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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Enviado Por Amigos de Deus

Você já se deu conta de que Deus nunca desiste? Se ainda não havia percebido, observe o mundo ao seu redor.
Se você amanhece triste, Deus lhe oferece o canto dos pássaros, antes mesmo do amanhecer, pois seu canto sonoro se faz ouvir quando a noite ainda não se despediu por completo.
Se você se sente só no mundo, Deus lhe acena com inúmeras oportunidades de conhecer pessoas e fazer novas amizades, desfazendo essa sensação de abandono.
Deus nunca desiste...Para aqueles que não gostam dos dias chuvosos, o criador enfeita as folhas verdes com pequenas gotas brilhantes, como querendo mostrar que a chuva tem seus encantos e belezas.
Para quem não gosta dos dias quentes, Deus oferece o espetáculo dos insetos alados, em graciosa dança, a dizer que o verão tem sua graça.
Deus nunca desiste... Aos seus filhos que não apreciam os dias frios do inverno, Deus mostra as noites mais limpas e cravejadas de estrelas e os dias de céu mais azul, de todas as estações.
Deus nunca desiste... Se você ainda não havia percebido essa realidade, comece a olhar ao seu redor. Há muitos motivos para você acreditar que o criador está sempre fazendo o máximo para que você perceba seu empenho.
Só no dia de hoje, quantas mostras da ação de Deus não se podem contemplar?! Se, para você, o dia parece inútil, as situações sem graça e os problemas sem possibilidade de solução, pare e observe melhor.
Você notará uma árvore lhe oferecendo sombra, Uma flor lhe dando perfume, Um pássaro cantando para você, Uma borboleta lhe convidando a bailar...,Porque Deus nunca desiste.
Ainda que a morte se apresente como vencedora da vida... Mesmo que se diga o ponto final da relação de amor que nos une a outros seres... Ainda que se proclame devastadora de sentimentos e capaz de aniquilar sonhos... Não se deixe levar por essa farsante cruel...
Porque do outro lado do túmulo a morte será desmascarada,
Porque Deus nunca desiste... E a vida segue estudante.
O Criador tem planos de felicidade para você...
E jamais desistirá, enquanto você não tomar posse dessa herança que lhe foi destinada.  Essa herança está depositada no íntimo de cada um de nós, e mesmo que os milênios se escoem que nos pareça que jamais a conquistaremos, um dia a felicidade será realidade...
Deus nunca desiste...
Ainda que no dia de hoje você não tenha nenhuma conquista significante, que a tristeza lhe ronde as horas, que a alegria pareça distante e a esperança esteja de férias...
Deus não desiste. Quando o hoje partir e nada mais restar de suas horas, Deus lhe acenará com um novo dia, e novas oportunidades surgirão para que você dê mais um passo na direção da felicidade efetiva. E se esta existência não for suficiente para você atingir a felicidade suprema,
Ainda assim Deus não desistirá... Uma nova oportunidade irá surgir...Uma nova existência lhe será oferecida...E novamente teremos a prova de que Deus não desiste.
E se Deus não desiste é porque ele ama cada filho seu... E se assim é, porque você, que é herdeiro desse pai amoroso e bom, irá desistir?

Pense nisso e observe os acenos divinos em cada convite da vida para que você jamais deixe de caminhar na direção da luz. 

...Porque Deus, Deus nunca desiste.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A terceira via - Por Merval Pereira, O Globo


Mesmo que as pesquisas de opinião mostrem um claro favoritismo da presidente Dilma, e também coloquem o candidato tucano Aécio Neves como o oposicionista mais forte, o governador de Pernambuco está convencido de que Dilma não se reelegerá e que é ele, e não Aécio, quem a derrotará num segundo turno.

Mesmo que, mais do que nunca, a eleição presidencial deste ano caminhe para a polarização entre PT e PSDB — o primeiro tentando continuar mais quatro anos no poder, e os tucanos retornando à origem no combate à corrupção e à defesa do Plano Real, que este ano comemora 20 anos —, Eduardo Campos acha que na hora em que o contraditório tomar conta do debate eleitoral, com a propaganda de rádio e televisão, o caos em que ele vê o país mergulhado tomará o lugar da propaganda governamental, e os brasileiros verão que há alternativa aos governos petistas.

Ele teme, no entanto, que a crise política ganhe proporções incontornáveis antes que as alternativas sejam colocadas na mesa, e a frustração popular saia do controle precário que ainda a contém.

No momento em que o projeto petista para a economia brasileira dá mostras de ter chegado ao esgotamento, com seu modelo de fomentar o consumo interno por meio do aumento do salário mínimo e da distribuição de bolsas sociais, Campos acha que é preciso antecipar programas de governo dando alternativas para a superação dos problemas, e conversou sobre isso com o candidato do PSDB Aécio Neves.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Eduardo Campos


Uma das maiores exigências das manifestações que vêm acontecendo no Brasil é a modernização e aperfeiçoamento da administração pública. Este é um desafio que persiste no País há décadas, com a máquina pública vivendo num sistema paternalista e burocrático. É preciso modernizar e simplificar o Estado, fazendo com que ele deixe de atrapalhar a vida do cidadão e torne-se seu aliado, expandindo as áreas de excelência para todos seus setores.

Antes de tudo, é preciso implantar o conceito de transparência, possibilitando que a sociedade de se torne uma aliada no controle da gestão. Para isso massificar cada vez mais o uso de tecnologias da informação e comunicação, disponibilizando informações controladas pelas instituições públicas federais de forma simples e direta, e assegurando o acesso irrestrito aos dados pessoais mantidos por governos e instituições privadas.

Além disso, é preciso consolidar uma burocracia flexível, adaptável e, principalmente, orientada para resultados e não para procedimentos. É preciso diminuir a quantidade de cargos comissionados, que precisam ser preenchidos de forma transparente e por competência; ampliar a integração entre atuação de servidores públicos, aumentando o diálogo entre suas ações; e modernizar as estruturas organizacionais.

Para combater também o desvio de recursos público é necessário e urgente modernizar o sistema de compras públicas, algo muito adiado no País, e remodelar o sistema de controle sobre cada departamento. Com uma transparência cada vez maior e o uso da meritocracia, a sociedade verá um aumento de eficiência e resultados nos órgãos públicos, que atuarão com mais agilidade, dialogando de forma mais intensa e aberta com a sociedade e tornando-se parceiro do brasileiro no dia a dia.

Enviado por Amigos de Deus


Quando eu era muito jovem, minha mãe me perguntou qual era a parte mais importante do corpo? Eu achava que o som era muito importante para nós, seres humanos, então eu disse:

Minhas orelhas, mãe. Não, disse ela. Muitas pessoas são surdas...Mas continue pensando sobre este assunto. Em outra oportunidade eu volto a lhe perguntar. Algum tempo se passou até que minha mãe perguntou outra vez. Eu havia pensado bastante e imaginava ter encontrado a resposta correta.

Assim, desta vez eu lhe disse: Mãe, a visão é muito importante para todos, então devem ser nossos olhos. Ela me olhou e disse: Você está aprendendo rápido, mas a resposta ainda não está correta, porque há muitas pessoas que são cegas...

Eu havia errado outra vez! Continuei minha busca por conhecimento ao longo do tempo. Minha mãe voltou ao assunto várias vezes, mas a cada resposta minha, ela retrucava: Não... Mas você está ficando mais esperta a cada ano.

Então, um dia, meu avô morreu. Todos estavam tristes. Todos choravam. Até mesmo meu pai, que eu nunca havia visto chorar. Minha mãe olhou para mim quando fui dar o meu adeus ao vovô, e me perguntou:

Você já sabe qual a parte do corpo mais importante? Fiquei um tanto chocada por ela me fazer a pergunta justamente naquele momento.

Sempre achei que era apenas um jogo entre nos duas. Hoje é o dia em que você necessita aprender esta importante lição, disse ela. Ela me olhou de um jeito que só uma mãe pode fazer e falou:                           Minha querida, a parte do corpo mais importante são seus ombros. Intrigada, perguntei: Porque eles sustentam minha cabeça?

Não, respondeu ela, é porque podem apoiar a cabeça de um amigo ou de alguém amado quando eles choram. Todos precisam de um ombro para chorar em algum momento de sua vida.

Naquela ocasião eu descobri qual a parte do corpo mais importante. Descobri, também, a importância de ser "simpático" à dor dos outros. Porque, naquela hora, quem precisou de um ombro fui eu.

Eu espero que você tenha bastante amor e amigos, e que seus ombros estejam sempre à disposição quando alguém precisar, disse minha mãe. Sempre que recordo este fato, lembro da seguinte citação:

"As pessoas esquecerão do que você disse... esquecerão do que você fez... mas as pessoas nunca esquecerão do que você as fez sentir." "Os bons amigos são como estrelas... Você nem sempre as vê, mas sabe que sempre estão lá".

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Volta Lula


"Muita gente" está pedindo: VOLTA LULA! (?) VOLTA LULA! e traga de volta as DUAS REFINARIAS que VOCÊ DOOU para a BOLIVIA! VOLTA LULA! e traga de volta os 1,2 BILHÕES DE DÓLARES que VOCÊ "EMPRESTOU" para HUGO CHAVEZ! VOLTA LULA! e traga de volta os BILHÕES DE DÓLARES que VOCÊ MANDOU para CUBA, HAITI E OUTROS, QUE AQUI TAMBÉM TEM CRIANÇAS MORRENDO DE ANEMIA; VOLTA LULA! e traga de volta os 10,6 BILHÕES DE REAIS que VOCÊ EMPRESTOU para o EIKE BATISTA (SEU TESTA DE FERRO) E QUE AGORA ESTÁ EM SITUAÇÃO PRÉ-FALIMENTAR! VOLTA LULA! e traga de volta os 25 MILHÕES DE EUROS que VOCÊ LEVOU com a ROSE para PORTUGAL; Volta Lula, e explica o MENSALÃO, que vc planejou e que tinha o "Quartel General" ao lado da sua sala... 

