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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 31 de agosto de 2013

O vandalismo moral - Por Sandro Vaia

Diz a lenda que existem coisas que só dão no Brasil, como a jabuticaba. Não é verdade, mas quando a lenda é melhor do que a realidade, publique-se a lenda, como dizia aquele personagem de “O Homem que Matou o Facínora”, de John Ford.

A jabuticaba pode ser uma lenda, mas um deputado condenado e preso por corrupção ter o seu mandato mantido pelo voto secreto de seus pares ( para ser gentil e não chamá-los de comparsas), certamente deve ser uma primazia e uma contribuição original brasileira para o livro Guinness.

Mas não é uma contribuição singela que começa e termina em si própria. Ela tem requintes que uma pessoa normal teria dificuldade em explicar a um colecionador de aberrações políticas universais: o próprio condenado compareceu à sessão que manteve o seu mandato e pôde votar, e com toda certeza o fez em causa própria, a não ser que além de larápio, seja maluco.

Mais ainda: esse centauro de três cabeças que só a criatividade da política brasileira foi capaz de construir, teve o toque artístico de uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que levou ao pé da letra a disposição constitucional segundo a qual só o Legislativo pode cassar o mandato de seus membros.

Acontece que existe outra disposição constitucional, essa ignorada pela maioria do colegiado do STF, segundo a qual a condenação transitada em julgado cassa automaticamente os direitos políticos do condenado -- e supõe-se que entre esses direitos esteja o de legislar.

O nosso centauro de três cabeças, então, não tem direitos políticos mas pode fazer leis. Num acesso inevitável de pudor, o presidente da Câmara Federal resolveu fazer o possível para amenizar o escândalo, e chamou o suplente para assumir o cargo do deputado preso mas não cassado.


Natan Donadon, deputado

Uma pergunta inevitável: se o voto dos deputados fosse aberto e não secreto, os que votaram contra a cassação e os que sorrateiramente fugiram do plenário para ir lavar as mãos na bacia de Pôncio Pilatos, teriam coragem de fazer isso?

Outra pergunta também inevitável: o presidente da Câmara terá a coragem, doravante, de expulsar manifestantes invasores do plenário clamando que “esta é uma casa de respeito”?

E, por fim, a mais inevitável e óbvia das perguntas: os deputados sabem que boa parte das pessoas que saiu às ruas em junho para protestar contra ônibus, estádios e etc., também estavam revoltados contra a falta de vergonha dos políticos?

Se alguns manifestantes se excederam depredando bens públicos, lojas, bancos e quebrando vitrines, puderam ser chamados de vândalos -- como foram -- seria possível evitar a constatação de que o que os deputados praticaram uma espécie mais sutil mas não menos nociva de vandalismo?

Manter o mandato do deputado Donadon foi, sim, um ato de vandalismo moral.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

VERSOS LÁ DE NÓS - Por Mundim do Vale

DÉCIMA DO FUMO
                                                           
Joaquim Piau

MOTE

Verde foi meu nascimento                                      
De luto então me cobri
Para dar gosto ao mundo
Em chamas de fogo me ardi


Eu era um grãozinho pequeno                                     
Semelhante ao mucuim                                         
A minha cor era assim                                               
Vermelho quase moreno                                               
Fui criado em bom terreno                                        
Mas tangido pelo vento                                                
Fui fazer meu aposento                                                  
Em terreno pedregoso
Por ser um tempo chuvoso
Verde foi meu nascimento.

Logo em minha tenra idade
Me arrancaram cruelmente
Para mudar novamente
Para outra localidade
Para minha infelicidade
Chegando lá conheci
O terreno onde eu vivi
Junto aos meus queridos pais
Vendo seus restos mortais
De luto então me cobri.

Mas antes de me enlutar
Primeiro fui desfolhado
Depois fui depositado
Exposto ao sol pra murchar
Lá então, nesse lugar
Sofri um pesar profundo
Via passar um corcundo
Contente cantarolando
Eu ali triste pensando
Para dar gosto ao mundo.

Santo Jó também sofreu
Tormento, pesar e dores
Más depois destes clamores                                                                
Descansou quando morreu
Não foi assim como eu
Que até depois que morri
Grande tormento sofrí
Fui torcido e machucado
Depois fui esdmigalhado
Em chamas de fogo ardí.

Festa de São Raimundo em Varzea-Alegre - Por Antonio Morais

Na década de 90 do seculo passado o meu pai José de Pedro André fez uma promessa para assistir a missa  de Nossa Senhora da Paz padroeira da cidade de Arneiroz.

Pediu que eu o levasse aquela cidade dos Inhamuís para o cumprimento  do seu desejo. Saímos do Sanharol por volta das 04 horas da madrugada e chegamos ao Arneiroz as 09 horas da manhã.

Encontramos a igreja  da cidade fechada por ordem do Senhor Bispo, que chegando a cidade tomara conhecimento que na noite anterior houvera uma grande festa social na cidade, inibindo a parte religiosa. 

O Bispo da cidade de Iguatu  a qual Diocese pertence a igreja de Arneiroz suspendeu as solenidades religiosas como consequência do evento. Fui com o meu pai falar com o Senhor Bispo, informamos que estávamos ali para pagar uma promessa e, em não  assistindo  a missa como ficava sua conta com Nossa Senhora da Paz. O Bispo disse de forma categórica: Seu José, volte para sua casa, o senhor fez sua parte e nada deve a Nossa Senhora.

Em Várzea-Alegre, há muitos anos  a festa religioso vem atrofiando, vem perdendo o aspecto religioso, dominada pela festa  social com financiamento politico e consentimento da igreja, comparando-se ao carnaval.

Quem colhe, somente colhe aquilo que planta.  Temo pelo que pode acontecer com a religião católica em Várzea-Alegre de hoje há vinte anos vindouros. As sementes plantadas não são as recomendadas por Francisco.

Medicos importados - Por Antonio Morais

O Brasil importa tudo. No setor de saúde importa medicamentos, utensílios hospitalares, aparelhos sofisticados para realizar exames especalizados. Porque não importar médicos?

O problema está no modelo de importação. Com medo dos conselhos de medicina o governo limita  os procedimentos dos médicos importados aos que  são executados pelos agentes de saúde.  E, comete um grave erro, nega 900,00 de salario básico pata o agente de saúde e paga 10 mil reais para o medico importado fazer o mesmo serviço.

Sabemos que a grande maioria  dos prefeitos e deputados das medias cidades brasileiras são médicos ou donos de hospitais. O apoio desses políticos ao governo  lhe dar força suficiente para fecharem hospitais de adversários e  como consequencia  prestarem o atendimento como lhe convém em prejuizo da população.

É comum encontrar o medico de plantão dormindo no hospital. O paciente chega e tem que aguardar a boa vontade do medico, vezes é conduzido ao quarto onde o medico dorme ao invés de ser atendido no consultório. O medico atende de cueca, passa um magnopirol e fica por isso mesmo.

Daí esse tratamento deselegante, grosseiro e mal educado  de alguns médicos para com colegas importados. Com esse modelo não tem  medico importado que dê jeito.

Marco Aurélio Mello critica Câmara.


Ministro Marco Aurelio de Melo


Deputado Natan Donadon algemado  no plenário da Câmara Federal.

Ministro do Supremo Tribunal Federal ironiza a vergonhosa decisão da Câmara dos Deputados de manter o mandato do presidiário Natan Donadon

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, foi sarcástico nesta quinta-feira ao criticar a Câmara dos Deputados, que manteve em votação secreta na noite de quarta o mandato do deputado presidiário Natan Donadon (RO). 

Para Marco Aurélio, a decisão dos deputados honra os detentos do Presídio da Papuda, onde Donadon cumpre pena: "Os reeducandos da Papuda estão sendo homenageados", ironizou o ministro, pouco antes da sessão do tribunal.  

Na avaliação de Marco Aurélio, a Câmara errou ao submeter ao plenário uma decisão que caberia apenas à Mesa Diretora: "Foi feita uma leitura equivocada e o colegiado substituiu a Mesa", disse.

Natan Donadon é escoltado até carro para voltar ao presídio da Papuda, onde cumpre pena, após Câmara manter seu mandato

O deputado Natan Donadon é levado algemado para o Penitenciária da Papuda após ser absolvido pela Camara.

Natan Donadon, condenado a 13 anos e 4 meses de prisão, manteve o mandato porque apenas 233 dos 513 deputados votaram a favor da punição do parlamentar, que está detido há dois meses, na sessão realizada nesta quarta-feira.

Ainda de acordo com o ministro do Supremo, a permanência de Donadon como deputado não lhe dá o direito, na condição de preso, de participar das votações ou receber benefícios financeiros. "Ele mantém a qualificação de deputado, e não os direitos. Não pode votar da cadeia porque os direitos políticos estão cassados", afirmou. 

O ministro Gilmar Mendes também criticou a decisão da Câmara e lembrou que esse desfecho já era previsível quando a maioria dos ministros do STF optou por dar ao Congresso a palavra final. "Esse constrangimento é uma crônica de uma morte anunciada. Nós já sabíamos disso quando vimos aquela decisão do plenário", declarou.

A terceira, do Antonio Alves.


Raimundo Alves de Morais, Raimundo Piau.

Em 1932, o nordeste se abateu com uma grande seca. Várzea-Alegre sofreu muito, pois as dificuldades de acesso, falta de transportes não permitia chegar a cidade géneros alimentícios e o medo da fome assombrava a todos. Como nas horas de desespero o normal é acorrer a fé, os do Sanharol e os do Roçado Dentro partiram para ultima esperança que lhes restava. Diziam os mais antigos que fazendo a troca de um santo por outro a chuva chegava no mesmo dia. Então combinaram. Os do Sanharol saíram com São Caetano de Mãe Doar e os do Roçado Dentro com São Joaquim de Ana de Zé Eufrasio.

