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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 11 de dezembro de 2016

Na Praça Siqueira Campos - Por Antônio Morais.


Vicente Rodrigues  de Almeida, economista, contabilista  e escritor na aprazível companhia de seu  amigo Chiquinho.

Hoje, a Praça Siqueira Campos fugiu daquele tradicional ambiente doentio e apaixonado dos bairristas cratenses que  nada fazem por sua terra e tantos defeitos encontram e soluções não apresentam.

Eu estava num banco, sozinho,  a ermo e muito tranquilo quando de repente  me vi cercado dos irmãos e amigos  Vicente Almeida e Armando Lopes Rafael. 


Armando Lopes Rafael, escritor, jornalista, memorialista e historiador.

Ali, em nosso meio, encontramos o Crato de Dom Quintino, do Monsenhor Pedro Rocha, do Montenegro e Raimundo Augusto. 

As opiniões passaram a ser únicas, não haviam divergências, coisa  muito rara naquele ambiente de pessoas que gritam, se estrebucham, criticam  e nada fazem de real em defesa da urbe.


Antônio Alves de Morais, amante do Crato, amigo e admirador dos perfilados acima.

Se você ama o Crato, comece por defender quem na verdade o fez. Quem cimentou sua estrutura. A matéria prima do Crato foi e será sempre o trabalho da Diocese representado pelos seus Bispos desde Quintino até hoje : Fé, caridade, educação, cultura e saúde.

Quem estiver acima  desta verdade que prove o contrário. De antemão não vai me convencer. Fico com Nossa Senhora da Penha e os meus amigos Vicente e Armando que igual a mim pensam.


2 comentários:

  1. Caríssimos Morais e Vicente:
    Corresponde fielmente à verdade a sua postagem sobre a coincidência do nosso encontro. Pareceu-me que o espírito de benquerença, existente em décadas passadas, e que pervadia a Praça Siqueira Campos de antigamente tinha retornado, em meio às brumas sombrias do Brasil de hoje.
    Um Brasil onde hoje só se fala em desemprego, recessão, queda no PIB nos últimos quatro semestres, falência dos estados ricos (Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul), rombos dos bilhões de déficit nas contas públicas, caos na saúde, na educação, na segurança pública e a institucionalização da corrupção na máquina pública, convergindo para a “herança maldita” deixada pelos últimos 4 governos lulopetistas.
    Então, ao invés de ficarmos “remoendo” tanta coisa ruim, (tipo o aparelhamento político do governo federal e das estatais que contaminou também as agências reguladoras e os fundos de pensão, prejudicando pelo menos 500 mil servidores aposentados), nós resolvemos conversar sobre as coisas boas que existiam nos “anos dourados” da nossa geração.
    Bons tempos aqueles!
    Relembramos o Crato do passado, quando havia homens do porte de um professor José Bezerra de Brito, e das personalidades que – com muita justiça – você citou.
    Confesso que voltei para casa leve! Obrigado a você a Vicente por esses momentos de rara benquerença e de conversa elevada...

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  2. É...

    Muito obrigado pela homenagem meu compadre Morais.

    Que o nosso encontro foi agradabilíssimo, isso foi.

    Há bastante tempo não conversava com o Armando nem mesmo para lhe falar da minha admiração pelo trabalho que desenvolve junto a nossa comunidade, seja no meio religioso, histórico ou político. Eita caba da peste, o home tá por dentro de tudo compadre!

    Embora nos meus lapsos lembrativos eu o tenha chamado de Sávio. Espero que ele não tenha escutado. Eu sabia que ele era o Armando Rafael, nem sei por que saiu outro nome.

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