Uma das maiores exigências das manifestações que vêm acontecendo no Brasil é a modernização e aperfeiçoamento da administração pública. Este é um desafio que persiste no País há décadas, com a máquina pública vivendo num sistema paternalista e burocrático. É preciso modernizar e simplificar o Estado, fazendo com que ele deixe de atrapalhar a vida do cidadão e torne-se seu aliado, expandindo as áreas de excelência para todos seus setores.
Antes de tudo, é preciso implantar o conceito de transparência, possibilitando que a sociedade de se torne uma aliada no controle da gestão. Para isso massificar cada vez mais o uso de tecnologias da informação e comunicação, disponibilizando informações controladas pelas instituições públicas federais de forma simples e direta, e assegurando o acesso irrestrito aos dados pessoais mantidos por governos e instituições privadas.
Além disso, é preciso consolidar uma burocracia flexível, adaptável e, principalmente, orientada para resultados e não para procedimentos. É preciso diminuir a quantidade de cargos comissionados, que precisam ser preenchidos de forma transparente e por competência; ampliar a integração entre atuação de servidores públicos, aumentando o diálogo entre suas ações; e modernizar as estruturas organizacionais.
Para combater também o desvio de recursos público é necessário e urgente modernizar o sistema de compras públicas, algo muito adiado no País, e remodelar o sistema de controle sobre cada departamento. Com uma transparência cada vez maior e o uso da meritocracia, a sociedade verá um aumento de eficiência e resultados nos órgãos públicos, que atuarão com mais agilidade, dialogando de forma mais intensa e aberta com a sociedade e tornando-se parceiro do brasileiro no dia a dia.
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