O encontro se deu no sitio Chico que fica entre as duas localidades. No local da troca Raimundo Alves de Morais, o Raimundo Piau assumiu o comando da cerimonia religiosa. Raimundo Piau era um cidadão respeitado, muito inteligente e querido por todos. O Raimundo rezava as orações e as pessoas respondiam em coro: Senhor atendei as nossas preces. O António Alves dizia num tom acima dos demais: É trabalho perdido!

Depois de vários trabalho perdido do António Alves, Raimundo Piau que era seu sobrinho advertiu: Tio António, esse é um momento serio, momento de oração, o Senhor está levando a coisa na brincadeira! Antonio Alves deu uma risadinha e replicou: meu filho é que pra chover tanto faz rezar um terço como fazer um samba.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O adjunto de Raimundo Bitu - Por Antonio Morais

No inicio da década de 40 do seculo passado, Raimundo Alves Feitosa Bitu,  filho de  Vitorino Alves de Menezes, tinha uma plantação de arroz na localidade Riacho do Machado. Fez um adjunto e, ao final do dia o arroz estava junto num monte conhecido, a época, por pote.

A noite, três dos trabalhadores do adjunto, Pedro André, Manuel Leandro e José Joaquim resolveram fazer uma brincadeira com o Raimundo Bitu e carregaram o arroz da roça guardando-o na camarinha  da casa de Pedro André sem que ninguém visse ou tomasse conhecimento.

No outro dia, Raimundo Bitu sentiu falta do arroz na roça e endoidou. A primeira pessoa que procurou para comunicar que havia sido roubado foi Pedro André  que se prontificou de ir com ele a procura do ladrão. A aflição de Raimundo Bitu com a perda da safra durou  cinco dias de eterno sofrimento. 

Quando Raimundo Bitu resolveu denunciar o caso ao delegado José Alexandre Bezerra de Menezes é que os três brincalhões  revelaram a brincadeira. 

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Eduardo Campos - Governador de Pernambuco.


Eduardo Campos diz que Governo Dilma vai no ritmo do frevo, mas uns dançam samba e pagode. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), possível candidato à Presidência em 2014, disse ontem, a empresários, durante reunião fechada em São Paulo, que a presidente Dilma Rousseff não é a líder que aponta caminhos para o País. De acordo com pessoas que participaram do encontro, Eduardo fez críticas mais incisivas a Dilma do que nas últimas palestras com o empresariado. O encontro foi organizado pela ONG Rede de Ação Política pela Sustentabilidade, fundada pelo empresário Guilherme Leal, ex-candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva em 2010.

“Ele foi um pouco mais duro hoje (ontem) com relação à presidente”, admitiu Márcio França, dirigente do PSB paulista, que participou do evento. Eduardo teria feito as críticas quando falava sobre a onda de protestos de junho. Segundo França, o governador disse que Dilma perdido a oportunidade de responder melhor às ruas. Empresários que participaram da reunião fechada à imprensa confirmaram as críticas de Eduardo dirigidas à presidente.

Eduardo também fez críticas ao relacionamento do Planalto com os partidos aliados e afirmou que falta sintonia entre as legendas no Congresso. Ainda segundo participantes, o socialista disse que o governo enfrenta dificuldades “por ter uma base ampla em que o ritmo é frevo, mas uns dançam samba e outros, pagode”.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

ENVIADO POR AMIGOS DE DEUS

Você já sentiu a necessidade de ser perdoado...Ou, talvez, de perdoar?

Conheço muitas pessoas que ficam estagnadas no presente por estarem ligadas a alguma coisa do passado, ou não são capazes de perdoar, ou não aceitam o fato de terem sido, realmente, perdoadas.

Certa vez, ouvi a historia (ou lenda) de um padre, de uma pequena paróquia do Meio oeste dos Estados Unidos, que havia cometido um pecado na juventude e, segundo ele, um pecado terrível. Apesar de ter pedido perdão a Deus, ele passou a vida toda carregando o peso daquele pecado. Não sabia ao certo se Deus o perdoara.

Certo dia, ele ouviu falar de uma senhora idosa de sua paróquia que costumava ter visões.  Contaram-lhe que, durante essas visões, ela conversava com Deus. Depois de algum tempo, o padre reuniu coragem suficiente para visitar aquela senhora. Ela o convidou a entrar e lhe ofereceu uma xícara de chá.

Quando a visita estava chegando ao fim, ele pousou a xícara da mesa e fitou a mulher nos olhos.- É verdade que a senhora costuma ter visões? – ele perguntou - Sim – ela respondeu
- É verdade também que... Durante essas visões... A senhora conversa com Deus?
- Sim – ela tornou a responder

- Bem... Da próxima vez que a senhora tiver uma visão e conversar com Deus, poderia fazer-lhe uma pergunta? A mulher olhou para o padre com ar de curiosidade.  Ninguém antes lhe pedira nada parecido com isso.- Sim, com muito prazer – ela respondeu – O que o senhor gostaria que eu perguntasse?

- Bem – o padre começou a dizer – a senhora poderia perguntar-lhe qual foi o pecado que este padre de sua paróquia cometeu quando era jovem? Agora, visivelmente curiosa, a mulher concordou prontamente.

Depois de algumas semanas, o padre voltou a visitar aquela mulher. Depois de outra xícara de chá, ele perguntou com cautela e timidez: - A senhora teve alguma visão recentemente?  - Sim, tive – ela respondeu: - A senhora conversou com Deus? - Conversei. - Perguntou a Ele qual foi o pecado que cometi quando era jovem?, - Sim, perguntei.

O padre, nervoso e demonstrando certo temor, hesitou por um momento antes de perguntar: - E o que Ele disse? A mulher olhou para o rosto do padre e respondeu tranqüilamente:

- Ele me disse que não se lembra. Deus não apenas perdoa os nossos pecados. Ele os esquece.  A Bíblia diz que Deus leva os pecados consigo e os enterra no fundo do mar.  E, conforme Corrie ten Boom costumava dizer,  – Ele coloca uma tabuleta ali com os seguintes dizeres: “É proibido pescar”.

“Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele cumprirá a sua promessa e fará o que é correto: ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade”. I João 1.9

Desconheço o Autor

Marina formaliza hoje pedido de legalização da Rede ao TSE - Por Paulo Celso Pereira, O Globo


A Rede Sustentabilidade preparou uma série de ações simultâneas para tentar conseguir sua legalização no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o dia 5 de outubro, data-limite para que possa disputar as eleições do próximo ano. A formalização do pedido de registro está marcada para esta segunda-feira, na sede do tribunal, em Brasília.

Com o peso de ser segunda colocada nas pesquisas de intenção de voto para a eleição presidencial do próximo ano, a ex-senadora Marina Silva (foto abaixo) deve entregar pessoalmente o pedido de registro junto com outros dirigentes da organização. Com 40 dias para estar plenamente legalizada como partido, a Rede ainda tem pela frente uma série de obstáculos. O primeiro dependerá exclusivamente da boa vontade do Judiciário.

Igreja católica vende patrimônio para quitar dívidas da JMJ - O Globo


A necessidade de quitar dívidas deixadas pela Jornada Mundial da Juventude está fazendo com que a Arquidiocese do Rio tenha que vender parte do patrimônio da Igreja Católica. De acordo com reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo neste domingo, um imóvel em São Cristóvão que pertence à Casa do Pobre de Nossa Senhora de Copacabana, entidade ligada à Igreja, estaria sendo vendido à Rede D'OR por R$ 46 milhões. O local, onde funciona o hospital Quinta D’OR, já é alugado à rede desde 2001.

Ainda de acordo com o jornal, após o fim da Jornada, o arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, teria conversado com empresários em busca de uma solução para a dívida, que não teve seu montante revelado. Uma das opções seria a venda do prédio onde funcionou o Hospital São Francisco de Paula, da Ordem de São Francisco dos Mínimos.

Governo não detalha gastos de contrato com médicos cubanos

O governo brasileiro e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) ainda precisam explicar o destino de R$ 231 milhões dos R$ 511 milhões (45,2% do total) que serão gastos com os médicos cubanos que começam a desembarcar no Brasil. 

Os gastos com as bolsas destinadas à remuneração desses profissionais de saúde somam R$ 280 milhões, se forem levados em conta o custo individual de R$ 10 mil, os 4 mil médicos previstos e a realização de pagamentos até fevereiro de 2014. Além disso, a rapidez com que o acordo foi feito levantou suspeitas de entidades médicas.


domingo, 25 de agosto de 2013

PROSA DE COMPADRES - Por Mundim do Vale.

PROSA  DE  COMPADRES.

Chico Bento:

Buá noite cumpade Zé
Cuma vai cumade Bia?
Onde anda a tua fia
Qui morava im Canindé?
Já se casou cum Mané
Ou ainda tá sortêra?
Eu arrumei im Portêra
Um trabai pela fazê.
Mais ela tem qui aprendê
Cua as ôta muié rendêra.

Zé Rubão:

Meu cumpade, minha Bia
Só veve agora é doente,
É friêra, é dô de dente
Diarréa e agonia.
A minha fia Luzia
Num tá sirvindo pra nada,
Já tá inté imbuchada
Dum vendeão de panela.
O bucho tá na guela
E o vendeão num dá nada.

Chico Bento:

Cumpade cadê Orlando
Quie era meu afiado?
Prudonde ele tem andado
Ainda tá istudando?
Ou num tá nem trabaiando?
Sele quiser um trabai
Eu arrumo um quebra gái
Pele trabaiar na fêra,
Só pra vendê macachêra
Pimenta, cebola e ái.

Zé Rubão.

Cumpade, seu afiado
É uma coisa sem lei,
Tá bulindo no alei
Robando e dando coidado.
Isturdia o delegado
Butô ele na cadêa,
Ele levô tanta pêa
Qui foi pru pronto-socorro.
Quando eu oiei quage morro
Nunca ví coisa tão fêa.

