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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 11 de fevereiro de 2017

A "delação do fim do mundo": Perícia mostra que contrato do tríplex foi rasurado

Perícia da Polícia Federal mostra que contrato de adesão do apartamento de Lula no Guarujá foi rasurado. A palavra “tríplex” foi riscada
Fonte: revista VEJA desta semana – Por Hugo Marques
A PF descobriu que os rabiscos no documento apreendido na casa de Lula escondiam a palavra “tríplex” (Leonardo Benassatto/Reuters)

Em sua proposta de delação premiada, Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, revelou que a cobertura tríplex que o ex-presidente Lula comprou na praia do Guarujá, em São Paulo, foi, na verdade, um presente da empreiteira. VEJA mostrou os principais pontos das confissões do empreiteiro, que está preso e negocia um acordo de colaboração. Pinheiro contou que, em 2010, soube que Lula estaria interessado no imóvel. O recado, segundo ele, foi-lhe transmitido por João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT. Vaccari pediu ao empreiteiro que reservasse uma cobertura tríplex do prédio para o ex-presidente.

Não houve discussão sobre preços, prazos ou condições de financiamento, por uma razão elementar: não existiu pagamento — ao menos não da maneira convencional. “Ficou acertado com Vaccari que esse apartamento seria abatido dos créditos que o PT tinha a receber por conta de propinas em obras da OAS na Petrobras”, contou Pinheiro. A defesa do ex-presidente sempre disse que as acusações de corrupção contra ele não tinham fundamento. Alega que Lula, em 2005, assinou uma proposta para comprar uma unidade no edifício — qualquer unidade, e não especificamente um tríplex. Em uma busca autorizada pela Justiça, os investigadores da Lava Jato apreenderam na casa do ex-presidente a tal “proposta de adesão”. Um dos campos estava totalmente rabiscado e o número da unidade adquirida havia sido alterado, passou de “174 para 141”. Ou seja: deixava de ser o tríplex e passava a ser uma unidade convencional. O juiz Sergio Moro requisitou uma perícia — e a novidade saída dela derruba a versão de Lula.

Para ler a reportagem na íntegra, compre a edição desta semana de VEJA

3 comentários:

  1. Prezado Armando - Não vejo mais necessidade de delação nenhuma. Provas robustas e em quantidades absurdas já existem. O que falta é coragem da justiça. Temos um STF louco para que um Juiz prenda o Lula para ele mandar soltar imediatamente e virar heroi do maior bandido brasileiro de todos os tempos.

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  2. Por conta de uma propina bem menor da Odebrecht, o ex-presidente do Peru, Alejandro Toledo, já teve sua prisão decretada e está foragido.
    O Governo do Peru está oferecendo 30 mil dólares a quem der informações para a prisão do ex-presidente propineiro.
    Já no Brasil é essa demora inexplicável, apesar da robustez das provas...

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  3. Veja só amigo Armando - Com uma provável condenação do Moro confirmada em segunda instancia o Pajé será preso e não haverá um Dias Toffoli para soltar como fez com o Paulo Bernardo. O mérito maior do Moro é a competência em julgar. Poucas de suas sentenças foram anuladas.

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