado dá um bicão na bacia cheia de água ensaboada com um coturno de soldado de polícia no pé, vindo esta rodando e zunindo na minha direção feito um objeto voador não identificado. Aí eu vejo!