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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 30 de junho de 2016

Alma pura, honesta e amada - Por O Antagonista


Em entrevista feita para a revista francesa L’Express, Dilma Rousseff afirmou que Lula será candidato em 2018.

“É a razão principal do golpe de Estado: prevenir que o Lula se apresente à Presidência. Hoje em dia, apesar de todas as tentativas de destruir a sua imagem, Lula continua entre as pessoas mais amadas. Eu posso te dizer que ele vai se apresentar na próxima eleição.”

Até lá, se o STF não atrapalhar, Lula será ficha suja.

O bolivarianismo está caindo aos pedaços – por Luís Dafaur

Um dos postos da falida Sol, da PDVSA na Argentina
A aliança “bolivariana” montada pelo falecido ditador venezuelano Hugo Chávez no continente sul-americano – com ramificações na Espanha – está caindo aos pedaços. Não é só que o “socialismo do século XXI” faliu na Venezuela e o regime autoritário não dispõe de mais recursos para financiar sua louca aventura pró-comunista. Nos grandes países do continente, como Brasil e Argentina, as populações não suportam os aliados do petulante líder esquerdista do Caribe e os deixaram sem apoios indispensáveis.
Chávez e Maduro apelaram para o ingente manancial de riquezas do petróleo venezuelano até conseguirem destruí-lo. Apelaram sobretudo para o Brasil e a Argentina, inclusive para distribuir magras quantias de alimento à população, reduzida a uma massa faminta. E ainda assim a questão não se resolveu.
Na Argentina, país que tomou a dianteira no banimento do bolivarianismo, a estatal Petróleo de Venezuela (PDVSA), um dos aríetes econômicos de Maduro para influenciar o continente, faliu. Ela está vendendo todos seus ativos no setor dos combustíveis e uma importante rede de postos de gasolina. Caracas tem urgência de dinheiro vivo, e a subsidiária argentina da PDVSA perdeu cerca de 880.000 dólares por mês só em 2015, segundo informou  “La Nación”.
Aerolíneas Argentinas, a principal companhia aérea do país, também anunciou a suspensão sem data de todos seus voos a Caracas. A razão foi a mesma de outras linhas aéreas que a precederam, bem como das que adotaram análoga decisão nos dias seguintes – a Lufthansa e a LATAM. O governo venezuelano está inadimplente e não cumpre com suas obrigações. Notadamente não transfere o valor das passagens vendidas pelas empresas em moedas com valor internacional. Ou, mais simplesmente, passa a mão nos dólares das passagens.


Juiz da ‘Custo Brasil’ critica decisão de Toffoli - Por O Antagonista


Juiz Paulo Bueno Azevedo.


O Antagonista obteve com exclusividade o despacho do juiz Paulo Bueno de Azevedo sobre a libertação de nove dos 11 presos da Operação Custo Brasil.

Se prevalecer a tese de Dias Toffoli, segundo o magistrado, a prisão preventiva só será aplicada “aos pobres”. No documento, Bueno de Azevedo diz discordar da decisão de Dias Toffoli, embora seja obrigado a acatá-la.

“Obviamente irei acatar, porém respeitosamente discordo, continuando a achar que a expressiva quantia de dinheiro não localizado pode sofrer novos esquemas de lavagem, ao menos por ora.”

O juiz também faz uma crítica educada à “doutrina” invocada por Dias Toffoli de que a prisão preventiva só seria aplicável em caso de “crimes violentos, no mais das vezes cometidos apenas por acusados pobres”.

“Resguardo, pois, o meu posicionamento pessoal, aqui manifestado em homenagem à minha independência judicial.”

quarta-feira, 29 de junho de 2016

O fim da Lava Jato começou - Por O Antagonista


O Antagonista apurou que a decisão de Dias Toffoli contou com o respaldo de boa parte dos ministros do Supremo.

Ao revogar a prisão de Paulo Bernardo e condenar duramente o que chamou de “antecipação de pena”, Toffoli cumpre uma agenda articulada por políticos – com foro e sem – que estão na mira da Lava Jato.

Se a tese de Toffoli prosperar, Lula não será preso, Renan não será preso, nem Cunha,  Romero Jucá ou Dilma.

É o fim da Lava Jato. É gravíssimo.


Pra tudo há tempo - Por Antônio Morais

Pra tudo há tempo debaixo dos céus, até o tempo de ser traído. Eu dizia que o Virgílio Távora não era traído porque fazia suas escolhas de olho no futuro, escolhendo o seu mais fiel amigo.  Dizia também  que o Dr. Pedro Sátiro aprendera com o Virgílio, era um bom discípulo. 

Olhando a história nunca foi traído, preferia, as vezes, perder uma eleição com um amigo do que ganhar e ser traído depois do pleito.

O tempo de Virgílio ser traído chegou  quando  por influência da esposa escolheu Gonzaga Mota, e, o tempo do Dr. Pedro chegou quando escolheu o atual prefeito. 

Embora não tenha sido sua culpa, na escala de 01 a 10 o atual prefeito era o 08, existiam, preferencialmente 07 antes dele que não aceitaram. 

O que está se desenhando na política de Várzea-Alegre era previsto por mim nas conversas com os amigos. 

Desde a eleição de governador que o prefeito tentou, embora tenha sido derrotado nos dois turnos. 

Agora tentará mais uma vez para ser derrotado, indicando  o vice porque o eleitor não aceita traição. 

O atual prefeito não será candidato, vai indicar o vice, vai aceitar dos antigos opositores a proposta que lhe foi apresentada pelo grupo que o elegeu. 

A matéria prima da eleição é voto, e, o prefeito não tem, nem cá nem lá. Aguardemos a convenção e a eleição. 

Agora vá enredar ao Padre Mota - Por Antônio Morais


Silvio Piau foi escalado para botar as vacas no curral naquela tarde. Logo em Agosto, festa de São Raimundo. 


Silvio foi achando ruim como diabo, mas foi. Juntou as vacas no curral, contou e sentiu falta de uma, a mais leiteira de todas. Voltou à procura. Em vão, nada de encontrar. 

De duas uma, ou procurava a vaca e perdia o horário da novena ou ia pra novena e no outro dia o leite não dava para atender a freguesia. 

Optou por ficar e procurar a vaca. Finalmente, já ao anoitecer localizou a fujona e botou no curral. Pra se vingar apanhou uma corda no armazém, laçou a vaca e estorvou no mourão. 

Apanhou uma vara na cerca e só deixou de bater quando já estava saindo sangue pelos chifres, olhos, orelhas e nariz. 

Em seguida soltou a vaca, deu marcha na direção da porteira, olhou pra trás e disse: Agora vá enredar ao padre Mota.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Decretos de crédito têm que respeitar a meta fiscal em vigor - POR MÍRIAM LEITÃO

A perícia do Senado concluiu que a edição de decretos de crédito suplementar afrontou a lei fiscal. O governo não estava cumprindo a meta em vigor quando autorizou o aumento de gastos. O entendimento derrubou um ponto repetido muitas vezes pela defesa da presidente Dilma.

Nas últimas semanas de 2015, o governo revisou a meta fiscal para o ano, que passou a comportar um déficit de R$ 120 bi. Foi uma conta de chegar, um número que atendia a todo o desequilíbrio fiscal do governo. 

A defesa da presidente achava que a revisão era uma anistia para os decretos irregulares, que foram editados quando o objetivo para o ano ainda era um superávit. Para os defensores de Dilma, o que importava era a meta fiscal ao final do ano, mas a perícia derrubou essa tese. A operação foi ilegal porque a meta em vigor não comportava o aumento de despesa dos decretos, editados sem autorização do Congresso.

A posição da perícia preserva a eficácia da meta. Se valesse a tese da defesa, bastaria revisar o objetivo no final do ano para que nele coubesse o descontrole fiscal do governo.

O outro lado da moeda: A “União Europeia” abandonada pela Inglaterra – por Paulo Roberto Campos

Matéria publicada no site http://ipco.org.br
 Britânicos comemoram a saída da Inglaterra da União Europeia

A retirada da Inglaterra da UE mediante o recente plebiscito popular — que contou com 51,9% contra a permanência na UE e 48,1% a favor — pode ter sido o meio escolhido pelo país para ver-se livre das tirânicas imposições da UE, evitando assim perder suas características, suas tão belas tradições e a enorme riqueza que suas artes e seus valores peculiares encerram.

