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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 15 de abril de 2017

Revista “Istoé” desta semana: A conta secreta de Lula



A Odebrecht mantinha uma conta com saldo de R$ 40 milhões no “departamento de propinas” da empreiteira para atender as demandas do ex-presidente Lula. Quem administrava essa conta secreta de Lula era o ex-ministro Antonio Palocci
O HOMEM DE LULA Marcelo Odebrecht disse que Palocci administrava os valores de propinas de Lula na empreiteira
Desde que foi presidente da República, e mesmo depois que deixou a presidência em 2010, Lula levava vida de milionário. 

Quando precisava de dinheiro, pedia para o ex-ministro Antonio Palocci ir a seu banco particular, o banco de propinas da empreiteira Odebrecht, e sacava os valores em dinheiro vivo. Identificado como “amigo” (em função de sua amizade com o patriarca da companhia Emilio Odebrecht), Lula tinha uma conta corrente no Setor de Operações Estruturadas, ou “departamento de propinas” da companhia, onde chegou a ter um saldo de R$ 40 milhões. 

Esse dinheiro foi disponibilizado pela empreiteira para “atender as demandas de Lula”, como disse Marcelo Odebrecht na última segunda-feira 10, em depoimento ao juiz Sergio Moro. O único autorizado por Lula a sacar o dinheiro era Palocci, que usava o codinome de “Italiano” no banco de propinas da maior construtora do País. Às vezes, “Italiano” telefonava a Marcelo e dizia que quem ia buscar o dinheiro para Lula era Branislav Kontic, o Brani, braço direito de Palocci nas roubalheiras de propinas geradas em obras públicas. Brani sacou R$ 13 milhões em dinheiro vivo para Lula de 2012 a 2013.

Desde que foi presidente da República, e mesmo depois que deixou a presidência em 2010, Lula levava vida de milionário. Quando precisava de dinheiro, pedia para o ex-ministro Antonio Palocci ir a seu banco particular, o banco de propinas da empreiteira Odebrecht, e sacava os valores em dinheiro vivo. Identificado como “amigo” (em função de sua amizade com o patriarca da companhia Emilio Odebrecht), Lula tinha uma conta corrente no Setor de Operações Estruturadas, ou “departamento de propinas” da companhia, onde chegou a ter um saldo de R$ 40 milhões. Esse dinheiro foi disponibilizado pela empreiteira para “atender as demandas de Lula”, como disse Marcelo Odebrecht na última segunda-feira 10, em depoimento ao juiz Sergio Moro. 

O único autorizado por Lula a sacar o dinheiro era Palocci, que usava o codinome de “Italiano” no banco de propinas da maior construtora do País. Às vezes, “Italiano” telefonava a Marcelo e dizia que quem ia buscar o dinheiro para Lula era Branislav Kontic, o Brani, braço direito de Palocci nas roubalheiras de propinas geradas em obras públicas. Brani sacou R$ 13 milhões em dinheiro vivo para Lula de 2012 a 2013.

A existência dessa conta secreta de Lula no departamento de propinas da Odebrecht foi detalhada ao juiz Sergio Moro com a maior naturalidade pelo executivo baiano, preso na Carceragem da Polícia Federal de Curitiba desde julho de 2015 e que fez delação premiada para deixar a cadeia em breve. “A gente botou R$ 40 milhões para atender as demandas que viessem de Lula. Veja bem: o Lula nunca me pediu diretamente. Eu combinei via Palocci. Óbvio, ao longo dos usos, ficou claro que era realmente para Lula. O Palocci me pedia para descontar (os saques) do saldo da conta ‘amigo’”, disse Marcelo Odebrecht ao juiz Moro. 

Em 2014, por exemplo, Brani sacou outros R$ 4 milhões para o Instituto Lula e esse dinheiro foi abatido da conta “amigo”. A partir de 2011, as contas petistas na empreiteira passaram a ser administradas pelo então ministro da Fazenda no governo Dilma, Guido Mantega, o “Pós-Itália”.

A existência dessa conta secreta de Lula no departamento de propinas da Odebrecht foi detalhada ao juiz Sergio Moro com a maior naturalidade pelo executivo baiano, preso na Carceragem da Polícia Federal de Curitiba desde julho de 2015 e que fez delação premiada para deixar a cadeia em breve. “A gente botou R$ 40 milhões para atender as demandas que viessem de Lula. Veja bem: o Lula nunca me pediu diretamente. Eu combinei via Palocci. Óbvio, ao longo dos usos, ficou claro que era realmente para Lula. O Palocci me pedia para descontar (os saques) do saldo da conta ‘amigo’”, disse Marcelo Odebrecht ao juiz Moro. 

Em 2014, por exemplo, Brani sacou outros R$ 4 milhões para o Instituto Lula e esse dinheiro foi abatido da conta “amigo”. A partir de 2011, as contas petistas na empreiteira passaram a ser administradas pelo então ministro da Fazenda no governo Dilma, Guido Mantega, o “Pós-Itália”.

Um comentário:

  1. Está tudo muito claro. Não falta mais nada. Só a justiça agir. Confiscar o que for possível e meter na cadeia pelo resto de vida que tiver para servir de exemplo.

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