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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 30 de abril de 2017

Perdendo a credibilidade que já não existia - Por Antônio Morais.

Moldura decorativa.

Tenho evitado fazer postes políticos na minha pagina do face. Não quero emboança com desrazoados. Quem sai as ruas, quebra patrimônio alheio, bate e apanha contra a reforma trabalhista e previdenciária não vê a ameaça que o Brasil  corre de se tornar um Rio de Janeiro, que já não pode pagar os seus aposentados. 

Problemas muito maiores e vergonhosos temos outros, e, o brasileiro não move uma palha contra. Quer saber?

Elke Batista, aquele menino traquino que do nada se tornou a sétima  fortuna do mundo, com dinheiro roubado dos cofres públicos estava na cadeia e foi solto pelo ministro do STF Gilmar Mendes. 

Você sabe quem faz parte da banca de advogados do Eike? Dona Guiomar Feitosa Mendes, esposa do ministro Gilmar Mendes. Juiz bom é Gilmar Mendes. 

Uma juíza de férias, em Paris, mandou soltar a mulher do Sérgio Cabral porque ela  precisa dar de mamar a um filho de 12 anos, essa juíza é que está certa. 

Sérgio Moro confiscou 250 milhões roubado por Eike Batista e Sérgio Cabral, mandou pagar os aposentados do Rio de Janeiro,  é quem está errado. Isso sim se constitui uma vergonha que merecia você sair as ruas contra. E, você não sai.

Página desconhecida da história do Brasil: O Massacre de Alto Alegre (por Armando Lopes Rafael)

Os mortos contabilizados na localidade de Alto Alegre (MA), chegaram a 261, mas há quem estime que o número foi bem maior.
 Do meu caríssimo amigo José Luís Lira recebi um valioso presente: um exemplar da segunda edição do livro “O Massacre de Alto Alegre”, escrito pelo Pe. Bartolomeo de Monza. A primeira edição desta obra foi publicada em 1909, em Milão (Itália) com o imprimatur e patrocínio da Ordem dos Capuchinhos da Província da Lombardia.
Até 2016 este impressionante livro permaneceu inédito no Brasil. A segunda edição foi publicada no ano passado, sob os auspícios das Edições do Senado Federal (volume 215) com primorosa tradução de Sebastião Moreira Duarte.

O que foi essa carnificina
O massacre do Alto Alegre, localidade do Estado do Maranhão, permanece quase totalmente desconhecido do povo brasileiro. O livro do Pe. Bartolomeo de Monza relata o maior massacre promovido por indígenas contra brancos no Brasil. Os selvagens, sob a falsa alegação de reagir ao processo catequético dos frades capuchinhos e das freiras pertencentes ao Instituto das Terciárias Capuchinhas, oriundas de Genova, na Itália, promoveram uma enorme chacina, onde foi derramado o sangue inocente de 261 pessoas.

Tudo aconteceu quando centenas de índios, sob o comando da tribo dos guajajaras atacaram traiçoeiramente – na manhã de 13 de março de 1901 – a Colônia de São José da Providência, implantada cinco anos antes pelos religiosos capuchinhos italianos no povoado Alto Alegre, município de Barra do Corda, interior do Maranhão. Os índios mataram 4 frades, 1 irmão-leigo, 7 irmãs, várias crianças indígenas que estavam sendo educadas pelas freiras, mais de 50 pessoas que prestavam serviços à Missão Capuchinha, além de cerca de 200 católicos que viviam na redondeza da colônia. Uma carnificina que repercutiu muito mais na Europa do que na então instaurada República positivista e laica do então denominado oficialmente, à época, “Estados Unidos do Brasil”.

Segundo o historiador José Pedro de Araújo:
“Os frades capuchinhos (eram) oriundos da região italiana da Lombardia, e chegaram à região (do município de Barra do Corda) no final do século XIX, mais precisamente por volta de 1893” (...) “Já em 1895 instalaram (os padres capuchinhos) um colégio para meninos na sede do município, no qual foram matriculados mais de 80 crianças e jovens de até 14 anos. 

Com recursos oriundos da Itália, mas também do tesouro estadual (...) os padres partiram rapidamente para a construção (de novo empreendimento) da Colônia em Alto Alegre, dotando-a de toda a infraestrutura necessária. Ergueram-se o prédio escolar, a igreja, um internato com dois pavimentos, um convento para os religiosos, além de oficinas, engenho para beneficiamento de cana-de-açúcar e um aviamento para o beneficiamento de mandioca. A escola, diferentemente da outra implantada em Barra do Corda, que só contava com meninos, receberia meninas em regime de internato”.

 A descrição do massacre, feita por Pe. Bartolomeu da Monza mostra a crueldade dos índios:
 “Os bandos de selvagens saem das matas, rodeiam a igreja, cercam a morada dos religiosos, o convento das freiras, e as casas dos cristãos perto deles. Descarrega o fuzil. O celebrante, padre Zaccaria, cai ao chão (...) Seu sacrifício está consumado. A carnificina é geral, o sangue corre aos borbotões. Mas eles (os índios) não param de ferir, a morte não se detém (...) Não se precisa mais de fuzil: bastam facões e varapaus. As vítimas caem mortas sob golpes furiosos”. 

Dentro de pouco tempo toda a população católica está morta, os índios incendeiam as edificações, destroem os equipamentos agrícolas e vão festejar o genocídio embriagando-se, dançando e cantando.
As almas dos mártires voam para o Céu. E mais uma página triste (e pouco divulgada) passa a fazer parte da história do Brasil.

Texto e postagem de Armando Lopes Rafael.

TERREMOTO - O que Palocci tem para contar deve provocar nova turbulência no País e no PT - Por ANDRE DUSEK/AE, Germano Oliveira e Eduardo Militão.


O ex-ministro Antonio Palocci é um pote até aqui de mágoa. Na última semana, movido por esse sentimento que o consome desde setembro de 2016, quando foi preso em Curitiba, o homem forte dos governos Lula e Dilma deu o passo definitivo rumo à delação premiada: contratou o advogado Adriano Bretas, conhecido no mercado por ter atuado na defesa de outros alvos da Lava Jato que decidiram, como Palocci, romper o silêncio. Lhano no trato, embora dono de temperamento mercurial quando seus interesses são contrariados, o ex-ministro resolveu abrir o baú de confidências e detalhar aos procuradores todo arsenal de informações acumulado por ele durante as últimas duas décadas, em que guardou os segredos mais recônditos do poder e nutriu uma simbiótica relação com banqueiros e empresários. “Fiz favor para muita gente. Não vou para a forca sozinho”, desabafou Palocci a interlocutores.

ISTOÉ conversou nos últimos dias com pelo menos três fontes que participaram das tratativas iniciais para a colaboração premiada e ouviram de Palocci o que ele está disposto a desnudar, caso o acordo seja sacramentado. Das conversas, foi possível extrair o roteiro de uma futura delação, qual seja:

Palocci confirmará que, sim, é mesmo o “Italiano” das planilhas da Odebrecht e detalhará o destino de mais de R$ 300 milhões recebidos da empreiteira em forma de propina, dos quais R$ 128 milhões são atribuídos a ele.

Contará como, quando e em quais circunstâncias movimentou os R$ 40 milhões de uma conta-propina destinada a atender as demandas de Lula. Atestará que, do total, R$ 13 milhões foram sacados em dinheiro vivo para o ex-presidente petista. Quem sacou o dinheiro e entregou para Lula foi um ex-assessor seu, o sociólogo Branislav Kontic. Palocci se compromete a detalhar como eram definidos os encontros de Kontic com Lula. Havia, por exemplo, uma senha, que apenas os três sabiam.

Dirá que parte da propina que irrigou essa conta foi resultado de um acerto celebrado entre ele e Lula durante a criação da Sete Brasil, no ano de 2010. O ex-presidente teria ficado com 50% da propina. Um total de R$ 51 milhões.

Está empenhado em revelar como foi o processo de obtenção dos R$ 50 milhões para a campanha de Dilma, num negócio fechado entre o PT e a Odebrecht, com a ajuda de Lula e do ex-ministro Guido Mantega. E mostrará como Dilma participou das negociatas e teve ciência do financiamento ilegal.

Afirmará que a consultoria Projeto foi usada também para recebimento de propinas. Indicará favorecidos. Comprometeu-se ainda a entregar o número de contas no exterior que foram movimentadas por esse esquema.