Volta Lula, e explica o fenômeno "ROSE"; Volta Lula, e explica os 6.000 médicos cubanos; Volta Lula, e explica a falência do SUS; Volta Lula e explica onde foi parar a reabilitação da indústria naval brasileira; Volta Lula e explica os 4,8 bilhões gastos na transposição do Rio São Francisco e que hoje está tudo abandonado...

Volta Lula, e explica os 0,20 centavos mais caros do planeta; Volta Lula e explica os 39 ministérios; Volta Lula, e explica a falência da Petrobras; Volta Lula e explica os 20% de inadimplência do programa eleitoral "minha casa minha vida", que os brasileiros que trabalham terão que pagar. Observe também que a taxa de inadimplência de 16% gerou a crise imobiliária de 2007 dos Estados Unidos. Volta Lula e explica o que aconteceu com o óleo de mamona que ia ser a independência energética do Brasil; Volta Lula, e explica, o PRE-SAL; Volta Lula, e explica essa sua criação, o poste "DILMA" que você plantou em Brasilia...

Volta Lula e explica porque o ministro do supremo Roberto Barroso passou a semana passada (16 a 21/9/013) tentando explicar o contrato milionário que o governo por meio da Eletronorte, concedeu recentemente sem licitação, a seu escritório de advocacia do Rio de Janeiro.

Milhões de Brasileiros estão decepcionados: O LULA ESTÁ MUDO! Todos sabem que, se o Lula se explicar, O PT E OS ALIADOS SERÃO TRANCAFIADOS! VOLTA LOGO E VÁ PRA CADEIA TAMBÉM

Eunício radicaliza e manda recado de rompimento com Cid.


O senador Eunício Oliveira (PMDB), em sua mais dura declaração sobre as Eleições de 2014, disse, em  entrevista ao Jornal Diário do Nordeste edição deste domingo (23/02), que será candidato ao Governo do Estado contra todos. O parlamentar fez referência as dificuldades que encontram para se viabilizar como alternativa do governador Cid Gomes (PROS), a sucessão estadual.

O líder peemedebista tem dado sinais de insatisfação com a postura adotada pelo ex-ministro e atual secretário de Saúde do Ceará, Ciro Gomes (PROS), que afirmado que o candidato ao governo do estado sairá do Partido Republicano da Ordem Social.

Outro foco de insatisfação de Eunício é com o deputado federal José Nobre Guimarães (PT), que durante encontro com um prefeito da região norte do Ceará, disse que o PT estará coligado com PROS. As palavras de Guimarães fortalecem os discursos dos aliados de Cid e confirmam o cenário de exclusão de Eunício da aliança governista.

Eunício ao reafirmar a convicção que estará na sucessão de Cid rejeitou, em menos de 20 dias, dois convites da presidente Dilma Rousseff (PT), para ocupar o Ministério da Integração. Aliados de Cid Gomes ainda não se pronunciaram sobre a declaração do senador peemedebista.

SUS

O Coronel Benedito Brandão estava eufórico. Acabara de ver a noticia no radio. Já estavam fazendo transplante de pénis. Transplante ele não sabia bem o significado, trocar um morto por um vivo, novo em folha, ah isso ele sabia sim. Não bateu pestana vendeu o gado todo a foi a São Paulo e fez a operação. De volta, no alto de seus 80 anos,causou inveja a qualquer um Dom Juan ou Casanova. Não escapava ninguém. O Velho se tornou o maior garanhão da redondeza.

Sabedor do desempenho advindo do transplante, o Coronel Leandro Belisario, decidiu fazer o mesmo. Foi a São Paulo, procurou o mesmo medico e partiu para empreitada. Quando tomou conhecimento do valor da cirurgia deu o maior pinote. O que, isso tudo, eu não vou vender meu gado todo para fazer uma operação.

Propôs ao medico fazer pelo SUS. O medico desaconselhou. Olhe aqui Coronel Leandro Belisario, tanto demora muito a autorização como os resultados podem não serem satisfatorios. O homem era mão de vaca e decidiu fazer pelo SUS.

Na data marcada fez o transplante. Retornando para o sitio parecia um capão, o que era morto não dava sinal de vida. Depois de seis meses sem fazer bangalafomenga resolveu ir a casa do Coronel Benedito Brandão receber algumas informações a respeito do causo.

Ao encontrar, foi logo perguntando de forma curta e grossa: Coronel Benedito, como você sabe eu fiz a mesma cirurgia que você fez. Estou precisando de algumas informações, porque estou desconfiado que o resultado não vai ser o esperado. Sou cinco anos mais moço do que você. Gostaria de saber, no seu caso, quanto tempo o que era morto levou para ressuscitar? Uma semana, respondeu o Coronel.

Tenho ou não tenho razão de está preocupado, já passaram seis meses e nada, nadica de nada. Então Benedito sugere ver parte tansplantada do Leandro para avaliar os procedimentos ou comparar os assemelhados. Quando o Coronel Leandro mostrou: Ouviu a noticia cabeluda. Ah, bem logo vi! Essa aí era a minha.

Alzheimer - Roberto Goldkorn

Mesmo que você ainda não esteja na idade de risco do Alzheimer, passe as informações para frente, para seus pais, tios, avós, amigos etc. A cada 1 minuto de tristeza perdemos a oportunidade de sermos felizes por 60 segundos.

Sobre o Alzheimer

Roberto Goldkorn é psicólogo e escritor
Meu pai está com Alzheimer. Logo ele, que durante toda vida se dizia “o Infalível'. Logo ele, que um dia, ao tentar me ensinar matemática, disse que as minhas orelhas eram tão grandes que batiam no teto. Logo ele que repetiu, ao longo desses 54 anos de convivência, o nome do músculo do pescoço que aprendeu quando tinha treze anos e que nunca mais esqueceu: esternocleidomastóideo.

O diagnóstico médico ainda não é conclusivo, mas, para mim, basta saber que ele esquece o meu nome, mal anda, toma líquidos de canudinho, não consegue terminar uma frase, nem controla mais suas funções fisiológicas, e tem os famosos delírios paranóicos comuns nas demências tipo Alzheimer.

Aliás, fico até mais tranqüilo diante do 'eu não sei ao certo' dos médicos; prefiro isso ao 'estou absolutamente certo de que...', frase que me dá arrepios. E o que fazer... para evitarmos essas drogas? Como? Lendo muito, escrevendo, buscando a clareza das idéias, criando novos circuitos neurais que venham a substituir os afetados pela idade e pela vida 'bandida'.

Meu conselho: é para vocês não serem infalíveis como o meu pobre pai; não cheguem ao topo, nunca, pois dali só há um caminho: descer. Inventem novos desafios, façam palavras cruzadas, forcem a memória, não só com drogas (não nego a sua eficácia, principalmente as nootrópicas), mas correndo atrás dos vazios e lapsos. Eu não sossego enquanto não lembro do nome de algum velho conhecido, ou de uma localidade onde estive há trinta anos... Leiam e se empenhem em entender o que está escrito, e aprendam outra língua, mesmo aos sessenta anos. Coloquem a palavra FELICIDADE no topo da sua lista de prioridades: 7 de cada 10 doentes nunca ligaram para essas 'bobagens' e viveram vidas medíocres e infelizes - muitos nem mesmo tinham consciência disso. Mantenha-se interessado no mundo, nas pessoas, no futuro. Invente novas receitas, experimente (não gosta de ir para a cozinha? Hum...Preocupante) . Lute, lute sempre, por uma causa, por um ideal, pela felicidade. Parodiando Maiakovski, que disse 'melhor morrer de vodca do que de tédio', eu digo: melhor morrer lutando o bom combate do que ter a personalidade roubada pelo Alzheimer.

Dicas para escapar do Alzheimer:

Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões.

Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que NEURÓBICA, a 'aeróbica dos neurônios', é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro. Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso; limitam o cérebro.

Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios 'cerebrais' que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando- se na tarefa. O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional.

Tente fazer um teste:

- use o relógio de pulso no braço direito;
- escove os dentes com a mão contrária da de costume;
- ande pela casa de trás para frente; (vi na China o pessoal treinando isso num parque);
- vista-se de olhos fechados;
- estimule o paladar, coma coisas diferentes; (conheço tanta gente que só quer comer a mesma coisa)
- veja fotos de cabeça para baixo;
- veja as horas num espelho;
- faça um novo caminho para ir ao trabalho.

A proposta é mudar o comportamento rotineiro!

Tente, faça alguma coisa diferente com seu outro lado e estimule o seu cérebro. Vale a pena tentar! Que tal começar a praticar agora, trocando o mouse de lado? Que tal começar agora enviando esta mensagem, usando o mouse com a mão esquerda?

FAÇA ESTE TESTE E PASSE ADIANTE PARA SEUS (SUAS) AMIGOS (AS).

'Critique menos, trabalhe mais. E, não se esqueça nunca de agradecer!'

Sucesso para você!!!

O Planalto caiu na arapuca do PMDB - Por Elio Gaspari


A ideia era simples: um ministro cuidaria da base de apoio e outro lidaria com os movimentos sociais. Primeiro, ferveu Gilberto Carvalho, quando os protestos de rua saíram do nada, de fora do cadastro de convênios do palácio.

Depois, confundiu-se o que seria um desprestígio palaciano da ministra Ideli Salvatti com uma barafunda na qual as lideranças parlamentares não se entendem entre si nem com o Planalto.