Chico Bento:

E seu sogro Juvená
Miorô do coração?
Já vortô pru Riachão
Ô inda tá no hospitá?
Já tá pudendo falá
Comê, mijá e bebê?
Num dêxe o veim morrê.
Prua falta de assistença.
Qui ele ainda tem vivença
Prumode dá e vendê.

Zé Rubão:

Cumpade, o véi Juvená
Já tá pra lá do além,
E a véa dele tombém
Já tá pras banda de lá.
Nóis num pudemo pagá
Aquela despeza cara,
Pruque o pau de arara
Num tem uma renda boa.
Aí só deu prus coroa
Qui intregaro o couro as vara.

Chico Bento:

Cumpade e a miunçada
Tá na creche do estado?
Eles tão alimentado
Ou é cunveça fiada?
Dizem qui num  farta nada
Qui serve café cum pão,
Mei dia carne e feijão
E merenda duas hora.
De noite vem sem demora
A sôpa de macarrão.

Zé Rubão:

Meu cumpade, a mininada
De dia é jogando bola
De noite cherando cola
E drumindo nas calçada.
A creche é só de fachada
 A merenda iscafedeu,
Creche pra minino meu
Num tem vaga pra ficá.
E a tá merenda iscolá
Um diputado cumeu.

Chico Bento:

Cumpade e o viriadô
Qui você tinha votado?
Vá cassar o condenado
E diga Cuma ficô.
Peça a ele prefessô
Peça tombém punição,
Pru diputado ladrão
Nunca mais querê robá.
Se qué merenda iscolá
Vá merendá na prisão.

Zé Rubão:

Chico Bento, eu fui atráis
Mais num decharo eu falá,
Mais quando eles torná
Eu mermo num voto mais.
Quando é prus rico eles fáis
E pra nóis pobe é negado,
Mais voto num é maicado
Já tumei a dicisão.
Quando for na inleição
Meu tito vai tá rasgado.

Mundim  do  vale
V. Alegre- Ceará.

sábado, 24 de agosto de 2013

A filha de Dom Pedro II aboliu o que acaba de ser restaurado por um filhote de Lula - Augusto Nunes


Se algum dos médicos cubanos tentar escapar de vez da ditadura castrista e asilar-se no Brasil, será atendido pelo governo ou deportado para a ilha-presídio? Formulada no comentário de 1 minuto para o site de VEJA, a pergunta acaba de ser respondida pelo advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. “Nesse caso me parece que não teriam direito a essa pretensão”, declarou à Folha o doutor federal. “Provavelmente, seriam devolvidos”.

Depois de ressalvar que “a possibilidade de deserção é remota”, Adams tentou justificar a abjeção: “Todos os tratados, quando se trata de asilo, consideram situações que configurem ameaça por razões de ordem política, de crença religiosa ou outra razão. É nesses condições que você analisa as situações de refúgio. E, nesse caso, não me parece que configuraria essa situação”.

Para o bacharel do Planalto, portanto, nenhum cubano tem motivos para trocar a ilha natal pelo Brasil, a ditadura pela democracia, a opressão pela liberdade. “Esses médicos vêm como profissionais, eles vêm em cima de um compromisso, de um acordo, de um programa, de uma relação de trabalho”, derramou-se o chefe da AGU.

Adams não vê nada de mais numa “relação de trabalho” deformada por violências repulsivas. Os 4 mil importados pelo ministro Alexandre Padilha terão de viver longe da família e permanentemente vigiados por monitores incumbidos de impedi-los de relacionar-se com brasileiros. O dinheiro dos salários (R$10 mil por cabeça) será repassado diretamente ao governo cubano, que engolirá mais de 90% da bolada.

O triunfo do absurdo se completou com a confissão de Adams. Os médicos caribenhos pertencem aos irmãos Castro. Muitos são escravos voluntários, e se engajaram com entusiasmo na missão para expandir o paraíso comunista. A maioria cumpre ordens. Os que tentarem fugir serão capturados e devolvidos aos donos. Se conseguirem enganar policiais brasileiros reduzidos a capitães-do-mato, os parentes retidos na ilha sofrerão os castigos de praxe.

Alexandre Padilha, quem diria, acabou transformado numa Princesa Isabel às avessas. Abolida em maio de 1888 pela filha de Dom Pedro II, a escravidão foi restaurada em agosto de 2013 por um filhote de Lula.

Barbosa x Lewandowski - por José Marcio Mendonça

Certo é que o palavreado exacerbado - para usar um termo mais suave - do presidente do STF Joaquim Barbosa não é desmedido como parece. Barbosa não pretende ser um homem ilustre. Quer ser muito mais neste tema do mensalão : quer ser herói. Assim sendo, é preciso entender que ser herói lato sensu significa ultrapassar a percepção de um grande homem e adentrar no imaginário extramuros do STF.

O distinto público está com fome de Justiça, deseja ver atrás das grades os poderosos que sempre "escapam pelo ladrão" (sem trocadilhos). Deste imaginário popular é que nasce os trejeitos pessoais do excelentíssimo presidente do STF. Não se tenha ilusão disso. Os que desejam algo mais, digamos, "jurídico" nas decisões da Corte, não devem esperar isso de alguém que almeja o heroísmo. O heroísmo combina com combate, bravura e coragem. Barbosa sabe disso e irá desempenhar seu papel.

Lewandowski, de sua tribuna, sabe que Barbosa está mais frágil nos intestinos corredores da Suprema Corte. A astúcia política do presidente está mitigada por dois detalhes importantes. O primeiro é que parte aparentemente majoritária do plenário quer decidir por força da hermenêutica jurídica e, mesmo sabendo-se que isso não é algo absoluto, está pondo na mesa os seus argumentos legais. Este é o jogo "político" que foi traçado.

O segundo é que Barbosa já sofre certos revezes de imagem, especialmente quando fala e parece desequilibrado e em eventos como o da compra de um apartamento em Miami por meio de um artifício tributário incomum aos magistrados. Neste item, Lewandowski e sua turma (se esta existe) está a conseguir o intento de neutralizar a demanda popular por um herói e que Joaquim Barbosa sabe operar.

Esse é o cenário por detrás das cortinas, mas que será incorrido na frente de todos. Não se espere calma nessa hora.

Leitos Hospitalares cairam 15% nos ultimos 11 anos - Por Reinaldo Azevedo.

Em 11 anos, taxa de leitos hospitalares caiu 15% no Brasil; o bravateiro, no entanto, dava lições a Obama. Vinda de cubanos serve para demonizar médicos brasileiros e é projeto ideológico dos países do Foro de São Paulo.

Se há uma área que piorou espetacularmente no Brasil nestes quase 11 anos de governo petista, essa área é a saúde. E é mentira que tenha sido por falta de recursos. Falta mesmo é competência. Por que o governo não conseguiu efetivar a interiorização dos médicos? Porque estes são preguiçosos, venais e não se interessam por saúde pública? Não! Porque falta estrutura. Ainda que se pagasse um salário de nababo para esses profissionais, é preciso que o médico disponha ao menos de soro, não é mesmo? Se, nos grandes hospitais públicos do país, os doentes vão sendo depositados nos corredores, vocês podem imaginar o que acontece nos rincões.

Querem um exemplo? Entre 2002, último ano do governo FHC, e 2005, terceiro ano já do governo Lula, o número de leitos hospitalares havia sofrido uma redução de 5,9%. Era, atenção!, A MAIS BAIXA EM TRINTA ANOS! Números fornecidos pelo PSDB? Não! Por outra sigla: o IBGE. Em 2002, havia 2,7 leitos por mil habitantes. Em 2005, havia caído para 2,4. A OMS recomenda que essa taxa fique entre 3 e 5.

“Ah, Reinaldo, de 2005 para cá, já se passaram oito anos; algo deve ter mudado, né?” Sim, mudou muito! O quadro piorou enormemente: a taxa, agora, e de 2,3 — caiu ainda mais. E caiu não só porque aumentou a população, mas porque houve efetiva redução do número de leitos púbicos e privados disponíveis: só entre 2007 e 2012, caíram de 453.724 para 448.954 (4.770 a menos).

Num país com uma saúde já em petição de miséria, foram fechados 284 hospitais privados só nos últimos cinco anos. A maioria estava localizada no interior e fazia atendimento pelo SUS. Sem a correção da tabela, quebraram.

Veja o video do bravateiro:


É Lula, o bravateiro, no IX Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, ocorrido em Olinda, em novembro 2009. O evento, claro!, era dominado pela companheirada, daí aqueles urros que se ouvem ao fundo. Esse é aquele senhor que já havia declarado que o setor de saúde, no Brasil, estava próximo da perfeição.

Enquanto ele dava lições a Obama e se compadecia com a situação dos pobres dos EUA, hospitais iam sendo fechados, o número de leitos ia caindo, a miséria ia se propagando no setor. Mas quem ousava criticar o demiurgo das esferas? Eu ousava. Outros tantos ousavam. Mas sempre fomos, numericamente ao menos (não no número de leitores), minoria, não é?

Só em repasse de verba para Cuba, os 4 mil médicos daquele país custarão R$ 480 milhões por ano — em números de hoje e sem contar outras despesas. Se o governo usasse esse dinheiro para, por exemplo, corrigir a tabela de alguns procedimentos do SUS, haveria menos fechamento de hospitais, por exemplo. Os 4 mil cubanos conseguirão compensar os quase 45 mil leitos fechados em cinco anos? Não me parece! Até porque eles não irão além de procedimentos básicos, aquela primeira consulta. Se o paciente tiver algo realmente grave, precisará dos leitos que não existem.