Num artigo escrito pelo pensador católico Plínio Corrêa de Oliveira, o autor prognosticava que a constituição de um só bloco de nações europeias poderia padecer subjugado por ferrenhas mãos de burocratas que ditariam como cada país deveria ou não proceder. Vejamos parte do texto:

“Uma Federação que procura passar a esponja sobre tantos séculos de História, evidentemente não pode ser construída só por um grupo de políticos e homens de gabinete, mediante a assinatura de um tratado. […]
“Assim, pois, resumindo nossa impressão, tudo indica que, exceto uma guerra, nenhum fato natural deterá a constituição da Federação. Tanto mais quanto seus dirigentes já declararam oficialmente que saberão andar passo a passo, montando aos poucos as peças do novo organismo, e começando judiciosamente pelos alicerces”.

Plinio Corrêa de Oliveira, no mesmo texto, trata do perigo que representaria uma Federação Europeia como um plano marxista para a implantação de uma República Universal, cujo governo visaria eliminar as desigualdades justas e harmônicas dos povos, assim como a beleza que há nas sadias características e costumes próprios da alma e da cultura de cada região. Para se constituir tal República Universal, seus dirigentes teriam também o objetivo de fundir as nações num amálgama amorfo e igualitário e suprimir os governos próprios de cada país, bem como suas fronteiras. Por isso certamente, a maioria dos britânicos, receando perder algo de sua soberania, já deu um  “tchau querida” para a União Europeia...




"Coisas da República" – Se acontecer o impeachment de Dilma haverá nova onda de valorização do real


Incrível: economistas veem possibilidade de forte apreciação da moeda brasileira a partir de agosto, caso a saída definitiva da presidente afastada Dilma Rousseff se confirme
 Fonte: Site VEJA
Para um conjunto de economistas, caso o Senado confirme a saída da presidente afastada, a confiança de investidores externos tende a crescer - e a confiança no quadro político é o elemento que falta para a injeção de recursos no país, que já tem títulos e ações com rentabilidade bastante atrativa(Ueslei Marcelino/Reuters)
Um segmento de economistas avalia que o real pode passar por uma nova rodada de valorização a partir de agosto, caso o Senado confirme a saída definitiva da presidente Dilma Rousseff. Os analistas observam que o ingresso de recursos externos na economia brasileira tende a aumentar com o avanço da confiança de investidores externos no país.

Se sacramentado o impeachment, o otimismo seria alimentado por mudanças estruturais na área fiscal, como a aprovação pelo Congresso do teto de gastos públicos vinculados à inflação e o lançamento de uma proposta de reforma da Previdência Social. A confiança tende a elevar a demanda por títulos nacionais, especialmente de renda fixa, mas também por ações. Os investidores já têm como atrativo a elevada rentabilidade oferecida por papéis brasileiros - o alto juro básico, de 14,25% ao ano, sustenta esse rendimento -, mas a demanda está represada pela incerteza no quadro político.

Para Alberto Ramos, diretor de pesquisas para a América Latina do banco Goldman Sachs, "o câmbio pode ir para 3 reais ou abaixo dessa marca em poucos meses", após definido o impeachment de Dilma Rousseff, com sinais firmes da evolução das propostas do governo de correção da gestão das contas públicas. Entre os destaques das propostas, afirma, está a aceitação pelos parlamentares da emenda constitucional que determina que as despesas do Poder Executivo não mais terão aumento real.

Na pagina do Kleber no Face - Compartilhado por Antonio Morais

Não me causa espanto, Vanderlei agora esta abandonando o grupo politico de Dr. Pedro Sátiro, justamente o grupo politico que outrora lhe defendia das inúmeras agressões, piadas, musicas e postagens, aonde a oposição ( AGORA SITUAÇÃO ) lhe chamava de Bicheiro assassino, lavador de dinheiro, incompetente entre outros adjetivos !

Alguns definem o ocorrido como traição eu diria que é conveniência. Conveniência de João que esta usando o atual prefeito para promover a candidatura de seu pupilo (Mas parece que o tiro esta saindo pela culatra ), depois de usar e atingir seus objetivos  João largara o prefeito na ladeira de Zé Meu sem freio, não cabe na minha cabeça João um politico experiente trocar um candidato como Homero com 21% nas enquetes por um como o atual prefeito com 5 % nas enquetes e 70 % de rejeição, essa conta não fecha, nessa maquina de calcular, as teclas de somar e multiplicar estão com defeito, o numero não cresce, só diminui. 

Casamento de raposa no interior é tao fugaz quanto lendário, politica não se resolve com arroubos de arrogância e nem fogos, a boa politica meu avô Otacílio Correia me ensinou a fazer com fidelidade, competência, credibilidade, caráter e compromisso com o povo, se engana quem acha que pode comprar um kilo de liderança em Zé de Corina ! E mesmo que tivesse, Zé de Corina não ia vender fiado                     

Não chore pelo PT - Por Ricardo Noblat

Para Hiroo Onoda, a 2ª Guerra Mundial só terminou no dia 9 de março de 1974 quando ele emergiu da selva da ilha Lubang, nas Filipinas, e se rendeu ao seu superior, o major Yoshimi Taniguch, que lhe ordenara 30 anos antes resistir até à morte.

Depôs a espada e o rifle ferrolho Arisaka, em perfeito estado de revista. Vestia um gasto uniforme de soldado. De volta ao Japão, foi recebido como herói.

Onoda alistou-se com 20 anos para servir ao exército imperial japonês em guerra contra os Estados Unidos, a União Soviética, a Inglaterra e demais países aliados. Foi enviado a Lubanga para evitar que a ilha caísse em mãos inimigas.

Como ela caiu, ele e mais três soldados se refugiaram nas montanhas para resistir. Dois morreram. Onoda não acreditava que o Japão fora derrotado.

Talvez fosse o caso de Lula procurar Dilma para informá-la que a guerra contra o impeachment acabou, e que ela, ele e o PT foram derrotados. Ao contrário de Onoda, Dilma não recebeu ordem do seu superior para resistir até à morte.

Resiste por teimosia. Lula está em outra, negociando a salvação da própria pele.  O PT estima suas perdas que podem ser maiores do que supõe.

O que menos interessa ao PT é o que Dilma promete caso sobreviva ao julgamento do Senado e retorne ao cargo: um plebiscito para que o brasileiro decida se quer antecipar a eleição presidencial de 2018.

Plebiscito ou referendo nem sempre é a melhor solução. Milhões de ingleses arrependeram-se do referendo que decidiu pela saída do Reino Unido da União Europeia.

Em seu pior momento desde que foi fundado, o PT está condenado a perder as eleições municipais de outubro próximo. Como poderia ganhar uma eleição presidencial?

De resto, por que o Senado devolverá o poder a Dilma se ela acena com a possibilidade de não governar até o fim do mandato? Não devolverá. O melhor seria que Dilma se rendesse sem provocar mais danos ao país.

Bastam os danos que provocou legando ao presidente interino a herança maldita de mais de 11 milhões de desempregados. Bastam os que o PT também provocou – entre eles, a corrupção que contaminou todo o aparelho do Estado e suas relações com sócios e fornecedores privados.

O que a Lava-Jato já descobriu empurrou o Brasil para o cume dos países mais corruptos. O que começa a ser descoberto poderá catapultar o PT para a galeria dos partidos mais cruéis com o povo. 

Que tal um partido capaz de roubar parte do salário de funcionários públicos, pensionistas e aposentados endividados que para manter suas famílias recorriam a empréstimos consignados cujas prestações são descontadas automaticamente em folha de pagamento?

Na semana passada, Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), ex-ministro do Planejamento do governo Lula, ex-ministro das Comunicações do governo Dilma, foi preso sob a suspeita de ter sido um dos chefes da organização criminosa que arrecadou entre 2009 e 2015 algo como R$ 100 milhões em propina para financiar o PT e enriquecer seus caciques.

De cada um real pago mensalmente por um servidor público como taxa de gerenciamento do seu empréstimo, setenta centavos iam parar nos cofres do PT.

Roubar dinheiro de quem trabalha para ganhá-lo? Um partido, aqui, nunca ousou tanto.

“Chorei por mim e por meus amigos. Tem várias maneiras de ser assaltada”, comentou a servidora pública Ana Gori, de Brasília, endividada há 16 anos.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Contrastes Banais - Por Antônio Morais


São Raimundo Nonato.