O resultado está aí. Numa reforma ministerial de quinta categoria, sem ideia nem projeto, a doutora Dilma vê-se obrigada a cortejar o PMDB indo a jantares inúteis (se não arriscados) na casa do vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP).

Enquanto isso, representantes de grandes empresas (Gerdau, Ambev, Andrade Gutierrez, OAS e até a Souza Cruz) foram a outro jantar, pluripartidário, na casa do presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN).

Ano eleitoral é assim mesmo. Empresário que gosta de jantar no Planalto vai à casa de deputado para botar medo num governo assustado. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, queixa-se dos empresários que ficam “fazendo beicinho” e propõe que se discuta “a relação”. Essa é a armadilha em que caiu a doutora.

A infantaria do PMDB e a intendência do empresariado entram nessas discussões seguindo o conselho de Ivana, a primeira mulher do folclórico milionário americano Donald Trump. Ela ensinou: “Não fique com raiva, fique com tudo”.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Eduardo Campos diz que governo ‘vive de mágica’ - Flavio Ilha, O Globo


 O governador de Pernambuco e pré-candidato à presidência pelo PSB, Eduardo Campos, disse em Porto Alegre que o governo está “vivendo de mágica” e que o Brasil precisa de um novo pacto político para “salvar as conquistas” econômicas e sociais dos últimos anos.

No plano econômico, Campos classificou a situação como “pré-Real”, onde a inflação era mascarada mediante os preços administrados pelo governo. As declarações foram dadas um dia depois de Campos se encontrar com Aécio Neves, no Recife.

Durante o primeiro encontro regional da aliança PSB-Rede-PPS para discutir um plano de governo, Campos voltou a criticar, ao lado da virtual candidata a vice, Marina Silva, as concessões políticas da presidente Dilma Rousseff em nome da governabilidade, “que não botam agenda nenhuma para a frente”.

— Vivendo de mágica: arruma três bilhões ali, bota na companhia de energia. Desvia para cá, paga as contas. É como diz na linguagem popular: da mão para a boca, assando e comendo. Isso vai batendo na educação, vai batendo na segurança, nas estradas, na saúde, no saneamento. Isso vai dar aonde? – discursou Campos.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Dilma no Vaticano.


A taxa de aprovação ao governo Dilma Rousseff teve neste mês a primeira queda desde as manifestações de junho do ano passado. Segundo pesquisa Ibope/Estado, a parcela de brasileiros que considera a administração do País boa ou ótima diminuiu de 43% para 39% entre o início de dezembro e a metade de fevereiro.

Enquanto, a hoje "rezadeira" viaja ao Vaticano, no jato da presidência,  para entregar uma bola e uma camisa ao Papa em nome de Pelé e do Ronaldo. É não ter mesmo o que fazer. Devia ter ido  vê o povo morrendo afogado em Rondônia. O povo merece.

A Ladeira do Martírio em Várzea Alegre

(Matéria publicada no jornal O POVO, deste sábado) Antônio César chegou no troteado e fez pose, o agricultor, devoto de Maria Bil, se vangloria de ser da família da santa varzealegrense.A subida de 800 metros do serrote da Charneca exige. O chão íngreme deixa cansaço de rastro. Os pés calejam. De carro, só se segue até um trecho, mesmo em marcha de força. Para os que vão em fé, o suor é penitência e respeito ao sofrimento de Maria. Do alto, a vista é para o Vale da Ribeira do Machado, de arrozais e outros roçados de subsistência.


Antes de chegar ao lugar onde Bil a matou e lhe mastigou as batatas da perna, cinco cruzes no caminho apontam a devoção. Em cada uma, nos dias de caminhada, o fiel reza terço e acende vela. Ou põe flores, pedras, fotos e pedidos em papel. As flores de plástico ou as reais, que murcham, são de graças alcançadas. Pedras pequenas sobre a madeira horizontal da cruz foram dores que saíram da cabeça e do corpo. E no papel escrito e na foto, conta-se de toda necessidade. Para cada das cinco cruzes, um mistério rezado.Até que se chega à capelinha. Branca, pequena, sem janela, com um cruzeiro erguido diante da única porta.


Ali que Bil matou Maria. E deu-se o martírio. Foi seu Clementino, pai dela, que ergueu a cruz, sem nem imaginar de alguma virtude santificada da filha. Mas o local passou a ser visitado cada vez mais. Fizeram cobertas de palha, expuseram fotos e imagens sacras, até que, em 1957, já 31 anos após o crime, ergueram a capela. A pedido de José Alves de Oliveira (Zé Pretinho), que usou uma imagem de Nossa senhora no altar. De Maria não se sabe o rosto, não há fotos nem pinturas.Do mesmo modo que nas cruzes do caminho, as flores, fotos, pedras e pedidos também enchem a capela.


Ex-votos de pés, braços, seios e corpo inteiro, terços, fotografias de carros, motos, pessoas ou suas chagas e curas. Muitas provas escolares. Os estudantes se pegam, acreditam que Maria interceda por eles. Por fora, falam de crianças enterradas ao lado.Para os de Várzea Alegre, Bil nunca foi merecedor de Maria. “Ela é símbolo da mulher sofredora”, diz Dayse Diniz, da Casa da Cultura local. “E Maria foi morta no mês da mulher”, reforça Zenaide Batista de Freitas, também da Casa da Cultura.


No Carnaval de 2010, Maria de Bil fez parte até do enredo da Escola de Samba Mocidade Independente do Sanharol, sobre vultos varzealegrenses.Quando o sol já era mais sombra do que luz, no dia que O POVO visitou a capela, um homem desceu pela estradinha montado num jumento. Pedimos que parasse para algumas fotos. “Maria de Bil era prima legítima de meu avô. É minha família ela aí”, contou Antônio César de Lima, 39, que vinha de um roçado de feijão e milho ali próximo. Seguia para casa. “Todo mundo aqui reza por ela, pede saúde e trabalho. Peço pela minha filha, de 19 anos. Sempre. Ela atende. Vou a todas caminhadas”. Nós agradecemos a seu César pelas fotos e pelo desfecho espiritualizado da matéria.
(Cláudio Ribeiro e Demitri Túlio)

ONDE ANDAVAM ESSAS FOTOS? - Por Claude Bloc



Claude (3 anos)
Tentei bordar algumas lembranças enquanto dormia. Uma menininha sorridente insistia em me dizer que a vida era boa. E eu acreditei. 

Olhei para a primeira foto. A imagem de uma vida feliz  estava estampada no sorriso inocente daquela menininha. Senti saudade dos meus avós maternos e por incrível que pareça, um velho filme, desenrolou-se em minha memória. Nessa época, eu estava na França. Na horta de minha avó Germaine. Aprendia o Francês com facilidade e me tornei fluente. 

Ia à praia com meus primos Michel e Mailé e observava o mar descer muitos quilômetros até se esconder nos confins da baía (Bassin d'Arcachon). Deixava atrás de si, grandes valas naturais onde a gente ia pegar camarão e mariscos. A água era fria e em alguns trechos havia muitas algas finas. A brincadeira era sempre marcada de risadas... Gritinhos finos. O mar sem ondas era propicio ao banho...
Georges Bloc, Claude, Janine, Dominique e Huguette

Mas o Brasil tinha seus apelos. Meus avós paternos decidiram se instalar no Ceará e viver entre os filhos e netos. Assim, Fortaleza e Serra Verde foram os polos de sua moradia. Depois veio o Crato. Isso foi definitivo. Dividiam-se enquanto a família se multiplicava devagarinho. Inicialmente éramos eu e Dominique.

Mamãe, sempre bela, tinha alguns percalços a superar. Sabe como é aquela convivência entre sogra e nora numa mesma casa... Algo meio complicado quando a sogra tem um sentido muito apurado de família e quer ter um espaço e uma participação, além do que deveria ser... No Início, foram ossos duros de roer. Depois, a força do amor e da amizade fizeram pontes entre os sentimentos e a harmonia acabou com o ranço.

Dominique, Mamie Menotte (Germaine) e Neném - (e os cães Dick e e Nico)
Minha avó materna veio ao Brasil algumas vezes. Era mais fácil vir assim apenas uma pessoa. O calor nordestino a incomodava, mas a alegria de poder conviver com a família brasileira a fazia esquecer esses detalhes.

Deixou a cada viagem o seu exemplo e sua simplicidade como marca fundamental. Apesar da barreira do idioma, conseguia se comunicar com as pessoas serraverdenses. Queria aprender os costumes, observar as diferenças e semelhanças entre a vida na França e aquela que encontrou naquele sertão brabo. 

Como exímia costureira e bordadeira, observou naquela época que na maioria dos bordados da região prevalecia a cor vermelha nas flores e o verde forte nas folhas e folhagens. Apesar de não ter conseguido falar Português, ela também observou que, na década de 50, nas letras das canções brasileiras a palavra "coração" ( que ela não conseguia pronunciar direito) aparecia na maioria delas. Enfim, foi uma convivência ímpar, que se repetiu duas ou três vezes mas que nos trouxe um grande carinho e amor por aquela avó brincalhona e gentil.
Hubert Bloc (já em Serra Verde)

 Seu Hubert, meu pai, era um caso à parte. Uma alma gentil e amorosa.  Vigoroso em seu trabalho, parecia um dínamo. Chegou novinho (23 anos) ao Brasil e teve que se aclimatar num sertão de gente matuta, mas cheia de vigor.