Pretende mostrar como empresas e instituições financeiras conseguiram uma série de benefícios dos governos petistas, como isenção ou redução de impostos, facilidades junto ao BNDES, renegociação de dívidas tributárias, etc.

Palocci sabe que uma chave está em suas mãos. Com ela, pode abrir as fechaduras da cela onde está detido, no frio bairro de Santa Cândida, na carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Para ajudar a desvendar o megaesquema de corrupção na Petrobras, a memória do ex-ministro da Fazenda de Lula e ex-chefe da Casa Civil de Dilma será colocada à prova. Ele tem informações que podem explicar como, a partir do início do governo do ex-presidente Lula, organizações criminosas foram montadas para sustentar politicamente o PT, o PMDB e o PP e mantê-los no poder. Tudo à base de propina, dizem os investigadores da Operação Lava Jato, que serviram também para enriquecimento pessoal.

sábado, 29 de abril de 2017

Lula fugiu do trabalho e da Paulista - Por Augusto Nunes

Por falta de plateia na Paulista, o chefão esqueceu a greve e continuou pensando no encontro com Sérgio Moro

Uma greve geral que se dê ao respeito jamais se limita a um dia só. Trabalhadores de todas as categorias suspendem suas atividades por tempo indeterminado e, até que o confronto com governos ou patrões seja decidido, trocam o local do emprego por portentosas manifestações de rua. São assim as coisas nos países que removeram os tumores do primitivismo que ainda infestam estes trêfegos trópicos.

No Brasil da CUT e da Força, sindicato é meio de vida para laborfóbicos bons de bico. Como se viu nesta sexta-feira, a greve geral não é greve nem geral. Dura apenas um dia, de preferência grudado a algum feriadão, ao longo do qual esses cafetões da imunidade sindical só suam a camisa em falatórios que já eram velhos no século passado. A discurseira é despejada em reuniões tão produtivas quanto as do ministério de Dilma Rousseff ou protestos de rua com menos participantes que comício de candidato a vereador.

A turma que aderiu às arruaças na Paulista, por exemplo, era tão indigente que Lula, viciado em greve há quase 40 anos, nem deu as caras por lá. Como faz desde 1978, passou o dia sem trabalhar. Mas não teve tempo para evocar o palanqueiro que liderava os metalúrgicos de São Bernardo. Ele agora só pensa na conversa olho no olho que terá com o juiz Sérgio Moro.

A soltura de Eike Batista pelo ministro Gilmar Mendes, atende um apelo doméstico - Por Otto Dantas..


Fossem as coisas encaradas com seriedade, esse ministro jamais poderia atuar no processo do empresário.

A advogada Guiomar Feitosa de Albuquerque Ferreira Mendes, esposa do ministro, tem notório interesse na ação. Ela é integrante da banca jurídica que defende Eike.

Fica evidente que debaixo do edredom, Gilmar e Guiomar discutiram o assunto. E parece óbvio que o ministro aguardou um dia propício para efetivar a peripécia.

Aliás, em se falando em peripécia, Gilmar Mendes é um exímio praticante. Na terça-feira (2), logo após o feriado, será a vez de colocar na rua o petista José Dirceu.

O STF resolveu agir, praticando verdadeiros atentados contra a 'Lava Jato'. A reação popular poderá ser devastadora

Greve geral: “Um embuste fabricado por Lula e pelo PT” - O Estadão.


Em editorial, o Estadão fez um balanço sem meias palavras da greve geral de ontem: organizada por Lula e pelo PT para confundir a opinião pública, tentando se vender como a solução dos problemas que eles mesmos criaram. Leia:

“Tudo isso indica claramente o fracasso de um movimento de espertalhões que pretendia sequestrar o descontentamento da população para utilizá-lo como arma contra o governo que tenta consertar o estrago legado pelo PT. Nada disso significa, é claro, que eles vão desistir e se resignar. Ao contrário: continuarão a agredir a verdade dos fatos e a tentar confundir a opinião pública para se apresentarem como solução dos problemas que eles mesmos criaram.

Por isso, não surpreende que o principal chamamento para a tal ‘greve geral’ tenha partido do próprio PT, que para tanto fez uso até do horário eleitoral a que tem direito na TV, pago com dinheiro do contribuinte. E por isso não surpreende que o chefão petista, Lula da Silva, tenha aproveitado o ensejo de uma greve que ele considerou um ‘sucesso total’ para anunciar-se candidato a presidente: ‘Hoje eu posso dizer com certeza: quero ser candidato a presidente outra vez. Vou pedir ao povo brasileiro a licença para votar em mim’.

Lula e PT apelam descaradamente ao embuste, transformando em ‘grevistas’ os cidadãos impedidos de trabalhar pelo gangsterismo sindical, porque sabem que não lhes restam muitas alternativas – num cenário em que o outrora poderoso partido luta para não se transformar em nanico nas próximas eleições e em que o demiurgo petista tem mais chance de ir para a cadeia do que para o Palácio do Planalto.”

Moro manda Lula devolver coroa de ouro, esculturas e jóias - O Antagonista.


Sérgio Moro autorizou que a Presidência da República busque no cofre do Banco do Brasil, em São Bernardo do Campo, as jóias que Lula recebeu de outros chefes de Estado quando estava no mandato.

Relatório produzido pela Secretaria de Administração da Presidência indicou que os itens foram recebidos por Lula "em trocas de presentes" e deveriam ter sido incorporados ao acervo público.

Entre os itens estão esculturas, uma coroa, três espadas e uma adaga. Na prática, Lula se apropriou de um bem público.

"Agentes públicos não podem receber presentes de valor e quando recebidos, por ser circunstancialmente inviável a recusa, devem ser incorporados ao patrimônio público", disse Moro.

Olhando para o próprio umbigo – por Mara Montezuma Assaf (*)

Houve momentos políticos neste país em que o governo petista era maioria no Congresso, contava com o apoio de grande parte da população, nadava tranquilamente de braçada, e, mesmo assim, não se dispôs a fazer reformas necessárias para que o Brasil pudesse dar passos à frente, seguindo o exemplo de países europeus mais adiantados. Preferiu mirar a Venezuela.

Estavam mais preocupados em implantar mensalões e petrolões que garantissem sua permanência no poder “ad aeternum”. 

Já o governo de Temer não conta com a simpatia da maioria da população, não tem projeto de se reeleger em 2018, mas conta com maioria no Congresso.

Temer pode, com todo civismo, fazer planos, não para si, mas para o futuro do Brasil, e por isso ousou estas reformas que o PT, no seu tempo, se acovardou, temendo bater de frente com seu eleitorado de cabresto e mesmo com aquele eleitor que só vota para defender interesses pontualmente pessoais.

Agora, PT, movimentos sociais, sindicatos e a Igreja Católica se unem contra as reformas que, segundo eles, “desmontam direitos sociais conquistados com muita luta pelos brasileiros”. Frases apelativas, mas absolutamente mentirosas! O PT é contra as reformas porque os créditos de seus benefícios não recairão sobre este partido.

Assim como Lula e o PT foram firmemente contra a implantação do Plano Real, a despeito do bem que acabou causando à nossa economia. Assim é o PT,  que manda o Brasil “às favas”, pois o que importa são seus interesses. Como sempre, petistas estão acariciando o próprio umbigo.
 
(*) Mara Montezuma Assaf – E-mail: montezuma.scriba@gmail.com

Prefeito de São Paulo, João Doria, diz que manifestantes receberam R$ 100 para ir às ruas

Prefeito de São Paulo já havia criticado, mais cedo, a atitude de grevistas

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), criticou os manifestantes que saíram às ruas nesta sexta-feira, no dia em que centrais sindicais realizaram uma greve geral no País. Em entrevista à Rádio Eldorado, emissora do Grupo Estado, o tucano disse que muitos dos que foram se manifestar receberam dinheiro dos sindicatos. Ele defendeu ainda o fim da obrigatoriedade do imposto sindical, como proposto na reforma trabalhista.

"Os que pegaram bandeiras, os que gritaram, receberam R$ 100 para fazer isso, um sanduíche e uma lata de refrigerante, além de um transporte parcial para chegar a um ponto da cidade, para gritar nem sabem por quê e nem do quê com o dinheiro da contribuição sindical", disse o prefeito.

Ele afirmou ainda que o movimento foi motivado pelos partidos PT, PSOL e PCdoB, que "adoram essas boquinhas", em referência ao uso da contribuição sindical. Para o tucano, as pessoas que têm "consciência, decência e prudência" não apoiaram esse movimento.

