Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 3 de janeiro de 2015

Patria Educadora.


Dispostos a atacar o lema 'pátria educadora', com o qual a presidente Dilma Rousseff pretende marcar seu segundo mandato, os colunistas conservadores Merval Pereira e Dora Kramer elegeram o ex-governador Cid Gomes, agora ministro da Educação, como o primeiro alvo de sua artilharia; segundo Dora, Cid não tem 'reconhecido saber' para conduzir o setor; para Merval, Cid não tem 'o menor contato com a área' nem qualquer 'projeto educacional digno de nome'

"A desconexão entre as palavras e os fatos é uma constante nos pronunciamentos da presidente Dilma Rousseff. Raramente surpreende nesse quesito, mas, ontem, no discurso de posse no Congresso Nacional, ela superou-se em vários momentos", disse Dora Kramer. "Em especial quando anunciou em tom solene o lema do segundo mandato: "Brasil, pátria educadora", significando que o governo dará à educação total prioridade nos próximos quatro anos. 

Fosse real, essa primazia deveria necessariamente corresponder à escolha de alguém de reconhecido saber na área para comandar o ministério da Educação. A realidade, no entanto, faz daquele emblema um mero slogan: o ministro é o ex-governador do Ceará, Cid Gomes, nomeado para contemplar o PROS (11 votos na Câmara) e recompensá-lo pela saída do PSB quando o partido deixou a base do governo."

Nenhum comentário:

Postar um comentário