A devoção dos varzealegrenses a São Raimundo Nonato antecede a criação da Paroquia local em Novembro de 1863.

Sustenta a historia e os contrastes banais revelam  que durante varias décadas  o povo venerou São Raimundo Nonato diante de uma imagem de São Brás.

Identificado o engano e feita a correção a  imagem foi substituída  pela  legitima e, o padre  para disseminar  a verdadeira imagem  de São Raimundo mandou fazer  dezenas de  estatuas  para distribuir com os fiéis.

Em cada casa dos paroquianos deixava uma nova imagem. Em troca recebia sempre alguma doação.

Na casa de Pedro Frutuoso, Sitio Guaribas, quando a dona da casa recebeu a imagem falou: meninos, peguem uma galinha para o padre levar! 

Menino como diabo, correu um prum lado, outro pra outro, de modo que ao retornarem  traziam três galinhas carijós bem cevadas. 

A mulher encabulada, achou ruim  soltar uma ou duas galinhas e o padre acabou levando as três desfalcando o galinheiro. Pedro Frutuoso, o marido, não disse nada, mas  reconheceu que levara uma taboca na troca.

Trinta dias depois o padre veio celebrar no Distrito do Riacho Verde, vizinho ao sitio. A dona da casa preparou a almoço, botou vestido novo, enrolou a imagem numa toalha e disse para o marido: Pedro, o almoço está pronto, eu vou a missa, vou pedir ao padre para benzer o meu santinho.

Pedro Frutuoso, que ainda não havia se manifestado a respeito da historia até então disse: "Muier, pede para o padre dá um jeitinho do santo aprender a pô porque faz um mês que nós estamos perdendo três ovos todo dia".

Bumlai desmonta Delúbio - O Antagonista


Acabou a acareação entre Bumlai e Delubio Soares.

Delubio será preso novamente.

Ele disse que não se lembrava do encontro em que foi acertado o empréstimo forjado de 12 milhões de reais do Banco Schahin a Bumlai.

Bumlai respondeu:

"Sinto muito, Delubio. Você diz que não, mas você estava lá e não houve dúvida de que o dinheiro era para o PT.


De Malas prontas - Por Mauricio Moreira.



Após se negar a pagar avião de Dilma, Camilo deve deixar PT na próxima semana rumo ao PDT.

A recusa do governador Camilo Santana (PT) a bancar o deslocamento da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) ao Ceará, na próxima semana, está explicada: Camilo está de malas prontas para deixar o PT em direção ao PDT, do padrinho político Cid Gomes.

Camilo, mais uma vez, apenas atende aos desejo de Cid e deixa o PT não por estar cansado das "vadiagens' dos colegas, mas por pura incompetência em entregar o partido aos Ferreira Gomes.

A migração do grupo político de Cid e Ciro Gomes para o PDT não incluiu, a princípio, o governador Camilo Santana para que ele pudesse controlar a legenda e forçar o apoio à reeleição de Roberto Cláudio à Prefeitura de Fortaleza.

No entanto o PT Ceará entendeu, desde 2014, quando Camilo foi eleito com o apoio de Cid ao Abolição, que o governador já não pensava mais nos interesses do partido. Em vez de apoiar Roberto Cláudio e indicar o vice na chapa, o PT preferiu lançar a deputada federal Luizianne Lins na disputa, a despeito de Camilo.

Fraco dentro do próprio partido, Camilo fracassou em cada tentativa de mudar a orientação do PT e, agora, ataca os colegas de legenda e migra para o PDT, onde Cid poderá usar como quiser a imagem do governador que elegeu e, claro, a máquina pública.

A recusa à presidente afastada é bem diferente do comportamento de Cid e Camilo durante as Eleições 2014, quando usaram de todas as forças para que Dilma viesse ao Estado pedir votos para o petista.

Agora, com Ciro Gomes tentando emplacar a candidatura à presidência em 2018 como uma terceira via, uma opção à esquerda, Camilo se distancia do PT tentando se esquivar do desgaste nacional da legenda diante dos escândalos de corrupção.

Mas o tiro pode sair pela culatra. As investigações da Lava Jato estão cada vez mais próximas de Cid. Ao abandonar de vez o desgastado vermelho petista, Camilo pode acabar sendo atingido em cheio quando a Polícia Federal bater na porta do padrinho político.

Várzea-Alegre e o balaio de gato politico - Por Antônio Morais.


Há poucos dias, li uma nota atribuída ao prefeito a respeito de uma reunião com os verdadeiros amigos para comunicar sua candidatura à reeleição.

A nota é má redigida, coisa de analfabeto, por esta razão não sei se é verdadeira ou coisa dessas que postam por postar na internet.

Nela atribui-se ao prefeito duas declarações corajosas :

01 - Não há mais condições de formar aliança com o PMDB.

02 - De cabeça erguida, sou candidato com o apoio dos que verdadeiramente são meus amigos. 

Porque corajosas. 

Primeiro - Na escala de candidatos em 2014, de 01 a10, o prefeito era o oitavo ou nono. Antes deles, preferencialmente existiam 07 ou 08 outros. Como nenhum deles aceitou lhe foi apresentado um "cavalo selado" bastando para tanto  montar.

Segundo - Quem indicou e o elegeu há quatro anos atrás não é mais um amigo verdadeiro?  

É bom ter cuidado com os verdadeiros amigos de hoje, muitas vezes, podem ser confundidos com pucha-sacos ou aproveitadores. Quem observa a história dos políticos sabe que esse tipo de colaborador não trás notícia  ruim, só  fala o que agrada ao amo.

Certa feita, eu vi um candidato cercado por pucha-sacos e um deles dizer : Na comunidade  do Rubão tem 28 eleitores, 20 votam com o senhor. Esse bajulador, embora soubesse, não disse que no sitio "Baldin"  a comunidade tinha 60 eleitores e apenas 04 votavam com o candidato. 

O fato é que ser candidato a reeleição é um direito do prefeito, que seja.  Mas, a falta de habilidade ao deixar a liderança que o elegeu cheira a traição. E, na politica traição é fato grave e difícil do povo entender. Há poucos dias, escrevi aqui que a aliança em Várzea-Alegre só seria possível se o candidato fosse o atual prefeito ou seja se fosse a seu favor. 

Está sacramentado o que escrevi.  Na politica as decisões são como sentenças : salvam quando certa e liquidam quando erradas.

domingo, 26 de junho de 2016

Noblat mostra como o PT bateu no fundo do poço moral - POR LUCIANO HENRIQUE

Em um texto publicado no sábado, Ricardo Noblat mostra que em termos de corrupção o PT mostrou que havia um alçapão no fundo do poço moral:

A Lava-Jato parecia ter dado uma trégua ao PT. Até que… Até que ela detonou um novo escândalo de grandes proporções: o Partido dos Trabalhadores roubou trabalhadores.

Pois é disso que se trata. Para terem acesso a empréstimos consignados, os servidores federais pagaram uma taxa da qual foi descontada uma parte para encher as burras do PT.

Funcionou assim: a empresa Consist, contratada pelo Ministério do Planejamento, cobrava cerca de R$ 1,00 de cada servidor por mês como taxa de manutenção do empréstimo.

De cada real, apenas R$ 0,30 pagava de fato o trabalho realizado por ela. O resto (R$ 0,70) era propina para Paulo Bernardo que a dividia com seu partido, segundo procuradores da República.

Entre 2009 e 2015, a Consist arrecadou algo como R$ 100 milhões em propina. Paulo Bernardo é acusado de ter pessoalmente embolsado R$ 7 milhões.

O ex-ministro é casado com a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), ex-chefe da Casa Civil do primeiro governo de Dilma. Há indícios que o dinheiro embolsado por ele financiou campanhas da mulher.

Uma coisa é saquear a Petrobras – é tão grave, quanto, mas as pessoas sabem que políticos indicam executivos de empresas estatais para saqueá-las.

Outra bem diferente, de mais fácil entendimento, e capaz de provocar mais repulsa, é um partido político meter a mão no bolso de servidores públicos.

Que ele receba uma fatia mensal doada pelos militantes que empregou em cargos de confiança, é problema dos militantes, embora o dinheiro doado saia do Tesouro Nacional.

Mas roubar dinheiro de quem pena para ganhá-lo? Dinheiro necessário à sobrevivência de famílias?