Para o prefeito, a greve geral não teve sucesso em São Paulo e no País e ainda fez com que mais pessoas se manifestassem contra a paralisação. "O tiro saiu pela culatra. Não pararam São Paulo e não vão parar", disse.
O prefeito novamente criticou os manifestantes e disse que não conseguiram interromper a chegada dele ao trabalho pela manhã. "Enquanto essa turma dorme, essa turma ronca na cama, eu já estou trabalhando e produzindo faz tempo", disse. Doria contou que, às 6 horas, tentaram interromper o acesso à sua residência, no Jardim Europa, mas que neste horário ele já estava na Prefeitura.

Fonte: jornal "O Estado de S.Paulo", 29-04-2017

Balanço final: Greve atinge todo o país, mas reúne pouca gente e termina com vandalismo

Fonte: VEJA (Com Estadão Conteúdo, Reuters e Agência Brasil)

Movimentação contra as reformas da Previdência e trabalhista deixa cidades com cara de feriado e termina com governo e centrais sindicais cantando vitória 

Polícia usa bala de borracha contra manifestantes em frente à casa do presidente Michel Temer, na região de Pinheiros em São Paulo, durante protestos contra a reforma trabalhista e da previdência - 28/04/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)

A greve geral convocada pelas centrais sindicais e movimentos de esquerda contra as reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB) afetou todos os estados da federação, conseguiu deixar algumas capitais com cara de feriado, mas reuniu poucos manifestantes nas ruas, teve confrontos violentos no Rio e em São Paulo e terminou com os dois lados – governo e sindicatos – cantando vitória.

O efeito ‘cidade-fantasma’ em algumas capitais, como São Paulo, foi decorrência, principalmente, da adesão de motoristas de ônibus, trens e metrô, além de bloqueios em rodovias importantes do entorno da capital, que dificultaram a locomoção de trabalhadores.

Não há números confiáveis sobre a adesão. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) não fez uma estimativa com números, mas seu presidente, Vagner Freitas, considerou a paralisação um sucesso. “Mostramos ao Temer que a população não concorda com as reformas”, disse. “E não para aqui. Vamos ocupar Brasília para que o Congresso não vote as reformas e vamos fazer mais greves se for necessário”, disse.

O governo viu diferente. O ministro da Justiça, Osmar Serraglio, afirmou que “não houve greve, mas uma baderna generalizada”, que foi coibida rapidamente pela polícia, que liberou bloqueios e piquetes que impediam que aqueles que não aderiram à greve se dirigissem aos locais de trabalho. Pelo país, havia pouca gente nas manifestações. O maior ato ocorreu no Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, onde os organizadores disseram ter reunido 70 mil pessoas – a PM não fez estimativa. Mas foi neste ato que ocorreu um dos maiores tumultos da greve geral, com uma batalha campal entre policiais militares e manifestantes que tentaram chegar à casa de Temer no Alto de Pinheiros, um bairro de altíssimo padrão.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Está faltando um João Francisco no comando - Por Antônio Morais.

Quando o meu amigo, parente e camarada  João Francisco assumiu a prefeitura de Várzea-Alegre as finanças do tesouro municipal estavam deverasmente comprometidas. 

Não havia dotação orçamentaria, dinheiro pra nada.

Os professores fizeram uma visita ao prefeito e comunicaram em tom ameaçador : O senhor fique sabendo que se não der o aumento que solicitamos nós vamos entrar em greve. 

João Francisco respondeu solicito : E, vocês fiquem sabendo  que fazem mais de 60 anos que eu deixei de estudar.

Quando as finanças do município  se reorganizaram, e, o erário publico permitiu, o prefeito concedeu aumento 5, 6 ou 8 vezes superior ao que a classe esperava receber.

Fazer greve num momento de retração da economia, com um desemprego em alta é coisa pra quem não tem juízo. Não está nada difícil o empresário demitir um grevista e contratar um desempregado.

Greve dificulta o esforço pró-reformas, reconhecem articuladores do governo - Por Josias de Souza.


Em avaliações feitas longe dos holofotes, alguns dos principais operadores políticos do governo admitem que a greve e as manifestações convocadas para esta sexta-feira dificultarão o esforço para aprovar as reformas no Congresso, principalmente a da Previdência. O grande receio, disse um ministro ao blog, está relacionado ao impacto que o movimento terá sobre ânimo dos congressistas.

Estima-se que o pedaço da coligação governista que já foge das prioridades da gestão Temer com medo de perder votos em 2018 ganhará pretextos adicionais para resistir aos apelos do presidente, retardando o cronograma de votações. Munido de dados colecionadas pelos serviços de inteligência, o governo trabalhava na noite passada com a perspectiva de que o barulho a ser produzido nesta sexta-feira não será negligenciável.

Suprema ironia: o governo atribui a amplitude da encrenca à capacidade de mobilização de uma engrenagem sindical que a reforma trabalhista submete a uma asfixia financeira. “Essa engrenagem roda com mais vigor dentro das corporações do Estado, que estão em pé de guerra contra a reforma previdenciária”, analisou um auxiliar de Temer.

As autoridades ouvidas pelo blog manifestaram uma impressão que parece ser disseminada no governo. Ecoaram uma avaliação da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) segundo a qual os rivais de Temer acertaram ao guindar a paralisação dos meios de transporte como sua prioridade. Se tiverem sucesso, envolverão no protesto até a minoria que apoia o presidente. Sem meios de locomoção essas pessoas não terão como comparecer ao trabalho.

Temer deve acompanhar a evolução dos protestos desde o seu gabinete no Planalto. Cogita reunir auxiliares para avaliar os efeitos da greve e das manifestações. Em público, o governo e seus porta-vozes tentarão minimizar o movimento desta sexta. Como de hábito, dirão que é parte da democracia. O governo reprovará frontalmente apenas eventuais surtos de violência.

DUQUE VAI ENTERRAR LULA NO DIA 5 - Por o Antagonista


O adiamento do depoimento de Lula para o dia 10 veio a bem calhar. Renato Duque resolveu colaborar com a Justiça e Sérgio Moro acaba de remarcar o depoimento do ex-diretor da Petrobras para o dia 5 de maio.

José Roberto Batochio, advogado de Antônio Palocci e Lula, tentou impedir o depoimento de Duque. Mas Moro vetou a iniciativa.


Tribunal Superior Eleitoral-TSE reprova contas e manda PT devolver R$ 5,6 milhões à União

Lista de irregularidades em 2011 inclui pagamento de empréstimo fraudulento de R$ 1,9 milhão no Mensalão; outros quatro partidos terão de restituir dinheiro

Fonte: Site da VEJA
 PT é condenado a devolver R$ 5,6 milhões aos cofres públicos (Mario Tama/Getty Images)

Por unanimidade, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reprovaram nesta quinta-feira a prestação de contas do PT referente ao ano de 2011 e determinaram ao partido que devolva R$ 5,6 milhões aos cofres públicos. Além disso, a legenda deixará de receber R$ 7,9 milhões, o equivalente a uma cota mensal do Fundo Partidário – no total, a perda será de R$ 13,5 milhões.

Um parecer técnico do TSE apontou uma série de irregularidades na prestação de contas, entre elas transferências indevidas a diretórios estaduais impedidos de receber recursos e até mesmo um empréstimo de R$ 1,877 milhão feito junto ao Banco Rural, considerado negócio simulado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do Mensalão.

O tribunal manteve o critério de não reprovar contas cujas irregularidades somem menos de 10% do valor total. No caso do PT, as irregularidades teriam superado esse percentual do montante repassado via Fundo Partidário -ao todo, a sigla recebeu R$ 51,1 milhões do fundo naquele ano.

Para o ministro Napoleão Nunes, do TSE, o critério de 10% é uma “variação tolerável”. “Se não for isso, vai ser um rigor danado, demonstrando [como foram usados] até os centavos. Não tem quem demonstre. Nem na sua conta pessoal você demonstra. Experimente puxar sua conta bancária. Tem coisa lá que você não sabe o que é”, disse.

