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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

COMO ANTIGAMENTE - POR ANTONIO MORAIS

Antigamente se namorava muito pouco, e, quando namorava já havia um sentimento tão forte entre as partes que dificilmente um namoro era desfeito. A grande maioria terminava em casamento. 

A historia  desta musica da Emilinha Borba marca um desses romances entre dois jovens, no inicio dos anos 60, que não prosperou. Vou criar personagens fictícios para que ninguém seja identificado ou sirva de melindre por parte alguma. 

Emília namorava José. Era um namoro bem recebido pelas partes. Quando se pensava que o próximo passo era a Igreja de São Raimundo o romance desandou e chegou ao fim. 

Terminado o namoro, Emília enamorou-se de Laércio. E, em pouco tempo, o que demorara com José, se consolidou com este, o casamento foi marcado. 

No dia da solenidade, os amigos de José tiraram para zuar com ele. A comunicação exclusiva da época, a amplificadora do Hamilton Correia passou o dia inteiro, por ordem dos amigos, João, Antônio, Joaquim, Edvar, André e Dário tocando a musica da Emilinha Borba, oferecida ao José. 

Brincadeira pura, amiga, simples dos tempos que tudo era visto com brandura d'alma. Eu me lembro, descia do Sanharol, ao meio dia, para o Educandário Santa Inês. O auto-falante da amplificadora ficava virado para a casa da noiva.

Emilinha Borba.


Um comentário:

  1. Eu só sei que foi assim. E, sempre que ouço essa musica, lembro-me da historia.

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