A espantosa incompetência dos petistas nestes 11 anos — queda de 15% na taxa de leitos —  resultou em quê? Numa campanha sub-reptícia e politicamente canalha de demonização dos médicos brasileiros e na importação dos cubanos — prática que,  ora vejam!, está em curso na Venezuela, no Equador e na Bolívia. Trata-se, reitero, de uma escolha de caráter ideológico. Isso é menos decidido no Ministério da Saúde do que no Foro de São Paulo. O 19º encontro da turma, diga-se, ocorreu na capital paulista há exatos 22 dias.

Os escravos-militantes de Cuba estão vindo para o Brasil para fazer o que já fazem naqueles países: comportar-se como agentes de propaganda do governo. Em muitas cidades, não há nem mesmo infraestrutura para abrigá-los. Serão, assim, digamos, conselheiros de saúde se tanto. Mas servirão à propaganda eleitoral de Dilma e Alexandre Padilha.

Propaganda? Revejam o vídeo do bravateiro. Enquanto os pobres brasileiros iam sendo amontoados em corredores de verdadeiros pardieiros, ele estava dando lições de competência a Obama.

Por Reinaldo Azevedo

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

ENVIADO POR AMIGOS DE DEUS

Após um acidente, certa mulher ouviu de seus amigos, vizinhos e de quase todos os que a visitavam a seguinte expressão: “Ânimo!” Essa palavra foi dita para encorajá-la, mas acabou causando incômodo. Em seu coração ela estava aborrecida. Seu único filho agora estava paralítico.

Terríveis perguntas a afligiam: Será que ele vai andar novamente? Como ele vai encarar uma cadeira de rodas pelo resto da vida? O que vai ser de nós? Sua disposição caiu drasticamente; agora se sentia fraca e impotente. Coragem e ânimo eram coisas que ela e seu marido haviam perdido totalmente. Se você deseja realmente animar alguém é preciso que haja um motivo concreto para tal encorajamento. Ou, do contrário, tal desejo não fará sentido e poderá causar mais mal que bem. Contudo, nossas preferências não têm o poder de gerar a motivação correta.

Nos evangelhos sempre lemos as palavras do Senhor Jesus: “Tende bom ânimo”. Ele tem o amor e a habilidade necessários para afirmar isso tão convincentemente. Ele tem o motivo também. Ele é O Salvador que sacrificou Sua vida pela salvação da humanidade. Ele veio de Deus revestido do poder divino e pronto para vencer o pecado e a morte.

O Senhor Jesus pode ainda dar esse encorajamento: Ele entende a estrutura humana e conhece nossas fraquezas e os efeitos da pressão que as circunstâncias têm sobre nós. Sendo Homem, Ele compreende nosso medroso e fraco coração. Sendo Deus, Ele pode fortalecê-lo com Suas palavras: “Tende bom ânimo”!

 Colaboração de Um Amigo de Deus J. C. Madeira

AGRACIADOS COM A MEDALHA PAPAI RAIMUNDO - 2013.


Pelo terceiro ano consecutivo  Várzea-Alegre  presta homenagens a personalidades agraciando-as com a Medalha Papai Raimundo criada  pela lei 668 de 05/08/2011.

Conheça os homenageados de amanhã:

Almino Gabriel Viana.

Francisco José Pinheiro.

Idelfonso Vieira da Silva.

João Alves de Lima.

Joaquim Washington Luiz de Oliveira.

José Gonçalves Bezerra.

José Hélder Máximo de Carvalho.

Luiz Luciano e Silva.

Maria Dayse Diniz.

Renata Alencar Rafael.

Parabéns a todos os agraciados, especialmente ao Idelfonso Vieira da Silva, foto ,  meu nobre amigo e camarada pela singeleza, humildade e merecimento.

Grande Abraço a todos.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

ENVIADO POR AMIGOS DE DEUS

No limite de suas forças, um homem atentou contra a própria vida com uma arma de fogo. Ouvindo o tiro, o vizinho entrou naquele apartamento, e, ao lado do corpo,  encontrou, uma carta assim escrita: 

"Não deu para suportar. Passei a noite toda como um louco pelas ruas.  Fui a pé..., pois não tinha condições de dirigir.  Perdi meu emprego por injustiça feita contra mim.  Nada mais consegui.  Ontem, me telefonaram, avisando-me que minha casinha no campo havia sido incendiada.  Estava ameaçado de perder este apartamento, por não ter conseguido pagar as prestações, por falta de condições financeiras.  Só me restou um carro, tão desgastado que nada vale.  Afastei-me de todos os meus amigos, com vergonha desta humilhante situação, e agora, chegando aqui em casa, não encontrei ninguém.  Fui abandonado e levaram até as minhas melhores roupas!  Aquele que me encontrar, faça o que tiver que ser feito, perdão". 

O vizinho dirigiu-se ao telefone para chamar a polícia, quando esta chegou, viu que havia um recado na secretária eletrônica. 

 Era a voz da mulher do morto, dizendo o seguinte:
"Alô, amor, sou eu!
Ligue para a firma!
O engano foi reconhecido, e você está sendo chamado de volta ao emprego na próxima semana.  O dono do apartamento disse que tem uma boa proposta para não o perdermos!  Estamos na nossa casinha de campo. A história do incêndio era trote!  Isso merece uma festa, não merece?  Nossos amigos estão vindo para cá.

Um beijo!

Ah, já coloquei suas melhores roupas no porta-malas do seu carro, vem!"  Pois é, no último minuto, reflita só mais um minuto!  

Por favor, nunca perca a esperança, por piores que sejam as circunstâncias. 

A promessa de Deus é essa: 

"Não temas, pois eu estou contigo; não te assustes, pois eu sou seu DEUS".

Desconheço o Autor


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

É bom saber...

LATIM, Língua maravilhosa!

O vocábulo "maestro" vem do latim "magister" e este, por sua vez, do advérbio "magis" que significa "mais" ou "mais que".

Na antiga Roma o "magister" era o que estava acima dos restantes, pelos seus conhecimentos e habilitações!
Por exemplo: um "Magister equitum" era um Chefe de cavalaria, e um "Magister Militum" era um Chefe Militar. Já o vocábulo "ministro" vem do latim "minister" e este, por sua vez, do advérbio "minus" que significa "menos" ou "menos que".

Na antiga Roma o "minister" era o servente ou o subordinado que apenas tinha habilidades ou era jeitoso.

*COMO SE VÊ, O LATIM EXPLICA A RAZÃO POR QUE QUALQUER IMBECIL PODE SER MINISTRO... MAS NÃO MAESTRO !*

ENVIADO POR AMIGOS DE DEUS

Certo dia eu estava aplicando uma prova, os alunos, em silêncio tentavam responder as perguntas com uma certa ansiedade.

Faltavam uns 15 minutos para o encerramento e um aluno levantou o braço,se dirigiu a mim e disse: Professor, pode me dar uma folha em branco? Levei a folha até sua carteira e perguntei porque queria mais uma folha em branco.

Ele respondeu: Eu tentei responder as questões, rabisquei tudo, fiz uma confusão danada e queria começar outra vez. Apesar do pouco tempo que faltava, confiei no rapaz, dei-lhe a folha em branco e fiquei torcendo por ele.

Aquela sua atitude causou-me simpatia. Hoje, lembrando aquele episódio simples, comecei a pensar quantas Pessoas receberam uma folha em branco, que foi a vida que DEUS lhe deu até agora, e só tem feito rabisco, confusões, tentativas frustradas e uma Confusão danada... Acho que, agora, seria um bom momento para se pedir a DEUS uma folha Em branco; uma nova oportunidade para ser feliz.

Assim como tirar uma boa nota depende exclusivamente da atenção e esforço do aluno, uma vida boa, também depende da atenção que dermos aos ensinamentos do professor nosso DEUS. Não importa qual seja sua idade, condição financeira, religião, etc... Levante o braço, peça uma folha em branco, passe sua vida a limpo. Não se preocupe em tirar 10 (dez), ser o melhor, preocupe-se apenas em Ter a simpatia do Mestre. Ele está mais interessado em quem pede ajuda, portanto, só depende de você.

Que o Senhor te abençoe, guarde a tua vida e te dê a Paz.

Colaboração de Um Amigo de Deus

Chicote na cadeia - Augusto Nunes.

Autor do projeto que libera o uso do chicote na cadeia, Reditario Cassol precisa explicar se o método valerá para o filho presidiário

Primeiro suplente do senador Ivo Cassol, eleito pelo PP de Rondônia, o catarinense Reditario Cassol tinha 75 anos quando o filho resolveu presenteá-lo com 126 dias de inquilinato na Casa do Espanto. Para sair de folga, o titular invocou a necessidade de cuidar da saúde que o pai esbanjou entre 13 de julho e 11 de novembro de 2011, período dedicado à aprovação de um projeto de lei concebido para suprimir regalias e  restringir benefícios concedidos a presidiários brasileiros.

Na tarde de 6 de outubro de 2011, o representante de Rondônia subiu à tribuna do Senado para justificar as alterações no Código Penal, na Lei de Execuções Penais e em outros textos legais. A reportagem do Globo sobre a performance de Reditario destacou uma frase que propõe a  ressurreição do chicote como instrumento de ressocialização de criminosos que cumprem penas de prisão:

“Nós temos que modificar um pouco a lei aqui no nosso Brasil, de modo que venha favorecer sim as famílias honestas, as famílias que trabalham, que lutam, que pagam imposto para manter o Brasil de pé e não criar facilidade para pilantra, vagabundo, sem-vergonha, que devia estar atrás da grade de noite e de dia trabalhar, e quando não trabalhasse de acordo, o chicote, que nem antigamente, voltar”.

Algum redator misericordioso retocou e maquiou a declaração antes de publicá-la, informa o vídeo que mostra 4:20 do palavrório. É uma peça retórica assombrosa. Com um sotaque ainda fora de catálogo, o pai de Ivo e da lei da chibata guilhotina plurais, tortura palavras e algema o raciocínio lógico com o desembaraço de quem acredita que, depois de Lula e de Dilma Rousseff, foram revogadas todas as regras gramaticais. Ainda assim, é possível compreender que o orador acha essencial jogar muito mais pesado contra o time dos engaiolados.