Ceará: Comércio, indústria, bares e hotéis mantêm atividades nesta 6ª feira, 28 de abril

Fonte: Diário do Nordeste, 00:00 • 28.04.2017 

Alguns segmentos vão paralisar atividades hoje em protesto contra as reformas trabalhista e previdenciária
 Por meio de nota, a Fiec disse considerar que "não é cruzando os braços que conseguiremos alcançar os objetivos que almejamos"
A Fecomércio-CE disse que já entrou em contato com as autoridades competentes para garantir a ordem no comércio durante esta sexta-feira 

O comércio funcionará normalmente hoje (28), dia no qual categorias optaram por interromper suas atividades em protesto contra a reforma trabalhista, aprovada na quarta-feira no plenário a Câmara e que segue agora para o Senado, e a reforma da Previdência, cuja votação do parecer na comissão especial que discute o assunto na Câmara foi adiada para a quarta-feira (3).
O posicionamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza acompanha o estabelecido pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Por meio de nota, a Federação do Comércio do Estado do Ceará (Fecomércio-CE) também disse que o comércio manterá suas atividades e manifestou apoio aos empresários do Estado. A entidade destacou que já entrou em contato com as autoridades competentes para que a ordem seja garantida hoje.

A Fecomércio-CE também ressaltou que desde maio de 2016 está em vigência liminar de ação civil pública que proíbe entidades sindicais de forçar o fechamento ou coibir empresários, funcionários e clientes, cabendo pena de R$ 10 mil por estabelecimento afetado. A nota é assinada por 37 entidades do setor no Ceará, incluindo o Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas).

Entretanto, o Sindicato dos Comerciários publicou em seu site vídeo no qual o presidente, Gonçalves Monteiro, convoca a categoria para aderir à greve. "Ou você luta pela sua aposentadoria, pelo seu direito ao décimo terceiro salário, pelas suas férias, ou isso tudo vai se acabar", diz durante a gravação.

Setores
Por meio de nota, a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) "reafirma o seu posicionamento acerca das reformas em pauta no Congresso Nacional, as quais considera fundamentais para que o Brasil entre no caminho da modernidade e retome a rota do desenvolvimento". A entidade disse ainda que, nesse sentido, "considera que não é cruzando os braços que conseguiremos juntos alcançar os objetivos que almejamos".

Portanto, o Sistema Fiec funcionará normalmente hoje. "A indústria cearense confia no bom senso e na capacidade de diálogo da sociedade como instrumento a nos fortalecer no enfrentamento do complexo cenário em que vivemos".

Os bares, restaurantes e similares não devem aderir à paralisação desta sexta, segundo o presidente do sindicato que abrange o setor, Moraes Neto. Ele avalia que, com a paralisação do transporte público coletivo, deve haver uma baixa hoje, mas acredita que "não vai ser um abalo tão significativo". "Faltando transporte naturalmente o setor é abalado de um modo geral. Tem também o feriado, mas creio que são será nada significativo e nós iremos funcionar normalmente nesta sexta-feira", explicou o presidente do Sindicato dos Bares, Restaurantes, Barracas de Praia, Buffets e Similares do Estado do Ceará (Sindirest-CE), Moraes Neto.

Para o setor hoteleiro, o dia também deve ser de desenvolvimento normal das atividades, de acordo com o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Ceará (ABIH-CE), Darlan Leite. "O nosso setor está totalmente livre dessa paralisação de amanhã (hoje)".

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Por onde passou, Lula deixou rastros de destruição, afirma historiador que estudou a vida do ex-presidente.

O estudioso em questão é Marco Antônio Villa, historiador e estudioso que contou o resultado de seus estudos sobre a vida do ex-presidente em artido publicado no jornal O GLOBO.

No texto, o historiador acusa Lula de ser autoritário, centralizador e egocêntrico, além de afirmar que Lula transformou o PT em “instrumento de sua vontade pessoal”, fato que já havia sido falado por Hélio Bicudo, em vídeo que circula na internet, além de entrevistas televisivas.


O silêncio de Lula

Ao escolher candidatos sem consulta à direção partidária, ele transformou o PT em instrumento de vontade pessoal.

Na história republicana brasileira, não houve político mais influente do que Luiz Inácio Lula da Silva. Sua exitosa carreira percorreu o regime militar, passando da distensão à abertura. Esteve presente na Campanha das Diretas. Negou apoio a Tancredo Neves, que sepultou o regime militar, e participou, desde 1989, de todas as campanhas presidenciais.

Quando, no futuro, um pesquisador se debruçar sobre a história política do Brasil dos últimos 40 anos, lá encontrará como participante mais ativo o ex-presidente Lula. E poderá ter a difícil tarefa de explicar as razões desta presença, seu significado histórico e de como o país perdeu lideranças políticas sem conseguir renová-las.

Lula, com seu estilo peculiar de fazer política, por onde passou deixou um rastro de destruição. No sindicalismo acabou sufocando a emergência de autênticas lideranças. Ou elas se submetiam ao seu comando ou seriam destruídas. E este método foi utilizado contra adversários no mundo sindical e também aos que se submeteram ao seu jugo na Central Única dos Trabalhadores. O objetivo era impedir que florescessem lideranças independentes da sua vontade pessoal. Todos os líderes da CUT acabaram tendo de aceitar seu comando para sobreviver no mundo sindical, receberam prebendas e caminharam para o ocaso. Hoje não há na CUT — e em nenhuma outra central sindical — sindicalista algum com vida própria.

No Partido dos Trabalhadores — e que para os padrões partidários brasileiros já tem uma longa existência —, após três decênios, não há nenhum quadro que possa se transformar em referência para os petistas. Todos aqueles que se opuseram ao domínio lulista acabaram tendo de sair do partido ou se sujeitaram a meros estafetas.

Lula humilhou diversas lideranças históricas do PT. Quando iniciou o processo de escolher candidatos sem nenhuma consulta à direção partidária, os chamados “postes”, transformou o partido em instrumento da sua vontade pessoal, imperial, absolutista. Não era um meio de renovar lideranças. Não. Era uma estratégia de impedir que outras lideranças pudessem ter vida própria, o que, para ele, era inadmissível.

Os “postes” foram um fracasso administrativo. Como não lembrar Fernando Haddad, o “prefeito suvinil”, aquele que descobriu uma nova forma de solucionar os graves problemas de mobilidade urbana: basta pintar o asfalto que tudo estará magicamente resolvido. Sem talento, disposição para o trabalho e conhecimento da função, o prefeito já é um dos piores da história da cidade, rivalizando em impopularidade com o finado Celso Pitta.

Mas o símbolo maior do fracasso dos “postes” é a presidente Dilma Rousseff. Seu quadriênio presidencial está entre os piores da nossa história. Não deixou marca positiva em nenhum setor. Paralisou o país. Desmoralizou ainda mais a gestão pública com ministros indicados por partidos da base congressual — e aceitos por ela —, muitos deles acusados de graves irregularidades. Não conseguiu dar viabilidade a nenhum programa governamental e desacelerou o crescimento econômico por absoluta incompetência gerencial.

Lula poderia ter reconhecido o erro da indicação de Dilma e lançado à sucessão um novo quadro petista. Mas quem? Qual líder partidário de destacou nos últimos 12 anos? Qual ministro fez uma administração que pudesse servir de referência? Sem Dilma só havia uma opção: ele próprio. Contudo, impedir a presidente de ser novamente candidata seria admitir que a “sua” escolha tinha sido equivocada. E o oráculo de São Bernardo do Campo não erra.

A pobreza política brasileira deu um protagonismo a Lula que ele nunca mereceu. Importantes líderes políticos optaram pela subserviência ou discreta colaboração com ele, sem ter a coragem de enfrentá-lo. Seus aliados receberam generosas compensações. Seus opositores, a maioria deles, buscaram algum tipo de composição, evitando a todo custo o enfrentamento.

Desta forma, foram diluindo as contradições e destruindo o mundo da política.

Na campanha presidencial de 2010, com todos os seus equívocos, 44% dos eleitores sufragaram, no segundo turno, o candidato oposicionista. Havia possibilidade de vencer mas a opção foi pela zona de conforto, trocando o Palácio do Planalto pelo controle de alguns governos estaduais.

Se em 2010 Lula teve um papel central na eleição de Dilma, agora o que assistimos é uma discreta participação, silenciosa, evitando exposição pública, contato com os jornalistas e — principalmente — associar sua figura à da presidente. Espertamente identificou a possibilidade de uma derrota e não deseja ser responsabilizado. Mais ainda: em caso de fracasso, a culpa deve ser atribuída a Dilma e, especialmente, à sua equipe econômica.

