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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 23 de junho de 2016

5ª feira, 23 de junho: Polícia Federal prende Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT–PR) e ex-ministro dos governos Lula e Dilma

Fonte: Folha de S.Paulo  
Ele foi detido em Brasília, no apartamento funcional da mulher, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). A casa dos dois, em Curitiba, também é alvo de buscas. 
 Polícia Federal diante do diretório nacional do PT, em São Paulo, alvo de operação nesta quinta-feira
A prisão do petista, que deve ser levado à sede da PF em São Paulo, é preventiva.
   O ex-ministro da Previdência e da Secretaria da Aviação Civil Carlos Gabas, amigo pessoal da presidente afastada Dilma Rousseff, e jornalista Leonardo Attuchl, dono do site "Brasil 247", são alvos de condução coercitiva. A residência de Gabas em Brasília ainda foi alvo de busca e apreensão. Também são alvos de buscas a sede nacional do PT, em São Paulo, e a sede do partido em Brasília. Ao chegar à sede nacional, a polícia só encontrou porteiros, já que os funcionários chegam às 8h30.
Advogados já foram acionados pelo partido para tentar acompanhar a operação. Com a operação, o presidente nacional do partido, Rui Falcão, que já tinha embarcado para Brasília, decidiu voltar a São Paulo. Batizada de Custo Brasil, a operação mira em um esquema de pagamento de propina em contratos de prestação de serviços de informática do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, pasta que foi comandada por Paulo Bernardo.
   Os investigadores afirmam ter elementos de que agentes públicos do ministério direcionaram licitações em favor de uma empresa de tecnologia e informática para gerir créditos consignados para servidores federais. "Segundo apurou-se, 70% dos valores recebidos por essa empresa eram repassados a pessoas ligadas a funcionários públicos ou agentes públicos com influência no ministério por meio de outros contratos –fictícios ou simulados", diz a PF.
   No total, as supostas fraudes investigadas teriam gerado subornos de aproximadamente R$ 100 milhões entre os anos de 2010 e 2015. A investigação é fruto da delação premiada do ex-vereador de Americana (SP) Alexandre Romano, preso em agosto de 2015. Segundo os policiais, ele foi um dos operadores do desvio de R$ 52 milhões em contratos do Ministério do Planejamento com empresas do Grupo Consist Software. Romano recebia recursos desviados da pasta desde 2010. A propina ia para empresas ligadas a ele.
LAVA JATO
   Esta é a primeira operação da PF em São Paulo fruto de desdobramento da Operação Lava Jato.  O inquérito policial foi instaurado em dezembro de 2015, após o Supremo Tribunal Federal determinar que a documentação apreendida na 18ª fase da Operação Lava Jato, conhecida como Pixuleco 2, fosse encaminhada para investigação em São Paulo. A operação está sendo chefiada pela Delecor de São Paulo (Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros).
    Estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 40 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de condução coercitiva nos Estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal, todos expedidos, a pedido da PF, pela 6ª Vara Criminal Federal em São Paulo.
     Os alvos em Brasília estão sendo levados para o hangar da PF e devem embarcar às 9h, sem previsão de chegada a São Paulo, já que o avião fará escalas. Os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas de 2 a 12 anos de prisão.

O ex-ministro Paulo Bernardo e sua mulher, a senadora Gleisi Hoffmann   

2 comentários:

  1. Prezado Armando Rafael - Finalmente uma foto do PT traduzindo toda sua condição de iniquidade. A senadora agora vai ter dificuldades para defender a Dilma com a mesma desenvoltura que fazia antes. Vai ter que defender o marido.

    Armando, resta-nos um consolo com a derrocada do Brasil. Nós tínhamos razão quando advertíamos o povo. As agressões que recebemos dos asseclas, cegos, devotos e imbecis da ceita, hoje, fazem os agressores se esconderem com a devida vergonha que não souberam ter em tempo hábil.

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  2. A bancada do jardim de infância divulgou uma nota para "manifestar total solidariedade à senadora Gleisi Hoffmann e sua família em face da prisão de seu marido, Paulo Bernardo".

    Lindbergh e sua turminha escrevem que houve "claro abuso de poder" nas ações da PF.

    O Lindbergh Farias deve ficar alerta que a vez dele está chegando.

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