Passados menos de dois anos, por envolvimento em licitações fraudulentas nos tempos em que agiu no cargo de prefeito de Rolim de Moura, Ivo Cassol foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a quatro anos, oito meses e 26 dias de prisão em regime semiaberto. Mas os ministros também decidiram que cassação de mandato é atribuição do Congresso. Se acabar absolvido pelos colegas, o filho de Reditario poderá transformar-se no primeiro senador presidiário da história.

O pai precisa informar urgentemente se a metodologia do chicote também será aplicada a delinquentes que dormem na cadeia e fingem trabalhar durante o dia.


terça-feira, 20 de agosto de 2013

VERSO LÁ DE NÓS - Por Mundim do Vale.

ENTERRARAM   MEU  UMBIGO
NO   RIACHO   DO    MACHADO

            Literatura de cordel

Nasci no meio rural
Puxado por cachimbeira,
Foi Antônia Cabeleira
Quem fez o parto normal.
Depois houve um ritual
Do meu pai muito apressado
Saindo com um cunhado
Que era muito seu amigo,
PRA ENTERRAR MEU UMBIGO
NO RIACHO DO MACHADO.

O momento mais profundo
Foi meu pai olhar por baixo,
Dizendo: - É menino macho
E vai se chamar Raimundo,
Vou convidar todo mundo
No dia do batizado
Para ver ele abraçado
Por tudo quanto é amigo.
ENTERRARAM MEU UMBIGO
NO RIACHO DO MACHADO.

Para falar a verdade
Muita coisa lá faltava,
Mas minha mãe completava
Com o dom da maternidade.
Sobrava felicidade
Carinho e muito cuidado
E como fui contemplado
Muito agradecido digo.
ENTERRARAM MEU UMBIGO
NO RIACHO DO MACHADO.

Cresci naquele sertão
Entre riacho e lagoa
Numa convivência boa
Sem saber o que é questão,
Nunca entrei em confusão
Para não ter intrigado,
Fui menino bem criado
E o sertão foi meu abrigo.
ENTERRARAM MEU UMBIGO
NO RIACHO DO MACHADO.

Nasci mesmo foi no mato
Na lagoa do arroz
Comendo baião de dois
            Sem deixar nada no prato.
Não gosto de espalhafato,
Não creio no mal olhado,
Nem em feitiço botado
Mas me afasto do perigo.
ENTERRARAM MEU UMBIGO
NO RIACHO DO MACHADO.

Dona  Maria Vieira
A minha boa vizinha
Sentava toda tardinha
Num banco de aroeira.
Quando eu descia a porteira
Corria para o seu lado,
E o café já passado
Ela tomava comigo.
ENTERRARAM MEU UMBIGO
NO RIACHO DO MACHADO.

Nos  mudamos pra cidade
Eu ainda era criança,
Mas guardava na lembrança
Aquela localidade.
Eu não tinha a liberdade
Como tinha no passado
E como era danado
Tava sempre no castigo.
ENTERRARAM MEU UMBIGO
NO RIACHO DO MACHADO.

Depois vim pra Fortaleza
Mas não é o meu lugar
Pois não gosto de morar
Distante da natureza.
Posso jurar com certeza
Que sou matuto quadrado
E pode até ser pecado
Mas pra morar não consigo.
ENTERRARA MEU UMBIGO
NO RIACHO DO MACHADO.

Não posso ficar contente
Com a mudança radical
A vida na capital
É bastante diferente.
A gente vive carente
Comprando só enlatado,
Com um cartão ou fiado
Feito coisa de mendigo.
ENTERRARAM MEU UMBIGO
NO RIACHO DO MACHADO.

Sempre gostei de rimar
As coisas do meu torrão:
Os valores, a tradição
E os costumes do lugar.
Se alguém quiser falar
Que estou esclerosado,
Caduco e ultrapassado
Pode dizer que não ligo.
ENTERRARAM MEU UMBIGO
NO RIACHO DO MACHADO.

Mundim  do  Vale

Várzea Aegre - Ceará.

Dedicado a Neto e Patrícia Aquino.

ENVIADO POR AMIGOS DE DEUS.

O pastor Jeremias Steepek se disfarçou de mendigo e foi a igreja de 10 mil membros onde ia ser apresentado como pastor principal pela manhã.

Caminhou ao redor da igreja por 30 minutos enquanto ela se enchia de pessoas para o culto.  Somente 3 de cada 7 das 10.000 pessoas diziam "oi" para ele. Para algumas pessoas, ele pediu moedas para comprar comida. Ninguém na Igreja lhe deu algo. 

Entrou no templo e tentou sentar-se na parte da frente, mas os diáconos o pediram que ele se sentasse na parte de trás da igreja.  Ele cumprimentava as pessoas que o devolviam olhares sujos e de julgamento ao olhá-lo de cima à baixo.

Enquanto estava sentado na parte de trás da igreja, escutou os anuncios do culto e logo em seguida a liderança subiu ao altar e anunciaram que se sentiam emocionados em apresentar o novo pastor da congreação: "Gostariamos de apresentar à vocês o Pastor Jeremias Steepek".  As pessoas olharam ao redor aplaudindo com alegria e ansiedade. Foi quando o homem sem lar, o mendigo que se sentava nos últimos bancos, se colocou em pé e começou a caminhar pelo corredor. 

Os aplausos pararam. E todos o olhavam. Ele se aproximou do altar e pegou o microfone. Conteve-se por um momento e falou: “Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Venham, benditos de meu Pai! Recebam como herança o Reino que foi preparado para vocês desde a criação do mundo. Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram’. “Então os justos lhe responderão: ‘Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos? Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar?’ “O Rei responderá: ‘Digo a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram’."

Depois de haver recitado o texto de Mateus 25:34-40, olhou a congregação e lhes contou tudo que havia experimentado aquela manhã.  Muitos começaram a chorar, muitas cabeças se inclinaram pela vergonha. 

O pastor disse então:  "Hoje vejo uma reunião de pessoas, não a Igreja de Jesus Cristo. O mundo tem pessoas suficientes, mas não suficientes discípulos. Quando vocês se tornarão discípulos?". Logo depois, encerrou o culto e despediu-se: 

"Até semana que vem"!  Ser cristão é mais que algo que você defende. É algo que vive e compartilha com outras pessoas

Autor desconhecido.

AFINAL, PARA QUE SERVE RELIGIÃO? - Por Vicente Almeida

P O N D E R A Ç Õ E S:

Difícil é abordar esse tema inesgotável, sem ser condescendente com uns e deselegante com outros. Desculpem-me a sinceridade. Mas estou apenas ponderando.

Deus é a divindade que tudo criou e a tudo preside no universo. Possui milhares de nomes. Contudo, não importando o nome que lhe seja atribuído, nem a forma como é adorado. Continuará sendo o Princípio e o Fim, o Alfa e o Ômega, e cada um o encontrará segundo a sua crença. Ele entende perfeitamente nossas limitações.

A nossa parte inteligente, que subsiste a morte do corpo, recebe na nossa linguagem, várias denominações, inclusive alma ou espírito, segundo a crença de cada um. Qualquer que seja o nome atribuído ao ser inteligente, não mudará sua natureza nem sua finalidade.

Em Qualquer religião todos falam sobre o mesmo Deus, e todos são unânimes na crença de que nossos espíritos ou almas subsistem a morte do corpo. O problema é que cada uma, sem autorização do Criador, cria lugares definidos como céu e inferno, sendo um destes o destino eterno de seus seguidores, conforme a conduta vivida em menos de um século. Elas costumam impor uma lavagem cerebral por meio de conceitos místicos, sobrenaturais.

Cada pessoa, segundo sua fé, conhecimentos e até conveniências, adota a melhor forma de conversar com Deus. A esta opção, damos o nome de religião.

Fácil de ser induzido, o ser humano freqüentemente muda de religião. Quando ele faz isto por indução, é por que não compreende a divindade, e na religião que venha a adotar, normalmente estará buscando valores materiais e não dons espirituais. O ideal seria permanecer na religião de origem procurando entender seus princípios filosóficos. É importante observar que as religiões têm os mesmos vícios da política: Quem está do outro lado, é sempre oposição e estará sempre errado se não mudar.

As religiões cometem graves falhas, ao fugirem da sua finalidade principal que deveria ser o aperfeiçoamento moral de seus seguidores. Estão preocupados mesmo é com o volume do vil metal. E fugindo da sua finalidade, desvirtuam o conhecimento. Assim, a filosofia preconizada sofre acréscimo de informações irreais e incompatíveis com os princípios morais ensinados por Cristo.

o espiritismo, ou espiritualismo que muitos temem e até combatem por desconhecimento, não é uma religião. A religião divide as pessoas, o espiritismo une. O Espiritismo veio para esclarecer dúvidas que pendiam sobre a origem e a destinação do ser humano, bem como, os caminhos que o conduzissem à evolução. A sua filosofia é direcionada para o estudo mais profundo do ser inteligente, pensante, suas potencialidades, e as razões da sua existência. É também, o estudo da verdadeira natureza de Deus, em sua pureza, unicidade, onipotência, onipresença e misericórdia ilimitada, infinita. O Espiritismo Não possui templos, não faz prosélitos, não impõe qualquer condição aos freqüentadores das reuniões, não cobra quaisquer taxas, não estabelece normas artificiais.

As religiões antigas costumavam transformar Deus em um ser humano cheio de erros e maldades. Na antiguidade, o homem, era analfabeto, dedicado a agricultura, a criação animal e a guerra. Naquele tempo, prevalecia apenas, a lei do mais forte que Invadia, matava, dominava e escravizava o povo, além de se apossar de suas terras e seus bens. Segundo eles: ordenado por Deus que assim premiava a uns e desprezava a outros.