É razoável imaginar que jamais um partido cometeu tal ousadia. Não se tem notícia de coisa parecida. Nada de mais chocante haverá de ser descoberto pela Lava-Jato, nada. De todo modo, não se deve subestimar o PT.
  

ZERO A ZERO - E todos perderam - Por Xico Bizerra.

Era apenas um jogo de futebol. Nada mais que isso. Claro que as paixões, assim como as religiões e a política, são coisas que não se deve discuti.

Aliás, pra bem falar a verdade, o discutir, se não por temas nobres, enlameia a alma. Conversar, ah, isso sim, faz bem ao coração e ao entendimento. 

Mas estava lá o vermelho de uma das camisas misturado com o vermelho da outra, complementadas por cores outras, cada uma delas. Em comum, a cor que lavava a cabeça do homem que recebeu a pedrada. 

Um vermelho-vergonha cor de sangue. E embora o jogo tenha terminado num melancólico 0x0, todos perderam. Melancolicamente.


O crime compensa: Sérgio Machado "despacha" com guia espiritual

Fonte: Estadão - Igor Gadelha - ENVIADO ESPECIAL / FORTALEZA 
Pároco está na lista de nomes que poderão visitar ex-presidente da Transpetro em prisão domiciliar
Responsável por colocar a cúpula do PMDB no epicentro da Lava Jato, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado tem procurado um padre de Fortaleza, sua cidade natal, para enfrentar as turbulências da vida de delator, após uma carreira de desvios de recursos públicos. O pároco da Igreja Nossa Senhora de Lourdes, Edcarlos Isaías de Souza, de 41 anos, a 900 metros da casa de luxo em que Machado cumprirá prisão domiciliar, diz que a situação do fiel “não é fácil”. Sua paróquia é frequentada por outros políticos, como o senador Tasso Jereissati (PSDB), que mora no mesmo bairro de Machado.

A relação surgiu há pouco mais de um ano. Foi após a missa das 18h30 de uma segunda-feira que Machado procurou padre Edcarlos para ouvi-lo. Desde então, se falam “frequentemente”, seja pessoalmente, seja por telefone. O religioso, porém, diz que os dois nunca trataram de política nem da Operação Lava Jato. “Dou apenas conselhos espirituais”, afirma.

O padre evita julgar o passado de crimes de Machado. Segundo ele, o amigo está abalado, mas, aos poucos, tenta retomar seu rumo. Diz que o ex-executivo, indicado para a estatal por Renan Calheiros (PMDB-AL), a quem acusa de recebimento de propina ao lado Romero Jucá (PMDB-RR), José Sarney (PMDB-AP) e o presidente em exercício Michel Temer, entre outros, é devoto de São Francisco de Assis – santo antes rico que fez voto de pobreza quando jovem.

Família - O religioso é uma das 27 pessoas que poderão visitar o ex-presidente da Transpetro em sua residência, quando a prisão domiciliar começar a valer – Machado aguarda pela definição da Justiça para cumprir a pena. “A ideia é que eu vá, porque meu amigo precisa”, diz. O delator vai cumprir sua pena na casa onde mora, com piscina, quadra poliesportiva e quartos com vista para a Praia do Futuro. A residência é alugada há cinco anos pela família, que, após a delação, ficou desestruturada.
A delação do ex-presidente da Transpetro mudou a rotina da família. A confissão do esquema de corrupção na subsidiária da Petrobrás comandado por ele, com a ajuda de dois dos quatro filhos, e que, segundo o delator, beneficiou mais de 20 políticos, provocou o rompimento de relações na família do ex-executivo, que, constrangida, se recolheu.

Sérgio Machado Filho, de 38 anos, conhecido como Serginho, parou de falar com o pai e os irmãos. Ele, que também fez delação, acusa-os de traição. À Justiça, os irmãos Daniel, de 40 anos, e Expedito Machado Neto, de 31, confessaram que usaram Serginho para abrir contas bancárias fora do Brasil, sem avisar que serviriam para movimentar dinheiro do esquema.
Serginho trabalhou por quase 20 anos no banco suíço Credit Suisse, emprego que teve de deixar após a delação. Era considerado o mais independente dos filhos. O pai sempre o elogiava por nunca ter pedido ajuda financeira. Desde o início do ano, quando a família começou a negociar a delação, cortou relações. “Isso tudo gerou um mal-estar imenso. O relacionamento deles não é nada amistoso”, diz uma pessoa próxima da família.

Para evitar surpresas, Machado tem procurado frequentar apenas lugares onde acredita que não será hostilizado. No dia 18, por exemplo, foi cortar o cabelo no salão Murilo Coiffeur, que ele, irmãos e filhos frequentam há pelo menos 30 anos. O salão está localizado no bairro Meireles, região nobre da cidade. Para evitar possíveis constrangimentos, Machado ligou para o dono antes, o cabeleireiro Murilo Falcão.

“Ele estava bem, como se nada tivesse acontecido”, diz Falcão. Segundo o cabeleireiro, Machado é um bom cliente e sempre “paga bem”. O corte custou R$ 120. No dia, o ex-presidente da Transpetro estava acompanhado do genro, do neto e da filha, Tatiana. Ela é a única dos quatro filhos que não fez delação e não poderá visitá-lo na prisão domiciliar. Segundo pessoas próximas, Machado quer preservá-la da exposição pública.

O PT vai pagar pelo Custo Brasil? - Por Ruth Aquino.

A se confirmar o esquema que levou Paulo Bernardo à prisão, o PT se tornará indefensável como partido . A prisão de Paulo Bernardo, ministro do Planejamento de Lula e ministro das Comunicações de Dilma Rousseff, talvez seja, até agora, o maior golpe contra o Partido dos Trabalhadores desde sua fundação, em 1980. Não é o “golpe” do atual dicionário petista. A operação da Polícia Federal chamada de Custo Brasil é um golpe mortal no coração de um partido criado, a princípio, para defender quem trabalha contra a exploração e a especulação do capital.

Caso se comprove que Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann (ambos do PT do Paraná), recebeu, por meio de um advogado, R$ 7 milhões, entre 2010 e 2015, desviados de empréstimos consignados para funcionários públicos, o PT se tornará indefensável como partido. Para sobreviver, precisará promover um expurgo geral, pedir desculpas à nação, refundar valores e renovar lideranças. Segundo os investigadores, o esquema de roubo envolve um total de R$ 100 milhões em contratos entre a Pasta de Planejamento de Lula e a empresa de tecnologia Consist.

Respeitando a presunção de inocência característica das democracias, muito ainda precisa ser respaldado por provas incontestáveis do “esquema de lavagem” que teria sido comandado por um dos ministros mais importantes de Lula e Dilma. Só assim Paulo Bernardo poderá ser considerado culpado por usar propina para pagar despesas pessoais suas e da mulher. Caso seja inocente, seria um caso gigantesco de danos morais, porque a reputação do casal foi seriamente atingida.

O PT considera ilegais a prisão preventiva de Paulo Bernardo e a apreensão de documentos e computadores do apartamento funcional de Gleisi, devido ao foro privilegiado da senadora. Sou contra o foro privilegiado para crimes comuns – eu, ministros do STF e a maioria da população. O que importa é se o ex-ministro cometeu um crime tão mesquinho quanto o de roubar milhões de servidores públicos. De centavo em centavo, o galo encheu o papo. É isso ou não é isso? O argumento único deveria ser: Paulo Bernardo não roubou e Gleisi não teve despesas pagas por propina. São inocentes.

Isso veremos, com o avanço da investigação sob o comando do procurador Andrey Mendonça, do Ministério Público Federal de São Paulo, e a ajuda de Fábio Ejchel, da Receita Federal. “É um exemplo de como a corrupção e a sonegação prejudicam o cidadão e aumentam o custo das operações”, disse Ejchel. Isso a gente já sabe. Quando o Rio de Janeiro decreta “calamidade pública”, alguém realmente acredita que foi por causa apenas do preço do barril do petróleo? Ou é o preço cobrado pela desonestidade de nossos sultões?

Se for verdade que, de cada R$ 1 cobrado mensalmente de cada servidor federal como taxa para manter o empréstimo consignado, só 30 centavos eram usados para o fim declarado e 70 centavos eram desviados como propina para a Consist... e que, dessa propina de R$ 100 milhões, um terço foi passado a Paulo Bernardo e outros no Ministério do Planejamento e dois terços para o PT... se tudo isso for comprovado, será a desmoralização do partido. A nota do PT diz que “o PT não tem nada a esconder”.