Já a essa idade havia vivenciado as agruras da II Guerra e tinha que se superar num país estranho e totalmente diferente daquele mundo polido e cheio dos travos da guerra. Sempre dizia que tinha um "Português ruim", mas o Rótary lhe deu asas e conseguiu escrever o Português melhor que muitos brasileiros. Era belo, inquieto, aventureiro. Tentou viver o que a guerra lhe privou de ter  nas mãos. Errou, mas não foi por falta de garra. A vida ceifou seu futuro muito cedo (65 anos) mas conseguiu, na sua espontaneidade, deixar amigos onde quer que fosse e um legado de amor entre os seus. 

Agora fico aqui entre essas fotos. Fazendo elos entre elas. Nos vazios me debruço sobre essas irremediáveis faltas. Ausências que vão se deixando ficar pela história da minha vida.


Claude Bloc

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

A VOLTA - Por Xico Bizerra.

Exatamente como se fora, ei-lo de volta. Por entre estradas e pelo mundo, por entre o sol, cansado, suado, triste. A viagem, tantas léguas a pé, não lhe fizera bem. Seus pés doíam, suas costas doíam, sua cabeça doía. Doía-lhe o corpo inteiro, além da alma. Teria valido a pena? Só o tempo, com sua sabedoria, responderá a pergunta tão difícil de ser respondida. Mas viera. Cumprira seu destino e sua vontade. As coisas estavam no mesmo lugar, como se sua saída tivesse acontecido ontem e não há exatos 2 anos. Mesa, tamboretes, a taipa e a miséria. Até o bule do último café estava sobre a mesa com a toalha que um dia foi branca. Pra que e por que voltara? Nem ele mesmo sabe. Mais uma vez, deixava ao tempo a obrigação da resposta. Um dia se fora para o outro lado da estrada, para o outro lado do seu mundo, para o lado avesso do amor. Mas voltou.

APRECIANDO O CRIADOR E SUA CRIAÇÃO - Por Vicente Almeida

Para a sobrevivência do corpo, o reabastecimento diário com substancias nutricional é indispensável. Há tempos venho meditando sobre a nossa alimentação, e os caminhos preparatórios e necessários a sua produção.

Por enquanto esqueçamos os oceanos, mares, rios e lagos e falemos um pouco da produção na superfície da terra.

Normalmente, a idéia, é a de que compramos e ingerimos todo e qualquer alimento que venhamos a necessitar, além daqueles que cultivamos de forma caseira, e ponto final!

Mas, ai está o terrível engano. Para poder dispormos de todo e qualquer alimento que consumimos, mesmo que fôssemos abundantemente ricos, precisamos observar que antes de o adquirirmos, houve a concorrência de milhares de pequenos e devotados trabalhadores visíveis e invisíveis, exercendo harmonicamente e laboriosamente suas funções destinadas pelo Criador. Tarefa esta, iniciada milênios antes de existirmos. – Você já pensou nisto?

Por mais poderosos que fôssemos e com todos os recursos à nossa disposição, não seríamos capazes de sozinhos produzirmos o nosso alimento diário. Poderemos apenas, dar o toque final. Nem mesmo um fruto capturado no pé, resulta do trabalho de uma única pessoa, ou de um único momento.

Gostaria de me fazer entender:

A cadeia produtiva do alimento tem início centenas ou milhares de anos antes da sua colheita, com o incansável trabalho de um número sem conta de pequenos organismos aparentemente rudimentares, habitantes do nosso subsolo, além daqueles, invisíveis aos olhos humanos, mas que convivem conosco na superfície, e pouca importância damos por que não os observamos trabalhando - Exceção para os estudiosos do tempo e da terra.

São exatamente essas criaturas, que revolvendo a terra, ou decompondo resíduos orgânicos, dão os primeiros passos para a fertilização do solo. E nessa transformação, gera os nutrientes necessários a germinação das sementes, que irão se transformar em produtos alimentícios como: cereais, frutos e legumes.

Essas criaturas, não assalariadas, trabalham sem cessar em benefício da humanidade, para que cada ser humano sobreviva o tempo necessário aqui no planeta. Não se rebelam nunca. Vejamos alguns:

AS BACTÉRIAS. Muitos acham que elas só servem para causar doenças, mas a natureza se serve desses seres, que juntamente com os fungos, realizam o processo de decomposição transformando a matéria orgânica morta, e devolvendo-a ao solo sob forma de matéria inorgânica. Assim se efetua a reciclagem, melhorando as propriedades e o rendimento do solo.

AS MINHOCAS são importantíssimas no campo da agricultura, com grande influência no aumento da fertilidade do solo, e conseqüentemente, na produtividade agrícola, devido principalmente à sua capacidade de transformar o nitrogênio de forma assimilável pelas plantas, além de melhorar as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, perfura-o e, à medida que cava através do solo, vai formando galerias subterrâneas e descompactando-o, propiciando a renovação do ar e a drenagem. Isso permite que ocorram atividades químicas em ritmo mais acelerado. Além disso, as minhocas comem terra, e à medida que a terra passa pelo seu sistema digestivo, vários materiais são digeridos ou decompostos em formas mais simples.

AS FORMIGAS também contribuem para a fertilização do solo, pela renovação do substrato orgânico - nutriente que serve de base para o desenvolvimento de um organismo. Em áreas naturais elas fazem parte do equilíbrio ecológico, mas, em ambientes alterados pelo homem, elas agem como verdadeiras pragas, - Infelizmente!

Além desses e muitos outros organismos, o solo ainda não estaria apto a produzir sem a concorrência dos elementos naturais básicos como a água e o ar.

A influência: total e absoluta, solar e lunar na superfície da terra também é indispensável à germinação das sementes, cultivadas ou não.

Por último temos o trabalho humano que, no decorrer do tempo e de acordo com as necessidades, desenvolve as mais variadas técnicas de preparo da terra, plantio e colheita, ampliando a capacidade produtiva, minimizando a escassez. E quando o solo se torna improdutivo, utiliza fertilizantes naturais conhecidos, ou artificiais.

A nossa refeição diária, não é obtida por que possuímos dinheiro para pagar o que quisermos. Quem pensa assim comete um tremendo engano. Poderíamos ter todo o dinheiro, mas, morreríamos de fome em três tempos, não fosse a distribuição natural das tarefas atribuídas pelo Criador a cada pequeno organismo, o qual cumpre fielmente a sua finalidade indefinidamente.

Observemos que, mesmo sem trabalhar, o ser human de alguma forma recebe diariamente a parcela necessária a sua subsistência. Deus, nosso criador sabe que isto é indispensável, então, não deixa faltar. “ISTO É AMOR”.

E para encerrar a minha divagação, peço que se for possivel medite também no seguinte:

Todos conhecem a abelha social – aquela européia, a que chamamos de italiana, que trabalha sem cessar, e lhe é surrupiado quase toda a sua produção, que em seguida, é engarrafada e levada ao comércio. E neste processo de simples coleta, o homem acha que trabalhou. Será?

Pois bem: Para as abelhas produzirem um litro de mel, um dos alimentos mais completos e nutritivos, além dos resultados medicinais inimagináveis, elas visitam mais de um milhão de flores, e percorrem aproximadamente 350.000 quilômetros, isto equivale a mais de dez voltas em torno da terra. As pessoas compram esse mesmo litro de mel, por cerca de R$. 10,00, e ao colocar uma colherada na boca, não pensam na trabalheira desses pequenos e benfazejos insetos. Não lembram si quer de agradecer a Deus por tudo que recebem o que é uma pena!

Aliás, não se lembram de agradecer quase nada, estão sempre muito preocupados em aumentar o patrimônio e se divertir. Usufruem e acham que merecem tudo isto.

Então hoje. Somente hoje, ao chegar a sua sala de refeições, sentar e preparar o seu prato, pense em todos aqueles que contribuíram com uma parcela do seu trabalho para produzir cada bocado que está consumindo.

Vamos ampliar nossos pensamentos, olhando o prato que estamos usando, os talheres, os copos, a mesa, as cadeiras. Tudo está bem disposto para que sejamos bem servidos. Elevemos nosso olhar em volta: geladeira, fogão, armários, liquidificador, pia, micro ondas, e tudo o mais. Agora pense: Além daqueles que produziram o alimento, outros milhares contribuíram com o seu trabalho, para que nós tivéssemos todo esse conforto ao redor. Cada peça móvel: da sala de estar ao quarto, da cozinha à dispensa, da garagem ao jardim ou ao pomar.

Entretanto repito mais uma vez, se não fosse a participação laboral de muitos, tornando todos esses bens de uso e consumo possíveis, nosso dinheiro de nada valeria. Então por tudo isto, nada melhor do que darmos Graças a Deus, voltando para Ele nossos pensamentos, mesmo que por um momento, e dizer: “Senhor, Muito Obrigado Por Tudo Que Recebemos!”

Bom... Não estamos aqui para questionar o ponto de vista de cada um. Mas gostaríamos que aprendêssemos a agradecer a Deus por tudo que recebemos. Afinal ele nos deu vida e uma missão: Desbravar a terra, transformando-a em mundo de paz e de amor, e para isto, tudo que precisamos esteve e estará sempre a nossa disposição na natureza.

Apesar dos nossos erros, nossas crenças e descrenças; Apesar das divergências religiosas; Apesar das nossas atitudes muitas vezes contrárias a sua vontade; Apesar de nosso desamor, Ele estará sempre no final da nossa jornada, de braços abertos para nos receber quando houvermos aprendido a lição.

Devemos aprender que Deus, o nosso Criador e mantenedor, não é Deus de uma religião ou de um conceito religioso, Ele é Deus e Senhor de toda a sua criação e prever para prover. Tudo que para nós, simples mortais, parece um erro, está plenamente de acordo com seus planos e a sua vontade.

Escrito por Vicente Almeida

20/04/2011

ESCARAFUNCHANDO O PASSADO.