Para os seguidores de um Deus único, regras rígidas eram estabelecidas, e a Ele atribuídas como única forma de fazer com que aquele povo nômade, obedecesse a seus lideres religiosos. Ao atribuir a Deus essas regras, não percebiam que estavam transformando-o em um ser vingativo e prepotente.

Sendo Jesus Cristo seu enviado, não poderia mudar as regras estabelecidas por Ele. Ora, se mudou e deu novo sentido à vida, compreende-se que essas regras, eram apenas preceitos humanos, segundo a cultura, a compreensão e as crenças de cada povo sobre a divindade.

A partir da chegada de Jesus Cristo, e através de suas pregações, ficou evidente que o Criador não era rancoroso, nem vingativo, nem parcial, nem conivente em quaisquer ações humanas.

Jesus Cristo, único mensageiro do Pai, aboliu esses preceitos antigos que não traduziam a vontade dEle e implantou a boa nova. Mas não conseguiu até hoje, evitar a proliferação de inúmeras religiões, embora no Ocidente, seja Ele o centro das atenções.

Jesus sempre dizia que o que ele fazia, nós também podíamos fazer, bastava ter fé. E era verdade: Ele não foi o primeiro a multiplicar os pães, o profeta Eliseu já havia feito isto.

Uma grande parcela do povo que se diz religiosa, fala apenas do que ouviu dizer, e aceita a informação como verdade, sem se preocupar em raciocinar, questionar, ou pesquisar a origem daquilo que comenta.

Às vezes observo uma multidão saindo das igrejas ou dos templos evangélicos e penso “Como está o coração dessa gente em relação aos ensinamentos do “É dando que se recebe”, “Faça aos outros aquilo que queres que te façam” “ama ao teu próximo como a ti mesmo”. Será que eles vão mudar sua conduta para melhor?

Outras vezes chego a pensar que o ateu, é bem mais religioso do que aquele que se diz professar uma religião. O ateu é categórico, é sincero, mas aquele que segue a religião por hábito, está muito distante de Deus, inclusive por que, poderá mudar de lado conforme o toque da trombeta.

É improvável a existência da perdição eterna, como também é improvável, a existência da perfeição sem trabalho, sem amor, e sem sofrimento. O trabalho enobrece, o amor dignifica, o sofrimento lapida. Quem conseguir entender entenda!

O que transforma a pessoa não é a imposição da religiosidade, é o seu bom senso. A saúde, não provém desta ou daquela religião, mas, da nossa fé, da nossa sinceridade, da nossa demonstração de amor ao próximo. Quando procedemos assim, ficamos de bem com a vida e tudo melhora.

Na atualidade ainda precisamos de nos ligar a uma religião para encontrar Deus, mas, no futuro, adquiriremos tal grau de consciência, que o encontraremos em cada gota de orvalho, em cada folha, em cada criança, em cada ser vivo e principalmente dentro de nós.

Escreveu: Vicente Almeida

Um governo preso numa teia de erros - Rolf Kuntz

Trem-bala, conta de luz, câmbio, Copa, inflação, pré-sal, gasolina, orçamento – por onde começar? Com pouco mais de um ano de mandato pela frente, a presidente Dilma Rousseff só realizará alguma coisa se romper uma teia de trapalhadas construída por ela mesma, com a colaboração de um dos Ministérios mais incompetentes da História e com material em parte próprio e em parte deixado por seu antecessor. 

Algumas decisões serão especialmente complicadas. Se continuar reprimindo os preços dos combustíveis, com ajustes insuficientes, agravará a situação da Petrobrás, já complicada por erros acumulados em vários anos – incluída a obrigação de controlar pelo menos 30% dos poços de petróleo do pré-sal.

Os vigaristas no poder imaginam que enganação não tem prazo de validade - Por Augusto Nunes

Nos primeiros quatro meses deste ano, informou o jornalista Lauro Jardim em sua coluna, a Petrobras ficou pior no retrato desenhado por números perturbadores. E o déficit da balança de petróleo e derivados registrou um recorde histórico: 6 bilhões de dólares. Mais de 12 bilhões de reais. É coisa de assustar economista argentino. Mas insuficiente para incutir algum juízo na cabeça baldia de Dilma Rousseff.

A presidente continua recitando que tudo vai bem no Brasil Maravilha, constata o comentário de 1 minuto para o site de VEJA. Há 15 dias, por exemplo, durante o comício em Pernambuco que festejou o banho de mar inaugural do navio Zumbi dos Palmares, Dilma fez um dueto com Graça Foster para cantar as glórias que iluminam os horizontes da Petrobras. Em 2018, adivinhou a presidente da empresa, a produção terá chegado a 4 milhões de barris por dia.

Foi a senha para outra decolagem em dilmês rústico: “E eu quero, dessa história, contar o melhor pra vocês: o melhor não é, não está aqui hoje, no presente, só. O presente é o momento que nós temos de comemorar. Mas o melhor é o futuro. E acho que uma das coisas importantes que a Graça Foster falou aqui é que a Petrobras vai produzir, daqui a pouco, 4 milhões de barris. Depois, ela vai produzir, daqui mais um pouco, 5 milhões de barris.”

Desde agosto de 2006, quando Lula anunciou a Conquista da Autossuficiência que nunca existiu, os parteiros do Brasil Maravilha dedilham a lira do delírio sempre que o tema é a Petrobras. Em setembro de 2009, na discurseira triunfalista transmitida por uma cadeia nacional de rádio e TV, o palanque ambulante proclamou a Segunda Independência, financiada pelas jazidas do pré-sal, concedeu ao colosso no fundo do mar o título de “Dádiva de Deus” e reduziu a traidores da pátria os que haviam ousado duvidar da eficácia da Petrobras.

Entre a Conquista da Autossuficiência e a Proclamação da Segunda Independência, Dilma Rousseff descobriu o pré-sal. “É um recurso tão importante para a nossa geração e próximas que é de fato um conjunto da população brasileira”, desandou em agosto de 2008. “Isso define o princípio que vai nortear o governo sobre seu uso, que é tomar todas as medidas para transformar esse grande recurso em fonte que vai permitir que os brasileiros tenham melhoria da educação, das condições que permitirão que avancemos em direção à sociedade do conhecimento, que inova e faz pesquisa, e pela forma que chegamos ao pré-sal”.

Quem ouviu o palavrório só conseguiu entender que a candidata à Presidência não conseguia expressar de modo inteligível o que achava do assunto. Passados quase cinco anos, está claro para o Brasil que pensa que Dilma não diz coisas compreensíveis sobre assunto algum. Apesar disso, ou por isso mesmo, a Doutora em Nada ameaça o país com um segundo mandato. Os vigaristas no poder imaginam que enganação não tem prazo de validade.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

VERSOS LÁ DE NÓS - Por Mundim do Vale.

DO  MEU  AVÔ  POETA.

MOTE:

JESUS SOBERBO TALENTO
ÁGUIA DO ESPAÇO CAÍDA,
VIVEU NA TERRA UM MOMENTO
MORREU NA AURORA DA VIDA.

Toda as vezes que fito
A imensa natureza,
O céu com a sua grandeza
A terra onde eu habito,
Todo esse azul infinito,
Que compõe o firmamento,
O sol, as nuvens, o vento
As serras, o mar e a lua
Creio que tudo é obra tua
JESUS SOBERBO TALENTO.

Do seio eterno viestes
Cheio de tanta ciência
Com tua humilde prudência
Tão santo exemp-lo nos destes.
E que mais ainda quisestes
Com a tua carne ungida
Vir nos dá o pão da vida,
Para nossa salvação,
Só tu sublime visão
ÁGUIA DO ESPAÇO CAÍDA.

Senhor de tanta grandeza,
Autor do céu e da terra
De tudo que o mundo encerra
De graça, encanto e beleza,
Quis abraçar a pobreza
Sujeitou-se ao sofrimento,
A cruz, martírio cruento,
Morreu então como um réu,
Mas depois voltou so céu
VIVEU NA TERRA UM MOMENTO.

Foi preso e foi açoitado,
Desapiedadamente,
Vendo o seu corpo inocente
Pelos homens ultrajados.
E depois martirizado
Vendo sua mãe querida,
Valorosa e coagida,
Pelo poder dos tiranos,
Só viveu trinta e três anos
MORREU NA AURORA DA VIDA,

Joaquim José Vieira
( Joaquim Piau )

Historias e estorias da Varzea - Por Antonio Morais

Sempre que viajo a Várzea-Alegre reforço meu estoque de conhecimentos com belas historias e estorias de nossa gente boa e bem humorada.

Desta feita, encontrei o ilustre medico Dr. Carlos Holanda que me passou essa preciosidade do seu genitor Samuel Holanda, nosso conhecido Senhor.

Venderei a  historia pelo mesmo preço  que recebi, nem mais nem menos.

Senhor tem uma fazenda no sitio Salão e, passa grande parte do seu tempo naquela localidade. Em visita, os filhos entenderam  ser necessário  mandar, pelo menos uma vez por semana,  uma diarista para fazer a limpeza e dar uma arrumada da casa, 

Determinado dia a domestica encontrou, atrás do fogão, uma cueca imunda, suja ao extremo. Naturalmente pensou que o proprietario havia descartado a vestimenta. Jogou fora a cueca junto com o lixo.

No outro dia, Senhor falou para a diarista: O que você fez com minha cueca? A resposta foi breve: Joguei fora junto com o lixo.

Então, Senhor encerrou o papo dizendo: E como é que eu vou tirar a panela do fogo agora?

ENVIADO POR AMIGOS DE DEUS.

Ralph e Karen estavam em uma crise financeira tão grande que já não conseguiam pagar o aluguel. O dono do apartamento, após algum tempo, perdeu a paciência e entrou com ação de despejo contra eles.

