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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Historias de João do Sapo I - Por Antonio Morais

João Ricarte, o cangaceiro bandoleiro.

João do Sapo do Sanharol era um homem corajoso, destemido e desassombrado, nada lhe metia medo. Hoje, Várzea-Alegre é essa serenidade civilidade decorrente da democracia. Antigamente vivia em guerra constante, o ranço da politica transformava a vida de gente de bem pela perseguição e covardia.  

João Ricarte era um cangaceiro, um bandoleiro serviçal tirano e malvado. Por tempos, defendeu as trincheiras e os interesses dos Costas, e, vezes outras ficou do lado dos Correias. De modo que estava sempre  a serviço dos mal feitos. Por essa razão metia medo em muita gente.

João do Sapo chegando na bodega de Zé Augusto ouviu João Ricarte cagando goma e contando vantagem. Dizia: Já estive dos dois lados, ultimamente estive com os Correia, de rifle na mão, e,se tivesse visto a cabeça de Pedro Costa teria arrancado com uma bala.

João do Sapo encarou o meliante e com voz firme disse: de um cabra safado e covarde como você não se podia esperar coisa diferente. 

João Ricarte estava calado e calado ficou. Dizem que Vicente Félix do Sanharol estava do lado de João do Sapo igual um galo sem olho, pisando numa perna só, doido para aprumar o peduvido de João Ricarte com um pescoção.

Um comentário:

  1. Com a mesma firmeza que João do Sapo tratou o capanga João Ricarte, tratou também o chefe da capangagem, prefeito Vicente Honorio, genro do Coronel Antonio Correia. O mandonista da epoca.

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