Escarafunchar o passado do parceiro não leva a nada e gera sofrimento. Por insegurança, certas pessoas tornam-se investigadoras obsessivas das antigas relações de seus companheiros e isso é uma tremenda bobagem. 

Primeiro, porque todos mudamos com as nossas experiências. Segundo, porque cada relacionamento amoroso é único. Quem insiste nessa pratica perde de vista o presente e, com ele, a oportunidade de uma conciencia plena.

Quando se tem demasiada curiosidade acerca das coisas que se faziam no passado, fica-se quase sempre na grande ignorância das que tem lugar no presente. A fase do filosofo francês Renê Descartes chama a atenção para uma atitude extremamente danosa aos relacionamentos afetivos: escarafunchar o passado do parceiro. 

Mais comum do que seria desejado, esse mau habito nasce da crença nas palavras de outro filosofo Chinês Confúcio: Se queres prever o futuro, estuda o passado.

Embora esta pareça ser uma sabia verdade, ou, mais especificamente, as relações passadas de nosso parceiro costumam fazer mais mal do que bem a relação. Partindo do pressuposto de que somos seres inteligentes e, como tal, aprendemos e somos transformados por nossos erros e acertos, de que adianta remexer no passado? Afinal ele foi vivido por uma pessoa que já não somos mais. Estamos hoje mudados por nossas experiências.

Você certamente diria: Mas tem gente que não muda. É verdade. Porém, mesmo nesse caso, o passado não importa muito. Num relacionamento amoroso, o modo de ser de um tem efeito direto sobre o do outro. A cada nova relação vivida abrem-se possibilidades de mudança e de troca que antes inexistiam. De nada vale, portanto, analisar um modo de ser que resultou da união de nosso parceiro ou parceira com outras pessoas, diferentes de nós.

Investigar o passado da cara metade nada mais é do que um sinal de insegurança, de medo de sofrer. É uma atitude tipica de quem não tem critérios próprios ou não valida as próprias referencias, de quem pensa em comparar o que foi com o que está sendo para avaliar quase plena é a sua entrega atual - o que obviamente não tem nenhum fundamento.

Querer saber o passado do outro para diminuir a chance de sofrimento revela despreparo para a vida afetiva. Para viver plenamente uma relação é preciso enxerga-la sempre como uma experiência única - e, entregar-se a ela como tal.

Rosa Avello.

Enviado por Amigos de Deus

Ouvindo o bater da porta em sua cabana africana, um missionário encontrou um menino nativo levantando um grande peixe. O menino disse: "Missionário, você ensinou que nós devemos entregar a Deus um décimo do que Ele nos dá, por isso, eu trouxe aqui o meu décimo". O missionário, com muita gratidão, pegou o peixe e fez uma pergunta ao menino: "Onde estão os outros nove peixes?" 

Com o rosto brilhando, o menino respondeu: "Eles ainda estão no rio. Eu estou voltando para pegá-los agora." Agradecer a Deus pelas coisas que ainda não foram vistas é a melhor maneira de praticar a nossa fé. 

O jovem nativo, em pouco tempo de aprendizado com o missionário, já demonstrava sua plena confiança em Deus. ele não tinha dúvidas de que seria abençoado se fosse obediente e fiel.

Os peixes ainda estavam no rio, mas o menino já contava como seus!

E nós, costumamos agradecer a Deus pela resposta às nossas orações mesmo antes de sermos atendidos? Louvamos a Deus pelo suprimento de nossas necessidades financeiras mesmo que nossa conta bancária ainda não tenha saldo? Glorificamos ao Senhor pela cura de uma enfermidade mesmo que os sintomas ainda não tenham desaparecido? 

Crer é louvar ao Senhor mesmo que "os peixes ainda estejam no rio"!

Muitas vezes dobramos nossos joelhos em oração, colocando diante de Deus aquilo que nos inquieta e, sem dar tempo a Ele de nos responder, murmuramos e chegamos a dizer: "Eu sabia que de nada adiantaria!" E por que oramos?

E por que recorremos ao Senhor naquele momento?

Quando entregamos ao Senhor nossos problemas, devemos descansar e esperar com paciência pela solução que Ele "certamente" dará.

Ter fé é acreditar que Deus já me deu os peixes, ainda que eles estejam ainda no rio!

Paulo Barbosa

A sogra – Por Carlos Eduardo Esmeraldo

Jamais vi uma figura humana tão criticada e ridicularizada quanto a sogra. Há um número inesgotável de piadas que atestam essa afirmação. E existem até músicas, também. Lembro que quando eu era criança, ouvia Jorge Veiga cantar um samba, em cuja letra o interprete comunicava surpreso à sua mulher a chegada da sogra ao portão de sua casa, provavelmente decidida a vir morar com eles, mesmo que fosse no porão. Previa que com a chegada dela, a vida passaria a ser um verdadeiro inferno, com sururus com os vizinhos e muitas brigas. E avisava: “É minha sogra, mas tenha paciência, não há quem possa com essa jararaca. Meu sogro foi de maca pra assistência, com o corpo todo retalhado à faca.” E encerrava a canção afirmando ser um genro diferente, que não tinha medo da cara feia da sogra e seria capaz de descarregar sua pistola para fazê-la descansar e ele ir parar na cadeia.

É bem verdade que existem algumas sogras que são más. Eu mesmo conheci uma, mãe de filho único, marido de uma amiga, que fez tudo para separar o casal. Mas não conseguiu, pois não existem barreiras que o amor não possa superar.

Quando casamos, formamos alguns vínculos de parentesco por afinidade, alguns dos quais, segundo o nosso Código Civil, não se extinguem com a dissolução do matrimônio, seja por morte de um dos cônjuges ou separação. A sogra é um desses vínculos que permanecem para sempre. Portanto não existe ex-sogro ou ex-sogra.

Certa vez, eu ouvi pela rádio, um comentário do ex-senador e advogado Cid Carvalho condenando a ação da Igreja Católica, que casou um homem com a mãe da sua falecida mulher, a própria sogra. Ele explicou que perante a lei, a sogra está no mesmo patamar de mãe. E ninguém possui uma ex-mãe. Mas para o código canônico a interpretação não é a mesma do direito civil. Para os que professam a fé católica, o casamento é indissolúvel, extinguindo-se o vínculo matrimonial somente com a morte. Então, fica aqui um aviso destinado àqueles que se separaram. O pai e a mãe do ex-cônjuge continuam sendo sogro e sogra. E se por ventura voltarem a contrair novo matrimônio, ou mesmo viver uma união estável, passarão a ter dois sogros e duas sogras, desde que todos estejam vivos.

A minha sogra é uma criatura maravilhosa, pela qual tenho um nível de afeto semelhante ao que eu tinha pela minha falecida mãe. Sempre tivemos um relacionamento harmonioso de mútuo respeito. Para ela eu sou mais um filho e foi assim que eu sempre me senti, desde o primeiro dia em que eu e Magali iniciamos nosso namoro. Isto ocorreu na inesquecível noite de 19 de janeiro de 1969, um final de domingo.

Quando acompanhei Magali até o portão de sua casa, a mãe dela ao nos ver, perguntou a um dos filhos: “Quem é esse namorado que a Magali arranjou?” Ela havia me conhecido quando eu era criança, pois meu dentista era seu marido. Ao saber de quem se tratava, não agiu como fizera com outros candidatos a namorado de Magali, dizendo que não queria que ela namorasse e encerrasse o namoro o quanto antes. Ao contrário disso, ela nos abençoou.

No sábado seguinte, eu fui à casa de Magali para sairmos e ir passear pela Praça Siqueira Campos. Mas começou a chover e minha futura sogra nos convidou a entrar. A partir desse dia passei a ser sempre bem recebido em sua casa.

Como mãe cuidadosa, minha futura sogra vigiava a filha de perto e até nos surpreendia levando um cafezinho até a varanda onde namorávamos. Às vezes nos flagrava num beijo, motivo suficiente para repreender a filha, após minha saída. Acredito que aquela gentileza era uma entre tantas maneiras que ela encontrava para vigiar nosso comportamento.

Depois de formado, minha sogra vibrou com os empregos que eu conseguia, ficou triste quando tive de ir trabalhar no Pará, sofreu quando fiquei sem emprego. Nessa oportunidade se articulava com parentes e amigos à procura de novo emprego.

Era uma verdadeira mãe, lutadora e dedicada como sempre foi com todos os seus filhos. O que mais me impressionava em minha querida sogra eram o seu otimismo e a confiança no futuro. Como se casara aos dezoito anos, teve de interromper os estudos, somente tendo continuado após os filhos se tornarem adultos e, ao completar cinqüenta anos ela concluiu o curso normal. Por essa época, resolveu também aprender a dirigir e se submeteu ao exame do DETRAN para obtenção da licença de habilitação, tendo sido aprovada, apesar da desconfiança do marido de que ela não estivesse devidamente preparada.

Após nosso casamento, a minha sogra acompanhava com alegria e zelo de verdadeira mãe todos os nossos passos. Tivemos a felicidade de lhe dar o primeiro neto. E ela orientou a filha nos cuidados iniciais com o recém nascido com todo carinho. Sempre demonstrou ser muito feliz e carinhosa com todos os seus netos.

Atualmente ela já não é mais a dona da sua vontade, pois se encontra enferma e há vários meses presa a um leito.

Eu gostava muito de cantar para ela uma musiquinha que tocava nas rádios do Rio de Janeiro ai pelos idos de 1960 e que jamais esqueci: “Eu gosto da minha sogra, pode falar quem quiser, é minha segunda mãe, é a mãe da minha mulher. Ela trata seus netinhos com carinho e devoção. É um anjo de bondade, mora no meu coração. Quem condena sua sogra por um motivo qualquer, esquece que a mãe dele é sogra da sua mulher. Neste samba eu exalto num elogio profundo e dedico com carinho a todas as sogras do mundo.” Então, naquela época, eu ainda um adolescente, sentia nessa música o modelo de sogra que desejaria ter no futuro. E ganhei de presente não somente uma boa sogra, mas sua incomparável filha como companheira por essas estradas da vida, numa prova de que filha de peixe, peixinho é.