Lula já começa a preparar o novo figurino: o do criador que, apesar de todos os esforços, não conseguiu orientar devidamente a criatura, resistente aos seus conselhos. A derrota de Lula será atribuída a Dilma, que, obedientemente, aceitará a fúria do seu criador. Afinal, se não fosse ele, que papel ela teria na política brasileira?

O PT caminha para a derrota. Mais ainda: caminha para o ocaso. Não conseguirá sobreviver sem estar no aparelho de Estado. Foram 12 anos se locupletando. A derrota petista — e, mais ainda, a derrota de Lula — poderá permitir que o país retome seu rumo. E no futuro os historiadores vão ter muito trabalho para explicar um fato sem paralelo na nossa história: como o Brasil se submeteu durante tantos anos à vontade pessoal de Luiz Inácio Lula da Silva.

A greve do feriadão

Editorial do Estadão desta 5ª feira
Como ergofóbicos que são, os organizadores desse movimento esperam que a adesão seja alta porque conhecem o valor de uma boa desculpa para não trabalhar.  Uma “greve geral” marcada para coincidir com a véspera de um feriado prolongado, encompridando-o um pouco mais, traduz bem o espírito dos organizadores desse movimento.

Os chefes das centrais sindicais que convocaram a paralisação certamente esperam que a adesão seja alta, entre outras razões, porque muita gente vai considerar a “greve” uma oportunidade de antecipar a folga. Como ergofóbicos que são, esses sindicalistas conhecem o valor de uma boa desculpa para não ir trabalhar.

E a desculpa da vez são as reformas promovidas pelo governo de Michel Temer, especialmente a trabalhista e a previdenciária. A desonestidade dessa campanha sindical, orquestrada pelo PT, é evidente por si mesma. O partido que governou o Brasil por mais de uma década e é diretamente responsável pelo colapso da economia – sem falar do colapso moral – lidera um movimento destinado justamente a sabotar as únicas soluções possíveis para a crise que os próprios petistas criaram.

Para que o deboche seja completo, o PT, ao mesmo tempo que está organizando a tal greve, tratou de lançar um “plano econômico”, batizado de Seis Medidas Emergenciais para Recuperação da Economia, do Emprego e da Renda. Lá estão, uma a uma, as mesmíssimas medidas que condenaram o Brasil a três anos de profunda recessão, que quase levaram o Estado à bancarrota e que criaram mais de 13 milhões de desempregados.

Os petistas dizem que querem, entre outras coisas, “fortalecer empresas brasileiras para gerar empregos de qualidade”, isto é, voltar a privilegiar empresas amigas do governo; “aumentar o comércio Sul-Sul, principalmente os Brics”, impedindo, por questões ideológicas, que o Brasil faça acordos comerciais muito mais vantajosos; e “investir em infraestrutura para uma economia dinâmica e eficiente”, o que, no governo petista, equivaleu a destinar bilhões de reais para projetos superfaturados que mal saíram do papel. Além disso, o PT pretende “recuperar as empresas de construção civil”, ou seja, dar uma mãozinha aos sócios empreiteiros hoje enrascados na Lava Jato, e também quer “recuperar o papel central da Petrobrás”, impedindo – atenção – “a fragmentação, destruição e privatização da Petrobrás”, como se a estatal não tivesse sido rapinada e arruinada justamente pelos petistas.

A desfaçatez é, portanto, total. O PT, fragorosamente derrotado nas urnas e expelido do poder por ter legado à Nação uma crise econômica sem precedentes e um descomunal escândalo de corrupção, acredita-se em condições morais de denunciar um governo que, a duras penas, luta para consertar uma parte desse estrago. E é espantoso que haja quem, por vício sindical ou político, aceite engrossar esse movimento, deixando de refletir sobre os efeitos nefastos que a rejeição das reformas de Temer teria para o conjunto da sociedade.

Até mesmo algumas escolas particulares de São Paulo decidiram apoiar o movimento grevista de seus professores, em vez de lhes cortar o ponto pela falta, em claro desrespeito aos que pagam mensalidade em troca do serviço. Uma das escolas, resumindo o espírito que presidiu tão esdrúxula decisão, argumentou que as reformas foram encaminhadas “sem o debate qualificado” – como se o Congresso não fosse o local legítimo desse debate.

A maioria dos trabalhadores que deixarão de cumprir expediente amanhã, contudo, será formada não por grevistas, mas por funcionários que não conseguirão chegar ao trabalho em razão da paralisação do transporte público. O mesmo vai acontecer com os estudantes, que deixarão de ir à escola não apenas pela falta de transporte, mas porque muitos professores aderiram à greve.

Tudo isso, caso se confirme, tende a dar a falsa sensação de que a “greve geral” é mesmo geral, isto é, que mobilizou grande parte dos trabalhadores para protestar contra as reformas encaminhadas pelo governo. Num Congresso acuado por denúncias de corrupção e pela perspectiva de grandes e radicais renovações nas eleições de 2018, essa atmosfera pode definir votos contra as mudanças. Ao governo cabe manter a firmeza de propósitos, sem se intimidar pela delinquência daqueles que usam os “direitos do trabalhador” para golpear os trabalhadores pelas costas.

Iniciado o processo para beatificação da Princesa Isabel

Desde 2011, uma singular notícia chegou aos brasileiros: o possível início do pedido de beatificação da Princesa Dona Isabel, que completará no próximo dia 14 de novembro, 96 anos de falecimento.

Fonte: Blog Monarquia Já 
 O culto a Princesa Isabel já era comum desde o final do século XIX

Nascida em 29 de julho de 1846, Princesa Imperial do Brasil, Herdeira do Imperador Dom Pedro II, filha também da Imperatriz Dona Teresa Cristina, a Princesa Isabel foi educada privativamente, de acordo com os preceitos morais e religiosos de sua época, tendo em vista também a posição que lhe era devida com a futura ascensão ao Trono.

Casada com o Príncipe Gaston d’Orléans, Conde d’Eu, da França, Dona Isabel teve com ele três filhos – Dom Pedro de Alcântara (Príncipe do Grão-Pará e Herdeiro Presuntivo do Trono Imperial até 1908, data em que renunciou por si e por sua descendência), o Príncipe Dom Luiz (Príncipe Imperial do Brasil) e Dom Antônio.

 Dona Isabel foi Regente do Império por três vezes em períodos que juntos comportam quase quatro anos, foi também a segunda mulher a governar o Brasil independente. Exemplo de Chefe de Estado e de Governo, cidadã, filha, esposa, mãe e avó admirável, Dona Isabel foi a grande propulsora do abolicionismo no Brasil, teve ela uma história de grande cumplicidade com os escravos. No Rio, em seu palacete ou em qualquer residência da Família Imperial, não havia escravos. A Princesa abrigou em suas propriedades, por muitas vezes, os escravos fugidos de grandes propriedades.

A Família Imperial se empenhou desde o começo pela abolição. D. Pedro I quis incluir uma cláusula com a abolição da escravidão na primeira – e única! – constituição do Império. Foi José Bonifácio que o demoveu, dizendo que uma medida de tão grandes consequências causaria convulsões, problemas sociais e políticos, e no momento era inviável para o Brasil, que se arriscava a perder sua integridade, esfacelar-se em várias repúblicas. Mas os imperadores sempre tiveram essa meta diante dos olhos. Já   D. Pedro II premiava os senhores que libertavam seus escravos. 

A Princesa Isabel realmente foi católica no fundo da alma, até o fim da vida. Com 14 anos ela prestou o juramento de estilo perante as Duas Câmaras. Aos 48 anos, foi reconhecida solenemente como herdeira presuntiva do trono. O Conde d’Eu, segundo Hermes Vieira, se sentia bem ao lado dela. Era simples, boa, afetuosa e pura.Frequentava assiduamente as missas e nessas comungava sempre. Fazia muita caridade junto à pobreza do Rio de Janeiro sem nenhum alarde.

São duas as Arquidioceses que estão propondo a beatificação da Princesa Isabel: a de Paris e a do Rio de Janeiro. Aguardemos o desenrolar desse pedido.

(Postagem de Armando Lopes Rafael)

OTONITE CORTEZ COLOCOU ZÉ AILTON BRASIL NUMA TREMENDA SAIA JUSTA POR TOMAR DECISÃO EXTEMPORÂNEA - Por Marcos Peixoto.

Secretária de Educação de Crato.