O esquema com a Consist, revelado pelo jornal O Globo em agosto, saiu em setembro das mãos do juiz Sergio Moro, em Curitiba, e foi para a Justiça Federal de São Paulo. “É uma resposta àqueles que celebravam com champanhe o declínio do caso em Curitiba, para mostrar que não é só Curitiba que faz investigação”, afirmou o procurador Andrey Mendonça.

O esquema envolveria os ex-tesoureiros do PT Paulo Ferreira e João Vaccari Neto e o ministro da Previdência de Dilma Carlos Gabas. Gabas foi quem levou Dilma na garupa de sua moto Harley-Davidson para passear. Como era divertida nossa República.

Outro argumento de petistas é que a Operação Custo Brasil visa desviar o foco “deste governo (Temer) claramente envolvido em desvios”. Numa semana em que o Supremo Tribunal Federal confirmou Eduardo Cunha como réu, novamente por unanimidade de 11 votos a zero, é difícil crer que as investigações sejam seletivas ou políticas.

Com a ampliação das operações da Polícia Federal contra “o câncer da corrupção”, não há hoje na política quem ri por último, mas quem chora por último. Aconselha-se que ninguém celebre a prisão do outro. Nenhum partido está em condições de festejar. Está em jogo não “a propina de cada um”, mas o aparelhamento, ano a ano, de um Estado acusado de agir com má-fé contra a população, e com apoio de políticos de vários matizes ideológicos.

A cada nova temporada, o seriado da Lava Jato parece se reinventar com a entrada de coadjuvantes, até que todos os atores sejam eliminados. O cadáver de um empresário foragido, envolvido na Operação Turbulência, surgiu num motel em Pernambuco. Suicídio ou assassinato?

sábado, 25 de junho de 2016

Lula deve ser indiciado como chefe do esquema criminoso - POR MERVAL PEREIRA.


A nota oficial do MP explicando a operação é violenta, diz que há evidências de que o ex-presidente Lula recebeu valores do esquema corrupto da Petrobras. Evidente que só fariam essa ação contra o Lula com bases muito seguras. Esse armazenamento de 10 conteiners pagos há um ano pela OAS - mais de R$ 1 milhão - é um fato novo. Muito provavelmente o ex-presidente vai ser indiciado como chefe desse esquema criminoso que foi montado. Vai assumir um papel que era dele desde o mensalão.

UM DIA - Por Antônio Morais.


Um dia, um petista inveterado, desses que ainda defendem o indefensável, disse essa sabia declaração : "O maior problema do Homem é não puder olhar o seu passado, por ter vergonha de suas atitudes". Eu fiz uma observação : "O maior problema do homem é ter medo  do seu passado". Como todo Petista é  deselegante,  mal educado, atrevido e grosseiro, o homem se rebelou contra mim. Não apanhei porque me retirei  do ambiente, embora, fosse convidado como ele fora.

Esta foto que ilustra a postagem, hoje faz os petistas chorarem de emoção, que lindas crianças, quanta perseguição a esses pais, más, um dia a historia vai mostrar que os pais delas, não se  preocuparam com o futuro, que inevitavelmente, UM DIA será passado, e, esses meninos  saberão pela historia que o Paulo Bernardo, quando ministro da república  recebeu propina oficial, descontada no contracheque da  população mais  carente de um pais onde o governo  que ele servia tinha como lema, como mentira principal, a defesa dos pobres.

Só o Lula, o tumor do Brasil, o pus do tumor, era capaz de produzir tanta podridão. Espero que  o cratense  desaforado e valente não leia este meu texto.  Não desejo aborrecê-lo. Embora, esteja de alma lavada.

Alexandre Romano, ex-vereador do PT - Delator de Paulo Bernardo.


Delator de Paulo Bernardo intermediou negócio milionário após viagem oficial com Lula à África“Chambinho” estava na comitiva oficial do ex-presidente, fez contato com a Engevix, uma das empreiteiras do petrolão, e, junto com o deputado petista José Guimarães, também recebeu propina

O delator que levou à prisão do ex-ministro Paulo Bernardo integrou a comitiva do então presidente Lula em uma viagem à África em 2007. Nos depoimentos prestados como parte do acordo de delação premiada firmado como o Ministério Público, o ex-vereador petista Alexandre Romano, o Chambinho, contou que nessa viagem conseguiu abrir uma nova frente de negócios - àquela altura, graças à proximidade com petistas graúdos, como o ex-tesoureiro Paulo Ferreira, ele já intermediava facilidades no governo em troca de propinas para os políticos que o ajudavam.

Chambinho contou que, nessa viagem com Lula, ele conheceu executivos da empreiteira Engevix que mais tarde o acionaram para facilitar a obtenção de um empréstimo de 260 milhões de reais no Banco do Nordeste, presidido àquela altura por um apadrinhado do deputado José Guimarães (PT-CE). A Engevix queria o dinheiro para a construção de três usinas. Chambinho se prontificou a ajudar. Ele diz que procurou o próprio José Guimarães em seu gabinete na Câmara. Na conversa, sem rodeios, Guimarães quis logo saber quanto levaria no negócio. "Como você me ajuda depois?", perguntou o deputado, segundo o relato de Chambinho.

Sérgio Moro reabre inquérito contra Lula na Justiça Federal do Paraná – por Roger Pereira

Agora não tem "Bessias", nem foro privilegiado, nem chicana...
Depois da decisão do ministro Teori Zavascki de devolver para a primeira instância as investigações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, referentes às 24ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Alethea, o juiz federal Sérgio Moro determinou, em despacho publicado nesta sexta-feira, a reabertura do inquérito, dando prazo de cinco dias para que Ministério Público Federal, Polícia Federal, partes e advogados acusem conhecimento da retomada da tramitação do caso.

No despacho, o juiz afirma que o conteúdo das interceptações telefônicas de Lula deverá permanecer em sigilo por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), assim como deverão ser descartadas as gravações de conversas entre Lula e a presidente Dilma Rousseff (PT) sobre o termo de posse da Casa Civil, feitas após a final do prazo estipulado para as interceptações telefônicas. “Deverá ser observado o sigilo decretado pelo STF sobre a interceptação telefônica. Fica autorizado o uso no inquérito e em eventual ação penal, mediante juntada com anotação de sigilo em relação a terceiros (sigilo 3). Ressalve-se, por óbvio, o diálogo datado de 16/03/2016, entre o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a Exma. Presidente da República Dilma Rousseff, atualmente afastada, já que invalidado”, decidiu.

Os inquéritos investigam suposta prática de lavagem de dinheiro com ocultação de bens por  parte do ex-presidente, apontado como real proprietário de um apartamento tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, e de um sítio em Atibaia, no interior paulista, registrado em nome de terceiros e que receberam, a pedido do ex-presidente, reformas e melhorias patrocinadas por construtoras envolvidas na Operação Lava Jato.

O processo foi remetido ao STF por conta da nomeação de Lula como ministro-chefe da Casa Civil pela então presidente Dilma Rousseff (PT), em março. A própria nomeação de Lula foi questionada judicialmente e suspensa pelo STF. Com o afastamento da presidente por conta do impeachment, e a consequente exoneração de todos os seus ministros, Lula perdeu a prerrogativa de foro e voltará a ser investigado e, se for o caso, julgado, na primeira instância.

             

Processos contra Lula na Lava Jato chegam a Moro - Por João Pedrosa de Campos.


Operação investiga ligação do ex-presidente com apartamento tríplex no Guarujá e sítio em Atibaia, que receberam obras milionárias das empreiteiras OAS e Odebrecht

O juiz federal Sergio Moro confirmou nesta sexta-feira o recebimento dos processos contra o ex-presidente Lula relacionados à Operação Lava Jato. Por decisão do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), na semana passada, voltaram às mãos de Moro os inquéritos que investigam se pertencem a Lula um apartamento tríplex no Guarujá (SP) e o sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), e as razões pelas quais as empreiteiras Odebrecht e OAS executaram obras milionárias nas propriedades. Também são investigadas as palestras do ex-presidente, contratadas a peso de ouro por empreiteiras envolvidas no petrolão por meio da LILS Palestras.