Por Carlos Eduardo Esmeraldo


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Grupo Clã Brasil mostra a essência da musica nordestina na Europa. .


Levando o som legítimo de mestres como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Antônio Barros, o grupo paraibano Clã Brasil iniciou turnê internacional com show em Berlim, Alemanha, no Festival ¨Wassermusik¨, e finaliza nos próximos dias 25, sábado, e 26, domingo, com dois shows na Estônia.

Segundo Badu, produtor do grupo, “a receptividade tem sido excelente, com grande público, que vê o Clã Brasil como algo novo, e que resgata o que de melhor foi feito na música popular do nordeste brasileiro, com novos arranjos e interpretações próprias”. Ele continua, afirmando que o “Clã” já tem um bom tempo de estrada na música e boa repercussão de seu trabalho: “além de apresentar composições próprias, o grupo comemora 8 anos de existência e já recebeu convite para voltar à Europa no próximo mês de outubro“.

O crítico musical Ricardo Anísio, em depoimento no site oficial do grupo, afirma que as meninas sempre lhe emocionam, “seja no forró, seja no chorinho, o Clã Brasil é a fortuna musical que o Nordeste esperava para negar definitivamente as falsas bandas de forró. O diálogo musical aqui está em outro nível, as meninas catam inspiração nas nuvens alvas divinais. Não são mercenárias e nem se deslumbram. A música é paixão e sacerdócio para elas. E ninguém mais as represará”.

O grupo teve a sua primeira semente na residência do próprio Badu, que sempre se reunia com sua esposa e as três filhas para tocar chorinhos e forrós ao som de violinos, flauta, violão e percussão. Algumas pessoas que ouviam as apresentações brincavam dizendo que aquela era a “Família Lima da Paraíba”, referência a conhecida família de músicos nacional. Quando a coisa começou a se tornar séria, inicialmente foi adotado o nome “Família Badu” e depois, com o crescimento do grupo quando chegaram o Maestro Chiquito e sua filha, tornou-se o Clã Brasil.

Apresentação na Alemanha.

Amigos - Enviado por Jose Eudes Mamedio Soares.

Um dia, quando eu era calouro na escola, vi um garoto de minha sala caminhando para casa depois da aula. Seu nome era Kyle. Parecia que ele estava carregando todos os seus livros. Eu pensei: Por que alguém iria levar para casa todos os seus livros numa Sexta-Feira? Ele deve ser mesmo um C.D.F'! O meu final de semana estava planejado (festas e um jogo de futebol com meus amigos Sábado à tarde), então dei de ombros e segui o meu caminho. Conforme ia caminhando, vi um grupo de garotos correndo em direção a Kyle. Eles o atropelaram, arrancando todos os livros de seus braços, empurrando-o de forma que ele caiu no chão. Seus óculos voaram e eu os vi aterrissarem na grama há alguns metros de onde ele estava. Kyle ergueu o rosto e eu vi uma terrível tristeza em seus olhos. Meu coração penalizou-se! Corri até o colega, enquanto ele engatinhava procurando por seus óculos. Pude ver uma lágrima em seus olhos. Enquanto eu lhe entregava os óculos, disse: 'Aqueles caras são uns idiotas! Eles realmente deviam arrumar uma vida própria'. Kyle olhou-me nos olhos e disse: 'Hei, obrigado'! Havia um grande sorriso em sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente mostram gratidão. Eu o ajudei a apanhar seus livros e perguntei onde ele morava.
Por coincidência ele morava perto da minha casa, mas não havíamos nos visto antes, porque ele freqüentava uma escola particular. Conversamos por todo o caminho de volta para casa e eu carreguei seus livros. Ele se revelou um garoto bem legal. Perguntei se ele queria jogar futebol no Sábado comigo e meus amigos. Ele disse que sim. Ficamos juntos por todo o final de semana e quanto mais eu conhecia Kyle, mais gostava dele. Meus amigos pensavam da mesma forma.
Chegou a Segunda-Feira e lá estava o Kyle com aquela quantidade imensa de livros outra vez! Eu o parei e disse: 'Diabos, rapaz, você vai ficar realmente musculoso carregando essa pilha de livros assim todos os dias!'. Ele simplesmente riu e me entregou metade dos livros. Nos quatro anos seguintes, Kyle e eu nos tornamos mais amigos, mais unidos. Quando estávamos nos formando começamos a pensar em Faculdade. Kyle decidiu ir para Georgetown e eu para a Duke. Eu sabia que seríamos sempre amigos, que a distância nunca seria problema. Ele seria médico e eu ia tentar uma bolsa escolar no time de futebol. Kyle era o orador oficial de nossa turma. Eu o provocava o tempo todo sobre ele ser um C.D.F. Ele teve que preparar um discurso de formatura e eu estava super contente por não ser eu quem deveria subir no palanque e discursar. No dia da Formatura Kyle estava ótimo. Era um daqueles caras que realmente se encontram durante a escola. Estava mais encorpado e realmente tinha uma boa aparência, mesmo usando óculos.
Ele saía com mais garotas do que eu e todas as meninas o adoravam! Às vezes eu até ficava com inveja. Hoje era um daqueles dias. Eu podia ver o quanto ele estava nervoso sobre o discurso. Então, dei-lhe um tapinha nas costas e disse: 'Ei, garotão, você vai se sair bem!' Ele olhou para mim com aquele olhar de gratidão, sorriu e disse: -'Valeu'!
Quando ele subiu no oratório, limpou a garganta e começou o discurso: 'A Formatura é uma época para agradecermos àqueles que nos ajudaram durante estes anos duros. Seus pais, professores, irmãos, talvez até um treinador, mas principalmente aos seus amigos. Eu estou aqui para lhes dizer que ser um amigo para alguém, é o melhor presente que você pode lhes dar.Vou contar-lhes uma história:' Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele contava a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos. Ele havia planejado se matar naquele final de semana! Contou a todos como havia esvaziado seu armário na escola, para que sua Mãe não tivesse que fazer isso depois que ele morresse e estava levando todas as suas coisas para casa. Ele olhou diretamente nos meus olhos e deu um pequeno sorriso. 'Felizmente, meu amigo me salvou de fazer algo inominável!' Eu observava o nó na garganta de todos na platéia enquanto aquele rapaz popular e bonito contava a todos sobre aquele seu momento de fraqueza. Vi sua mãe e seu pai olhando para mim e sorrindo com a mesma gratidão.
Até aquele momento eu jamais havia me dado conta da profundidade do sorriso que ele me deu naquele dia. Nunca subestime o poder de suas ações. Com um pequeno gesto você pode mudar a vida de uma pessoa. Deus nos coloca na vida dos outros para que tenhamos um impacto, uns sobre o outro de alguma forma.
PROCURE O BEM NOS OUTROS.

Algumas informações exatas.


O homem que esteve à frente desta nação e não teve coragem, nem competência, nem vontade para implantar reforma alguma neste país, pois as reformas tributárias e trabalhistas nunca saíram do papel, e a educação, a saúde e a segurança ficaram piores do que nunca.

O homem que mais teve amigos safados e aliados envolvidos, da cueca ao pescoço, em corrupção e roubalheira, gastando com os cartões corporativos e dentro de todos os tipos de esquemas.

O homem que conseguiu inchar o Estado brasileiro e as empresas estatais com tantos e tantos funcionários, tão vagabundos quanto ele, e ainda assim fazê-lo funcionar pior do que antes.

O homem que tem uma mulher medíocre, inútil, vulgar e gastadeira, que usava, indevidamente e desbragadamente, um cartão corporativo, ao qual ela não tinha direito constitucional, que ia de avião presidencial para São Paulo "fazer escova" no cabelo e retornar a Brasília.

O homem que ajudou seu filho a enriquecer, tornando-o milionário do dia para a noite, sem esforço próprio algum, só às custas de conchavos com empresas interessadas em mamar nas “tetas” do governo.

E depois ainda disse para a nação que “esse garoto é um fenômeno”, e lhe concedeu um passaporte diplomático. 

O homem que mais viajou inutilmente, quando presidente deste país, comprando um avião caríssimo só para viajar pelo mundo e hospedar-se às custas da nação brasileira nos mais caros hotéis, tão futilmente e às custas dos impostos que extorquiu do povo.

O homem que aceitou passivamente todas as ações e humilhações contra o Brasil e contra os brasileiros diante da Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai.

O homem que, perdulária e irresponsavelmente, e debochando da nossa inteligência, perdoou dívidas de países também corruptos, cujos mandatários são “esquerdistas”, e enviou dinheiro a título de doação para eles, esquecendo-se que no Brasil também temos miseráveis, carentes de bons hospitais, de escolas decentes e de um lugar digno para viver.

O homem que, por tudo isso e mais um elenco de coisas imorais e absurdas, transformou este país num chiqueiro libertino e sem futuro para quem não está no seu "grande esquema".

O homem que transformou o Brasil em abrigo de marginais internacionais, FARC'anos etc., negando-se, por exemplo, a extraditar um criminoso vaga-bundo, para um país democrático que o julgou e condenou democraticamente. Esse homem representa o que mais nos envergonha pelo Mundo afora!!

O homem que transformou corruptos e bandidos do passado em aliados de primeira linha.