Certo dia um oficial de justiça apareceu, mas não encontrou nada de valor que pudesse amortizar a dívida. O único móvel que servia era um velho guarda-roupas. Enquanto Karen o desocupava, o homem percebeu um maço de cartas amarradas com uma liga. Sendo um apaixonado colecionador de selos, automaticamente sua atenção foi direcionada para o selo do primeiro envelope. Ele reconheceu que o selo era raro e descobriu que os outros eram da mesma época.

O oficial colocou Karen em contato com um negociante, o qual confirmou o valor dos selos e intermediou a venda. Que alegria para o casal! Agora poderiam pagar as dívidas mais urgentes e sair da situação calamitosa em que se encontravam.

Deus, contudo, tinha uma alegria incomparavelmente maior reservada para eles. O casal sabia que havia experimentado um milagre, pois o oficial de justiça que fora designado para penhorar seus bens se tornou a pessoa que os ajudou.

Ralph se lembrou da ação de graças do salmista: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios” (Salmo 103:2). No mesmo guarda-roupa havia uma Bíblia, um tesouro muito mais valioso que o maço de cartas.

Ao ler a mensagem divina e as Promessas de DEUS, na Bíblia Sagrada, a verdadeira alegria entrou naquele lar em um dia que parecia tão obscuro.

DO TEMPO DO BUMBA - Por Mundim do Vale.

VOCÊ  ESTÁ  PERDOADO.

O Coronel Antônio Correia e José Joaquim Vieira ( Joaquim Piau )
Eram amigos e correligionários na política em Várzea Alegre-Ceará. Os dois também faziam parte  das campanhas de arrecadações de fundos para a paróquia. Nas quermesses Joaquim Piau conduzia o Partido azul e o coronel o encarnado.
Antônio Correia era propritário de umas terras no pé da serra do Gravié, onde tinha uma lagoa que era a menina dos seus olhos.
No ano de 1935, um grupo de rendeiros procurou o coronel a fim de arrendarem as suas terras para o plantío de arroz. Entre os rendeiros estava o meu avô Joaquim Piau na posição de líder do grupo. Os outros eram os Joaquins, os Lobos e os Marcianos da Unha de Gato.
Feito a proposta ficou acordado que havendo a safra os rendeiros pagariam  vinte por cento da produção, se não houvesse inverno para segurar o legume todos perdiam. Fizeram as plantações em janeiro, as chuvas vieram, a lagoa encheu e o arroz crescia mais do que os fuxicos da Varzinha.
Quando foi no final de abril o arroz já estava embuchando e faltaram as chuvas. Nós sabemos que quando o arroz está embuchando, se a terra não estiver mollhada  o caroço não enche e o prejuízo é certo.
Um dia o líder Joaquim Piau recebeu a visita dos outros rendeiros, que traziam uma idéia para salvar a safra. Um deles dirigiu-se ao meu avô e falou:
- Cumpade. Se nóis num tumar uma providença, nóis ramo perder a safra.
- E qual seria a providência?
- É nóis falar cum o coroné pra ele arrumar água da lagoa prumode nóis aguar.
- Eu acho muito difícil Antônio concordar. Há não ser que nós arrombe.
- Mais omi, o coroné é valente e a casa dele é cheia de jagunço.
- Mas ele não precisa saber. Nós vamos à meia noite, abre a parede, solta a água e depois fecha novamente.
Assim foi feito; O grupo foi à meia noite, formaram os baldes, fiseram as contenções para que a água não saisse da roça, cortaram a parede e depois fecharam.
O arroz segurou, mas os rendeiros ficaram inseguros, por conta do ódio explícito do coronel, que dizia na rua:
- Se eu descobrir quem foi que fez aquela desfeita,ele vai receber um castigo para nunca mais desmoralizar um homem de bem.
Os rendeiros pagaram a renda combinada, mas o coronel não se conformava, estava sempre especulando para descobrir os malfeitores.
No mês de agosto do mesmo ano, o coronel e Joaquim Piau foram para uma reunião na paróquia, onde desenvolveram a estratégica da campanha para a festa do padroeiro. Terminada a reunião, o meu avô colocou a mão no ombro do coronell e falou:
- Antônio. Eu tinha dois assuntos para falar hoje. Um nós já resolvemos e o outro é sobre a lagoa.
- E o que é que tem a lagoa?
- Você não tá querendo saber quem foi que arrombou? Pois eu vou lhe diizer. Quem arrombou a sua lagoa fui eu.
O coronel afastou-se, arregalou os olhos, mordeu a língua e falou:
- Joaquim Piau! Como foi que você teve coragem de fazer uma coisa dessa comigo? Se você tivesse me pedido a água eu lhe dava até a lagoa toda para agoar o seu arroz.
- Eu sei Antônio, mas acontece que se eu lhe pedisse a água, eu segurava o meu, mas o restos dos rendeiros perdiam os deles, você perdia a renda e São Raimundo perdia a esmola. E eu sei que você não morreu de sede por cauza disso.
O coronel aproximou-se novamente e disse:
- Pois bem Joaquim. Já que a sua atitude foi em prol da comunidade. VOCÊ  EST[Á  PERDOADO.

Fonte: Paulão Piau.
Dedico esse cauzo a Luís Carlos Correia.

sábado, 17 de agosto de 2013

SANHAROL, DE FAZENDA A BAIRRO DA CIDADE - POR ANTONIO MORAIS


Nasci e vivi neste sitio os primeiros anos de minha vida, e, só me retirei de lá quando o meu pai decidiu me mandar para estudar no Crato onde permaneço até hoje. Guardo no fundo do coração as saudades da fase mais dourada de minha vida, da vida descuidada de uma criança que corre, toma banho de riacho e brinca sem perceber o que a existência lhe reserva. 

O sitio, hoje bairro da cidade, pertenceu, na sua origem, a José Raimundo Duarte, o conhecidissimo José Raimundo do Sanharol. Pai de 24 filhos dos seus dois  casamentos deixou uma descendência  muito grande. e. passarei a escrever um pouco sob um de seus netos, João Alves de Menezes, João do Sapo casado com Soledade Batista de Menezes.

Acompanhe e conheça  um pouco  da historia do Sanharol e de sua gente.

Democracia: Por onde começa - Por Sandro Vaia

O governo e os políticos entenderam mal. O que o povo pediu nas ruas não foi uma reforma política, mas uma reforma na política.

A observação, tão simples quanto sagaz, é de um tuiteiro. Por isso, as sugestões de uma Constituinte exclusiva ou de um plebiscito sobre reforma foram desprezadas ou simplesmente ignoradas até pelos próprios aliados do governo.

A panaceia tem um vício de origem: não é isso o que o povo está querendo. O que o povo está querendo também é indefinível , volátil e subjetivo, mas envolve ética, eficiência, fim dos privilégios, fim da malversação dos recursos públicos - o óbvio,enfim.

Os partidos políticos, incluindo o mais organizado e o mais popular deles - o PT - não chegam, juntos, a somar 50% de aprovação popular.

No Brasil, não existe sequer o espectro tradicional da representação de princípios que constitui o perfil tradicional dos partidos das democracias maduras do Ocidente, e que Norberto Bobbio, em seu clássico trabalho, Esquerda & Direita (editor UNESP), definiu e classificou assim:

a) na extrema-esquerda estão os movimentos simultaneamente igualitários e autoritários, a exemplo do jacobinismo;

b) no centro-esquerda, doutrinas e movimentos simultaneamente igualitários e libertários (o que ele chama de “socialismo liberal”), a exemplo dos partidos social-democratas;

c) no centro-direita, doutrinas e movimentos simultaneamente libertários e inigualitários, a exemplo dos partidos conservadores, “que se distinguem das direitas reacionárias por sua fidelidade ao método democrático”; e

d) na extrema-direita, doutrinas e movimentos antiliberais e antiigualitários, a exemplo do nazi-fascismo.

Aqui estamos ainda nos aspectos primitivos desse debate elementar: um partido social-democrata como o PSDB é definido na discussão ideológica pedestre que as redes sociais amplificam como “de direita” e “fascista”.

O PT, um partido de prática social democrática, é confundido com um partido revolucionário, ainda que algumas de suas facções militantes se considerem, com um certo orgulho, como tal.

O fato é que essa radicalização provocada pela pura ignorância política e possivelmente pelas sequelas dos 20 anos de ditadura militar, que interditaram a existência de um partido forte e consistente do que Bobbio definia como “centro-direita”, provocaram um estranho fenômeno que consiste no seguinte: provavelmente o conjunto do pensamento majoritário da sociedade brasileira - que é uma espécie de liberalismo conservador (de corte inglês) não tem representação no Brasil.

Todos os partidos aqui são de esquerda, ou querem ser, ou imitam, ou fingem que são, porque têm medo de defender publicamente opiniões contrárias. O único que pretendia isso - o DEM - cometeu hara-kiri publico moral ou conceitual e dissolveu-se politicamente.

Começa por aí: sem partidos consistentes não há representatividade e sem representatividade não há democracia.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

LEMBRANDO LUÍS SÉRGIO - Por Mundim do Vale.

LEMBRANDO  LUÍS  SÉRGIO.

               VIAJOU

Queria ele viajar
Pisar em terras estranhas,
Correr, sonhar e brincar,
Subindo pelas montanhas.
Rolando pela areia
Olhando longe a sereia
Beber da fonte na mão.
Vê a água da nascente
Depois descer na enchente
Fugindo da solidão.

Queria beber aurora
Depois vê o sol brilhando,
Correr pelo mundo afora
E vê as aves brincando,
Tudo correndo perigo
Sem proteção nem abrigo
Fazendo festa no ar.
Colher o fruto maduro
Se embriagar no futuro
Mundo afora sem parar.

A viagem foi comprida
E o regresso demorado,
Desde o dia da partida
Não mandou nem um recado.
Ele deve está gostando
Mas sei que vive lembrando
Dos familiares seus.
Sei também que está seguro
Viajou para o futuro
Está na casa de Deus.