Cumprindo decisão liminar de Zavascki, Moro observou que devem ser juntados aos autos dos processos os grampos telefônicos sobre Lula, exceto o diálogo gravado entre o ex-presidente e a presidente da República afastada, Dilma Rousseff, anulado pelo ministro do STF. "Ressalve-se, por óbvio, o diálogo datado de 16/03/2016, entre o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a Exma. Presidente da República Dilma Rousseff, atualmente afastada, já que invalidado", escreveu Moro nesta sexta-feira .

A conversa entre Lula e Dilma é um dos mais claros exemplos, na avaliação do Ministério Público Federal, de que a nomeação do petista como ministro da Casa Civil do governo tinha o propósito claro de blindá-lo das investigações da Lava Jato, transferindo seu caso para o STF, tribunal que o petista chamou nos grampos de "acovardado".

Em VEJA desta semana: O PT assaltou até funcionários públicos endividados

A prisão de um ex-ministro de Lula e Dilma mostra que nada estava imune à mão invisível da corrupção nos governos do partido
BUSCAS - A Polícia Federal cercou a sede do PT em São Paulo: nos cofres, os agentes só encontraram papéis(Zabone Fraissat/VEJA)
A cena acima resume a realidade de um partido político que surgiu como esperança de renovação, apresentou-se como baluarte da ética e terminou como uma organização criminosa, cercado pela polícia. Ainda estava escuro na quinta-¬feira passada quando homens do Grupo de Pronta Intervenção, a Swat da Polícia Federal, isolaram a rua onde funciona o Diretório Nacional do PT, no centro de São Paulo. Os agentes estavam cumprindo um mandado judicial, em busca de provas contra uma quadrilha que, durante cinco anos, embolsou 100 milhões de reais em mais um esquema de corrupção. Nada a ver com os intrincados desfalques contra a Petrobras, a Eletrobras, os Correios, a Infraero, os fundos de pensão das estatais e sabe-se lá o que mais. Dessa vez foi, pode-se dizer, um assalto direto: o Partido dos Trabalhadores tomou o dinheiro de milhares de servidores públicos ativos e inativos - e, luxo de sadismo, justamente os mais endividados.

A presença de policiais armados de fuzil e metralhadora vigiando a entrada da sede do PT pareceu exagerada, mas era apenas precaução considerada necessária pelo serviço de inteligência da PF. Era ali, na sede nacional, que despachava o notório Delúbio Soares, o tesoureiro do mensalão. Dali, mais tarde, saíram as primeiras ordens do igualmente notório João Vaccari Neto, preso e condenado por gerenciar o caixa do dinheiro arrecadado das empreiteiras em troca de contratos na Petrobras. Na sede do PT, como demonstram as investigações até aqui, política e corrupção conviveram em simbiose.

Ao ingressarem no prédio, os agentes estavam orientados a buscar cofres ou compartimentos secretos que pudessem ser usados para esconder documentos e guardar dinheiro. Explica-se o procedimento: em depoimento à Justiça, um dos empreiteiros confessou ter entregado pessoalmente no diretório várias malas com dinheiro - sugerindo que poderia haver cofres ocultos no prédio. Para garantirem o sigilo e evitarem surpresas, corruptos e corruptores usavam senhas e contrassenhas. Há relatos também de entregas de dinheiro em envelopes, mochilas e carros blindados. Um lobista contou ter levado à sede do PT 500.000 reais no porta-malas do carro em 2012. Na busca da semana passada, os cofres do partido estavam abarrotados apenas de papel e nenhum compartimento secreto foi achado.
Na operação, batizada de Custo Brasil, a Polícia Federal, o Ministério Público e a Receita Federal se debruçaram sobre um esquema de corrupção montado no interior do Ministério do Planejamento. O alvo da rapina eram funcionários públicos, pensionistas e aposentados endividados que recorriam a empréstimos consignados, cujas prestações são descontadas automaticamente em folha de pagamento. A cada parcela paga, os funcionários desembolsavam em torno de 1 real a título de taxa de administração da operadora, uma empresa chamada Consist, cuja sede fica em São Paulo. Como o custo da taxa de administração não passava de 30 centavos, segundo esti¬mativa dos investigadores, os 70 centavos de superfaturamento irrigaram os cofres do PT.

O esquema começou em 2010 e durou até 2015, quando a polícia prendeu os primeiros envolvidos. Nesse tempo, de 70 em 70 centavos, o PT afanou cerca de 100 milhões de reais pagos pelos funcionários públicos. Uma parcela do dinheiro era destinada diretamente ao caixa dois do partido, gerido por João Vaccari. A outra era dividida entre os petistas que executaram a tramoia.
O personagem mais ilustre da operação foi o ex-¬ministro Paulo Bernardo, preso em Brasília no apartamento funcional em que mora com a mulher, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-¬PR). Petista histórico, Bernardo chefiou o Ministério do Planejamento no governo Lula. No governo Dilma, foi o titular do Ministério das Comunicações. Tinha uma participação expressiva no rateio da propina. Segundo os investigadores, dos 100 milhões arrecadados pelo esquema, ele recebeu pelo menos 7 milhões. A lista de beneficiários inclui mais figurões. Carlos Gabas, ex-ministro da Previdência de Dilma, é outro envolvido. Paulo Ferreira, ex-tesoureiro nacional do PT, também recebia uma parte dos dividendos. Ele é o terceiro tesoureiro petista que cai na malha da polícia.
A propina, resultante dos 70 centavos de cada funcionário, era distribuída por meio de contratos fictícios com empresas de consultoria e escritórios de advocacia. Os investigadores suspeitam que o mesmo esquema, de subtrair dinheiro de servidores em empréstimos consignados, exista em outros governos. O caso do PT começou a ser tateado pelos investigadores da Lava-¬Jato, mas, como não tinha relação direta com o esquema da Petrobras, o caso foi remetido para a Justiça Federal em São Paulo. Preso, o ex-vereador petista Alexandre Romano, também conhecido por Chambinho, confessou que era o encarregado de gerenciar o golpe e entregou o nome de todos os envolvidos. Uma parte relevante do caso está em Brasília, no Supremo Tribunal Federal, por envolver parlamentares - entre eles a senadora Gleisi Hoffmann e o ex-¬líder do PT José Guimarães.

Há documentos comprovando que a senadora, que também foi ministra da Casa Civil de Dilma e está sob investigação da Lava-Jato, aproveitou-se do dinheiro junto com seu marido. Os investigadores descobriram que o dinheiro afanado no esquema servia para pagar o motorista particular da senadora, o aluguel de um loft em Curitiba, além do salário de funcionários e até multas eleitorais. Outro que está encrencado é o deputado Marco Maia (PT-¬RS), ex-presidente da Câmara. Como VEJA revelou no ano passado, o parlamentar foi contemplado pela quadrilha com um belo apartamento em Miami. O imóvel, registrado até recentemente em nome de uma offshore aberta por Chambinho, foi revendido no mês passado. O esquema dos empréstimos consignados mostra que a Lava-Jato está criando filhotes pelo país afora, o que certamente assusta os envolvidos em corrupção, mas serve de alento para a população que torce por uma faxina geral.
             

Políticos que apoiam Dilma são hostilizados no Uruguai

À esquerda, Humberto Costa (PT-PE) e à direita Jean Wyllys, do PSOL-RJ, na hora que estava cuspindo no deputado Jair Bolsonaro
Fonte: Estado de Minas
O senador Humberto Costa (PT-PE) e o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) foram hostilizados na quarta-feira, dia 22, em um restaurante em Montevidéu, no Uruguai, onde participam de uma reunião da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos do Parlamento do Mercosul (ParlaSul).  “Vocês votam a favor da Dilma e estão aqui, né? Desfrutando a coisa boa”, disse um brasileiro que estava no mesmo restaurante onde os parlamentares almoçavam. Ele também questionou os dois por terem votado a favor de uma representação que pedia a abertura de um processo disciplinar contra o juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava-Jato, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).  Costa rebateu, chamando o homem de “idiota” e disse que vai processá-lo. Jean Wyllys não se manifestou. O vídeo circula nas redes sociais. O homem que interpelou os parlamentares  não foi identificado.


Ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, defende “remédios amargos” para resolver crise do Brasil

Fonte: O Estado de S. Paulo 
 Relator da Lava Jato no Supremo diz que o Brasil está “enfermo, as voltas com graves crises na área de natureza econômica, política e ética”
 Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki afirmou nesta quinta-feira, 23, durante cerimônia no Palácio do Planalto, que é preciso reconhecer que o Brasil está passando por um momento de "grande dificuldade" e que é necessário a adoção de "remédios amargos". “O País está enfermo, as voltas com graves crises na área de natureza econômica, política e ética”, disse. “Sem dúvida é preciso que as enfermidades sejam tratadas, como estão sendo, e que tenhamos a coragem de ministrar os remédios amargos quando necessário”.

 O ministro, que é relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), participou da cerimônia de sanção da Lei que disciplina o processo e julgamento do mandado de injunção, ao lado do presidente em exercício, Michel Temer, do também ministro do STF, Gilmar Mendes, e do ministro da Justiça, Alexandre Moraes.

Teori disse os remédios amargos devem ser usados para “acertar as contas com o passado”. “Mas sem prejuízo de medidas para acertar as contas com o passado é também indispensável que tenhamos um olhar para o futuro”, afirmou. O ministro disse ainda que é preciso “empenho para formar os alicerces do reencontro com a prosperidade e com a prevalência doa padrões éticos que a nação exige”.  “Nesse aspecto, o segundo pacto republicano é um paradigma de alento e esperança e seu sucesso nos mostra que a convergência desses esforços entre os poderes do estado é o caminho virtuoso para a construção do país que queremos”, afirmou, referindo-se a sanção da lei do mandado de injunção. 
             

sexta-feira, 24 de junho de 2016

PT criou propina descontada no contracheque! - Por Josias de Souza


Do que o PT foi capaz.
Desde que explodiu a Lava Jato, há dois anos e três meses, o país procura um significado maior de qualquer coisa que resuma essa época. Os brasileiros do futuro talvez selecionem como um destes episódios maiores o assalto do Partido dos Trabalhadores aos aposentados e servidores públicos endividados.

Dirão que foi um fato histórico porque só então, com a invenção da propina descontada no contracheque, o PT atingiu o ápice do despudor e da desfaçatez.

O consignado, como se sabe, é um tipo raro de empréstimo. É bom para quem toma dinheiro emprestado porque as taxas de juros são baixas. É ótimo para o banco que empresta porque a prestação é descontada mensalmente do salário do servidor ou da pensão do aposentado. No aperto, milhares de brasileiros aproveitaram. E tornaram-se, sem saber, uma oportunidade que o PT aproveitou.

Entre 2010 e 2015, os milhares de brasileiros que se penduraram no consignado pagaram uma taxa de administração inusual. Estava embutida em cada parcela mensal a cifra de R$ 1,25. Dinheiro destinado a um intermediário chamado Consist Software, contratado pelo Ministério do Planejamento a pretexto de administrar o serviço.

Ex- Ministro de Lula e Dilma - Paulo Bernardo.

Descobriu-se que a Consist retinha em sua caixa registradora apenas R$ 0,40. Os outros R$ 0,85 viravam propina. De centavo em centavo, foram assaltados R$ 100 milhões. Perto dos bilhões pilhados na Petrobras e no setor elétrico, parece dinheiro de troco. No entanto, entre todos os roubos praticados na era petista, foi esse que acabou com o que restava do melhor legado daquele ex-PT da fase sindical: a sensibilidade social e o respeito ao trabalho.

Andrey Borges de Mendonça, um dos 30 procuradores da República que se ocupam da investigação, resumiu o descalabro: “R$ 100 milhões foram desviados de funcionários públicos e pensionistas endividados, que se privaram de medicamentos, e de suas necessidades básicas para abastecer os cofres de corruptos. Isso tem que nos causar indignação, isso não pode ser algo natural da nossa sociedade.”

O que mais assusta na marcha da política rumo à delinquência não é a crueza, mas a hipocrisia. No gogó, o petismo é avesso à privatização. Para incrementar as propinas, admite qualquer negócio. Dispunha de uma empresa pública, o Serpro, para organizar o consignado. Preferiu privatizar o serviço, direcionando-o à Consist. Nada mais natural.

Se a pregação de líderes pseudo-esquerdistas como Lula havia ensinado alguma coisa era a não esperar nenhum tipo de hesitação altruista do capital. Ele opera segundo as regras fixadas na Lei da Selva.

No futuro, quando puderem analisar a conjuntura atual sem ter de tapar o nariz, os brasileiros concluirão: o que assustou as almas mais ingênuas foi a facilidade com que se operou a autodissolução do PT como partido político e a rapidez com que a legenda estruturou a coalizão que dava suporte aos seus governos como uma lucrativa organização criminosa.

A sujeira prosperou tanto que acabou desenvolvendo no Brasil a indústria da limpeza ética, cujo principal empreendimento é a Lava Jato.

ODEBRECHT VAI ADMITIR QUE CONTROLAVA PESSOALMENTE O CAIXA 2 PARA DILMA.


MARCELO DIRÁ EM DELAÇÃO QUE NÃO CONSIDERAVA A MUTRETA CRIME.

O ex-presidente da maior empreiteira do país, Marcelo Bahia Odebrecht, vai confessar à força-tarefa da Operação Lava Jato que controlava pessoalmente os repasses para as campanhas presidenciais de Dilma Rousseff em 2010 e 2014.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, em sua delação premiada, Marcelo também vai relatar que conversou com Dilma em 26 de maio de 2015 na Cidade do México, quando teria alertado a então presidente que os investigadores da Lava Jato estavam prestes a descobrir os pagamentos ilícitos de US$ 4 milhões que a Odebrecht fez ao marqueteiro João Santana na Suíça. Santana era responsável pela campanha petista. Segundo a reportagem, o encontro ocorreu 24 dias antes do executivo ser preso, no âmbito da Operação Lava Jato.

De acordo com a reportagem, Dilma não teria dado atenção ao que o empreiteiro dizia.

Apesar de assumir o controle sobre os gastos nas campanhas presidenciais de 2010 e 2014, Marcelo alegará que jamais cuidou de pagamentos de propinas a diretores da Petrobras e que não considerava crime os pagamentos ilícitos que fez ao marqueteiro do PT. Para ele, os repasses via caixa dois são parte da cultura política do país e do sistema de financiamento a partidos no Brasil.

Segundo interlocutores, Odebrecht também dizia que não se sentia ameaçado pela Operação Lava Jato por acreditar que, se ele fosse preso, o governo de Dilma cairia junto com ele.

A assessoria da presidente afastada confirmou o encontro com o executivo na data informada por ele, mas negou ter falado sobre a campanha. Segundo Dilma, Santana recebeu R$ 70 milhões de seu comitê de campanha, com o PT arcando com mais R$ 8 milhões.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Dilma planeja chorar muito em sua defesa no Senado - Por LUCIANO HENRIQUE.


Vai ter teatrinho cínico sim! É o que diz o site Coluna Esplanada: A presidente da República afastada Dilma Rousseff decidiu ir à comissão especial que analisa seu processo de impeachment no Senado fazer a sua própria defesa, dentro de algumas semanas.

Orientada por um aliado próximo, ela topou a ideia e pretende chorar muito. O advogado e ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo estará a seu lado.

O desafio, porém, será convencer um público muito diferente do que ela encontrou nas urnas. A última vez que Dilma esteve numa comissão do Senado foi em maio de 2008, como ministra da Casa Civil, antes da sua candidatura ao Planalto, quando se deu bem ao peitar o adversário senador Agripino Maia. Mas as circunstâncias eram muito diferentes.

Por favor, Senador Magno Malta, por favor… ridicularize esse circo no dia em que Dilma for dar showzinho por lá. O Brasil agradecerá se o senhor fizer isso.