O homem que transformou o Brasil num país de parasitas e vagabundos, com o Bolsa-Família, com o repasse sem limite de recursos ao MST, o maior latifúndio improdutivo do mundo e abrigo de bandidos e vagabundos e que manipulam alguns ingênuos e verdadeiros colonos.

Para se justificar a estes novos vagabundos, o homem lhes afirma ser desnecessário ESTUDAR e que, para se "dar bem" neste País, basta ser vagabundo, safado, esquerdista e esperto.

Aliás, neste caso, o homem fez inverter uma das mais importantes Leis da Física, que é a Lei da Atração e repulsão; significa que força de idênticos sinais se repelem e as de sinais contrários se atraem.

Mas esse homem inventou que forças do mesmo sinal se atraem.

Por exemplo: ele (o homem) atrai, para sua base, políticos como JOSÉ SARNEY, COLLOR, RENAN... que ficaram amiguinhos de seus comparsas JOSÉ DIRCEU, GENOÍNO, GUSCHIQUEN, e ainda agregaram o apoio de juristas como LEWANDOVSKI, TOFOLI, etc. ...

É, homem... Você é o cara... É o cara-de-pau mais descarado que o Brasil já conheceu.

É, homem, você é o cara...
É o cara que não tem um pingo de vergonha na cara, não tem escrúpulos, é "o cara" mais nocivo que tivemos a infelicidade de ter como presidente do Brasil!

Mas ....como diz o velho ditado popular:
NÃO HÁ MAL QUE SEMPRE DURE...

Caio Lucas Macedo
Advogado-OAB 4536-SPBR

GUIA DE CEGO - Por Xico Bizerra.

O cego se fazia acompanhar de seu guia que tudo podia enxergar. Aquele, de nascença sem ver, tinha apurado os demais sentidos e podia pressentir uma calçada mais alta ou a beira de um abismo. O outro, vista melhor que boa, tudo enxergava, bastava que lhe aparecesse à frente. E assim andavam os dois pelas ruas, acima e abaixo, andando e parando calçadas, subindo e descendo ladeiras, sempre longe dos abismos.
Certo dia o Guia se foi e não mais voltou. O cego lamentou a ausência e a falta que lhe faria o companheiro de tanto tempo. Procurou pela cidade outros guias mas nenhum era igual àquele. Não mais viu um guia tão bom, amigo tão fiel. Apenas sentia seu cheiro no ar como que a indicar-lhe calçadas, ladeiras e abismos. Vez por outra escutava o seu latir, como se estivesse ele ao seu lado. Apenas ouvia o lamento da saudade que o outro também devia sentir, do outro lado do mundo.


A bondade dos assassinos - Por Guilherme Fiuza, O Globo


O Brasil bonzinho assassinou o cinegrafista Santiago Andrade. Não foi outro o criminoso. Quem matou Santiago foi esse Brasil envernizado de bondade e infernizado de hipocrisia. Nenhum débil mental mascarado poderia ter matado Santiago sem a cumplicidade desse monstro.

A herança maldita da Primavera Burra foi apontada exaustivamente neste espaço. Os bem-pensantes e os demagogos — hoje praticamente indiscerníveis — continuaram matraqueando que os políticos precisavam ouvir “o recado das ruas”. Mentira.

Não houve recado nenhum. Não há uma mísera mensagem aproveitável daquele carnaval cívico, onde multidões exuberantes marcharam contra tudo e contra nada — na mais patética perda de oportunidade política na era do Império do Oprimido.

É claro que esse heroísmo imaginário das passeatas não poderia acabar bem. Qualquer bando de almas penadas que fechava uma rua podia ser aplaudido pela sociedade engarrafada. “Desculpem o transtorno, estamos mudando o Brasil”, diziam os revolucionários de videogame. Mudando o Brasil para onde? Para o Afeganistão?

Ninguém perguntou. E a natureza não perdoa: onde não há luz, há treva. Rapidamente, o espaço sacralizado da revolução sem cabeça foi tomado pelo obscurantismo. E o Brasil começou a matar Santiago Andrade quando se permitiu ficar na dúvida sobre o que fazer diante dos boçais mascarados e seus chiliques medievais.

Ou melhor: a parte mais bondosa e solidária desse Brasil não ficou na dúvida. Criou um movimento pela libertação dos detidos nas arruaças, black blocs e idiotas associados.

Deputados bonzinhos, intelectuais do bem e artistas antenados gritaram — alto — pela liberdade dos presos em manifestações. Não há artefato mais letal do que a bondade prenhe de ignorância e flacidez moral.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Enviado por Amigos de Deus

Viajantes contam de uma árvore em países tropicais, cujas partes internas são, às vezes, comidas por formigas enquanto a casca e as folhas se mantêm aparentemente bonitas, e sua debilidade só é percebida quando algum vento forte a derruba.

Mas não é a tempestade que a torna fraca, apenas revela o quão fraco era.

E sua debilidade é o resultado da atuação de insetos que, por um longo período de tempo, a destroem por dentro. De certa forma, se nós permitirmos que nosso caráter seja minado por uma constante negligência às nossas obrigações, ou pela tolerância e ocultação dos pecados que cometemos diariamente, ou se cedermos às tentações que habitualmente nos assolam.

Não poderemos esperar nada mais do que a ruína quando as provações nos atingirem. De que maneira nos preparamos para enfrentar as tormentas que, por vezes, se abatem sobre nós?

Será que podemos dizer, com convicção, que a nossa casa espiritual está firmada e bem sólida sobre a rocha? Podemos descansar tranquilos certos de que na hora das lutas não corremos o risco de cair?

É comum cuidarmos bem do nosso exterior, arrumar com carinho o cabelo, colocar a melhor roupa possível e estar diante das pessoas com uma boa aparência.

E isso é bom, porque somos filhos de Deus e, como tais, precisamos nos apresentar de forma digna a exaltar o Seu nome. 

Mas como lidamos com o nosso interior? Temos de igual modo, procurado louvar e engrandecer ao Senhor fazendo com que o nosso coração seja puro?

Temos bloqueado os sentimentos de rancor e inveja, de egoísmo e maledicências, impedindo, assim, que tais "insetos espirituais" minem a nossa comunhão com o Salvador?

Temos nos colocado diante do altar de Deus em todos os momentos, confiando a Ele toda a nossa vida, para que não nos tornemos fracos e propensos a ruir diante

da primeira tempestade?

Entregue seu coração ao Senhor e mesmo diante das mais duras provas a sua fé será inabalável.

Paulo Roberto Barbosa

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Sem oposição não há democracia – por Francisco Assis Machado Neto (*)


Há 18 anos (1992) vivi uma experiência enriquecedora como candidato, na época, a prefeito de Fortaleza. Mesmo sem o sabor da vitória, desejo de todo candidato, senti-me compensado por ter acumulado nos revezes da luta grande experiência de vida, um capital imensurável que ficará sempre ligado à minha pessoa. Envolto na estafante agenda de uma campanha eleitoral, certo dia fui a uma reunião com professores universitários na casa de um deles, num ambiente confortável, descontraído, capaz de propiciar um debate franco. Eles queriam me conhecer, me ouvir, conhecer minhas ideias e meus planos para o governo. Creio que cumpri minha missão com êxito.
Depois de sabatinado, um deles me surpreendeu com extrema educação e sinceridade: “Assis, não me restaram dúvidas de que o seu preparo, as ideias e os planos que você nos apresenta superam os de seus concorrentes. Mas nós não devemos votar em você”. E justificou seu ponto de vista argumentando que o meu partido já exercia o poder nos âmbitos federal e estadual e não lhe parecia salutar que ocupasse também o poder municipal. Não seria bom para a democracia - sugeriu.

Ora, a democracia pressupõe a existência de oposição, com espaço político, competência e independência para exercer uma boa fiscalização das ações públicas e do debate em torno dos projetos em prol da sociedade. Mas o Poder Executivo, pela sua natureza e em face das leis existentes, dá muita força aos seus agentes. Esses, juntamente com as assessorias que fogem aos limites de suas atribuições, formam um conjunto que fala e age em nome dos governos. Terminam resvalando para práticas ilegais e ações condenáveis, em proveito próprio ou grupal, desvirtuando assim o interesse público que deve prevalecer por ser o único legítimo.

Com a unanimidade e sem a fiscalização da oposição, essas práticas chegam a extrapolar o controle do próprio governo, gerando os desvios de conduta e os escândalos administrativos contrários ao interesse público. Por isso, todo dia temos que colocar os pés firmes no chão do dever, conscientes de que o cargo público é transitório e tem por único objetivo servir ao povo que nos colocou lá pelo voto democrático. E uma oposição respeitosa, consciente, comprometida com a seriedade é instrumento legítimo indispensável na defesa e sobrevivência da democracia.
É que o exercício do poder precisa de limites, de freios para não transbordar desvios. E quem tem essa capacidade de freá-lo é a oposição. Pensemos nisso.
(*) Francisco Assis Machado Neto - Empresárioassis@motamachado.com.br

Enviado por Amigos de Deus

O que é o amor?
Numa sala de aula haviam várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora: Professora, o que é o amor? 
A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e que trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor. 
As crianças saíram apressadas e ao voltarem a professora disse:  Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.
A primeira criança disse:
Eu trouxe esta flor, não é linda?
A segunda criança falou:
Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.
A terceira criança completou:
Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha? 
E assim as crianças foram se colocando. Terminada a exposição a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. 
Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.
A professora se dirigiu a ela e perguntou:
Meu bem, porque você nada trouxe? E a criança timidamente respondeu:
Desculpe professora. Vi a flor e senti o seu perfume, pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas ao subir na árvore notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe? 
A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração e não em nada físico.
Nós , homens e mulheres somos como aquelas crianças temos que levar vantagem em tudo , não importa a dor que ou a quem causamos , sejam nos negócios, no supermercado, com um vizinho, no trânsito, buscamos sempre a nota máxima da esperteza e da ....

