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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 9 de março de 2017

Valdir Pereira - Por Dário Maia Coimbra.

Boêmio, na expressão da palavra. De raro assomo de espirito. Sobretudo, quando estava com umas e outras na cabeça. 

Popularizou-se em alguns casos de xexeiro, pessoa que não paga a mundana, após o coito.  Numa noitada de um sábado, já ao amanhecer do domingo, Valdir Pereira solicita da parceira um cesto para ir ao mercado fazer compras, uma vez que intencionava permanecer o dia seguinte em companhia da amante. 

Logo que deixou o Cabaré da Glorinha em Crato joga o cesto fora e vai embora. Na segunda-feira, a mundana foi a loja em que Valdir trabalhava ( Casa Pernambucana) e o agrediu com palavras, chamando-o de xexeiro. 

Minha senhora, respondeu Valdir, o Sr. Teixeira, é aí em frente.

Eu estou chamando é de xexeiro!

Peixeira? Aqui, só vendemos tecidos.

Um comentário:

  1. O termo xexeiro é velho, mas muito conhecido. Retornando ao Cabaré a mundana viu Valdir entrando no quarto com uma companheira. Bateu na porta e perguntou : Quem está com você é um baixinho do Juazeiro: Valdir tirou uma nota de vinte reais da carteira entregou a mundana e disse : diga que é o grandão do Crato. Foi atendido.

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