A pessoa quando está ocupando um cargo público deve se policiar para evitar cometer atos irresponsáveis ou fora da boa conduta. A secretária de Educação do Crato, ex-reitora Otonite Cortez, filiada ao Partido dos Trabalhadores, gravou um áudio onde conclama a todos os professores e funcionários da Rede Municipal de Educação a participarem maciçamente amanhã, dia 28 de abril, da greve geral que promete parar o Brasil em protesto contra as reformas trabalhistas e previdenciária colocada em pauta pelo presidente Michel Temer e seus aliados.

Muito certo está o brasileiro ao ir às ruas se posicionar contra essas reformas absurdas e que irão penalizar mais uma vez o trabalhador brasileiro. O governo Michel Temer não goza de apoio popular para sugerir essas mudanças, nem tampouco o Congresso Nacional é detentor da moral necessária para aprovar matérias de tamanha envergadura como essas, mas daí a secretária Otonite Cortez usar da posição que exerce na municipalidade para incentivar  professores e funcionários municipais a faltarem ao trabalho para participar de tal ato, convenhamos, isso se constitui uma tremenda falta de responsabilidade.

A Rede Municipal de Ensino do Crato devido às constantes greves enfrentadas no ano passado, ainda está fazendo mágicas para ver normalizada a sua carga horária projetada para o ano passado e para este que estamos vivenciando.

Está faltando tempo para que os professores reponham essa lacuna para com os alunos.

Outra coisa, que moral a secretária Otonite Cortez se acha detentora para induzir seus barnabés a entrarem numa greve a nível nacional se no plano municipal a digníssima, até o momento, não autorizou o reajuste salarial de seus professores que é Lei Federal?

E para completar essa trapalhada toda, colocou o carro à frente dos bois, pois sequer o prefeito José Ailton Brasil decretou ponto facultativo no município para que os funcionários públicos participem livres, leves e soltos dessa tremenda lição de civilidade.

A secretária pisou na bola, principalmente por ter sido, dentre as demais secretária municipais de educação do Cariri, a única que ousou tomar tal atitude. Está a merecer um puxão de orelhas do seu chefe maior. Temos dito.

Herança das administrações petistas: Em Juazeiro do Norte moradores do "Minha Casa, Minha Vida" denunciam problemas estruturais

Os imóveis apresentam problemas como rachadura, infiltrações, além de paredes e teto cedendo
Fonte: Diário do Nordeste
 Os moradores estão preocupados com o risco de desabamento pelos problemas que vêm ocorrendo. A construtora se comprometeu em analisar todas as situações, mas adverte para o risco de mudanças na estrutura ( Foto: André Costa )

 por André Costa - Colaborador

Juazeiro do Norte. Moradores do conjunto popular Nossa Senhora das Dores, do "Minha Casa, Minha Vida", no bairro Betolândia, neste Município, denunciam "as péssimas condições estruturais das residências". Segundo eles, há meses os imóveis estão apresentando problemas como rachadura, infiltrações, além de paredes e teto cedendo. As moradias populares foram entregues em 2014. Ao todo, são mais de 700 residências.

"Em pouco mais de dois anos, minha casa já passou por 12 reformas. É um absurdo", diz o cantor Cícero da Silva Moraes. Sua vizinha, Ana Lopes Oliveira, conta que não consegue dormir com medo das rachaduras que se espalham pelos cômodos. "Sou doente, preciso tomar remédio toda noite e, de uns dias para cá, minha situação tem piorado por conta da casa. As paredes estralam, tenho medo de a casa desabar e por isso não consigo dormir", diz a dona de casa.

A aposentada Ana Vicente Arruda mostra, com desgosto, as inúmeras infiltrações de sua residência. "Um engenheiro veio aqui e disse que minha casa está cedendo, mas, até agora, ninguém fez nada. Quando eu faço faxina aqui, a água escorre toda para casa do vizinho", critica.

O radialista Humberto Lima conta que mudou para cuidar da mãe, de 89 anos, que mora num imóvel em condições semelhantes. "Não tinha como deixar minha mãe, que já é idosa, morando sozinha e está tudo rachado, prestes a cair", acrescenta. Segundo ele, "inúmeras tentativas de diálogo com a construtora já foram feitas, em vão". Ele teme que o teto do quarto onde a mãe dorme desabe. "Não precisa ser especialista para atestar que esse forro está comprometido. Bem em cima da cama dela está uma caixa d'água, se isso desabar, eu temo pelo pior", conta.

O medo de desabamento parece ser compartilhado entre aqueles que tiveram suas residência danificadas. "Peço a Deus que nos livre de uma tragédia, pois vejo a hora de esse teto desabar e matar eu e meus dois filhos", teme a dona de casa Josilene Silva Santos. No caso dela, a construtora Constantini Engenharia, empreiteira responsável pela construção dos 713 imóveis do conjunto, já sinalizou com o pagamento de um aluguel enquanto sua casa for reparada. "Eles disseram que pagam, mas é difícil achar um imóvel sem contrato de locação de um ano, enquanto isso, a gente fica com medo de dormir", acrescenta.

"Em dezembro do ano passado, o piso da minha casa cedeu todo. Dois engenheiros da construtora vieram aqui, disseram que a reforma era prioridade, mas até hoje nada foi feito. Moro com dois netos e também estou com medo que algo de pior aconteça", conclui a aposentada Maria do Rosário Lima Marcelino.

O setor de habitação da Caixa Econômica Federal disse que "acionou a construtora para que sejam apuradas as denúncias". Segundo o banco, a construtora foi orientada a "realizar os reparos em menor tempo possível".

Já o engenheiro Rodrigo Tanuri, responsável pela Constantini, disse que "todas as solicitações dos moradores estão sendo apuradas". Segundo ele, "dez funcionários estão realizando reparos em casas da Rua 10 e as demais residências serão vistoriadas nos próximos dias. Caso seja constatado que o problema nas casas, não foi por mal-uso, a empresa irá reformar, já que estão dentro do prazo da garantia de cinco anos. Além disso, àqueles imóveis que estão em obras, estamos pagando aluguéis".

Tanuri ressalta, no entanto, que muitos moradores estão modificando a estrutura. "Essas casas foram projetadas e feitas para terem essa estrutura. Muitos chegam e constroem muros, bares e até aumentam os cômodos da casa, sem nenhuma avaliação de engenheiros", critica. Por fim, afirma que, "se analisados de forma técnica, os problemas não são graves", e garantiu que "nenhum imóvel corre o risco de desabar".


Fachin, relator da Lava Jato, insinua que está só - Por Josias de Souza.

O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, despejou sobre os microfones nesta quarta-feira uma frase enigmática. Ao comentar a sessão em que a Segunda Turma do Supremo mandou soltar, por 3 votos a 2, uma dupla de condenados da Lava Jato, Fachin declarou aos repórteres: “Eu saí daqui ontem com vontade de reler o Ibsen: ‘O inimigo do Povo’, a história do doutor Stockmann.”

A menção ao dramaturgo Henrik Ibsen não foi gratuita. A peça escolhida por Fachin não poderia ser mais simbólica. Conta a história do médico Thomas Stockmann. Ele descobriu os poderes curativos das águas de uma cidade. A revelação trouxe prosperidade. O diabo é que o mesmo Stockmann constatou que as águas contaminaram-se. Esforçou-se para convencer a população. Virou “inimigo do povo”, perseguido nas ruas.

Na fatídica sessão da Segunda Turma, Fachin votou pela manutenção da prisão domiciliar do pecuarista José Carlos Bumlai e do encarceramento do ex-gestor das arcas do PP, João Cláudio Genu. Nos dois casos, o relator perdeu por 3 a 2. Ficou entendido que a posição mais rigorosa em relação à Lava Jato tornou-se minoritária na turma que cuida do escândalo do petrolão na Suprema Corte.

Na peça de Ibsen, o doutor Stockmann, incompreendido e amaldiçoado, faz uma espécie de exaltação à individualidade: “O homem mais forte é o que está mais só”, diz ele na última frase do enredo, antes do fechamento das cortinas. Quer dizer: ainda que a maioria do “povo” do Supremo o veja como “inimigo”, o doutor Fachin parece disposto a proclamar que a abertura das trancas de Curitiba pode contaminar as águas da Lava Jato. Fará isso mesmo que tenha de se trancar na fortaleza de sua solidão.

Vem aí o julgamento de um pedido de liberdade do condenado José Dirceu. Edson Fachin votou a favor da tranca. Logo, logo descobrir que o pior tipo de solidão é a companhia de uma turma.