"EU FIZ , EU ACONTECI , EU , EU , EU...." .

Lembre-se que Deus lhe deu o mais puro dos sentimentos e o mais nobre de todos os dons, tire a nota máxima na escola da vida, aos olhos dEle
Desconheço o Autor

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

É cara de pau - Por Mary Zaidan


Trem-bala, seis mil creches, 500 UPAs, Brasil rico, sem miséria. Fome Zero, transposição do Rio São Francisco, presídios federais de segurança máxima. Promessas de um futuro espetacular que nunca chega. Especialidade da geração de marqueteiros que alcançou o ápice no período Lula, a venda do paraíso - que tem sido repetida com sucesso - pode não ter tanta valia em 2014.

Os sinais são muitos. Nas ruas e fora delas. No bolso do cidadão que paga cada vez mais impostos sem a recíproca de serviços mínimos, no cotidiano de quem depende da esfera pública para ter educação, saúde e transporte.

Daí ser quase incompreensível a insistência dos arquitetos eleitorais da presidente Dilma Rousseff em apostar nos fogos de artifício do PAC 3, previsto para abril.

Apresentado por Lula em 2007, o primeiro PAC era arrebatador, com obras que pretendiam revolucionar o País. Ganhou forte apoio do empresariado, chegou a causar inveja até em gente da oposição. Mas empacou.

Para turbinar a campanha de 2010, o PAC ganhou uma segunda edição, e uma mãe, a então ministra Dilma Rousseff, a quem Lula atribuía o sucesso da versão anterior que mal saíra do papel: 54% das obras nem projeto tinham. Na época, anunciou-se com estardalhaço que o PAC 2 significaria investimentos em torno de R$ 1,6 trilhão. Os últimos dados apontam a execução de R$ 665 bilhões, a maior parte em financiamento habitacional. O 9º balanço, aguardado para a semana que passou, nem mesmo foi divulgado.

Pouco importa se os demais PACs empacaram. O ano de 2014 tem eleição e vem aí o PAC 3. Apelidado como PAC da mobilidade, o mesmo termo que sustentou a ilusão do upgrade das cidades que sediarão a Copa do Mundo da Fifa.

Na mesma toada que deu certo na eleição anterior, no site do PAC, o futuro é hoje. Em destaque estão investimentos de R$ 2,5 bilhões em Belo Horizonte, capital do estado-base do candidato tucano à presidência, Aécio Neves. Antes de tudo, reforça a campanha do mais querido dos auxiliares de Dilma, o ex-ministro Fernando Pimentel, que disputará do governo de Minas.

O PAC oficial festeja ainda o legado dos Jogos Olímpicos de 2016, com quase R$ 1 trilhão de investimentos. Comete-se o mesmo erro dos sonhos dourados da Copa.

Difícil imaginar que os marqueteiros de Dilma, com todo o instrumental de que dispõem, incluindo pesquisas de opinião pagas com o dinheiro do contribuinte, errariam o tom. Deve ser por isso que decidiram misturar o requentado discurso do “quem não está conosco está contra o País” à promessa do Brasil Xangri-La.

Pode até dar certo de novo. Mas é muita cara de pau.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

O vexame do Mais Médicos - Por Terezinha Nunes.


Escravidão branca, desrespeito aos direitos internacionais dos trabalhadores e outras denominações idênticas marcaram as críticas iniciais ao programa Mais Médicos do Governo Federal destinado a trazer, principalmente, de Cuba para o Brasil profissionais médicos que se propusessem a morar nas mais longínquas comunidades ou nas periferias dos centros urbanos para atender às pessoas mais pobres.

Em um país onde o bolsa família tem garantido sucessivas vitórias ao PT, cuidou-se de blindar o Mais Médicos para que ele pudesse se transformar em nova mina de votos para a presidente Dilma agora que a economia declina, a inflação cresce e a população vai às ruas clamar pelos seus direitos nas mais variadas áreas.

De carona no programa, o ex-ministro da saúde Alexandre Padilha sonhou, e ainda sonha, em ser governador de São Paulo onde o bolsa família não é suficiente para dar vitórias ao PT, há décadas. Quem sabe, deve ter pensado Padilha, – agora em campanha – os médicos cubanos consigam quebrar a resistência paulista aos petistas dos mais variados costados. O próprio Lula nunca venceu eleição majoritária no estado.

Há quinze dias, porém, como um castelo de cartas, o mosaico do programa começou a se desfazer aos olhos nacionais e internacionais.

O que muitos brasileiros mais atentos já sabiam foi desvendado ao público externo quando a médica cubana Ramona Rodriguez, protegida em Brasília por parlamentares da oposição, denunciou que estava abandonando o programa e pedindo asilo porque havia sido enganada. 

Por você - Renata Bitu.

Por você faço o mundo parar num instante, faço de um quintal um mundo gigante, por você faço ciúmes, fúrias, brigas, cantigas, depois faço carícias.

Por você faço o mais belo dos versos, pinto o céu de amarelo, por você faço da queda um passo de dança, da lua faço lança pra lançar seu coração, me faço caçador, talvez cupido, casando um abrigo no seu interior.
Por você faço o hoje virar ontem, o ontem virar amanhã, faço lindas estrelas aparecerem nas manhãs, por você desenho o teu rosto na parede do meu quarto, do teu desprezo faço abraço, do teu sorriso faço um quadro.

Por você faço de terças cinzentas, domingos coloridos dou risadas, dou sorriso sou ate alô aos inimigos, por você faço nada ser proibido, tudo ser permitido, a liberdade ser realmente livre.

Por você faço os corações dos amantes não tremerem quando vêem seus amores verdadeiros, faço a dor não doer neles quando seus amores pra outros perderem.

Por você faço escrito o que não existe, nas linhas imaginárias do meu amor, desenho com tinta sem cor, um amor perdido nos olhos de um sofredor.

Por você faço em um segundo, a mulher madura e não amada, virar criança sadia de pele rosada, por vc digo que o amor não morre, amor apenas dorme, depois acorda mais belo, e faz nesse universo paralelo enamorados dançar bolero.

Por você faço o apaixonado amar o que não existe e encontrar no nada um tudo, fecho as janelas, calo falas, fugindo do que procuro.

Por você faço o sonho acordar e pular da cama, sair descalços nas calçadas da minha rua, faço o mudo gritar que ama, por você faço Bin Laden e Buch serem amigos, faço laranjas nascerem em pés de figo, faço a certeza de que dois e dois são cinco.

Por você escrevo o nosso destino, faço nossos passos devagar, pra amar sem ter medidas, de mãos dadas passear, nas avenidas da minha vida haverá sempre um lugar pra te encontrar.
Texto escrito por Renata Bitu, em 02 de abril de 2002.

Dedicado com todo amor a minha filha MELYNE BITU.

A Sabedoria dos Provérbios – por Armando Lopes Rafael


Tenho um hábito, que vem da adolescência, anotar os “ditados populares”. Ainda hoje conservo cadernetas, nas quais vou transcrevendo esses provérbios, também conhecidos por adágios, sentenças e aforismos. Em minha opinião o grande mérito desses ditados é você assimilar uma sabedoria em questão de segundos, a partir de uma sentença que uma pessoa levou a vida inteira para formatar.
Os provérbios estão presentes em todos os povos e se constituem em parte importante de todas as culturas. Transcrevo abaixo alguns, que encontrei há poucos instantes numa folha solta de uma velha caderneta, guardada num livro antigo.
“A alma não tem segredo que o comportamento pessoal não revele” – Lao Tse
“Mesmo a melhor das cobras é uma cobra” – provérbio árabe
“Nunca explique suas idéias. Seus amigos não precisam de explicações. E seus inimigos não acreditarão nelas”

“Olhe a vida do pára-brisas e não pelo retrovisor”. (de um pára-choque de caminhão)

E para finalizar, este atribuído ao Rei Salomão, inserido no livro Provérbios, da Bíblia Sagrada: "Até o insensato passará por sábio se estiver calado, e por inteligente se conservar os lábios fechados".

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Direitos humanos seletivos - Por Ruy Fabiano


A defesa dos direitos humanos, imperativo civilizatório, perde sentido e substância quando contaminada pelo viés ideológico. Direitos humanos não são nem de direita, nem de esquerda; ou se aplicam a todos ou apenas instrumentalizam um projeto de poder, o que configura mais um tipo de violação.

É o que tem ocorrido no Brasil há já muitos anos, ao ponto de sua simples menção provocar mais suspeita que conforto em grande parte da sociedade. Isso porque raramente as organizações humanitárias preocupam-se com o destino das vítimas, concentrando-se habitualmente nos agressores ou naqueles que personificam a luta política que consideram emblemática.

Vejamos os fatos mais recentes. O ajudante de pedreiro Amarildo de Souza desapareceu de sua residência, na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, em julho do ano passado.

As investigações indicam que foi morto por PMs. Mas, bem antes de sua morte estar evidenciada, fez-se campanha nacional, de grande repercussão, para denunciá-la. Muito justo e necessário. Artistas interrompiam shows para reclamar de seu paradeiro.

Porém, dia 2 passado, a PM Alda Rafael Castilho, de 22 anos, foi covardemente assassinada, com um tiro no estômago, em seu posto na UPP de Vila Cruzeiro, no Rio.

Eram 15 os bandidos, que balearam outro PM, Melquisedeque Basílio, de 29 anos, e atingiram, com balas perdidas, um casal, sendo que a moça, Elaine Mariano, ferida na cabeça, está em estado grave no hospital. Alda foi o oitavo policial morto desde que as UPPs se instalaram, em 2008.