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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 10 de março de 2016

Ainda existe esperança para o Brasil?

Em tempos do  lulopetismo, quando ficamos perplexos assistindo à decadência moral, cívica, educacional, bem como aos descalabros no nosso país continental, o artigo abaixo nos traz uma réstea de luz e de esperança de um dia voltarmos a ser a grande nação como fomos no passado...
O Brasil em busca de sua alma – Por Gregorio Vivanco Lopes 
 Uma verdadeira joia de beleza inocente, paradoxo de força e suavidade, convite à elevação de alma e à meditação serena e aprazível, êxtase calmo, estímulo à contemplação. É a cidade de Ouro Preto iluminada pelo sol poente. Na outra foto, decisão inarredável, força haurida na contemplação do sublime, visão ao longe, posta na Eternidade, do ideal ao qual se consagrou a existência. São alguns dos profetas esculpidos pelo gênio do Aleijadinho, em Congonhas do Campo.

A nota de fundo — não expressa, mas imponderavelmente presente nessas esplêndidas obras — é a fusão do gênio brasileiro com a catolicidade, formando uma só arte (autenticamente brasileira e profundamente católica), um só povo, uma só alma. Razão tinha — e quanta! — o sociólogo Gilberto Freyre, quando escreveu em Casa-Grande & Senzala: “Essa solidariedade [religiosa] manteve-se entre nós esplendidamente através de toda a nossa formação colonial […], daí ser tão difícil, na verdade, separar o brasileiro do católico: o catolicismo foi realmente o cimento da nossa unidade”.

Houve depois disso o furor laicista, que arrancou violentamente da vida pública, da arte, da educação, dos costumes, a catolicidade. O resultado é um Brasil que perdeu sua alma, sua autenticidade, perdeu seu gênio. Existe retorno nesse trágico desvio trilhado pela nacionalidade? O Brasil poderá reencontrar sua própria alma? A resposta, para mim é clara: “a Deus nada é impossível” (Luc 1,37); sobretudo se, na perspectiva da Mensagem de Fátima, recorrermos à intercessão da Virgem Santíssima.

Eu bem sei que algum cético, entre risos e muxoxos, poderá me dizer: Qual…! sua esperança é vã. Não vê que a própria Igreja pós-Vaticano II, trabalhada pela autodemolição, não tem em vista recatolicizar o Brasil!? A ele respondo com o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira: “Os céticos poderão sorrir, mas o sorriso dos céticos jamais conseguiu deter a marcha vitoriosa dos que têm Fé” 
(Postado por Armando Lopes Rafael)

Um comentário:

  1. Prezado Armando - Sua mensagem quando fala de Nossa Senhora de Fátima me leva a fé que salva. A fé que tinha a minha avó Josefa do Sanharol. Um dia ela contou para vários netos, entre eles eu, que São Pedro se deparou com alguns indivíduos que não os tinha visto na entrada. Passou então a averiguá. Em determinado lugar Nossa Senhora estava pelo lado de dentro, numa escada, puxando pela mão os seus filhos e permitindo a entrada a todos no céu. Por mais que a historia de minha avó fosse fantasiosa ela transmitia a importância de nossa mãe celeste. É preciso muita fé e coragem como teve o Bispo para que se vençam as adversidades.

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