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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 8 de março de 2014

O Legado do Clementino - Por Antonio Morais


O acervo musical deixado por José Clementino é bem maior do que se imagina. Fertil e rico em humor, alegria e graça. Centenas de musicas que não foram gravadas por opção do autor ou por falta de oportunidade.

Uma de sua predilação, nunca permitiu que a gravassem, não se sabem os motivos ou razões. Uma canção bem varzealegrense, cuja letra conta a historia de uma senhora da familia "Bulandeira" que fora buscar lenha no mato e ao chegar com o feixe na cabeça o marido ficou com a orelha em pé, virou a muzenga. 

Desconfiou que ela tivera companhia no mato e a arenga e fuzuê só teveram fim quando o marido desatou o nó que amarrava a lenha e mandou a mulher amarrar novamente. 

Coitada deu "noventa e nove nós" e não acertou.

Salve José Clementino.

2 comentários:

  1. A historia e interessante,so que nao esta bem explicada,se deu essa tal Arenga,por conta do no`´que amarrava a lenha era um no de Homem.Como se sabe ha varios tipos de nos.No sego,no de homem,etc.Entao ele desmanchou o no e ela nao soube dar aquele tipo de no.

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  2. Foi isso amigo Geraldo Vieira. O nó que amarrava a lenha era nó de homem, por essa razão a desconfiança. A mulher não soube reproduzir o nó e se denunciou. Coisas produzidas por pessoas de inteligencia rara como o Clementino.

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