Roberto Requião corre para não ser preso. Pegaram ele.

Segundo o Estadão, o senador Roberto Requião está prestes a ser delatado na Operação Carne Fraca, que investiga fraudes em matadouros e frigoríficos ligados aos grupos JBS e BRF. 

O chefe dos matadouros já assinou um acordo com o MPF e prometeu delatar Requião e Osmar Serraglio.

Sendo assim, fica um pouco mais simples entender de onde veio tanto desequilíbrio. Nos últimos dias o senador deu chilique em diversas situações, dentre elas uma entrevista desvairada na qual afirmou que o juiz Sérgio Moro “fumou erva estragada”.

Pegaram o Requião

Houve também o papelão feito durante outra entrevista para a rádio Gaúcha, e este agora ficou mais evidente. O repórter Luciano Potter perguntou, de brincadeira, o que Requião fazia no Uruguai, e insinuou que o mesmo estaria lá comprando carne. O senador perdeu o equilíbrio e partiu para os xingamentos. 


quarta-feira, 26 de abril de 2017

O São João e São Pedro se aproximam - Por Antônio Morais.


Pau de Sebo era um empreendimento lançado anualmente pelos artistas nordestinos. Um grupo de famosos formado pela nata do que de melhor existia no nordeste lançava um disco. 

A foto mostra parte destes artistas : Lindu, Coroné, Cobrinha, Dominguinhos, Anastácia, João do Vale, Luiz Gonzaga, Osvaldo de Oliveira, os trés do nordeste, e muitos do meio que fizeram parte das festas de São João e São Pedro pelo nordeste afora. 

Na foto do disco além dos já citados vemos Ludgero, Filomena, Otrope, Abdias, Marinês e sua gente. Essa gente fez a alegria do povo nordestino.

Não são imbecis, são picaretas - Por Antônio Morais.


Xuxa - "Acho uma perca de tempo ficar criticando o governo com tantas coisas boas acontecendo no Brasil".


Pelé - "O dinheiro roubado dos estádios será recuperado no turismo".


Ronaldo Fenômeno - "Copo do mundo não se faz com hospitais".


Abraham Lincoln - "As vezes, é melhor ficar calado e deixar que as pessoas pensem que você é um imbecil, do que falar e acabar de vez com a dúvida".

Doria está engolindo a velha guarda do PSDB - Por Josias de Souza.



Num instante em que a Lava Jato torna impotentes os poderosos do PSDB, João Doria exibe as mumunhas do político que ele diz não ser. Recém-chegado ao ninho, o prefeito paulistano engole toda a velha guarda do bico grande. Já escolheu seus inimigos: Lula e o petismo. E não perde oportunidade de  expressar sua simpatia pela agenda de reformas que o governo de Michel Temer tenta colocar em pé.

Dias atrás, Doria reagiu a um militante petista que o infernizava numa solenidade pública: ''Vai embora procurar a sua turma lá em Curitiba”, disse ele, com a voz amplificada pelo microfone. “O povo sabe quem é honesto e quem é decente.'' Nesta terça-feira, enquanto seu padrinho Geraldo Alckmin tentava se desvencilhar de um novo di$paro da Odebrecht, Doria juntou numa mesma entrevista radiofônica sua retórica antipetista e o apoio às reformas.

O prefeito prometeu cortar o ponto dos servidores que aderirem à greve convocada pela CUT e entidades assemelhadas contra as mexidas na Previdência e na legislação trabalhista. ''Eu não apoio esse movimento. Já disse que, na Prefeitura de São Paulo, funcionários públicos que participarem, vão ter seu ponto cortado. Se não trabalhar, vai ter um dia a menos seu salário.''

Doria cavalgou a reforma trabalhista de Temer com uma desenvoltura que o tucanato de Brasília não costuma exibir: ''Não pode uma legislação da década de 40 estar ativa no século 21. É um atraso, um retrocesso. Por isso que muitos empregos são perdidos ou não são gerados.''

Goste-se ou não do seu discurso, o prefeito fala a língua que o eleitorado tucano liberal de São Paulo, maior colégio eleitoral do país, deseja ouvir. ''Não é possível imaginar um Brasil sindicalista, um Brasil protecionista. Acabou esse tempo,'' afirmara Doria na véspera.

Às voltas com uma agenda penal, Alckmin, Aécio Neves e José Serra não aproveitam as oportunidades que a conjuntura oferece. Na verdade, a trinca transformou-se na opotunudidade que Doria aproveita. Quando acordarem, a candidatura presidencial do prefeito talvez já tenha se transformado num imperativo ditado pelas pesquisas.

Aos pouquinhos, Doria vai se equipando para o salto de 2018. Joga o jogo à maneira dos tucanos: procura não parecer o que é, porque sabe que os outros podem não ser o que parecem.

CCJ do Senado aprova fim do foro privilegiado em crimes comuns.

Proposta foi aprovada em votação relâmpago na comissão. 

Texto prevê que parlamentares poderão ser presos por crimes comuns após condenações na 2ª instância

Em uma votação relâmpago, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira a proposta de emenda à Constituição (PEC) 10/2013, que acaba com o foro privilegiado. O texto, relatado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), determina o fim do foro por prerrogativa de função para autoridades brasileiras nas infrações penais comuns.

Governadores, prefeitos, presidentes de câmaras municipais e de assembleias legislativas e presidentes de tribunais superiores e de justiças estaduais serão afetados pela PEC, caso ela seja aprovada nos plenários da Câmara e do Senado. 

Graças a emendas parlamentares aceitas por Randolfe, os presidentes da República, da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF), chefes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, continuam blindados pelo foro privilegiado.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Dilma desativou capela do Alvorada para acomodar aspones - Por Antônio Morais.


Sinceramente, eu só não critico a Igreja Católica por que sou católico, fui batizado e crismado pelo Padre José Otávio de Andrade, de quem  recebi também a primeira eucaristia.  

Mas, eu não entendo o que espera a igreja se metendo em politica especialmente defendendo ideias de políticos desonestos que por décadas estiveram a frente do governo e nada fizeram em favor do povo e da religião. 

É certo, que nos últimos tempos a igreja tem chegado sempre atrasada.  Cem anos depois para pedir perdão pela escrevidão. O mesmo tempo para se desculpar com os judeus, e, tempo igual  para  se  reconciliar com o Padre Cicero. Esses três exemplos servem de base para a minha assertiva.

A presidente ré Dilma Rousseff mandou desativar a graciosa e histórica capelinha da residência oficial do Palácio Alvorada para nela instalar o seu “asponato”. Nesse grupo de aspones que não têm muito o que fazer, exceto ocupar cargos da Presidência da República, destaca-se o inefável “Bessias”, que ficou conhecido durante o telefonema de Dilma a Lula, gravado na Lava Jato, na trama para tentar obstruir a Justiça.
  
Funcionários do Alvorada ficaram indignados com o fim da capelinha: “Além de impichada, ela merecia ser excomungada”, disse um deles. 

Refúgio de orações de ex-presidentes, é um dos detalhes mais admirados do Palácio Alvorada, projetado por Oscar Niemeyer. Felizmente o presidente Temer restabeleceu.

Padre Léo declarou que para ser católico como Lula : "que vá para os quintos dos infernos". 

A Rede Globo manipula (por Armando Lopes Rafael)

 Roberto Marinho e o Marechal Costa e Silva

Dizem que havia um deputado estadual no Ceará que nunca fez oposição a nenhum governo. Quer estivesse ele na bancada de apoio, quer fizesse parte da oposição,  sempre apoiou quem estava no poder. Certa vez perguntado por agia assim respondeu o deputado: “–Eu nunca mudei de lado. Quem muda é o governo a cada 4 anos”...
O mesmo acontece com as Organizações Globo. Desde os tempos do Regime Militar, passando por Sarney, Collor, FHC e Lula da Silva, a Rede Globo sempre apoia o governo de plantão. No artigo abaixo, o blogueiro Antônio Morais mostra a foto de Roberto Marinho de braços dados com o então presidente da República, general João Figueiredo. Já os filhos e herdeiros de Roberto – os Marinhos de hoje – patrocinam agora o seriado “Os dias eram assim”. Seriado que execra o Regime Militar,  antes por eles elogiado. A título de curiosidade transcrevo abaixo um artigo de Roberto Marinho, exaltando o governo daquele tempo (do Regime Militar) e respeitando a grafia da época. Os leitores tirem suas conclusões.