5ª feira, 23 de junho: Polícia Federal prende Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT–PR) e ex-ministro dos governos Lula e Dilma

Fonte: Folha de S.Paulo  
Ele foi detido em Brasília, no apartamento funcional da mulher, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). A casa dos dois, em Curitiba, também é alvo de buscas. 
 Polícia Federal diante do diretório nacional do PT, em São Paulo, alvo de operação nesta quinta-feira
A prisão do petista, que deve ser levado à sede da PF em São Paulo, é preventiva.
   O ex-ministro da Previdência e da Secretaria da Aviação Civil Carlos Gabas, amigo pessoal da presidente afastada Dilma Rousseff, e jornalista Leonardo Attuchl, dono do site "Brasil 247", são alvos de condução coercitiva. A residência de Gabas em Brasília ainda foi alvo de busca e apreensão. Também são alvos de buscas a sede nacional do PT, em São Paulo, e a sede do partido em Brasília. Ao chegar à sede nacional, a polícia só encontrou porteiros, já que os funcionários chegam às 8h30.
Advogados já foram acionados pelo partido para tentar acompanhar a operação. Com a operação, o presidente nacional do partido, Rui Falcão, que já tinha embarcado para Brasília, decidiu voltar a São Paulo. Batizada de Custo Brasil, a operação mira em um esquema de pagamento de propina em contratos de prestação de serviços de informática do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, pasta que foi comandada por Paulo Bernardo.
   Os investigadores afirmam ter elementos de que agentes públicos do ministério direcionaram licitações em favor de uma empresa de tecnologia e informática para gerir créditos consignados para servidores federais. "Segundo apurou-se, 70% dos valores recebidos por essa empresa eram repassados a pessoas ligadas a funcionários públicos ou agentes públicos com influência no ministério por meio de outros contratos –fictícios ou simulados", diz a PF.
   No total, as supostas fraudes investigadas teriam gerado subornos de aproximadamente R$ 100 milhões entre os anos de 2010 e 2015. A investigação é fruto da delação premiada do ex-vereador de Americana (SP) Alexandre Romano, preso em agosto de 2015. Segundo os policiais, ele foi um dos operadores do desvio de R$ 52 milhões em contratos do Ministério do Planejamento com empresas do Grupo Consist Software. Romano recebia recursos desviados da pasta desde 2010. A propina ia para empresas ligadas a ele.
LAVA JATO
   Esta é a primeira operação da PF em São Paulo fruto de desdobramento da Operação Lava Jato.  O inquérito policial foi instaurado em dezembro de 2015, após o Supremo Tribunal Federal determinar que a documentação apreendida na 18ª fase da Operação Lava Jato, conhecida como Pixuleco 2, fosse encaminhada para investigação em São Paulo. A operação está sendo chefiada pela Delecor de São Paulo (Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros).
    Estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 40 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de condução coercitiva nos Estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal, todos expedidos, a pedido da PF, pela 6ª Vara Criminal Federal em São Paulo.
     Os alvos em Brasília estão sendo levados para o hangar da PF e devem embarcar às 9h, sem previsão de chegada a São Paulo, já que o avião fará escalas. Os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas de 2 a 12 anos de prisão.

O ex-ministro Paulo Bernardo e sua mulher, a senadora Gleisi Hoffmann   

O homem de Dilma no camburão - O antagonista.


Carlos Gabas fazia parte da equipe de Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada.

Hoje ele foi conduzido à delegacia pela PF.

Dilma Rousseff perdeu o jatinho, mas agora ela já pode contar com um camburão.

Paulo Bernardo é preso pela Polícia Federal - POR FAUSTO MACEDO, JULIA AFFONSO, RICARDO BRANDT E MATEUS COUTINHO.



A ação decorre de fatiamento que ocorreu na investigação que estava no Supremo Tribunal Federal.

Em nova operação da Polícia Federal, o ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento e Comunicações no governo Lula), marido da senador Gleisi Hoffmann (PT-PR), foi preso nesta quinta-feira, 23, em Brasília. A ação decorre de fatiamento que ocorreu na investigação que estava no Supremo Tribunal Federal.

A PF está ainda na casa do jornalista Leonardo Attuch.

GALEGO DE FIUZA - POR ANTÔNIO MORAIS


Da esquerda para direita Ítalo, Dr. Eldim, Picoroto, Dr. José Wilton, Dr. Menezes Filho, João Pedro e Galego de Fiúza.

Sentada - Ritinha e Aluísio.

Este final de semana estive no Sanharol, e, quando  por lá estou encontro muita munição, muitas historias e proezas para contar por aqui.

Desta feita não foi diferente. No sábado à tarde, reuniram-se  os amigos e a beira da piscina do Dr. Menezes Filho e foi  papo, leros e lorotas. O meu amigo, primo e camarada Galego de Fiúza, ampliou o meu leque de conhecimentos com o resgate  de vários causos e proezas de nossa gente.

Bebida  a granel, comida de sobra, lá pras tantas Galego disse que estava muito preocupado com ele. Todos procuraram saber o que podia preocupar  uma  pessoas num ambiente  tão aconchegante, de tanta fartura e amizade.

O galego se explicou:  É que o Papa Francisco  disse que está a precisar de reza, de orações. Está pedindo ao povo que ore por ele.

Vocês imaginem eu.... Quanta reza eu preciso.

Membro de CPI é acusado de extorquir investigado em plena era da Lava Jato - Por Josias de Souza


Quando parece que a política já apodreceu —o Cunha ainda com mandato, o Renan ameaçando o Janot de impeachment, o Campos transferido da cova para um inquérito policial, o Rio quebrado e as empreiteiras revelando que o Cabral também distribuía mordida$— surge na Câmara mais uma evidência de que a putrefação é apenas uma escala rumo ao insolúvel: vice-presidente da CPI do Carf, o deputado Hildo Rocha (PMDB-MA) acusa um membro da comissão de frequentar os dois lados do guichê, ora fingindo que investiga, ora extorquindo investigados.

Você pensa nas 105 condenações da Lava Jato, cujas penas somam 1.140 anos, 9 meses e 11 dias de cadeia, respira fundo e imagina: “O brasileiro já pode dormir mais tranquilo…” E não pode. Tem que se preocupar com a CPI do Carf. Hildo Rocha contou à repórter Gabriela Valente que um empresário lhe disse “que estava sendo chantageado por um deputado.”

Cadê o empresário? “Eu pedi que ele, junto comigo, fizesse a denúncia, e perguntei se eu poderia mencionar o nome dele e o do deputado. Ele disse que não.” Por que o vice-presidente da CPI não joga o caso no ventilador? “Porque a pessoa que me disse que estava sendo achacada não quis que eu dissesse o nome dela. Se ele permitisse que eu dissesse o nome, eu teria de dizer quem é a pessoa e quem é o deputado. Ela ficou é com medo. Ela está com medo!”

O Carf, você sabe, é o conselho que funciona como tribunal administrativo de recursos contra autuações da Receita Federal. O órgão virou escândalo porque a plutocracia foi pilhada comprando conselheiros para cancelar dívidas fiscais bilionárias. Surgida do nada, em ritmo de truque cinematográfico, a CPI do Carf parecia não ter serventia. Todas as mutretas que os deputados se dispõem a investigar já estão sendo escarafunchadas pela Polícia Federal e pela Procuradoria da República na Operação Zelotes.

Os deputados forçam uma porta já arrombada. Em investigações que não devem nada à teatralidade de uma CPI, já foram quebrados sigilos bancários, fiscais e telefônicos; executaram-se dezenas de mandados judiciais de prisão e de busca e apreensão. A apuração chegou a figurões de logomarcas como a Gerdau, o Bradesco e o Banco Safra. O inquérito chegou mesmo a dar à luz um filhote, desdobrando-se no caso de comercialização de medidas provisórias. Até Fábio Luís, o caçula de Lula, já se encontra no caldeirão.

Quando se imaginava que a CPI do Carf era apenas inútil, descobre-se que sua utilidade é tóxica. Foi constituída para que certos deputados —não confundir com deputados certos— testem sua vocação para o teatro, fazendo numa mesma encenação o duplo papel de polícia e de bandido. À plateia é reservado o papel de trouxa.

O ex-senador Gim Argello está preso em Curitiba há dois meses porque cobrou R$ 5 milhões da empreiteira UTC e R$ 350 mil da OAS para que seus executivos não fossem convocados a sentar no banco da CPI da Petrobras. O deputado Dudu da Fonte (PP-PE) acaba de ser denunciado pela Procuradoria ao STF por cobrar R$ 10 milhões do ex-diretor da Petrobas Paulo Roberto Costa para abafar outra CPI que tinha a estatal como alvo. O tucano Sérgio Guerra, ex-presidente do PSDB federal, só não foi denunciado mesmo inquérito porque morreu em 2014.

Nenhum proveito da sua missão compensa o que as últimas CPIs fizeram com o instituto das CPIs e com os nervos dos brasileiros. E as encrencas não param. A coisa é tão séria que parece piada. Já se ouve “sabe a última do Papagaio?” com a mesma frequência com que se escuta “sabe a última do Eduardo Cunha?”