Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 17 de dezembro de 2016

O folclore fotebolístico do Crato - Por Antônio Morais


Foto - Dr. José Luciano  de Brito Gonçalves e Anduiá.

O folclore fotibolístico do Crato é muito rico. Estávamos em Outubro de 1969. Decisão do campeonato cratense de futebol daquele ano. Esporte e Shell.

Com um silvo forte o árbitro Anildo Batista deu inicio a contenda. Anildo, o conhecido Bode, além de juiz do jogo era vereador e candidato a reeleição.

Estadio lotado, o cratense sempre prestigiou o esporte bretão. Chico Curto, ponta direita do Esporte deu um "de arrodeio" no Pirrol e foi atacado com um encontrão do Sibito que o levantou uns dois metros e o fez cair desacordado com a titela no chão.

O juiz  marcou falta. Sibito revoltado deu uma chuleta que a pelota foi cair no Cemitério.  Neste tempo não existia cartão amarelo ou vermelho, simplesmente o juiz apontava a beira do campo ordenando a saída do jogador. 

Depois do Sibito expulso de campo, o Anduiá, capitão da equipe se achegou do Bode e disse: Você foi a nossa concentração, falou com os jogadores sua condição de candidato, pediu nossos votos, e, agora expulsou nosso  jogador por uma besteira dessa. Vai ter voto não!

Bode com toda autoridade de juiz respondeu : quem lhe disse que eu expulsei? Eu mandei ele ir buscar a bola.

Chico Curto ainda não tinha voltado a viver.

Um comentário:

  1. Naquele 1969 o Crato tinha três grandes equipes formadas com jogadores locais, esportistas que jogavam por amor, por prazer, suas atividades fins eram outras.

    ResponderExcluir