“Julgamento da Revolução – por Roberto Marinho


Participamos da Revolução de 1964, identificados com os anseios nacionais de preservação das lnstituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada. Quando a nossa redação foi invadida por tropas anti-revolucionárias, mantivemo-nos firmes e nossa posição. Prosseguimos apoiando o movimento vitorioso desde os primeiros momentos de correção de rumos até o atual processo de abertura, que se deverá consolidar com a posse do novo presidente.

Temos permanecidos fiéis aos seus objetivos, embora conflitando em várias oportunidades com aqueles que pretenderam assumir o controle do processo revolucionário, esquecendo-se de que os acontecimentos se iniciaram, como reconheceu o Marechal Costa e Silva, "por exigência inelutável do povo brasileiro". Sem o povo não haveria revolução, mas apenas um 'pronunciamento" ou "golpe" com o qual não estaríamos solidários.

O Globo, desde a Aliança Liberal, quando lutou contra os vícios políticos da Primeira República, vem pugnando por uma autêntica democracia, e progresso econômico e social do País. Em 1964, teria de unir-se aos companheiros jornalistas de jornadas anteriores, aos 'tenentes e bacharéis' que se mantinham coerentes com as tradições e os ideais de 1930, aos expedicionários da FEB que ocupavam a Chefia das Forças Armadas, aos quais sob a pressão de grandes marchas populares, mudando o curso de nossa história.

Acompanhamos esse esforço de renovação em todas as suas fases. No período de ordenação de nossa economia, que se encerrou em 1977. Nos meses dramáticos de 1968 em que a intensificação dos atos de terrorismo provocou a implantação do AI-5. Na expansão econômica de 1969 a 1972, quando o produto nacional bruto cresceu à taxa média anual de 10 %. Assinale-se que, naquele primeiro decênio revolucionário, a inflação decrescera de 96 % para 12,6 % ao ano, elevando-se as exportações anuais de 1 bilhão e 300 mil dólares para mais de 12 bilhões de dólares. Na era do impacto da crise mundial do petróleo desencadeada em 1973 e repetida em 1979, a que se seguiram aumentos vertiginosos nas taxas de juros, impondo-nos , uma sucessão de sacrifícios para superar a nossa dependência externa de energia, a deterioração dos preços dos nossos produtos de exportação e a desorganização do sistema financeiro internacional. 

Essa conjunção de fatores que violaram a administração de nossas contas externas obrigou- nos a desvalorizações cambiais de emergência que teriam fatalmente de resultar na exacerbação do processo inflacionário. Nas respostas que a sociedade e o governo brasileiros deram a esses desafios, conseguindo no segundo decênio revolucionário que agora se completa, apesar das dificuldades, reduzir de 80 % para menos de 40% a dependência ex- terna na importação de energia, elevando a produção de petróleo de 175 mil para 500 mil barris diários e a de álcool, de 680 milhões para 8 bilhões de litros; e simultaneamente aumentar a fabricação industrial em 85%, expandir a área plantada para produção de alimentos com 20 milhões de hectares a mais, criar 13 milhões de novos empregos, assegurar a presença de mais de 10 milhões de estudantes nos bancos escolares, ampliar a população economicamente ativa de 29 milhões para 45 milhões, 797 mil, elevando as exportações anuais de 12 bilhões para 22 bilhões de dólares.

Volvendo os olhos para as realizações nacionais dos últimos vinte anos, há que se reconhecer um avanço impressionante: em 1964, éramos a quadragésima nona economia mundial, com uma população de 80 milhões de pessoas e uma renda per capita de 900 dólares; somos hoje a oitava, com uma população de 130 milhões de pessoas, e uma renda média per capita de 2.500 dólares.

O Presidente Castello Branco, em seu discurso e posse, anunciou que a Revolução visava? à arrancada para o desenvolvimento econômico, pela elevação moral e política". Dessa maneira, acima do progresso material, delineava-se o objetivo supremo da preservação dos princípios éticos e do restabelecimento do estado de direito. Em 24 de junho de 1978, o Presidente Geisel anunciou o fim dos atos de exceção, abrangendo o AI-5, o Decreto-Lei 477 e demais Atos Institucionais. Com isso, restauravam-se as garantias da magistratura e o instituto do habeas-corpus. Cessava a competência do Presidente para decretar o fechamento do Congresso e a intervenção nos Estados, fora das determinações constitucionais. Perdia o Executivo as atribuições de suspender os direitos políticos, cassar mandatos, demitir funcionários e reformar militares. Extinguiam-se as atividades da C.G.1 (Comissão Geral de Inquéritos) e o confisco sumário de bens. Desapareciam da legislação o banimento, a pena de morte, a prisão perpétua e a inelegibilidade perene dos cassados. Findava-se o período discricionário, significando que os anseios de liberalização que Castello Branco e Costa e Silva manifestaram em diversas ocasiões e que Médici vislumbrou em seu primeiro pronunciamento finalmente se concretizavam.

Enquanto vários líderes oposicionistas pretenderam considerar aquelas medidas fundamentais como 'meros paliativos", o então Deputado Tancredo Neves, líder do MDB na Câmara Federal, reconheceu que a determinação governamental ?foi além do esperado".

Ao assumir o Governo, o Presidente Flgueiredo jurou dar continuidade ao processo de redemocratização. A concessão da anistia ampla e irrestrita, as eleições diretas para Governadores dos Estados, a colaboração federal com os novos Governos oposicionistas na defesa dos interesses maiores da coletividade, são demonstrações de que o presidente não falou em vão.

Não há memória de que haja ocorrido aqui, ou em qualquer outro país, que um regime de força, consolidado há mais de dez anos, se tenha utilizado do seu próprio arbítrio para se auto-limitar, extinguindo os poderes de exceção, anistiando adversários, ensejando novos quadros partidários, em plena liberdade de imprensa. É esse, indubitavelmente, o maior feito da Revolução de 1964

Neste momento em que se desenvolve o processo da sucessão presidencial, exige-se coerência de todos os que têm a missão de preservar as conquistas econômicas e políticas dos últimos decênios.

O caminho para o aperfeiçoamento das instituições é reto. Não admite desvios aéticos, nem afastamento do povo.

Adotar outros rumos ou retroceder para atender a meras conveniências de facções ou assegurar a manutenção de privilégios seria trair a Revolução no seu ato final".

A Analista Do Santander que Lula Mandou Demitir.


Ela Está De Volta

O jogo virou para Sinara Polycarpo Figueiredo. Analista do Santander até a campanha de 2014, alertou os clientes do banco que uma eventual vitória de Dilma deveria colocar o Brasil em apuros financeiros.

Isso irritou Lula, que cobrou publicamente a demissão dela. O Santander cedeu à pressão, mas a decisão judicial deu ganho de casa à funcionária demitida. E ela vai receber R$ 450 mil de indenização por danos morais.

Numa fala direcionada a Emílio Botin, presidente do Santander, Lula usou as seguintes palavras em 2014:

“Essa moça que falou não entende porra nenhuma de Brasil e não entende nada de governo Dilma! Manter uma mulher dessas num cargo de chefia é, sinceramente… Pode mandar embora e dar o bônus dela para mim que eu sei como é que eu falo.”

Lula entra em pânico ao saber que depoimento foi adiado.


A decisão de Sérgio Moro de adiar o depoimento de Lula, do dia 3 para 10 de maio, acendeu a luz amarela entre os petistas, segundo o Radar.

Em mais uma jogada sensacional, Sérgio Moro adia depoimento de Lula

Sergio Moro, em mais uma jogada sensacional, decidiu mudar a data do depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, até então previsto para o dia 3 de maio.

De acordo com a Folha, a mudança ocorrerá a pedido da Polícia Federal. Moro deve adiar o depoimento de Lula para o dia 10 de maio.

A PF argumentou que precisaria de mais tempo para organizar a segurança no local e que o feriado do dia do Trabalho, 1º de maio, dificultaria ainda mais a operação.

O PT e movimentos alinhados ao partido preparavam forte mobilização para apoiar o ex-presidente. Caravanas estavam partindo de diversos pontos do país.

A mudança desarticula toda a organização petista e pode ser uma indicação de que Lula pode ser preso a qualquer momento.

A mudança elevou a apreensão no partido de que o ex-presidente pode ser preso em breve.

Lula estaria em pânico.