Mundim do Vale.

DO TEMPO DO BUMBA - Por Mundim do Vale.

SÃO  RAIMUNDO  PAGA!

21 de agosto de 1956. Dez dias de festas em Várzea Alegre-Ceará.
Naquela época a nossa cidade recebia os católicos da região, mas vinham das cidades maiores todo tipo de gente; Jogadores, prostitutas,  descuidistas e arrombadores. Eeram dez dias de cuidados porque eles sempre visitavam as residências e as casas comerciais.
Naquele ano veio do Juazeiro do Norte, um sujeito magro e pequeno que tinha o apelido de Cintura Fina. Isso porque onde entrasse um gato ele entrava também.
Do dia 23 para o dia 24, foram arrombadas uma loja, uma bodega e duas residências, sendo uma do Sr. Abel Dominguez  e a outra do Sr. Raimundo Gibão.
Cintura Fina apareceu como suspeito e um sargento da polícia militar que respondia pela delegacia, mandou os policiais levarem ele para investigações. A princípio o suspeito negou, mas depois de uns apertos ele resolveu confessar. No seu depoimento ele contava todos os detalhes e na maior cara de pau debochava das vítimas.
DO DEPOIMENTO:
Delegado:
- Você arrombou a casa do Sr. Abel?
Suspeito:
- Arrombei. Lá foi bom eu ganhei muitos objetos.
E a casa do Sr. Raimundo Gibão?
- Num precisou. Lá eu entrei pelo buraco do esgoto.
- Você não teve medo de levar uma surra grande não?  Aquele ferreiro tem vários filhos homens cada qual mais forte.
- Medo eu tive, é tanto que tinha uma moça deitada numa rede com o cabelo assanhado, aí eu pensei em dar uma penteada, mas como ficava muito perto dos potes, podia ser que um grandão daqueles fosse tomar água e me visse, por isso eu achei melhor vazar. Mais ou povo pobre sargento! Aquele tanto de homem e eu não achei uma carteira nem um relógio. Eu deixei foi dez mil réis lá.
Quando Raimundo Gibão soube daquela conversa, conbinou com os filhos para no dia que ele estivesse solto, eles aplicarem um castigo.
Cintura Fina ficou no xadrez sem comer nada e o sargento foi falar com as vítimas para fornecerem a alimentação do preso, mas as vítimas não concordaram e a solução que ele encontrou foi soltar e mandar ir embora.
Era dia 25 de agosto. José Leonardo estava com o seu caminhão estacionado na Uzina Diniz, esperando alguns passageiros para viajar  para o Crato. De repente chegou o sargento, três soldados e Cintura Fina. O sargento falou com Zé Leonardo para levar o ladrão para o Juazeiro. Zé Leonardo concordou em levar, mas quando os passageiros souberam que iam viajar com um ladrão e sem escolta, não aceitaram. Diante da imposição dos passageiros, Zé Leonardo mijou pra trás e disse que não dava certo.
Ficou aquela confusão. Como é como não é. Foi quando o Sr. Dudu falou para o sargento:
- Sargento bote ele para ir à pé. Quem já viu ladrão ter direito a transporte.
Nessa hora chegou Raimundo Gibão com os seus filhos. O mais fraco deles era Chico Pão que quebrava uma perna de mesa com o cotovelo. Raimundo dirigiu-se ao sargento e falou:
- Sargento. A viagem vai ser muito comprida para o rapaz. Deixe eu levar ele pra dar uma merenda lá em casa.
O sargento muito experiente não aceitou porque imaginava o tipo de merenda que o ferreiro ia servir a Cintura Fina.
O sargento deu um empurrão no ladrão e mandou ele pegar o beco.
O arrombador pegou o rumo da Betânia e o mudo Tonico Braz deu dois tabefes para o ladrão descolar. Cintura Fina pegou no tranco, mas Tonico ainda rebolou umas pedras.
Quando o mudo botou os pés na calçada da Bodega de Zé Bitu, O sargento e os três soldados cercaram ele.
O Sr. Dudu vendo aquela situação foi até lá acompanhado de Lauro Costa,  Luiz Diniz, e Zé Leonardo.
Quando chegou de frente ao sargento peguntou:
- Sargento o que é que está havendo?
- É nós que estamos prendendo o mudo.
- Prendendo porque?
- Porque ele estava açoitando o ladrão. Ele não é policial.
- Pois ele não vai preso não.
- Vai que eu já dei voz de prisão.
- Pois dê uma contra voz, que ele não vai não. Quem devia tá no xadrez, já vai do São Cosme pra frente.
O Sargento vendo a firmesa do Sr. Dudu e de Zé Leonardo e vendo Lauro Costa e Luiz Diniz já pegados com Tonico, resolveu ceder e disse para a tropa:
- Meus praças. Pode liberar o mudo.
Quando o pessoal foli saindo com Tonico, um dos praças perguntou:
- Quem é que vai pagar a fiança?
Lauro Costa respondeu:

- SÃO  RAIMUNDO  PAGA!

Dedicado a Nonato Alves e Fátima Cordeiro, netos do justiceiro.

Bate-boca entre ministros do STF encerra sessão plenária - Bruno Góes e Jaílton de Carvalho, O Globo


Por volta das 17h30, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) debatia os embargos de declaração apresentados à Corte pelo ex-deputado Bispo Rodrigues (PL-RJ), o ministro Joaquim Barbosa, atual presidente da Casa e relator da ação penal 470, encerrou a sessão de forma abrupta por conta de um forte bate-boca travado com o ministro Ricardo Lewandowski, revisor do caso.

A discussão entre os dois ministros se prolongou, após a sessão, na antessala do plenário da Corte. Do lado de fora, era possível ouvir um cobrando “respeito” do outro. De longe, também foi possível escutar a palavra “palhaçada”.

Barbosa e Lewandowski trocaram acusações e ofensas quando a Corte decidia sobre o prolongamento ou não da discussão em torno do embargo declaratório do ex-deputado Bispo Rodrigues. Barbosa achou que Lewandowski comportava-se de maneira inadequada.

Maioria dos brasileiros acha que país está no rumo errado - José Roberto de Toledo


Pesquisa do instituto Ipsos aponta que, pela primeira vez em seis anos, mais brasileiros acham que o país está no rumo errado (58%) do que no rumo certo (42%)

14 de agosto de 2013.

Pela primeira vez em seis anos, mais brasileiros acham que o país está no rumo errado (58%) do que no rumo certo (42%). A inversão da opinião pública aconteceu em junho, após a série de manifestações de rua, e se manteve em julho, segundo histórico de pesquisas nacionais do instituto Ipsos.

Foi uma reversão abrupta, sem paralelo nos oito anos de pesquisa: de um mês para o outro, um em cada cinco brasileiros mudou de opinião. Em maio, 63% diziam que o Brasil estava no rumo certo, e 37%, que estava errado. Um mês e 500 protestos depois, as taxas quase se inverteram: 43% a 57%. Pela primeira vez desde 2007, mais gente passou a achar que o país marcha para o lado errado.

Em julho, segundo o Ipsos, a tendência se manteve, com pequena oscilação: 42% acham que o Brasil está na direção correta, e 58%, que o país precisa mudar de rumo. Não há diferenças significativas entre classes: na "C", 41% dizem que o rumo do país está correto, contra 43% da A/B e 46% da D/E.

"Essa inversão mostra uma preocupação: a necessidade de pensar os problemas com mais profundidade", diz Paulo Cidade, diretor-executivo da Ipsos Public Affairs. "A partir dos protestos, as pessoas começam a perceber que é preciso pensar mais no país a longo prazo. E a expectativa está bem negativa", completa.

A resposta da opinião pública a essa questão não é igual à avaliação que as pessoas fazem do governo federal. Em junho, quando houve a inversão e mais pessoas passaram a achar que estamos na contramão, a avaliação da presidente Dilma Rousseff (PT), embora tivesse despencado, ainda tinha saldo positivo: 37% de ótimo/bom contra 25% de ruim/péssimo, segundo o Ipsos.

É mais uma medida do humor, do sentimento geral da população. É um alerta para os governantes de que algo precisa ser feito. Significa também que o eleitorado está muito mais propício à mudança e, em tese, mais permeável a um discurso de oposição. Mas o indicador deve ser analisado com cuidado pelos opositores.

De abril de 2005 até o final de 2006, mais brasileiros achavam que o país estava no rumo errado do que no certo. No auge dessa onda de pessimismo, em outubro de 2005, 71% apostavam que Lula conduzia o Brasil pela contramão. Essa taxa passou a cair mês a mês e, um ano depois, o ex-presidente acabou reeleito.

A pesquisa foi feita com mil entrevistas face a face, no domicílio do entrevistado, em 70 cidades do país. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais, para mais ou para menos. O Ipsos é um dos cinco maiores institutos de pesquisa do mundo.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

MOMENTO DA POESIA - Por Claude Bloc

GATOS - POEMAS
- Claude Bloc -




Há poemas que são como gatos
que brincam, que pulam das mãos da gente.
Fogem ligeiro em meio aos sonhos
e enquanto o tempo desliza pela janela
e enquanto passamos pelos seus portais
eles saltitam por sob a mesa
e ainda se escondem por trás das cortinas
e se enroscam nas fotografias
remexendo a memória da gente...

Então,
poemas são como gatos
que parecem se esquecer do mundo
quando são vistos adormecidos...
quando sobem no colo
quando riscam  telhados
e se deitam na alma da gente...
.

E como poemas são como gatos
que olham o profundo dos sentimentos
e veem  a superfície dos sonhos da gente
que fazem mistério, que brincam e calam
tenho certeza de que lhes daria nomes
ainda que fossem  inscritos na noite
pois também há gatos que sonham
e pensam
e crêem  que são poemas.