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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 27 de junho de 2013

Gastos de Rose são classificados como ‘reservados’ - Por Thiago Herdy, O Globo


A Presidência da República classificou como “reservados” os gastos da ex-chefe do escritório do governo em São Paulo Rosemary Noronha (foto abaixo) com o cartão corporativo. Com isso, só será possível saber como a servidora usou o cartão daqui a cinco anos, conforme previsto na legislação. A classificação foi feita sob a justificativa de que as informações “colocariam em risco a segurança da presidente e vice-presidente da República, e respectivos cônjuges e filhos”.

Há seis meses, O GLOBO solicita acesso ao extrato de gastos da ex-servidora e cobra a divulgação nos moldes em que a Controladoria-Geral da União (CGU) já divulga despesas de servidores, por meio do Portal da Transparência. No entanto, a Presidência se recusou a apresentar os dados, em todas as instâncias de recurso.

A Operação Porto Seguro, deflagrada em 23 de novembro pela Polícia Federal, foi a maior bomba do ano no governo Dilma Rousseff e revelou uma herança maldita da era Lula chamada Rosemary Nóvoa de Noronha. 

A ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, indicada por Lula quando presidente – que pediu a Dilma que não a demitisse ao assumir o cargo – foi apontada como braço político de uma quadrilha de venda de pareceres de órgãos públicos comandada pelos irmãos Paulo e Rubens Vieira. Ambos foram indicados para cargos de direção em agências reguladoras por Rosemary, que usava o nome de Lula para fazer tráfico de influência. O escândalo também causou a queda do número dois da Advocacia-Geral da União, José Weber de Hollanda, e abalou a credibilidade do advogado-geral, Luís Inácio Adams, com a presidente. Segundo o delator do esquema, o ex-ministro José Dirceu, condenado no julgamento do mensalão, também tinha interesses no esquema. Dezenove pessoas foram indiciadas por formação de quadrilha, tráfico de influência, violação de sigilo funcional, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e corrupção ativa e passiva.

Um comentário:

  1. Esse é um tema que os manifestantes deveriam pautar entre as metas de suas exigências.

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