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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 23 de novembro de 2013

E, Haja Crime. Imagine se não fosse Genoino.

E, Haja Crime. Imagine se não fosse Genoino.

Ação que condenou Genoino a mais 4 anos de prisão — caso BMG — está de volta ao Supremo; Marco Aurélio é o relator; Gilmar Mendes, o revisor

Pois é… Que José Genoino se recupere plenamente! Até para que possa responder à Justiça pelos crimes do mensalão pelos quais já está condenado — por corrupção ativa (4 anos e 8 meses), pena executada, e formação de quadrilha (2 anos e 3 meses), objeto de embargos infringentes. Só que as coisas não param por aí. Lembram-se dos empréstimos fraudulentos do BMG às empresas de Marcos Valério e ao PT? Pois é. Resultaram na Ação Penal 420. Corria no Supremo. Só que José Genoino, único réu que tinha foro especial por prerrogativa de função, deixou de tê-lo. Então o processo foi enviado para a 4ª Vara Federal de Belo Horizonte. Ocorre que ele voltou a ser deputado, e a ação retornou ao Supremo.

ATENÇÃO! NESSE PROCESSO DO BMG, GENOINO FOI CONDENADO NA PRIMEIRA INSTÂNCIA A QUATRO ANOS DE PRISÃO POR FALSIDADE IDEOLÓGICA. Aliás, esse é o caso em que as digitais de ninguém menos do que Luiz Inácio Lula da Silva aparecem de modo insofismável. O relator dessa ação no Supremo é o ministro Marco Aurélio. O revisor é Gilmar Mendes.

Se a pena for confirmada pelo Supremo, mesmo que Genoino escape da imputação de quadrilha, sua condenação será superior a oito anos — o que rende, em circunstâncias normais, regime fechado.



O caso BMG

No dia 17 de fevereiro de 2003, o BMG “emprestou” ao PT R$ 2,4 milhões. José Genoino assinou pelo partido.

No dia 20 de fevereiro, Marcos Valério levou Ricardo Guimarães, presidente do banco, para um encontro como Palácio do Planalto com… José Dirceu.

Cinco dias depois dessa reunião, o BMG liberou um empréstimo de R$ 12 milhões, desta vez para uma empresa de Valério. O publicitário confessou depois que era dinheiro para pagar a turma indicada por Delúbio — vale dizer: era dinheiro para o PT.

Entre o “empréstimo” feito diretamente ao partido e aqueles oficialmente concedidos às empresas de Valério, o BMG repassou ao esquema R$ 43,6 milhões.

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